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Atividade Prática 3 - Luxações

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Centro Universitário UNA
Curso: Fisioterapia – Campus Contagem
Unidade Curricular: Disfunções Musculoesqueléticas
Professores: Diego Carvalho e Miguel Assis
Atividade Prática 3 – Luxações
 (Portfólio de Casos Clínicos)
CASO CLÍNICO 1: 
Paciente M.A.S., 25 anos, atleta de handball, procura por atendimento de Fisioterapia, após sofrer uma luxação traumática anterior do ombro direito enquanto praticava o esporte. Segundo descreve, ao saltar para lançar a bola para um companheiro de equipe teria trombado com um jogador adversário e caído para trás, tendo amparado a queda apoiando a mão direita no chão. Após a queda relata ter sentido dor intensa acompanhada de incapacidade funcional e deformidade (sinal do sulco presente) no ombro direito. Paciente foi levado imediatamente para hospital, onde foi realizada manipulação para redução fechada da luxação. Não apresentou fratura, lesão dos músculos do manguito rotador ou alteração neurovascular decorrente da luxação. Uma semana após o trauma procurou por reabilitação na fisioterapia, queixando-se de dor moderada no ombro direito e incapacidade para mover o ombro ativamente (SIC – “quando faço alguns movimentos com o meu braço parece que meu ombro vai sair do lugar novamente”). Exame físico: paciente chega para avaliação utilizando uma tipoia e apresenta: edema moderado no ombro direito; limitação para os movimentos ativos do ombro, principalmente, RE e extensão acompanhado de apreensão; defesa muscular aos movimentos passivos. Não foi possível avaliar a força, resistência e flexibilidade muscular devido aos sintomas. 
De acordo com as informações do caso, responda o que se pede: 
a) Qual o mecanismo de lesão desse tipo de lesão? 
R: Traumática anterior
b) Na presença de instabilidade anterior em decorrência desse tipo de luxação, descreva quais estruturas anatômicas que atuam como fonte de estabilidade anterior do ombro precisam ser abordadas na reabilitação desse paciente. 
R: Subescapular, Ligamento GU, Cabeça longa do bíceps
c) Explique, de acordo com a artrocinemática, porque os movimentos de extensão e rotação lateral do ombro causam apreensão no paciente e devem ser evitados nas fases iniciais da reabilitação. 
R: O edema gera uma compressão do nervo axilar e radial, ao realizar o movimento a compressão aumenta, o que gera dor e instabilidade. Tanto a rotação externa quanto a extensão, provocam um deslizamento anterior da cabeça do úmero, que é o mecanismo da lesão do paciente.
d) Cite 1 orientação que você daria a esse paciente na fase de proteção da reabilitação pós-luxação. 
R: Evitar a posição da luxação durante os exercícios 
e) Cite 2 intervenções terapêuticas para controle da dor e edema e defesa muscular que você realizaria na fase de proteção da reabilitação pós-luxação. 
R: Recursos físicos (ex: crioterapia) e técnicas de recursos manuais. 
f) Cite 1 teste especial que pode ser realizado no exame físico para avaliar a presença de instabilidade anterior traumática do ombro (vide livro Magee). Descreva quando esse teste é considerado positivo. 
R: Teste de apreensão
Ao perceber a iminência de deslocamento articular, o paciente demostrará apreensão, indicando que o teste é positivo 
Evolução: paciente evolui bem seu quadro clínico após início da reabilitação, apresentando melhora significativa da dor, ausência de edema e defesa muscular, aumento significativo da mobilidade do ombro. Mas ainda apresenta: instabilidade articular no ombro e fraqueza dos músculos estabilizadores locais.
g) Quais os principais músculos estabilizadores da articulação glenoumeral? 
R: Manguito rotador, bíceps, deltoide, 
h) Elabore um plano de tratamento utilizando a abordagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), para as deficiências de estrutura e função do corpo destacadas na evolução. Utilize figuras para demonstrar os exercícios que faria com esse paciente e descreva o número de séries e repetições que faria em cada exercício. 
	Plano de Tratamento
	Deficiências de estrutura e função do corpo
	Objetivo
	Conduta terapêutica
	
edema moderado no ombro direito
	
	
Crioterapia, drenagem linfática
	
Limitação para os movimentos ativos do ombro, principalmente, RE e extensão acompanhado de apreensão
	
