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EMBRIOGÊNESE Chama-se embrião até a 8ª semana após a gestação; Após a secreção hipotalâmica de LH e FSH, o folículo de Graaf liberará o oócito II para as tubas uterinas. Aumento brusco de LH estimula a atividade de colage- nase, digerindo as fibras colágenas que circundam esse folículo, rompendo-o. Aumento no nível de prostaglandinas causa contrações na parede ovariana, causando a expulsão do oócito! Obs.: Surto ovulatório! A ovulação é acompanhada de graus variados de dor ab- dominal, sendo este um sinal secundário do evento. O ligeiro aumento da temperatura basal corporal, se- guido do aumento da viscosidade e opacidade do muco cervical vaginal, acompanhado pela mudança de posi- ção do colo uterino. Corpo Lúteo Sob influência e ação do LH, a formação do corpo lúteo acontece. Ele surge a partir dos restos foliculares per- tencentes ao folículo ovulatório. É responsável pela produção de progesterona – em maior quantidade – e estrogênio – em menor. A progesterona: estimula as glândulas endometriais a secretarem e prepararem o endométrio para a implanta- ção de um (ou mais) blastocisto. O corpo lúteo permanece ativo por 20 semanas. Ele vai garantir a produção endócrina de progesterona até o de- senvolvimento placentário. Durante a oocitação, as fímbrias uterinas se aproximam do ovário para que o oócito entre na tuba, e, por peris- talse e movimentos ciliares da mucosa, o oócito é levado pela extensão da tuba, até o seu terço distal, onde ele se encontrará com o espermatozoide. Após o coito, o homem ejacula na vagina, liberando o sêmen rico em espermatozoides neste local. Ali, cerca de 300 milhões de espermatozoides são libe- rados, porém, nessa saga de morte e destruição, apenas alguns sortudos (300 a 500) conseguem atingir a parte superior do útero e suas tubas, e apenas um encontra o oócito! Isso acontece porque o percurso é longo e tortuoso. Além de precisar fazer essa longa jornada até o terço distal da tuba, os espermatozoides precisam enfrentar a acidez vaginal, as tortuosidades do colo uterino e as in- tempéries do tecido endometrial, até chegarem aos epi- télios ciliados uterinos. Nesse caminho, os espermatozoides são orientados, des- tarte, quimicamente. Além da contração peristáltica das tubas, existe a quimiotaxia e a termotaxia, que são res- postas biológicas que são capazes de dizer ao esperma- tozoide: “ei, o oócito tá aqui!”. Esse processo de fertilização chega a durar até 24h, po- rém, que é o tempo de vida médio dos oócitos, porém, os espermatozoides podem permanecer no ambiente uterino por até 48h. Espermatozoide: célula haploide masculina. Componentes: Cabeça: comporta o núcleo e o acrossomo, sendo este uma vesícula para conteúdo enzimático que desinte- grará a zona pelúcida do óvulo. Corpo: comporta parte do flagelo e as mitocôndrias. É a região que mais produz energia na célula, energia essa usada para movimentação do flagelo. Flagelo: complexo proteico oriundo da diferenciação de microtúbulos e filamentos de tubulina. Garante a loco- moção do espermatozoide por todo o trato reprodutor feminino até o encontro com o oócito. Oócito: Célula haploide com histologia específica e complexa. Componentes: Corona radiata: região formada por um conjunto de cé- lulas foliculares residuais do folículo ovulatório, riquís- sima em ácido hialurônico. Zona pelúcida: uma região glicoproteica acelular espe- cializada, que responderá ao conteúdo enzimático acrossomático, permitindo o acesso do espermatozoide à região perivitelínica, que abriga o oócito propriamente dito e o 1º corpúsculo polar. • As glicoproteínas estão dispostas em três tipos (ZP1, ZP2 e ZP3), estando associadas à acro- sina, que será desintegrada pelo conteúdo do acrossomo. Região cortical: área membranosa do óvulo que é rica em grânulos corticais especializados, cuja função é, ao ser tocado pela membrana do espermatozoide, fundir es- sas duas para que os núcleos se encontrem e assim forme o zigoto. • Esse estímulo químico também estimula a hi- drólise das proteínas ZP2 e modificação das ZP3 para restauração da zona pelúcida, a fim de impedir a entrada de novos espermatozoides. Resposta discursiva prova 1º bim.: A oocitogênese demora porque, possui três fases: ger- minativa, de crescimento e de maturação. Esses dois primeiros acontecem antes mesmo do nasci- mento da mulher, e demoram praticamente toda a sua gestação. Eles são interrompidos (dictióteno) e retoma- dos apenas na puberdade, quando a mulher produz seus próprios hormônios. Além disso, ainda é necessário um tempo, regulado por secreção de hormônios do eixo hipotálamo-hipófise- ovário, para maturação dos folículos e formação do corpo lúteo. 