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Doença de Crohn e retocolite ulcerativa

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 Inflamação intespecífica/ idiopática 
 Inflamação crônica recidivante que evolui 
por surtos > períodos de atividade e 
remissão 
 Teoria auto-imune > ativação da cascata 
inflamatória, com sistema imunológico 
hiperativo e desorganizado 
 Toma um suco com conservante, 
por exemplo, e o intestino interpreta 
como algo invadindo e gera uma 
resposta inflamatória exacerbada 
 Substrato anatômico (endoscopia ou via 
cirurgia) > mucosite > hiperemia, 
friabilidade, edema, ulcerações 
 A inflamação pode ser leve, moderada, 
severa ou fulminante 
Diagnóstico inferencial da DII inespecífica 
 Retocolite ulcerativa 
 Doença de Crohn 
O diagnóstico pode ser feito através de aspectos 
clínicos, endoscópicos ou histológicos 
 Clínicos 
 Muco 
 Sangue 
 Diarreia 
 Cólica intestinal 
 Endoscopia 
 Úlceras, que podem ser muito 
diferentes ou muito parecidas, se 
forem parecidas não se sabe se é 
retocolite ulcerativa ou doença de 
chron e, neste caso, será uma 
doença inflamatória indeterminada 
(30%) 
 Aspecto histológico 
 Granulomas são patognomonicos 
na doença de crohn 
 Retocolite ulcerativa: abscessos 
crípticos, deformidade das criptas, 
depleção de células calciformes 
 Doença de crohn: sem deformidade 
das criptas, abscessos criptivos, 
granuloma não caseificante 
(patognomônico) 
 
 Glândulas de liberking tem 
arquitetura preservada na doença de 
crohn 
 
 Retocolite ulcerativa nunca estará 
no intestino delgado e no ânus 
 Doença de Chron da boca ao ânus 
 Doença de Chron, ulceras mais 
profundas e não confluentes (não se 
comunicam entre si) 
 Retocolite ulcerativa > 
microulcerações 
 
Retocolite ulcerativa Doença de Chron 
Sintomas inflamatórios da mucosa 
 Sangramento anal 
 Mucorreia 
 Cólicas abdominals 
 Diarreia c sangue ou mucopiosanguinolenta 
 Anemia, emagrecimento, fadiga 
 Suboclusão (doença de crohn) 
 Artralgia, piodermites, uveíte, episclerite, 
estomatites, eritema nodoso, sacroileite, 
espondilite anquilosante, colangites e 
colangiocarcinoma 
 Sinais na região anal: plicoma, abscesso e 
fístulas (doença de crohn) 
 DII pode causar inúmeros sintomas pois a 
doença é sistêmica 
Manifestações extra-intestinais 
 São mais comuns da RCUI 
 25-40% dos casos 
 Podem ser a primeira manifestação da 
doença anos antes da infl do intestino 
 Artrite periférica é a manifestação mais 
comum 
 
 Acometimento 
da mucosa e 
submucosa > não 
é transmural 
 É contínua 
 Inflamação 
difusa, sem 
mucosa normal 
de entremeio 
 Microulcerações confluentes 
 Sempre inicia no reto e pode progredir no 
sentido proximal 
 Proctite 
 Retossigmoidite 
 Colite esquerda 
 Pancolite 
 
 Pode acometer todas as 
camadas da parede 
intestinal > mural e 
transmural 
 Pode acometer da boca 
até o anus 
 A inflamação tem característica segmentar 
 Pode acometer mais de um local ao mesmo 
tempo 
 Inflamação salteada > separadas por 
mucosa normal 
 Úlceras aftóides superficiais ou profundas 
não confluentes 
 Morfologia variada > puntiformes, ovais, 
longitudinais 
 Esboço longitudinas, cobblestone 
 Pode ser inflamatória, estenosante e 
fistulizante 
 Local mais acometido é região ileocólica 
Tratamento na doença aguda e 
manter na remissão 
 
Sulfassalazina (não se usa mais) e mesalazina 
 Cada nome comercial de mesalazina, terá 
sua capsula absorvida em um local, de 
acordo com o ph 
 Antiinflamatórios 
 Efeito tópico na mucosa intestinal 
 Capsulas com revestimento biodegradável 
que libera a droga conforme o ph intestinal 
 Tto inicial nas colites leves a moderadas 
 Em forma de cápsulas, enemas e 
supositórios 
 800-400 mg/dia 
Corticoesteroides 
 Prednisona, prednisolona, hidrocortisona, 
budesonida 
 Antiinflamatórios hormonais 
 Drogas imunossupressoras 
 Ótimos na fase aguda das DII moderadas ou 
graves 
 Efeitos colaterais importantes com uso 
prolongado: diabetes, hipertensão, 
glaucoma, catarata, sx de cushing (facies 
lua cheia), osteoporose 
 Dose de 40-60mg até a remissão clínica da 
inflamação e posterior redução gradual até 
a suspensão 
Azatioprina e metrotrexano 
 Imunossupressora 
 Usar nos pacientes córtico-resistentes 
ou córtico-dependentes 
 Dose de 2-4mg/kg/dia 
 Controle hematológico fundamental 
nos primeiros dois meses do inicio do 
tto 
 Semanalmente no 1º mês 
 Quinzenalmente no 2º mês 
 Efeitos colaterais graves: leucopenia, 
pancreatite, hepatite e reações alérgicas 
tipo urticaria, muitas vezes 
impossibilitando o uso desse tto 
 4-6 meses para iniciar os efeitos da 
droga 
 Pode ser usado a longo prazo 
 Boa associação com a terapia biológica 
na doença de crohn 
Tratamento biológico 
 Agem diretamente na cascata infl para 
bloquear as citocinas pró-infl como a citocina TNF, 
integrina e interleucinas. 
 Infliximabe > anti-TNF > meio cavalo, 
meio humano > mais reação alergica 
 Adalimumabe > anti-TNF 
 Vedolizumabe > anticorpo anti-integrina 
(dps de usar os dois acima) 
Indicações: 
1. DII grave ou moderada a grave que não 
responde ao tratamento convencional 
2. DII grave refratária ao corticoide 
3. Crohn fistulizante 
4. Casos graves pouco responsivos ao 
tratamento oferecido 
5. Manifestações extraintestinais 
6. Colite fulminante e megacolon tóxico 
7. Manter a remissão dos pacientes operados 
por doença de Crohn 
8. Vedolizumabe – RCUI ou DC ativa 
moderada a grave que não tiveram resposta 
ou tiveram perda de resposta com tto com 
drogas anti-TNF 
Infliximabe 
5 a 10 mg/kg de peso na 0,2,6 semana, com 
manutenção a cada 8 semanas nos pacientes que 
responderam as três primeiras doses. 
 
Adalimumabe 
160 mg/s0 - 80mg /14d 40mg/28d e manutenção de 
40mg cada 14dias . USO SUBCUTÂNEO E 
DOMICILIAR. 
 
Vedolizumabe 
Endovenoso na dose de 300MG NA s0,s2,s6 e 
manutenção a cada 8 semanas 
 
Tratamento cirúrgico 
Curativo na RCUI - sempre a última opção devido 
sua alta morbidade 
 Cirurgia de pouch - proctocolectomia total 
com bolsa ileal em situação eletiva 
 Cirurgia de hartman em situação de 
emergência como no megacólon tóxico 
 
Paliativo na doença de crohn 
 Cuidado com a incontinência fecal e a 
síndrome do intestino curto 
 Ressecções econômicas quando possível

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