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1 Moore- Página 184 O coração está no mediastino médio. O mediastino médio inclui: o pericárdio, o coração e as raízes de seus grandes vasos — parte ascendente da aorta, tronco pulmonar e VCS — que entram e saem do coração. PERICÁRDIO CONCEITO: Saco fechado formado por duas camadas: o camada externa resistente, o pericárdio fibroso; (fibras, vasos, nervos – bem denso) o Lâmina parietal do pericárdio seroso - internamente o refletida sobre o coração nos grandes vasos como a lâmina visceral do pericárdio seroso; pericardio seroso possui 2 laminas – 1 parietal e 1 visceral - A face interna do pericárdio fibroso é revestida por uma membrana serosa brilhante, a lâmina parietal do pericárdio seroso. Essa lâmina é refletida sobre o coração nos grandes vasos (aorta, tronco e veias pulmonares e veias cavas superior e inferior) como a lâmina visceral do pericárdio seroso. Cavidade do pericárdio: espaço virtual entre as lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso; o Fina película de líquido que permite ao coração se movimentar e bater sem atrito o Pericardio não prende o coração, ele fica solto o Coração só é fixo pelos vasos da base PERICÁRDIO FIBROSO O pericárdio fibroso é fixo: Contínuo superiormente com a túnica adventícia dos grandes vasos que entram e saem do coração e com a lâmina pré traqueal da fáscia cervical (recobrem estruturas que estão a frente da traqueia, ex: tireoide) Fixado anteriormente à face posterior do esterno pelos: ligamentos esternopericárdicos; Unido posteriormente por tecido conectivo frouxo ao mediastino posterior; Contínuo inferiormente com o centro tendíneo do diafragma; o ligamento pericardicofrênico: (assoalho) do saco pericárdico fibroso; prendem o pericardio fibroso ao centro tendineo do diafragma RELAÇÃO E POSIÇÃO DO PERICARDIO Anterior: esterno, cartilagens costais e as extremidades anteriores das costelas III a V no lado esquerdo; Obliquamente: dois terços à esquerda e um terço à direita do plano mediano; Estende-se: o Ínício dos grandes vasos, contínuo com a lâmina parietal do pericárdio seroso (1) no local onde a aorta e o tronco pulmonar deixam o coração e (2) no local onde a VCS, VCI e as veias pulmonares entram no coração. o O seio transverso do pericárdio passagem transversal dentro da cavidade pericárdica A lâmina visceral do pericárdio seroso forma o epicárdio O seio oblíquo do pericárdio = recesso semelhante a uma bolsa larga na cavidade pericárdica posterior à base (face posterior) do coração, formada pelo átrio esquerdo 2 Importância cirúrgica do seio transverso do pericárdio Após a abertura anterior do saco pericárdico, pode-se introduzir um dedo através do seio transverso do pericárdio posteriormente à parte ascendente da aorta e ao tronco pulmonar. O cirurgião usa um clampe cirúrgico ou posiciona uma ligadura ao redor desses grandes vasos, insere os tubos de um aparelho de circulação extracorpórea e, depois, fecha a ligadura, para interromper ou desviar a circulação de sangue nessas artérias durante cirurgia cardíaca IRRIGAÇÃO E INERVAÇÃO DO PERICARDIO IRRIGAÇÃO ARTERIAL DO PERICÁRDIO artéria pericardiofrenica (ramo da artéria torácica interna) Aa pericardiofrenica segue com o nervo frenico em direção ao diafragma AA MUSCULOFRENICA é ramo da aa torácica interna AA CORONÁRIAS irrigam apenas a lamina visceral do pericardio seroso, os primeiros ramos da aorta A informação sensitiva entre pelos ramos de C3-5 que inervam a mm do pescoço e da parte medial do mmss DRENAGEM VENOSA DO PERICARDIO o VEIAS PERICARDICOFRÊNICAS, tributárias das veias braquiocefálicas (ou torácicas internas) o TRIBUTÁRIAS VARIÁVEIS DO SISTEMA VENOSO ÁZIGO Nervos frênicos (C3–C5), origem primária das fibras sensitivas; as sensações álgicas conduzidas por esses nervos são comumente referidas na pele (dermátomos C3–C5) da região supraclavicular ipsolateral (parte superior do ombro do mesmo lado) RESUMO As artérias do pericárdio são derivadas principalmente das artérias torácicas internas, com pequenas contribuições de seu ramos musculofrênicos e da parte torácica da