1. Espermatozoide encontra o oócito; 2. Secreção de hialuronidase para digestão da co- rona radiata; 3. Rompimento do acrossomo para liberação do conteúdo enzimático e reação com as proteínas ZP1 para rompimento da zona pelúcida; 4. Espermatozoide entra na região perivitelínica; 5. Receptores de membrana da região cortical do óvulo fundem as membranas gaméticas para en- contro dos núcleos; 6. Fusão dos núcleos; 7. Formação do zigoto; 8. Início da clivagem. Evento 1: clivagem do zigoto. Evento 2: formação do blastocisto. Evento 3: início da implantação endometrial. Zigoto: célula diploide totipotente, com alto potencial mitótico. Clivagem Após sua formação, é levado por peristalse e movimen- tos ciliares ao útero, enquanto já sofre diversas cliva- gens. Cada unidade celular é denominada blastômero. Após 72h, a clivagem está chegando ao fim e dando iní- cio à compactação. Compactação Já existe diferenciação celular nesse emaranhado de cé- lulas chamado mórula. Essa fase corresponde à organização e compactação das células, formando o maciço celular externo e o interno, ambos delimitados pela zona pelúcida. Blastogênese Formação do blastocisto! Compreende também a fase de pré-decidualização, que corresponde à preparação do tecido endometrial para vindoura nidação. Fibroblastos trabalharão na secreção de glicogênio e li- pídios para nutrir o blastocisto. O blastocisto: Emaranhado de células composto por duas regiões: o trofoblasto e o embrioblasto. Entre os dois existe a blas- tocele, uma cavidade desenvolvida pela mórula e que é preenchida por fluido. Esse blastocisto permanece livre e suspenso nas secre- ções uterinas por cerca de 2 dias até a formação com- pleta do tecido endometrial. Quando começa a nidação, o trofoblasto já começa a se diferenciar em duas cama- das: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O citotrofoblasto é a camada mais interna de células, enquanto o sinciciotrofoblasto é uma camada externa, que consiste numa massa protoplasmácita multinucle- ada formada por fusão de células. Evento 1: Implantação definitiva do blastocisto. Evento 2: Formação do disco bilaminar, cavidade am- niótica e saco vitelino. Evento 3: Desenvolvimento do saco coriônico. A implantação Concluída durante a segunda semana, o sinciciotrofo- blasto invade ativamente o tecido endometrial, ao mesmo tempo em que o blastocisto se aprofunda nele. Para essa erosão tecidual acontecer, o tecido endome- trial sofre apoptose para facilitá-la. Formação do disco bilaminar Com a diferenciação do blastocisto, haverá a for- mação de duas massas celulares, uma externa (tro- foblasto) e outra interna (embrioblasto), que se di- ferenciarão em sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto, hipoblasto e epiblasto, respectivamente. Esses dois últimos comporão o disco bilaminar/em- brionário. Esse disco possui diferenças entre suas células. O hipoblasto possui células cúbicas, em camada fina, que ficam em contato diretamente com a cavidade exocelômica (que originará o celoma), enquanto o epiblasto possui células cilíndricas, em camada es- pessa, que estão emcontato direto com a cavidade amniótica! A porção do epiblasto que está em contato com o citotrofoblasto se diferenciará em amnioblastos! Formação do saco vitelino O epiblasto forma o assoalho da cavidade amnió- tica e se continua perifericamente com o âmnio, já o hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e se continua com as células que migraram do hi- poblasto para formar a membrana exocelômica. A membrana