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Doença de Crohn

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Doença de Crohn
Definição: doenças autoimunes que acometem mais áreas urbanas e em países desenvolvidos,
acomete principalmente o intestino delgado, mas pode afetar da boca ao anus, muito comum
inflamação do íleo, esse pode fazer processo com fibrose que forma um plastrão (massa
abdominal na fossa ilíaca direita)
Índice de Harvey-Bradshaw:
Sintomas: Os sintomas podem ser perda de peso, astenia, diarreia sem sangue, febre baixa, dor
abdominal.
Anamnese: avaliar sintomas, sinais de fístulas, doença perianal (fístula, fissura, abscesso perianal,
na retocolite não têm), avaliar se tem sintomas passados, duração dos sintomas, alteração durante
o sono, se atrapalha o indivíduo na vida funcional. Identificar transtornos de humor (depressão),
pacientes com essa doença são mais sensíveis emocionalmente e dependem de ótima relação
médico-paciente, para melhor terapêutica, normalmente tem episódios prévios, avaliar TB,
viagem recente, história familiar, tabaco, AINE.
Diferenças com a retocolite: Diferentemente da retocolite, a D Crohn é salteada e é transmural
(espessamento da mucosa), pode ocorrer estenose por fibrose da luz intestinal, a qual pode
desencadear uma fístula, presença de granulomas não caseosos na musculatura intestinal pode
fechar diagnóstico.
Manifestações extra-intestinais: reumatologicas, dermatologicas, oftamologicas e renasi.
Exames de imagem: RX, enema opaco, USG, TC e RNM.
Enema opaco: rx contratado do intestino crosso, contraste retrogado colocado via retal (Bario), da
pra ver todo o intestino grosso, da pra ver estenoses, fístulas.
EnteroTC/enteroRNM: paciente toma uma fibra (muvinlax) 30min antes de fazer o exame e esse
líquido fica retido no delgado, dessa forma é possível analisar a integridade do intestino delgado.
RNM ou USG de pelve ou canal anal: mostra examtamente se esta tendo fistula, abscesso,
Colonoscopia: imagens de pedra de calçamento na mucosa do intestino, intestino friável e
sangrante, úlceras aftóides (mucosa espessadas com úlceras favore sangramento)
Complicação: lesões perianais, abscessos intra abdominais, fístulas internas, estenose, neoplasias
de delgado (mais raro)
Tratamento: se o quadro estiver grave, o paciente precisa ser internado para hidratação, melhorar
suporte nutricional (muitos com perda de peso relevante), repor sangue (anemia), não dar
buscopan, hioscina, nem medicamentos que tem efeito de travar frequência intestinal, utiliza
analgésicos para dor. Em geral, utiliza-se antibióticos para esterilizar a flora intestinal e evitar um
pior processo inflamatório, só utilizado na internação depois é retirado.
Emocional: Pacientes com essa doença tem muita fragilidade emocional, logo muito importante
boa relação médico-paciente, em alguns pacientes, é recomendado uso de ansiolíticos (ajuda da
psiquiatria), repor as perdas do paciente (ferro, sangue).
Medicamentos:
Anti inflamatórios não hormonais (1º linha): Derivados salicílicos: sulfassalazina (SSZ) mais
antiga onde 5-ASA vem junto com sulfapiridina (efeito ruim com reação alérgica), hoje em dia o
5-ASA é isolado (mesalazina), esse é revestido com microgrânulos para liberação ser só no
intestino, não tem efeito alérgico, dose terapêutica: 4g/dia. Deixar a mesma dose a longo prazo
para melhor tratamento.
Corticoides: retirar paciente da fase crítica, prednisona oral 1 mg/kg/dia, remissão clínica em 7
semanas e começa desmame 10mg/semana. Em pacientes que não conseguem remédio via oral,
faz uso de hidrocortisona endovenosa. Pode trocar prednisona com a budesonida, essa tem
menos efeitos colaterais. Infelizmente, existem pacientes córtico-dependentes: que quando retira
o medicamento = piora, córtico-resistente: não respondem a corticóide. Para esses mudam o
corticoide e vão para imunomoduladores.
Imunomoduladores (azatioprina, 6-mercaptopurina): utilizado para desmame de corticoide,
medicação via oral, tem grande efeito anti inflamatório, mas demora cerca de 3 meses para
apresentar resultado. Problemas colaterais: depressão medular, infecções. Opções a azatioprina:
cloroquina, ciclosporina, metotrexato.
Terapia biológica: anti-TNF (remicade, infliximabe): medicações que inibem o fator de necrose
tumoral, indicado para doenças graves como Doença de Crohn refratária ou com manifestações
de fístula. Medicamento feito por via endovenosa/subcutânea dose inicial de ataque (semana 0, 2
e 6) e depois dose de manutenção (a cada 8 semanas). Serve como ponte entre o desmame do
corticoide e início da azatioprina.
Para essa doença, utiliza-se
Mesalazina: acometimento do cólon;
Prednisolona/hidrocortisona: formas moderadas e graves, fístulas;
Imunossupressores: não são utilizados na fase aguda, mas excelente opção após a fase inicial;
Esquema top down: pacientes menores de 40 anos, lesões perianais e portadores de fístula;
Cirurgia: Em pacientes com fístula para fazer ressecção e

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