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Gengibre
Acadêmicas: Cristina Gonçalves; Elis Ferronato 
Professor Dr.: Renan Marim 
Graduação: Farmácia 
Disciplina: Fitoterápicos 
Período: 5º
09/04/2021
Gengibre
Um pouco da história...
O gengibre chegou à região do Mediterrâneo  por volta do século I, levado pelos mercadores;
Foram os portugueses  que trouxeram o gengibre ao Brasil; 
 Nos séculos XII e XIII, difundiu-se pela Europa pelas mãos dos cruzados;
 Tornou-se tão popular que os naturalistas europeus, que estiveram no país no século XVII, chegaram a acreditar que se tratava de planta nativa.
Caracterização da planta 
Descrito em 1.807 pelo botânico William Roscoe;
Conhecido mundialmente por suas propriedades medicinais e 
farmacológicas  antiga e popular planta medicinal do mundo; 
Nativa do sudeste Asiático encontrado em florestas tropicais; 
Possui folhas verde-escuras, caule grosso e subterrâneo, além de flores tubulares
 Aroma agradável com sabor característico e particular  mais picante e quente  zingerone  composto volátel. 
Classificação científica e cultivo 
Reino: plantae 
Nome científico: Zingiber officinale Roscoe
Família: Zingiberaceae. 
É uma planta exigente em nutrientes e prefere pH em torno de 5,5
4
 R: Plantae
Zingiber officinale Roscoe 
F: Zingiberaceae
Plantio: set.- nov.
Terreno arenoso, leve e bem drenado 
Consumo: Rizoma
Temp. + elevada  25 a 30º
N, P, K, Ca e Mg 
Rizoma do gengibre 
1 a 4% de óleo essencial; 
Matéria-prima para fabricar: bebidas, pães, bolos, biscoitos e geleias.
É a parte comercial da planta
Composto ativo: gingerol;
Fonte: de antioxidantes e óleo essencial;
É de casca fina e de coloração marrom clara 
Parte interna: amarela clara;
Comercializado: fresca, seca, picado, conserva, cristalizado, em pó; 
Composição química 
Vitaminas, minerais e amidos;
 Gorduras e ceras,
 Hidrato de carbono;
 Zingibaína.
Na sua composição existem dois grupos distintos: 
 hidrato de carbono são açucares, como glucose, amido e frutose
compostos picantes não voláteis que são os responsáveis pelo cheiro e paladar característicos do gengibre.
Zingibaína  enzima que se encontra muito concentrada no rizoma
6
Compostos voláteis: 
Destacando-se: hidrocarbonetos sesquiterpênicos
Compostos picantes não voláteis: 
Além do zingerone, destaca-se também:
Outros compostos:
 Zingebereno;
Curcumeno;
 Farneseno;
Gingeróis;
Soagóis;
Paradóis; 
Constituintes químicos mais abundantes 
Estruturas grandes
Tds contem anel aromático
Tds tem cetona na estrutura  C dupla O
Gingerol, paradol, zingerona e shogaol, são alguns dos constituintes mais abundantes no extrato de gengibre que apresenta propriedades antioxidantes. 
7
Atribuição fitoterápica 
No campo da fitoterapia, diversos estudos realizados, demonstram que o gengibre é conhecido por diversas propriedades farmacológicas e medicinais nos seres humanos, destacando-se principalmente: 
 Ação expectorante  gripes e resfriados 
Problemas gastrointestinais:
-Dor de estomago;
-Úlceras gástricas;
 -Flatulências; 
-Indigestão; 
-Agente gastroprotetor
 
Ação hepatoprotetora 
Profilaxia para náuseas/ vômitos 
Anti-inflamatório
Diurética
Antioxidante 
Antimicrobiana
Contra náuseas e vômitos em casos de pós cirúrgico, em viagens e gravidez 
Termogênico  capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal 
8
Formas de uso
Tintura 
Xarope 
Extrato fluido 
Infusão 
Pó 
Decocção 
Diferença:
 da decocção  as partes da planta são fervidas junto com a água por alguns minutos.