e cavidade exocelômicas se modifi- cam e formam o saco vitelino primário. Após a formação desse saco, do âmnio e do disco bilami- nar, formam-se lacunas no sincício. Essas lacunas rapidamente são preenchidas com sangue oriundo do rompimento de capilares uterinos. Aí começa a primeira circulação uteroplacentária. Formação da cavidade amniótica Os amnioblastos, formados por estímulo do citotro- foblasto, formarão a cavidade amniótica, que será preenchida pelo âmnio. É o precursor da bolsa am- niótica. No 10º dia, o sinciciotrofoblasto se expandirá e for- mará lacunas que formarão as redes lacunares. Concomitante a isso, os capilares sinusoides serão erodidos e rompidos pelo sincício, o que ocasionará no início da circulação uteroplacentária. Formação da cavidade coriônica Entre o citotrofoblasto e a membrana exocelômica, forma-se o mesoderma extraembrionário, que se di- ferenciará em dois tecidos: o mesoderma esplânc- nico e o mesoderma somático. Esse mesoderma não circundará a totalidade, pois formará pedúnculo embrionário, que é o precursor do cordão umbilical! Reação decidual: preparação do endométrio para nutrir o embrião! Células do endométrio ficam poliédricas, são pre- enchidas com glicogênio e lipídeo! Citotrofoblasto forma digitações, que darão origem às vilosidades coriônicas placentárias. Evento 01) Gastrulação Evento 02) Neurulação Evento 03) Desenvolvimento de somitos Evento 04) Desenvolvimento do celoma intraem- brionário Evento 05) Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular Evento 06) Desenvolvimento das cavidades coriô- nicas. Gastrulação: Formação das Camadas Germina- tivas! É o processo no qual o disco bilaminar é convertido em disco trilaminar. É o início da morfogênese, já que há formação dos três folhetos germinativos! Linha primitiva: na região dorsal do disco embri- onário, essa banda linear espessada resulta da pro- liferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Garante a identificação dos eixos anatômicos! Conforme essa linha se alonga por meio da adição de células à extremidade caudal, a extremidade cra- niana prolifera e forma o nódulo primitivo, que será local de finalização de uma invaginação que for- mará a fosseta primitiva. A linha primitiva forma ativamente o mesoderma! Em seguida, sua produção desacelera e oblitera-se numa estrutura insignificante da região sacrococcí- gea. Processo Notocordal: após a migração de células mesenquimais, do nó e fosseta primitivos formar- se-á na região mediana, o processo notocordal. Logo após, formar-se-á um lúmen, o canal noto- cordal. Esse processo crescerá medialmente entre o ectoderma e endoderma, até atingir a placa pré- cordal, que será importante organizador da região cefálica. As camadas fusionadas do ectoderma e do endoderma formarão a membrana orofaríngea. Algumas dessas células migram cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico (o qual, na área cardiogênica, onde o primórdio cardíaco se desen- volverá). Caudalmente, há uma área que indica o futuro local do ânus, a membrana cloacal. Notocorda: haste celular que define o eixo do em- brião e o enrijece; serve como base para o desen- volvimento axial do esqueleto; indica o futuro local dos corpos vertebrais. A coluna vertebral se forma em torno da notocorda, que se obliterará e se reduzirá ao núcleo pulposo dos discos intervertebrais. O ectoderma embrionário que fica sobreposto é in- duzido a engrossar e formar a placa neural. Obs.: Alantoide: anexo embrionário que é pouco desenvolvido em humanos, mas que possui função de armazenamento de excretas nitrogenados em aves e répteis (ovos). Não é funcional, mas é importante. Na 3ª e na 5ª semanas é responsável pela produção de células sanguíneas, até que se oblitera e se transforma no úraco, uma estrutura fibrosa que atua como liga- mento umbilical. Além disso, será importante para a formação dos vasos sanguíneos do cordão umbilical! Neurulação: formação do tubo neural Inclui a formação da placa e dobras neurais, se- guida de dobras para formação do tubo neural. Placa neural: formada a partir do alongamento das células neuroepiteliais