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CONCEITO • Ocorre por multifatores, como a associação das alterações genéticas junto aos fatores ambientais. • Ex: carie, doença periodontal, câncer e maloclusao. • Pode haver doenças monogênicas, de cunho exclusivamente genético. Como doenças multifatoriais, causadas por alterações genéticas e influencia do meio ambiente causando uma alteração. HERANÇA MULTIFATORIAL – CONCORDANCIA ENTRE GEMEOS • Gêmeos monozigóticos: possuem 100% de concordância, são geneticamente iguais. • Gêmeos dizigóticos possuem na faixa de 50% de concordância. • Se a condição exposta for apenas genética: gêmeos iguais monozigotos – vão ter 100%. • Se for por condições multifatoriais: não é 100% de concordância, nem para monozigótico nem dizigotico, mesmo compartilhando o mesmo útero, devido ao fator ambiental. • Se a condição exposta for somente ambiental: a concordância vai ser diferente para monozigoto e dizigotico. LIMIAR DE PREDISPOSISAO HEREDITARIA Resistência X suscetibilidade • Equilíbrio entre genes de resistência e genes de suscetibilidade. • Genes de resistência: confere resistência a uma determinada doença. • Genes de suscetibilidade: diz respeito a facilidade que um indivíduo tem em adquirir determinada doença. • Quanto mais resistência e menos suscetibilidade, mais adequado será. • A associação aos fatores ambientais pode equilibrar ou desequilibrar a homeostasia do limiar de predisposição hereditária, podendo desencadear uma doença ou não. • Exemplo de fatores ambientais: dieta, atividade física, toxinas etc. • Liminar genotípico → quantidade mínima de genes para manifestar características num determinado ambiente (para que uma determinada doença se expresse é necessário que um limiar mínimo de suscetibilidade tenha sido atingido). CARACTERISTICAS QUE TEM EFEITO EM MUITOS GENES EM LOCUS DIFERENTES + FATORES AMBIENTAIS • cada gene + seu efeito ambiental vai gerar uma determinada doença. • Ex: altura (fenótipos diferentes). ➢ Genes envolvidos em metabolismo adequado. ➢ Genes envolvidos na produção hormonal adequada. ➢ Ambiente: alimentação balanceada, clima, condição socioeconômica. DOENÇA HETEROGENEA (ORIGEM DIVERSA) • Origem diversa. • Quando existe mais de um fator envolvido. • Ex: Risco de doença coronariana (hipertensão + diabetes + hiperlipidemia). Doenças hereditárias do complexo crânio facial – herança multifatorial e fissura lábio palatina • Ex: Risco para carie, genes envolvidos: saliva, composição estrutural do dente, anatomia dental. • Cada fator tem seus próprios genes desencadeantes + fatores ambientais. • Processo ambiental + fatores genéticos (resistência X suscetibilidade). RISCO DE RECORRENCIA X Nº DE AFETADOS • Risco de recorrência: risco de acontecer novamente uma determinada doença. • Vai aumentando gradativamente. HERANÇA MULTIFATORIAL – MALOCLUSÃO • Desvio da oclusão normal: relação desequilibrada entre os dentes no mesmo arco e entre o arco oposto. ➢ Classe I: normal. ➢ Classe II: fatores genéticos + ambientais ➢ Classe III: Relacionada a herança autossômica dominante, mais relacionada a fatores genéticos. • Fatores ambientais: hábitos bucais deletérios, respiração bucal, deglutição atípica. GENETICA DAS FISSURAS LABIOPALATINAS • Doença complexa e multifatorial, relacionada a fatores genéticos e ambientais envolvidos. • Fatores genéticos: isoladas/não isoladas (associadas as síndromes). • Tem incidência no brasil: 1:673. • Deformidade congênita. • Acomete o terço médio da face. • Clinicamente pela falta de adesão do lábio e/ou palato. • Acomete a estética, características funcionais e psicológico. AS MALFORMAÇOES DO CRANIO E DA FACE • Compromete as funções estomatognáticas. ➢ Sucção ➢ Mastigação ➢ Fonação ➢ Respiração ➢ Deglutição. MECANISMO DE FORMAÇAO DA FACE • Embriologia – processo dinâmico complexo que pode estar sujeito a erros na morfogênese ➢ Alterações no desenvolvimento e/ou da maturação dos processos embrionários entre o 4º e a 10º semana de vida embrionária. ➢ Falta de fusão dos processos nasais com os processos maxilares e estes em si. CLASSIFICAÇOES FLP • Pré-forame: • Transforame. • Pós-forame. • Fissura palatina: ➢ Só palato mole/palato mole + palato duro (completa: quando atinge forame incisivo) ➢ Independente etnia e fatores demográficos. ➢ Mais comum em sexo feminino e incompleta. • Fissura labiopalatal: ➢ Mais comum de todas (70%). ➢ Varia: etnia, sexo, fatores socio econômicos e geográficos. ➢ Unilateral mais comum que a bilateral. ➢ Lado esquerdo. ➢ Sexo masculino. ETIOLOGIA • Doença completa e multifatorial, que envolve fatores genéticos e ambientais. • Ambientais: deficiência nutricional, uso de medicamentos (fenitoina, ác, valproico, talidomina, BDZ), agentes teratogênicos (álcool, tabaco), suplementação vitamínico excessiva (Ác, fólico). FISSURAS ORAIS ISOLADA ➢ São mais frequentes. ➢ FLP unicamente sem associação com síndromes. ➢ Muitos genes relacionados identificados em 1989: 1º TGFA: codifica proteína com função de fator de crescimento: diferenciação/crescimento/desenvolvimento celular. ➢ Genes descobertos representam menos que 10%. FISSURAS NÃO ISOLADAS – ASSOCIADAS A SINDROMES • 30% das FLP e 50% das FP. • Cromossopatias: ➢ síndrome de Down. ➢ Patau. ➢ Edwards. ➢ síndrome de van der woude. • Anomalias associadas; ➢ SNC ➢ Sistema cardiovascular. ➢ Sistema musculoesquelético. ➢ Membros. ➢ Atraso desenvolvimento neuropsicomotor. SINDROME DE VAN DER WOUDER (IRF6) • Fissura palatal ou labiopalatal associadas a fistulas no lábio inferior e oligodontia. SEQUENCIA DE HOLOPROSENCEFALIAS • Fissura palatal ou labiopalatal. • Clivagem bilateral do mesencéfalo. • Microcefalia/atraso desenvolvimento psicomotor. • Convulsões. • Leve – grave. • 1 incisivo. SEQUENCIA DE PIERRE ROBIN • Micro e retrognatismo de mandíbula. • FLP. • Glossoptose. SINDROME ALCOOLICA FETAL • Deficiência de crescimento pré e pós natal. • Atraso no desenvolvimento psicomotor. • Microcefalia. • Pode estar associada a FLP. SINDROME DA BRIDA AMINIOTICA • Constrição de partes do corpo pelas bridas amnióticas. • Dedos, braços, pernas, FLP, fissura facial. GENETICA DAS FISSURAS LABIOPALATINAS • Equipe multidisciplinar: médicos, dentistas, fonoaudiólogos, nutricionistas, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais. • Tratamento pode iniciar após o nascimento. • Cirurgia da queiloplastia pode ser feita com 3 meses de vida, contanto que a criança chegue aos 4,5kg. • A palatoplastia pode ser feita aos 12 meses de vida da criança. • Ortodontia e ortopedia atuando.
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