 para infusão   a água fervida é vertida sobre a planta e a mistura fica em repouso por alguns minutos, de preferência tampada
9
 Via de administração, modo de preparo e posologia
Oral
Dispepsia  dor ou desconforto na parte superior do abdome
10
Infusão do rizoma fresco 
Facilidade de preparar  4 fatias finas de gengibre, numa proporção para 200ml  de água;
0,500/0,600mg a 1g em 150 mL de água fervente 
1 cápsula 0,500 mg 2x ao dia  Emagrecimento 
Tomar 1 xícara de 2 a 4x ao dia  Dispepsia 
 Decocção do rizoma seco e Cápsula 
Tomar 30 min. antes da viagem  Cinetose
 Gripes, tosses e resfriados.
Ferver agua e adicionar gengibre  infusão por 15 min.
Contraindicação
Pq? 
11
Pessoas com cálculos biliares
Irritação gástrica 
Hipertensão arterial
Crianças menores de 6 anos
Uso de anticoagulante
Desordem circulatória 
Efeitos colaterais
Em doses maiores pode causar: 
Azia e Diarreia 
Desconforto gástrico e Hipertensão arterial 
Pessoas + sensíveis  irritação da mucosa e pele  aplicado diretamente
Óleo essencial de gengibre 
A cor deste óleo varia entre a tonalidade de amarelo pálido e o âmbar escuro;
 É um óleo com aroma forte, picante, quente e com o toque de limão e pimenta, que é característico do gengibre;
A composição dos óleos essenciais varia com a origem geográfica, secagem, época de colheita, tipo de adubação, mas os principais constituintes hidrocarbonetos sesquiterpenos, responsáveis pelo aroma, parecem permanecer constantes. 
Limoneno 
Eucaliptol e zingibereno
Em [] de 20% apresenta ação antibacteriana contra BGN e BGP:
Alguns constituintes da composição do óleo: 
Salmonella
A grande maioria dos trabalhos demonstraram que óleo essencial de Zingiber officinale apresenta ... Começa na primeira linha 
Comumente, os óleos essenciais evidenciam ação sobre mucosas, secreções, músculos lisos e sistema nervoso central 
13
-
Klebsiella;
Pseudomonas; 
Streptococcus
α-pineno; α-terpineol 
Canfeno;
Mirceno;
Β-bisaboleno; β-felandreno 
Acetato de citronelila e de geranila.
-
Interação Medicamentosa 
 
Aumenta efeitos hipotrombinêmicos da terapia anticoagulante;
  Gengibre tem possibilidade de diminuição dos níveis de açúcar no sangue  hipoglicemia; 
Devido à estimulação da produção de ácido clorídrico estomacal pela planta, pode interferir 
na ação do medicamento;
  Interfere no efeito do medicamento
 para tratamento de problemas cardíacos. 
Insulina 
Ranitidina e Lansoprazol
Digoxina
 
Teoricamente o gengibre poderá aumentar o risco de sangramento quando administrado conjuntamente ao ***
Digoxina é um fármaco utilizado no tratamento de problemas cardíacos.
14
Heparina
Ibuprofeno 
Clopidogrel 
Ácido acetilsalicílico 
Varfarina
Vale ressaltar...