e espessamento do ecto- derma embrionário sobrejacente. Seu ectoderma forma o SNC e a retina. Tubo neural: 18º dia. A placa neural sofre uma in- vaginação longitudinal mediana, que apresenta do- bras neurais de cada lado. Essas dobras são precursoras do cérebro e ao final da terceira semana começam a se mover em conjunto e a se fusionar, completando a transformação da placa em tubo neural: o primórdio das vesículas cerebrais e da medula. O tubo se separa do ectoderma superficial à medida que as dobras se encontram. Formação da Crista Neural Formada entre a epiderme primitiva e o tubo neu- ral, a crista é uma massa irregular achatada que logo se separam em duas. Ela será responsável por formar o sistema nervoso autônomo, os gânglios dos nervos cranianos (V, VII, IX e X), além das ba- inhas dos nervos periféricos, a pia-máter e a arac- noide. Desenvolvimento dos somitos: Os somitos são originários da diferenciação do me- soderma para-axial, que se forma da proliferação do mesoderma intraembrionário. Esses somitos são corpos cuboides proeminentes organizados em pares, de cada lado do tubo neural em desenvolvimento. Eles formam a maior parte do esqueleto axial, sua musculatura associada e à derme cutânea. Desenvolvimento do celoma intraembrionário: É a cavidade do corpo e aparece primeiro como es- paços celômico lateral e cardiogênico. Esses dois se fundem para formar o celoma intraembrionário. O celoma divide o mesoderma lateral em duas ca- madas: • Camada somática/parietal (somatopleura): contínua com o mesoderma que cobre o âm- nio. • Camada esplâncnica/visceral (esplancno- pleura): contínua com o mesoderma extra- embrionário que cobre a vesícula umbilical. Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascu- lar: Inicia-se com a vasculogênese, no mesoderma ex- traembrionário do saco vitelino, pedúnculo e cório. Termina ao fim da terceira semana, na qual a circu- lação uteroplacentária está completa. Vasculogênese: • As células mesenquimais se diferenciam em precursores das células endoteliais (an- gioblastos), para se aglomerar e formar as ilhas de sangue. • Formam-se cavidades oriundas de fissuras intercelulares que serão contornadas pelos angioblastos achatados. • Esse achatamento consiste na formação do endotélio primordial, cuja agregação for- mará as redes de canais endoteliais. Angiogênese: ocorrerá um brotamento na camada endotelial em áreas não vascularizadas, fundindo- se com outros vasos. Células sanguíneas só serão produzidas no embrião a partir da terceira semana, na vesícula umbilical e alantoide. O sangue propriamente dito só será pro- duzido a partir da quinta semana. Os grandes vasos e as veias se formam a partir de células mesenquimais na área cardiogênica. Os tu- bos cardíacos do endocárdio se desenvolvem e se fusionam para formar o tubo primordial cardíaco. O coração tubular é formado e se une aos vasos, pedúnculo, cório e vesícula umbilical. Esse conjunto de fatores formará o sistema cardi- ovascular primitivo. Os batimentos já são audí- veis a partir da quarta semana. Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Já começa lá na segunda semana, quando ser for- mam as vilosidades pri-márias. Estas, após dife- renciação e crescimento do mesênquima* cobrirão toda a superfície do saco coriônico, tornando-se vi- losidades secundárias. Células do interior dos vasos primitivos já se dife- renciam em células sanguíneas. Quando há diferen- ciação celular e surgimento dos capilares, já temos aí as vilosidades terciárias. Esses capilares agregar-se-ão para formar as redes arteriocapilares do coração fetal. Os nutrientes, ex- cretas e oxigênio fluem dos vasos fetais, através do espaço interviloso, para as paredes das vilosidades. Obs.: Vilosidades de ancoragem são aquelas que aderem ao tecido materno através da capa citotro- foblástica. Vilosidades terminal são aquelas que crescem lateralmente às de ancoragem. Acontece a organogênese! Dobramento do Embrião O disco trilaminar se dobra e forma uma estrutura embrionária mais ou menos cilíndrica. Isso ocorre por causa do rápido crescimento do embrião (encé- falo e medula). Esse