Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Anestesia local 
Introdução 
É indispensável a qualquer intervenção cirúrgica odontológica.. Os anestésicos locais são 
substâncias químicas que bloqueiam os potenciais de ação que transmitem os estímulos 
dolorosos temporariamente e, por isso, são fundamentais a abordagem cirúrgica. 
Lembrando que tais substâncias também possuem alguns efeitos colaterais a serem 
considerados. 
Efeitos adversos 
 
Efeitos adversos dos anestésicos locais. Fonte: Telessaúde RS – UFRGS 
Tipos de anestésicos 
Os anestésicos locais podem ser classificados 
de acordo com a sua função orgânica em 
ésteres do ácido benzoico, ésteres do ácido 
paraminobenzoico e amidas. 
É importante ressaltar que os ésteres 
deixaram de ser utilizados de forma mais ampla 
devido a sua degradação, que resulta em um 
metabólico com alto potencial alergênico (ácido 
paraminobenzoico–PABA). 
 
Efeitos adversos dos anestésicos locais. Fonte: Telessaúde RS – UFRGS 
(anestesia local) 
É importante lembrar de características como propriedades, indicações, contraindicações e segurança, 
tempo de ação. Por fim, lembre-se que todos os anestésciso locais injetáveis clinicamente eficazes são 
vasodilatadores. Sendo este fator variável a depender do local de injeção e resposta individual do 
paciente. 
Após a introdução de um anestésico local nos tecidos, os vasos sanguíneos (principalmente arteríolas e 
capilares) da área dilatam-se, resultando em um aumento da perfusão/fluxo sanguíneo no local. Desta 
forma, se faz necessárias substancias vasoconstritoras para compensar o prejuízo da vasodilatação. 
Contraindicações 
Colinesterase plasmática atípica:  Não utilizar anestésicos ésteres, já eu as enzimas responsáveis 
pela sua metabolização estão afetadas, podendo causar efeitos e superdosagem dos anestésicos (fazer 
uso de amidas: lidocaína, bupivacaína, prilocapina, mepivacaína ou articaína) 
Metahemoglobinemia idiopática ou congênita  Não utilizar prilocaína, pois doses excessivas deste 
anestésico poderão gerar algum sintoma clínico 
Disfunção hepática significativa (ASA 3-4)  Utilizar os anestésicos de forma cautelosa (ou seja, utilizar 
a menor quantidade possível de tubetes), visto que o órgão não poderá fazer sua metabolização de 
forma adequada 
Disfunção renal significativa ( ASA 3-4)  Utilizar os anestésicos de forma cautelosa (ou seja, utilizar a 
menor quantidade possível de tubetes), visto que o órgão não poderá fazer sua metabolização de 
forma adequada 
Gravidez  Não utilizar prilocaína ou articaína para evitar o risco de desenvolvimento de 
metahemoglobinemia. Nestes casos, a lidocaína deve ser utilizada 
 