aorta. As veias são tributárias das veias braquiocefálicas. O coração: uma bomba dupla, autoajustável; Coração direito: recebe sangue pouco oxigenado (venoso) do corpo pelas VCS e VCI e o bombeia através do tronco e das artérias pulmonares para ser oxigenado nos pulmões; Coração esquerdo: recebe sangue bem oxigenado (arterial) dos pulmões através das vv. pulmonares e o bombeia para a aorta, de onde é distribuído para o corpo. Quatro câmaras: átrios e ventrículos direito e esquerdo. Os átrios são câmaras de recepção que bombeiam sangue para os ventrículos (as câmaras de ejeção). Ciclo cardíaco o Diástole Valvas atrioventriculares fechadas Valvas aórtica e pulmonar fechadas o Sístole Valvas atrioventricualres fechadas Abertura das valvas aórtica e pulmonar REVESTIMENTO- parede cardíaca 3 Endocárdio: endotélio vascular e tecido conectivo subendotelial ou membrana de revestimento do coração que também cobre suas valvas; Miocárdio: camada intermediária helicoidal e espessa, formada por músculo cardíaco; Epicárdio: camada externa fina (mesotélio) formada pela lâmina visceral do pericárdio seroso ANATOMIA EXTERNA FACES Face esternocostal (anterior): formada principalmente pelo ventrículo direito tem relação direta com a face posterior do esterno e das cartilagens costais Face diafragmática (inferior): formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e em parte pelo ventrículo direito; apoiada sobre o centro tendineo do diafragma Face pulmonar direita: formada principalmente pelo átrio direito; Face pulmonar esquerda: formada principalmente pelo ventrículo esquerdo (ocupa a impresso cardíaca do pulmão esquerdo) MARGENS Margem direita (ligeiramente convexa), formada pelo átrio direito e estendendo-se entre a VCS e a VCI; Margem superior, formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda em vista anterior, forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio. Margem esquerda (oblíqua, quase vertical), formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequena parte pela aurícula esquerda termina no ápice do coração (voltado no 5EIC no adulto) Margem inferior (quase horizontal), formada principalmente pelo ventrículo direito e pequena parte pelo ventrículo esquerdo; Parte externa dos átrios = sulco coronário (presente na margem superior e formado pelas aa coronárias) Ventrículos direito e esquerdo = sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior; O ÁPICE DO CORAÇÃO: o É formado pela parte inferolateral do ventrículo esquerdo; o 5° espaço intercostal esquerdo em adultos; o Permanece imóvel durante todo o ciclo cardíaco Sons de fechamento da valva atrioventricular esquerda (mitral) (batimento apical); o ápice está situado sob o local onde os batimentos cardíacos podem ser auscultados na parede torácica BASE DO CORAÇÃO: Face posterior do coração; Formada principalmente pelo átrio esquerdo;, iminência das veias pulmonares T VI a T IX; Recebe: vv. pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua porção atrial esquerda; Vv. cavas superior e inferior nas extremidades superior e inferior de sua porção atrial direita. Anatomia interna ATRIO DIREITO Forma a margem direita do coração; AURÍCULA DIREITA: bolsa muscular cônica que se projeta como uma câmara adicional; Seio das veias cavas e o seio coronário = parede posterior LISA MÚSCULOS PECTÍNEOS: parede anterior muscular; Sulco verticalsuperficial: SULCO TERMINAL (por fora); Internamente: CRISTA TERMINAL (ponto onde terminam os mm pectineos; Um óstio AV direito; A VCS: abre na parte superior do átrio direito no nível da 3a cartilagem costal direita. A VCI: abre na parte inferior do átrio direito quase alinhada com a VCS, no nível aproximado da 5a cartilagem costal. 