dobramento acontece para que haja o estabe- lecimento da forma humanoide do embrião! O dobramento das extremidades cefálica, caudal e lateral do embrião ocorrem simultaneamente. Dobramento cefálico e caudal: O dobramento cefálico forma o primórdio do en- céfalo, enquanto o coração primitivo e a membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião. O dobramento caudal resulta do crescimento da parte distal do tubo neural. Dobramentos laterais: Resulta do crescimento dos somitos. Durante esse dobramento, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada ao embrião, formando o intestino anterior. Após o dobramento, a ligação entre intestino e saco vitelino é reduzida ao canal onfoentérico, anterior- mente chamado de pedúnculo vitelino. Derivados das camadas germinativas 1. Ectoderma 1.1. Neuroectoderma → Crista neural Gânglios e nervos cranianos e sensiti- vos; Medula da suprarrenal; Células pigmentares; Cartilagens dos arcos faríngeos; Mesênquima e tecido conjuntivo da ca- beça; Cristas bulbares e conais do coração. *Mesênquima: tecido mesodér- mico embrionário que origina os te- cidos conjuntivos nos adultos. → Tubo neural Sistema Nervoso Central; Retina; Parte posterior da hipófise; 1.2. Ectoderma superficial → Epiderme, pelos, unhas e glândulas cu- tâneas e mamárias. 2. Mesoderma 2.1.Mesoderma lateral → Tecido conjuntivo e músculo; → Membranas serosas da pleura, pericár- dio e peritônio. → Coração primitivo; → Sangue e células dele; → Baço; → Córtex suprarrenal; 2.2. Mesoderma intermediário → Sistema urogenital, gônadas, ductos e glândulas acessórias. 2.3. Mesoderma para-axial → Músculos da cabeça, músculo estriado esquelético, esqueleto (exceto crânio), derme cutânea e tecido conjuntivo. 2.4. Cabeça → Crânio, tecido conjuntivo da cabeça e dentina. 3. Endoderma → Partes epiteliais de traqueia, brônquios e pulmões; → Epitélio do trato gastrointestinal, fígado, pâncreas, bexiga e úraco. → Partes epiteliais de faringe, tireoide, cavi- dade timpânica, tuba faringotimpânica, ton- silas e paratireoides. Controle do desenvolvimento embrionário Dá-se pela perfeita sincronia entre expressão gê- nica e resposta aos estímulos ambientais e propria- mente genéticos. QUINTA SEMANA! Ocorrem pequenas mudan- ças na forma do corpo, mas o crescimento da ca- beça excede o cresci- mento das outras regiões. O aumento da cabeça é causado pelo rápido cres- cimento do encéfalo e das proeminências faci- ais. SEXTA SEMANA! Notam-se as contrações do tronco fetal e de seus membros. O feto já é responsivo ao toque, o que demonstra os primórdios de seus reflexos. Começa a formação dos raios digitais, que compo- rão a estrutura da mão. Percebe-se a formação dos membros inferiores 4 a 5 dias após o desenvolvimento completo dos supe- riores. Percebe-se a formação das saliências auriculares, que formarão o pavilhão auditivo. Sua cabeça – ainda desproporcional ao corpo – co- meça a se curvar sobre a proeminência cardíaca. Surge a herniação umbilical, que é absolutamente comum e normal, uma vez que a caixa abdominal está pouco desenvolvida e não consegue acompa- nhar o desenvolvimento entérico. Isso acontece para comportar o intestino fetal que se desenvolve vertiginosamente. SÉTIMA SEMANA! Completo desenvolvimento dos membros. Formação das placas das mãos. Surgimento do canal onfaloentérico, cuja “função” é a comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino. Surge lá dos dobramentos laterais! OITAVA SEMANA! Dedos das mãos separados e desenvolvidos, mas separados por uma membrana interdigital. Formação do plexo vascular do couro cabeludo. Surgimento dos primeiros movimentos coordena- dos. Nota-se o início da ossificação femural. Desaparecimento completo da eminência caudal. As características humanas já são nítidas e presen- tes, mas a cabeça ainda é desproporcional em rela- ção ao corpo. As genitálias já estão desenvolvidas, sejam mascu- lina ou feminina, porém, não é possível sua identi- ficação por exame de imagem. Obs.: Parturiente: mulher que entrou em trabalho de parto (prematuro ou não).
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