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RECONHECENDO A SEPSE

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RECONHECENDO A SEPSE 
O paciente séptico é um paciente que chega apresentando algum sinal infeccioso, com piora 
marcada, alteração do nível de consciência, etc. O doente raramente tem um colapso súbito, ele 
vai tendo falência progressiva de vários órgãos. Por definição, sepse é toda infecção associada a 
disfunção de algum sistema orgânico. A afecção de um dos sistemas cardinais é sinal de alarme. 
São eles: 
• Neurológico 
• Respiratório 
• Hemodinâmico (cardiovascular) 
• Hepático 
• Renal 
• Hematológico 
 
SEPSIS-3 (2016) 
Suspeita de infecção + 2 ou 3 critérios do q-SOFA ou SOFA>2 → sepse 
No PS, o médico procede com o atendimento de sala de emergência (MOVE + anamnese/exame 
físico) e fica atento aos critérios clínicos de “triagem” (q-SOFA) para investigação de sepse. O q-
SOFA considera alteração do nível de consciência (Glasgow<15), FR>22 e PAS<100mmHg. 
Pontuando dois ou mais o q-SOFA é positivo para investigação de sepse. A partir daí, pede-se os 
exames (letra E do MOVE) necessários para que se faça a pontuação do SOFA. Os exames na 
suspeita de sepse são: gasometria arterial, hemograma, bilirrubinas e creatinina. 
 
SOFA 
O SOFA tem pontuação de 0 a 24 e utiliza parâmetros neurológicos, respiratórios, 
hemodinâmicos, hepáticos, renais e hematológicos (sistemas cardinais) e define sepse quando 
o paciente tem 2 ou mais pontos. 
 
 
CHOQUE SÉPTICO 
O choque séptico é uma “complicação” da sepse. Reconhece-se o choque séptico quando há 
hipotensão refratária a reposição volêmica (30ml/kg) com solução cristaloide (SF ou RL), lactato 
elevado (18mg/kg ou 2mmol) e necessidade de drogas vasoativas. 
Na ausência de lactato arterial, alguns parâmetros clínicos podem ser utilizados para avaliação. 
Dentre eles, o tempo de enchimento capilar (TEC), que não possui perda significativa na 
avaliação em relação ao lactato arterial (ANDROMEDA trial). 
Os principais focos são pulmonar, urinário, abdominal e de partes moles (celulite, erisipela). 
Foco sanguíneo passa a ser importante nos doentes internados, com dispositivos (cateteres, etc) 
ou em uso de assistência à saúde crônico (dialíticos).

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