4 Todas as estruturas venosas que entram no átrio direito se abrem no seio das veias cavas; A fossa oval superficial: fusão - valva embrionária do forame oval com o septo interatrial; O sangue da VCS: direcionado para o óstio atrioventricular direito; O sangue VCI: direcionado para a fossa oval, como era antes do nascimento. ESQUELETO FIBROSO: A contração dos ventrículos produz um movimento de torção - orientação helicoidal dupla das fibras musculares cardíacas; Fixadas ao esqueleto fibroso do coração; Quatro anéis fibrosos: circundam os óstios das valvas e trígono fibroso: direito e esquerdo; O esqueleto fibroso do coração: o Mantém os óstios das valvas AV e arteriais permeáveis - e impede que sejam excessivamente distendidos o Oferece fixação para as válvulas das valvas; o Oferece fixação para o miocárdio; o Forma um “isolante” elétrico, separando os impulsos conduzidos mioentericamente dos átrios e ventrículos; VENTRÍCULO DIREITO Face esternocostal, parte da face diafragmática e margem inferior do coração; Forma um cone arterial - tronco pulmonar; Trabéculas cárneas: elevações musculares irregulares que aumentam o espaço dentro do ventrículo e diminuem a velocidade do fluxo – presente apenas em ventrículos CRISTA SUPRAVENTRICULAR: separa a parede muscular rugosa da parede lisa do cone arterial; ÓSTIO AV DIREITO (TRICÚSPIDE): posteriormente ao corpo do esterno no nível do 4º e 5º EIC; valva tricúspide possui 3 valvulas (anterior, posterior e septal) ÓSTIO AV DIREITO: circundado por um dos anéis fibrosos - mantém o calibre do óstio constante, resistindo à dilatação que poderia resultar da passagem de sangue através dele com pressões variadas. MUSCULOS PAPILARES O M. PAPILAR ANTERIOR: maior - parede anterior suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas anterior e posterior; O M. PAPILAR POSTERIOR: parede inferior - suas cordas tendíneas se fixam nas válvulas posterior e septal; O M. PAPILAR SEPTAL septo interventricular - suas cordas tendíneas se fixam às válvulas anterior e septal. Valva atrioventricular direita (tricúspide) protege o óstio AV direito. Cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal; As cordas tendíneas: ápices dos mm. papilares; mm papilares: contraem antes da contração do ventrículo direito - tensionando as cordas tendíneas e aproximando as válvulas;] CORDAS TENDÍNEAS: fixadas a faces adjacentes de duas válvulas evitam a separação das válvulas e sua inversão quando é aplicada tensão e é mantida durante toda a sístole — impede o prolapso das válvulas da valva atrioventricular direita quando a pressão ventricular aumenta. Regurgitação de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular é impedida pelas válvulas. SEPTO INTERVENTRICULAR (SIV): parte muscular do SIV: constitui a maior parte do septo; parte membranácea do SIV: a válvula septal da valva atrioventricular; Trabécula septomarginal = conduz o ramo direito do fascículo AV até o músculo papilar anterior; 5 o atravessa o ventrículo direito da parte inferior do SIV até a base do músculo papilar anterior Crista supraventricular: direciona o fluxo de entrada para a cavidade principal do ventrículo e o fluxo de saída para o cone arterial em direção ao óstio do tronco pulmonar. A valva do tronco pulmonar: ápice do cone arterial no nível da 3ª cartilagem costal esquerda. ATRIO ESQUERDO O átrio esquerdo forma a maior parte da base do coração; aurícula esquerda: tubular, com músculos pectíneos; depressão semilunar no septo interatrial: indica o assoalho da fossa oval e a valva do forame oval; Parte maior com paredes lisas; o Quatro veias pulmonares (duas superiores e duas inferiores); o Septo interatrial; o Um óstio AV esquerdo. VENTRÍCULO ESQUERDO O ventrículo esquerdo -ápice do coração e face esquerda (pulmonar); trabéculas cárneas: finas e numerosas; Uma cavidade cônica mais longa; Músculos papilares anteriores e posteriores maiores; Vestíbulo da aorta: não muscular e lisa levando ao óstio da aorta e à valva da aorta; Uma valva atrioventricular esquerda com duas válvulas; óstio da aorta: posterossuperior direita e circundado por um anel fibroso onde estão fixadas as válvulas direita, posterior e esquerda da valva da aorta; valva da aorta: localizada no nível do 3o espaço intercostal. Valva atrioventricular esquerda (mitral) tem duas válvulas, anterior e posterior; A valva atrioventricular esquerda: posteriormente ao esterno, no nível da 4a cartilagem costal. Cada válvula recebe cordas tendíneas de mais de um músculo papilar. Sustentam a valva