 
Vasoconstritores 
São fármacos adicionados aos tubetes para compensar o efeito vasodilatador dos anestésicos. .Essa 
contração dos vasos controla a perfusão tecidual e o fluxo sanguíneo, reduzindo o sangramento no 
local da administração, cooperando também no que diz respeito a hemostasia transoperatória. 
Lembrando também que essa característica contribui para que a absorção do anestésico para o 
sistema cardiovascular torna-se mais lenta, e assim terá níveis menores no sangue. 
Levando em conta tais características, o resultado é: aumento do tempo de ação da anestesia local e 
diminuição do risco de toxicidade do anestésico. 
Contraindicações 
Absolutas: 
- Doenças cardiovasculares: angina instável, infarto do miocárdio recente (há menos de 6 meses), 
cirurgia de revascularização miocárdica recente (há menos de 6 meses), acidente vascular cerebral 
recente (há menos de 6 meses), arritmias refratárias, hipertensão arterial sistêmica grave não-tratada 
ou nãocontrolada (pressão arterial sistólica ↑180 mmHg e diastólica ↑110 mmHg), insuficiência cardíaca 
congestiva intratável ou não-controlada.. 
- Hipertireoidismo não-controlado. Além disso, a adrenalina é contraindicada para pacientes que 
apresentem evidência clínica de hipertireoidismo.. 
- Diabetes melito não-controlado 
- Feocromocitoma (tumor raro que acomete glândulas). Este tumor causa um aumento nos níveis 
circulantes de adrenalina e noradrenalina e, para evitar, uma intoxicação sistêmica por estas substâncias, 
o uso de anestésicos locais com vasoconstritores está contraindicado. 
- Hipersensibilidade a sulfitos. Os sulfitos são encontrados em todos anestubes que contenham 
vasoconstritores, pois ele atua como antioxidante para esta substância. Portanto, pacientes que 
apresentam hipersensibilidade ou alergia aos sulfitos não poderão receber anestesia local associada ao 
uso de vasoconstritores 
Relativas: 
- Doença cardiovascular significativa (ASA III–IV): não utilizar altas concentrações de vasoconstritores 
(como a adrenalina em fios retratores ou grandes quantidades de tubetes anestésicos, seguindo a 
orientação do quadro abaixo). 
- Diabetes: a adrenalina deve ser evitada, mesmo que utilizada em pacientes com a doença 
compensada. A adrenalina provoca a quebra de glicogênio em glicose, podendo resultar em 
hiperglicemia. Por isso, tende-se a escolher a prilocaína com felipressina ou mepivacaína sem 
vasoconstritor. 
- Gravidez: a administração de felipressina está absolutamente contraindicada devido às ações 
ocitócicas (aumento das contrações uterinas) deste vasoconstritor. Também, deve-se evitar o uso de 
noradrenalina, pois a mesma possui um risco de diminuição da irrigação placentária. A adrenalina 
apresenta os mesmos efeitos que a noradrenalina, mas apenas se usada em altas doses. 
Interação medicamentosa 
Alguns medicamentos não contraindicam o uso do anestésico local; mas ao 
realizarmos anestesia local em um paciente que utiliza um fármaco específico, 
podemos observar algumas reações. 
Antagonistas β-adrenérgicos não seletivos (Ex.: Propanolol): O metabolismo hepático dos anestésicos 
locais do tipo amida por ser diminuído. 
Antiarrítmicos (Ex.: Mexiletina e tocainida): Deperessão aditiva do SNC e SCV. Orientação é usar 
anestésico local com cautela, utilizando a menor quantidade possível de tubetes e realizar monitoração 
constante do paciente. 
Barbitúricos (Ex.: Fenobarbital – Gardenal): Possível depressão aditiva do SNC e depressão respiratória. 
Podendo também diminuir a velocidade do metabolismo do anestésico. É preciso usar o anestésico 
local com cautela, utilizando menor quantidade possível e monitorando constantemente. 
Benzodiazepnicos (Ex.: Midazolam): Menor neurotoxicidade, aumento do efeito cardiodepressor dos 
anestésicos locais, e possível depressão aditiva do SNC e depressão respiratória. É orientado que use 
anestésico local com cautela e monitoração. 
Bloqueadores neuromusculares (Ex.: Succinilcolina): Diminuição ação dos bloqueadores. Orientação: usar 
anestésico local com cautela, ou seja, utilizar a menor quantidade possível de tubetes e realizar 
monitoração constante do paciente. 
Depressores do SNC (Ex.: Alcóol, antidepressivos, antihistaminicos): Possível depressão aditiva do SNC e 
depressão respiratória. Orientação: usar anestésico local com cautela, ou seja, utilizar a menor 
quantidade possível de tubetes e realizar monitorização constante do paciente 
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (Ex.: Captopril): Aumento do risco de bradicardia e 
hipotensão. Orientação é usar anestésico com cautela e constante monitorização. 
Opidóies (codeína e morfina): Aumento do risco de desenvolvimento de superdosagem dos 
anestésicos locais, principalmente em crianças. Além de uma possível depressão aditiva do SNC e 
depressão respiratória. Orientação semelhante a dos anteriores. 
Sulfonamidas (Ex.: Sulfadiazina, sulfametoxazol): Os anestésicos locais do tipo éster não devem ser 
administrados em paicnetes que estejam usando de sulfonamidas. 
Como selecionar o anestésico local? 
1 – Duração do controle da dor necessária; 
2 – Necessidade de controle analgésico pós-operatório; 
3 – Possibilidade de automutilação pós-operatória; 
4 – Necessidade de hemostasia; 
5 – Contraindicação relativaa alguma droga; 
6 – Condição clínica do paciente. 
Exemplo: 
PACIENTE HÍGIDO 
Procedimentos clínicos e cirúrgicos: 
- Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 ou 
1:200.000 
- Mepivacaína 2% com adrenalina 1:100.00 ou 
1:200.000 
- Articaína 4% com adrenalina 1:200.000 
PACIENTE COM CONTRAINDICAÇÃO RELATIVA ou QUE FAÇA USO DE ALGUMA 
MEDICAÇÃO QUE NECESSITE DE DOSE CONTROLADA DE VASOCONSTRITOR 
Procedimentos clínicos: 
- Prilocaína 3% com felipressina 0,03UI 
- Mepivacaína 3% 
Procedimentos cirúrgicos: 
- Lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000 ou 1:200.000 
- Mepivacaína 2% com adrenalina 1:100.00 ou 1:200.000 
→ Lembrando que algumas condições contraindicam a administração de uma 
substância específica e, por isso, a importância dos quadros descritos nesta apostila. 
Nestes casos, lembrar sempre de aferir a PA após 5 minutos da aplicação anestésica, utilizar a menor 
quantidade possível de tubetes e estar atento às doses máximas 
Após selecionado o anestésico e vasoconstritor, devemos calcular qual é a dose máxima permitida 
destas substâncias para cada paciente.
Cálculo 
1 - Calcular a dose máxima de anestésico local (mg/kg) para o paciente; 
2 - Observar a tabela de quantidade máxima de tubetes para o anestésico local; 
3 - Observar a tabela de quantidade máxima de tubetes para o vasoconstritor; 
O menor valor dos três itens será o valor máximo de tubetes para o paciente 
Exemplo: 
EXEMPLO 
Anestésico local: Lidocaína 2% + Adrenalina a 1:100.000 
Paciente ASA 1 de 60 kg 
 
ANESTÉSICO LOCAL 
1. - Dose máxima da solução anestésica (lidocaína): 7,0mg/kg = 7,0mg x 60kg = 420mg 
Quantidade de mg em 1 tubete: 36mg 
420mg/36mg = 11,6 tubetes 
 
2 - Dose máxima de tubetes de solução anestésica (lidocaína): 13 tubetes 
 
VASOCONSTRITOR 
3 - Valores máximos para vasoconstritor. 
Neste caso (adrenalina 1:100.00 em paciente ASA 1): 11,1 tubetes 
 Anestésico local ( máx. mg/kg) 11,6 tubetes 
 Anestésico local (máx. de tubetes) 13 tubetes 
 Vasoconstritor (máx. de tubetes) 11,1 tubetes 
 
 
 
 
 Fonte: UFRGS – Curso EAD de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial 
 
 
Fonte: UFRGS – Curso EAD de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial

Mais conteúdos dessa disciplina