Ganho de ADM e mobilidade articular
	
Exercícios ativo assistido, exercícios isométricos leves; manguito rotador, deltoide e bíceps para mobilidade articular;
	
defesa muscular aos movimentos passivos
	
	
i) Descreva detalhadamente 2 exercícios funcionais ou pliométricos que você faria com esse paciente preparando-o para o retorno aos jogos de handball. Utilize figuras para demonstra-los e descreva o número de séries e repetições que faria em cada exercício. 
CASO CLÍNICO 2: 
Paciente L.M.P, mulher, 18 anos, sofreu luxação da patela há 3 dias, quando fez um movimento de rotação sobre o joelho, com valgismo dinâmico. Foi orientada a usar tala para imobilização na maior parte do dia e foi encaminhada a fisioterapia para iniciar a reabilitação. Na avaliação fisioterápica foi observado que o joelho estava edemaciado, com dor à palpação de região peripatelar, dor na extensão ativa do joelho, dor e perda de ADM na flexão passiva do joelho (máximo 60°). 
a) Considerando as alterações encontradas na avaliação, o tempo passado desde a lesão e as particularidades desse tipo de lesão, elabore um plano de tratamento para a atual fase da lesão, utilizando a abordagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), para as deficiências de estrutura e função do corpo destacadas na evolução. Utilize figuras para demonstrar os exercícios que faria com esse paciente e descreva o número de séries e repetições que faria em cada exercício. 
	Plano de Tratamento
	Deficiências de estrutura e função do corpo
	Objetivo
	Conduta terapêutica
	Joelho estava edemaciado
	Redução de edema
	Crioterapia por 20 minutos
 Elevação do joelho;
Protocolo PRICE
	Dor à palpação de região peripatelar, dor na extensão ativa do joelho
	Analgesia da região 
	30 Minutos de TENS
Bandagem terapêutica (o joelho deve estar em extensão, a tensão da banda deve ser de 50 a 75% e o corte da bandagem deve ser em forma de “Y”, objetivando centralizar a patela )
	Perda de ADM na flexão passiva do joelho máximo 60°
	Ganho de adm e mobilidade do joelho
	Posicionar o paciente sentado, com ambas as pernas para fora da maca e suspensas. Pedir o paciente para posicionar a perna contra-lateral sustentando a perna acometida e aos poucos ir abaixando-a com objetivo de realizar a flexão do joelho
3 séries de 8 repetições
Mobilização patelar.
Posicionar o paciente sentado, com o joelho relaxado, a fim de evitar contração nos quadríceps. Após isso, instruir o paciente a realizar os movimentos com suas próprias mãos para posicionar a patela medialmente, superior e inferior. 
Sustentar a posição em 3 séries de 30 segundos .
O objetivo da mobilização patelar de prevenir o crescimento do tecido de cicatrização. Dessa forma, aumenta a amplitude do movimento. 
Evolução: paciente evolui bem seu quadro clínico após início da reabilitação, apresentando melhora significativa da dor, ausência de edema e aumento significativo da mobilidade do joelho. Entretanto precisa estabilizar melhor a articulação patelo-femoral, a fim de evitar recidiva da luxação. 
a) Elabore um plano de tratamento utilizando a abordagem da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), a fim de corrigir deficiências que aumentem o risco de novas luxações, prevenindo novas lesões. Utilize figuras para demonstrar os exercícios que faria com esse paciente e descreva o número de séries e repetições que faria em cada exercício.

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