atrioventricular esquerda: resistindo à pressão gerada durante contrações. Cordas tendíneas tornam-se tensas - antes e durante a sístole. Enquanto atravessa o ventrículo esquerdo, a corrente sanguínea sofre duas mudanças de trajeto perpendiculares; Essa inversão de fluxo ocorre ao redor da válvula anterior da valva atrioventricular esquerda DIÁSTOLE VENTRICULAR: retração elástica da parede do tronco pulmonar ou da aorta força o sangue de volta para o coração - as válvulas fecham-se, quando há inversão do fluxo sanguíneo; Elas se aproximam para fechar por completo o óstio, sustentando umas às outras quando suas bases se tocam (encontram) válvulas semilunares da valva do tronco pulmonar anterior, direita e esquerda; válvulas semilunares da valva da aorta - posterior, direita e esquerda; As válvulas projetam-se para a artéria, mas são pressionadas em direção (e não contra) às suas paredes; Formando a lúnula; o ápice da margem livre angulada é ainda mais espesso, formando o nódulo Os seios da aorta e do tronco pulmonar; A abertura da artéria coronária direita é no seio da aorta direito; A abertura da artéria coronária esquerda é no seio da aorta esquerdo, e nenhuma artéria origina-se do seio da aorta posterior (não coronário). 6 Artérias coronárias e veias cardíacas; Endocárdio e parte do tecido subendocárdico imediatamente externo ao endocárdio recebem oxigênio e nutrientes por difusão ou por microvascularização diretamente das câmaras do coração; artérias coronárias, os primeiros ramos da aorta, irrigam o miocárdio e o epicárdio; Originam-se dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta, imediatamente superior à valva da aorta, e seguem por lados opostos do tronco pulmonar; ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA Origina-se no seio aórtico direito volta-se para a direita no sulco atrioventricular encoberta pela auricula direita ate a margem direito do coração onde se encurva para a face diafragmática continuando no sulco coronário artéria coronária direita (ACD) passa para o lado direito do tronco pulmonar, seguindo no sulco coronário; Durante seu trajeto emite alguns ramos RAMO DO CONE ARTERIAL – primeiro ramo da ACD – supre o infundíbulo RAMO DO NÓ SINOATRIAL – coberto pela auriculo direita – vai em direção a VCS e irriga o nó SA. RAMOS VENTRICULARES ANTERIORES do VD RAMO MARGINAL DIREITO – corre na margem direita do coração RAMO INTERVENTRICULAR POSTERIOR ou descendenteposterior: irriga os ventrículos e septo interventricular RAMO DO NÓ ATRIOVENTRICULAR: pequeno ramo profundo que nasce já na face diafragmática A ACD: desce no sulco coronário e emite o ramo marginal direito - irriga a margem direita do coração enquanto segue em direção ao ápice do coração, porém sem alcançá-lo; Após emitir esse ramo, vira para a esquerda e continua no sulco coronário até a face posterior do coração; Na face anterior da cruz do coração — a junção dos septos interatrial e interventricular entre as quatro câmaras cardíacas — a ACD dá origem ao ramo do nó atrioventricular, que irriga o nó AV. O domínio do sistema arterial coronário é definido pela artéria que dá origem ao ramo interventricular (IV) posterior O domínio da artéria coronária direita é mais comum (aproximadamente 67%); ramo interventricular posterior: desce no sulco IV posterior em direção ao ápice do coração. Irriga áreas adjacentes de ambos os ventrículos e envia ramos interventriculares septais perfurantes para o septo; O ramo terminal (ventricular esquerdo) da ACD continua por uma curta distância no sulco coronário; Tipicamente, a ACD supre: O átrio direito; A maior parte do ventrículo direito; Parte do ventrículo esquerdo (a face diafragmática); Parte do septo IV; O nó SA (em cerca de 60% das pessoas) O nó AV (em cerca de 80% das pessoas). ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA A artéria coronária esquerda (ACE): passa entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do tronco pulmonar e segue no sulco coronário; 40% das pessoas, o ramo do nó SA origina-se do ramo circunflexo da ACE; Quando entra no sulco coronário, na extremidade superior do sulco IV anterior, a ACE divide-se em dois ramos, o ramo IV e o ramo circunflexo; 7 O RAMO IV ANTERIOR: segue ao longo do sulco IV anterior até o ápice do coração; Origina: o Ramos septais para a porção anterior do septo interventricular o Ramos diagonais para a parede anterior do ventrículo esquerdo Volta ao redor da margem inferior do coração e costuma fazer anastomose com o ramo IV posterior; O ramo IV anterior supre: partes adjacentes de ambos os ventrículos, através de ramos IV septais, os dois terços anteriores do SIV (septo interventricular); O ramo lateral (artéria diagonal), desce sobre a face anterior do coração; RAMO CIRCUNFLEXO O ramo circunflexo da ACE: acompanha o sulco coronário ao redor da margem esquerda do coração até a face posterior do coração; Origina ramos: o Ramo marginal esquerdo o Ramos para a porção diafragmática do VE O ramo marginal esquerdo: acompanha a margem esquerda do coração e supre o ventrículo esquerdo. Na maioria das vezes, o ramo circunflexo da ACE termina no sulco coronário na face posterior do coração antes de chegar à crux cordis, mas em aproximadamente um terço das pessoas, ele continua como um ramo que segue dentro do sulco IV posterior ou adjacente a ele. Tipicamente, a ACE supre: O átrio esquerdo A maior parte do ventrículo esquerdo Parte do ventrículo direito A maior parte do SIV (geralmente seus dois terços anteriores), inclusive o feixe AV do complexo estimulante do coração, através de seus ramos IV septais perfurantes O nó SA (em cerca de 40% das pessoas). VEIAS Veias que se abrem no seio coronário venoso e em parte por pequenas veias que drenam para o átrio direito; O SEIO CORONÁRIO: canal venoso largo que segue da esquerda para a direita na parte posterior do sulco coronário. Recebe o sangue das veias do coração e desemboca no AD (ostio do seio coronário) TRIBUTÁRIAS NO LADO ESQUERDO Veia interventricular anterior Veia marginal esquerda Veias posteriores do VE TRIBUTÁRIAS NO LADO DIREITO Veia coronaria direita Veia marginal direita (cardíaca parva) Veia cardíaca parva (continuação da marginal direita no sulco coronário) Veias posteriores do VD Veias interventriculares posteriores Recebe a veia cardíaca magna em sua extremidade esquerda e a veia interventricular posterior e veia cardíaca parva em sua extremidade direita. veia posterior do ventrículo esquerdo e a veia marginal esquerda também se abrem no seio coronário. A veia cardíaca magna: sua primeira parte, a veia interventricular anterior: o começa perto do ápice do coração e ascende com o ramo IV anterior da ACE; No sulco coronário, vira-se para a esquerda, e sua segunda parte segue ao redor do lado esquerdo do coração como ramo circunflexo da ACE para chegar ao seio coronário. o Veia IV posterior acompanha o ramo interventricular posterior (geralmente originado da ACD). o Veia cardíaca parva acompanha o ramo marginal direito da ACD; 8 Assim, essas duas veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela ACD. Algumas pequenas veias anteriores do ventrículo direito começam sobre a face anterior do ventrículo direito, cruzam sobre o sulco coronário e, em geral, terminam diretamente no átrio direito; às vezes elas entram na veia cardíaca parva. As veias cardíacas mínimas são pequenos vasos que começam nos leitos capilares do miocárdio e se abrem diretamente nas câmaras do coração, principalmente os átrios. Embora sejam denominadas veias, são comunicações avalvulares com os leitos capilares do miocárdio e podem conduzir sangue das câmaras cardíacas para o miocárdio. Exercícios 1. as artérias coronárias D/E são os primeiros ramos da aorta ascendente situando-se sob o epicardio envoltas em tecido gorduroso 2. o seio coronário venoso segue na parte anterior do sulco coronário 3. As principais estruturas no mediastino também são circundadas por vasos sanguíneos e linfáticos, linfonodos, nervos e gordura. 4. O mediastino médio é formado pelo pericárdio e seu conteúdo (o coração e as raízes de seus grandes vasos – tronco pulmonar, VCS, aorta ascendente) 5. O mediastino superior estende-se inferiormente da abertura superior do tórax até o plano horizontal, que inclui o ângulo do esterno anteriormente e atravessa aproximadamente a junção (disco IV) das vértebras T IV e T V posteriormente, em geral denominado plano transverso do tórax. 