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Direito Penal Caminho do Crime - Iter Criminis Geraldo Magela Batista Email: gmbui33431@bol.com.br Acesse o site: http://www.geraldofadipa.comunidades.net mailto:gmbui33431@bol.com.br http://www.geraldofadipa.comunidades.net/ Constitui o “caminho” percorrido pelo agente para a pratica de um fato, previsto em lei como infração penal. Fase interna. 1 - Cogitação. Fase Externa. 2 - Preparação. 3 - Execução. 4 - Consumação. Observação. Temos também o Exaurimento, que é o excesso da conduta já ultrapassada a fase da execução Parte da Doutrina entende que o exaurimento não integra o Iter Criminis. Fases do Crime Constitui o “caminho” percorrido pelo agente para a pratica de um fato, previsto em lei como infração penal. Fase interna. 1. Cogitação. O autor apenas mentaliza, planeja em sua mente como vai ele praticar o delito. Não existe a punição do agente, pois o fato dele pensar em fazer o crime não configura ainda um fato típico e antijurídico pela lei. Fase Externa. 2. Preparação. Atos em que o agente identifica e obtém as ferramentas necessárias à prática do delito. Em regra, também não são puníveis. Observação. Em regra não são puníveis. Mas, se houver previsão legal haverá punição. Exemplo: Petrechos para falsificação de moeda (art. 291 do Código Penal) em que o simples fato de possuir equipamentos para falsificação de moeda é crime, ainda que não se falsifique uma só cédula sequer. Fases do Crime Constitui o “caminho” percorrido pelo agente para a pratica de um fato, previsto em lei como infração penal. Fase Externa. 3. Execução. São os atos executórios que, efetivamente, se inicia a prática do delito. A partir dessa fase já há punição chegando-se ou não a consumação. 4. Consumação. O crime é consumado quando reúne todos os elementos da sua definição típica. • Artigo 14, I do Código Penal: Diz-se o crime: Crime consumado. I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. Fases do Crime Atenção. Quando iniciada a execução e não se atinge a consumação. • Se iniciada a execução e o agente não atinge o resultado previamente pretendido por fatores alheios à sua vontade, tem-se a tentativa . Artigo 14, II do Código Penal - Diz-se o crime: Tentativa, II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Pena de tentativa - Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. Observação. • Não confundir o instituto da Tentativa com o da Desistência Voluntária, na primeira o agente quer prosseguir, mas não pode, já na segunda o agente pode prosseguir, mas não quer. Fases do Crime Questões Resolvidas. Na análise do caminho percorrido para a realização do delito, a doutrina penalista construiu o conceito de iter criminis, identificando as fases que o compõem e os seus reflexos na responsabilidade penal do agente. Diante desse conceito, podemos afirmar corretamente que: a) A cogitação, a deliberação e a resolução, por integrarem a fase interna do iter criminis, não são passíveis de punição. (Correta) b) A manifestação da ideia criminosa em nenhuma hipótese constituirá fato punível, haja vista revelar-se inidônea à configuração do delito objetivado e à caracterização de outra figura típica autônoma. c) A preparação, componente da fase externa do iter criminis, permite a responsabilização penal do agente pela tentativa do crime fim. d) A execução configura-se pela utilização de meios inidôneos a atingir o resultado criminoso, sujeitando o agente à punição pela tentativa, mesmo diante da impossibilidade de se consumar o delito. e) A consumação somente estará caracterizada com o esgotamento da atividade criminosa e a efetiva lesão material ao bem jurídico tutelado, mesmo nos casos de crimes formais ou de mera conduta. Fases do Crime Questões Resolvidas. Sobre a tentativa, assinale a alternativa correta: a) A tipicidade da tentativa decorre da conjugação do tipo penal com o dispositivo que a define e prevê a sua punição, que tem eficácia extensiva. (Correta) b) Existe dolo especial de tentativa. O dolo da tentativa não é o mesmo do delito consumado. c) Pelo Código Penal Militar, só poderá ser aplicada à tentativa, a pena do crime consumado, nas estritas hipóteses previstas em alguns tipos penais, tal como dispõe o Código Penal comum. d) Os crimes omissivos próprios admitem a tentativa. Diferentemente, os crimes omissivos impróprios não a admitem. Fases do Crime Email: gmbui33431@bol.com.br Acesse o site: http://www.geraldofadipa.comunidades.net mailto:gmbui33431@bol.com.br http://www.geraldofadipa.comunidades.net/