Mesmo que se trata de um medicamento fitoterápico, é necessário: 
Reforçar a farmacovigilância  segurança aos usuários;
Os usuários, devem receber orientações com um profissional capacitado, acerca destes medicamentos; 
Promoção do uso racional dos fitoterápicos: 
- Prescrição apropriada;
Dispensação adequada; 
Posologia correta;
Medicamentos seguros, eficazes e de qualidade; 
Curiosidades 
constituindo uma promissora terapia adjuvante do câncer
16
É cultivado principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo  condições de clima e de solo mais adequadas
Auxilia na redução de náuseas causadas pela quimioterapia 
O litoral paranaense, especialmente o município de Morretes, é o principal produtor de gengibre do Brasil
É conferido o título de primeira especiária oriental a ser transportada em grandes quantidades
Curiosidades 
As propriedades terapêuticas do gengibre já foram comprovadas cientificamente;
 Atualmente, a espécie consta da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (RENISUS).
Referências Bibliográficas
ANTONIO, G., D.; Fitoterápicos utilizados em distúrbios do sistema digestivo: ação farmacológica. Telessaúde Santa Catarina, pág. 1-30. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/175502/Slides%20-%20Fitoter%C3%A1picos.pdf?sequence=2&isAllowed=y> Acesso em: 10/03/201.
BARRETO, A., M., C., TOSCANO, B., A., F., FORTES, R., C.; Efeitos do gengibre (Zingiber officinale) em pacientes oncológicos tratados com quimioterapia.Revista Comunicação em Saúde, v. 22, n. 3, pág. 257-270, 2011. 
BORGES,D., O., FREITAS, K., A., B., S., MINICUCCI, E., M., POPIMM R., C.; Benefícios do gengibre no controle da náusea e vômito induzidos pela quimioterapia. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n. 2, pág. 1-14, 2020. 
CONCEIIÇÃO, S., F., S., M.; Efeitos do Gengibre, do Alho e do Funcho na Saúde. Tese de Mestrado em Ciências Farmacêuticas, pág. 4-54, 2013. 
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA-SP. Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 4º edição, pág. 2-85, 2019. Disponível em: <http://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/PlantasMedicinais.pdf > Aceso em: 09/03/2021.
CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA. Conversando sobre Fitoterapia. 1º edição, pág. 7-52, 2019. Disponível em: < http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/assist_farmaceutica/Cartilha_Plantas_Medicinais_Campinas.pdf> Acesso em: 09/03/2021. 
ELPO,E., R., R., NEGRELLE, R., R., B., Zingiber officinale ROSCOE: ASPECTOS BOTÂNICOS E ECOLÓGICOS. Revista Visão Acadêmica, v. 5, n. 1, pág. 27-32, 2004.
JUNIOR, V., F., V., PINTO, A., C., MACIEL, M., A., M.; Plantas medicinais: cura segura? Revista Química Nova, v. 28, n. 3, pág. 1-16, 2005. 
LUCIO, I., B., FREITAS, R., J., S., WASZCZYNSKYJ, N.; Composição físico-química e aceitação sensorial da inflorescência de gengibre orgânico (Zingiber officinale Roscoe). Revista de Ciência e Tecnologia dos Alimentos, v. 30, n. 3, pág. 652-656, 2010.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Gengibre. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/100657/1/Folder-gengibre.pdf> Acesso em: 08/03/2021. 
NICÁCIO, G., L., S., MOURA, S., C., COSTA, J., V., J., SENA, C., R, CRUZ, T., B., F.,, LOPES, G., N., M., CECÍLIO, A., B.; Breve revisão sobre as propriedades fitoterápicas do ZINGIBER OFFICINALE ROSCOE – o Gengibre. Revista Sinapse Múltipla, v. 7, n. 2 pág. 74-80, 2018.
PALHARIM, L., H., C., FIGUEIREDO, E., N., CAMARGO, M., P., L., BOSQUÊ, G., G.; Estudo sobre gengibre na medicina popular. Revista Científica Eletrônica de Agronomia, v. 6, n. 14, pág. 1-4, 2008. 
SOUSA, J., P., SATURI, L., SOUSA, T., A.; Breve relato sobre os efeitos terapêuticos do gengibre (Zingiber officinale Roscoe). Revista Cientifica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA, v. 10, n. 1, pág. 44-53, 2019. 
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