6. O pericárdio é um saco fechado formado por duas camadas sendo a externa o pericardio seroso e a interna o fibroso 7. O pericárdio fibroso, é contínua com o centro tendíneo do diafragma 8. Os ligamentos esternopericárdicos fazem com que o pericardio seja fixo ao esterno 9. O pericárdio fibroso externo e resistente estabiliza o coração e ajuda a evitar a dilatação excessiva. 10. A parte ascendente da aorta leva o pericárdio superiormente, além do coração, até o nível do ângulo do esterno. 11. O pericardio apresenta apenas 1 seio: seio transverso 12. As Artérias coronárias irrigam apenas a lâmina parietal do pericárdio seroso 13. ventrículos direito e esquerdo são separados pelos sulcos interventriculares (IV) anterior e posterior 14. o seio transverso situa-se posteriormente às partes intrapericárdicas do tronco pulmonar e parte ascendente da aorta, anteriormente à VCS e superiormente aos átrios 15. o sulco coronário está presente na parte interna dos átrios 16. o ápice do coração é formado pelo ventrículo direito 17. a base do coração é formada pelo átrio esquerdo 18. a face pulmonar esquerda é formada pelo átrio esquerdo 19. O ápice é o local de ausculta do batimento apical 20. As margens do coração são: pulmonar esquerda, direita, superior e esternocostal 21. Músculos pectíneos estão presentes nos átrios e trabéculas cárneas estão nos ventrículos 22. O seio das veias cavas está no AD na parede rugosa 23. Separando a parte lisa e a rugosa do AD temos a crista terminal externa e o sulco terminal interno 24. O cone arterial(infundíbulo) está no VD e conduz ao tronco pulmonar 25. valva atrioventricular direita = mitral = tricúspide 26. A crista supraventricular separa as paredes lisas e rugosas do VD Gabarito 1. V 2. F 3. V 4. V 5. V 6. F 7. V 8. V 9. V 10. V 11. F 12. F 13. V 14. V 15. F 9 16. F 17. V 18. F 19. V 20. F 21. V 22. F 23. F 24. V 25. F 26. V Justificativa 2. posterior 6. interna = seroso externa = fibroso 11. seio transverso + seio obliquo (formado pela reflexão do pericárdio seroso ao redor do segundo grupo de vasos forma o seio oblíquo do pericárdio). Os seios do pericárdio formam-se durante o desenvolvimento do coração em consequência do pregueamento do tubo cardíaco primitivo. À medida que o tubo cardíaco se dobra, sua extremidade venosa desloca-se em sentido posterossuperior 12. visceral 15. externa 16. esquerdo 18. ventrículo – forma a impressão cardíaca no pulmão esquerdo 20. FACES: esternocostal, diafragmática, E/D MARGENS: superior, inferior, esquerda, direita 22. lisa 23. contrario 26. DIREITA = TRICUSPIDE ESQUERDA = MITRAL OU BICUSPIDE (mitra = chapéu usado por um bispo, logo o lado esquerdo do coração precisa de mais orações para fazer seu papel, assim a mitral é esquerda) Tricúspide = direita = 3 mm papilares (anterior, posterior, septal) DUVIDAS I. Somento o seio obliquo do pericardio é um saco cego ou também o seio transverso ? II. O seio oblíquo é limitado lateralmente pelas reflexões pericárdicas que circundam as veias pulmonares e a VCI. Se eu abrir o saco pericárdico e enfiar o dedo, é possível desviar a circulação desses vasos assim como ocorre com o seio transverso do pericardio ? Responda I. Como as válvulas impedem a regurgitação sanguínea? Os músculos papilares começam a se contrair antes da contração do ventrículo direito, tensionando as cordas tendíneas e aproximando as válvulas. Como as cordas estão fixadas a faces adjacentes de duas válvulas, elas evitam a separação das válvulas e sua inversão quando é aplicada tensão às cordas tendíneas e mantida durante toda a contração ventricular (sístole) — isto é, impede o prolapso (entrada no átrio direito) das válvulas da valva atrioventricular direita quando a pressão ventricular aumenta. Assim, a regurgitação (fluxo retrógrado) de sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular é impedida pelas válvulas
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