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ATIVIDADE REFLEXIVA - UNIDADE I

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ATIVIDADE REFLEXIVA – UNIDADE I
Aluno: Johnnys da Silva Hortencio
RGM: 26500299
Disciplina: Prática de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental
“Quando pensamos o ensino de ciências na atualidade, a primeira palavra que nos surge à mente é: desafios. Isso porque a realidade complexa impõe dificuldades àqueles que pretendem adentrar-se pelos caminhos da educação cientifica. Por outro lado, a Didática das Ciências, nas últimas décadas, tem se constituído uma profícua área de pesquisa, cujos principais resultados podem orientar os professores de Ciências ao enfrentamento desses desafios da prática”.
De acordo com essa ideia de Martins (2005), discuta a importância da prática de Ensino em Ciências para superar esses desafios e como o estágio supervisionado poderá ajudá-lo na prática docente. Além disso, reflita sobre o seguinte questionamento: Professor de Ciências: uma atividade fácil ou difícil de ser realizada? Para embasar melhor sua reflexão, você pode trazer exemplos, ao menos, algum dos itens a seguir: um artigo científico com um breve comentário sobre o mesmo, correlacionado ao tema proposto, três comentários crítico-reflexivos, dois vídeos relacionados ao tema e com uma breve descrição de cada um e uma notícia que relate alguma prática de ensino que permitiu superar os desafios da atuação docente (pode ser um estudo de caso também). 
TEXTO RESPOSTA
O ensino de ciências voltado para a aquisição da consciência crítica e cidadã é de vital importância no cenário atual. Faz-se necessário analisar em que medida os planejamentos pedagógicos elaborados pelos professores, são eficientes em instrumentar os alunos para a compreensão de temas atuais relacionados a disciplina e, como consequência, para uma postura reflexiva em relação aos mesmos. Hoje, o grande um dos grandes desafios que ainda se têm no ensino de Ciências, de uma forma geral, é transcender ao modelo de educação bancária tão criticado por Paulo Freire e por outros educadores. A supervalorização do ensino de conceitos científicos em Ciências e em específico Biologia, tem permeado o ensino de Ciências, tanto nas instituições de Ensino Superior quanto nas redes da Educação Básica (COELHO; MARQUES, 2007), o que gera insatisfação por parte dos alunos e, em consequência, também dos professores e da sociedade.
Deve-se levar em consideração que o ensino de ciências não pode significar a simples memorização de nomenclatura taxonômica, filos, etapas e processos fisiológicos, ecológicos, probabilidades em problemas de genética, nomes de doenças e seus ciclos. O mesmo não pode ser interpretado, para que os que não se aperfeiçoam com sua beleza, como um amontoado de frases, esquemas, nomes e raciocínio para o vestibular, para o concurso, para passar de ano. Esse modelo tradicional considerado inviável, não obstante, está presente no imaginário de alunos bem como na prática uníssona dos professores da educação básica. (FREIRE, 1997). De acordo com Amorim (1997), as escolas devem caracterizar-se por uma nova postura que implica tanto a escolha de temas que fujam de conteúdos tradicionais, devendo emergir de situações vinculadas a sociedade atual, marcadamente tecnológica, como na construção de metodologias de ensino que não se atenham a participação passiva dos alunos, mas que estimulem o debate, a postura crítica frente a participação da Ciência e da Tecnologia na Sociedade e a construção e efetivação de ações transformadoras dentro da sociedade. Dessa forma, as exigências do cenário educacional é que o professor de Ciências busque meios e métodos dará ensinar de uma maneira diferente, aumentando os conhecimentos dos alunos de forma dinâmica e interessante, diferindo do tradicionalismo que nos foram passados. Sendo assim, o papel do ensino de Ciências deixa de ser o de transformar alunos em futuros cientistas, para desenvolver competências e habilidades que lhe propiciem uma postura mais crítica perante a ciência e suas próprias vidas. Essa ideia é reforçada por Bizzo (1998) ao afirmar que “ensinar Ciências no mundo atual deve constituir umas das propriedades para todas as escolas, que devem investir na edificação de uma população consciente e critica diante das escolhas e decisões a serem tomadas”.
Em suma, face aos problemas encontrados nas escolas hoje, o professor precisa desenvolver uma prática docente que possibilite ao alunado um desenvolvimento de habilidades que contribuam de forma efetiva na construção do conhecimento.
O Estágio Supervisionado, indispensável na formação de docentes nos cursos de licenciatura é um processo de aprendizagem necessário a um profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e deve acontecer durante todo o curso de formação acadêmica, no qual os estudantes são incentivados a conhecerem espaços educativos entrando em contato com a realidade sociocultural da população e da instituição. E de acordo com Libâneo (1998) assevera que o professor necessita de uma cultura geral mais ampliada, capacidade de aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, domínio da linguagem informal, saber usar meios de comunicações e articular as aulas com as mídias e multimídias, sendo que desse modo poderá intervir de forma mais adequada na construção de um processo mediado de ensinar e aprender, requerido nesses tempos de fluxo intenso de informações.
Nesse sentido o estágio se apresenta como desafio e oportunidade para o docente-estagiário interagir no contexto escolar, explorar as possibilidades que se apresentam, construir novos referenciais, podendo desenvolver seu papel de mediador, e desse modo projetar e vivenciar experiencias novas, que bem, planejadas e seguras, trarão como consequência para o estagiário um desempenho satisfatório na instituição que o acolheu (BIANCHI et al., 2005, p. 1). Durante a vivencia da ação docente, o licenciando é desafiado a desenvolver a capacidade de realizar a articulação e reflexão sobre os saberes docentes e a prática pedagógica, a fim de construir-se em educador. Desse modo, como afirma Caimi (2008, p. 94), o estágio é importante por se tratar de um momento privilegiado de ação-reflexão-ação, que prevê o exercício profissional pleno, monitorado por professores mais experientes, em condições de garantir a análise retrospectiva da ação pedagógica. 
Fazendo uma reflexão a respeito do questionamento: Professor de Ciências: uma atividade fácil ou difícil de ser realizada? Sabe-se que um dos principais requisitos exigidos de um professor é que este conheça o conteúdo específico de sua disciplina. Seguindo essa perspectiva, surgem diversos questionamentos acerca da carreira do professor de ciências, afinal, será que as graduações dão todo o suporte que o professor necessita das suas aulas? Ou mesmo as formações continuadas? E as escolas estruturadas ou não, torna essa atividade mais fácil?
Bittencurt e Andrade (2014) afirmam que lidar com conceitos científicos geralmente é muito difícil para os professores que começam a atuar no Ensino de Ciências e ainda acrescenta que é perceptível que essa dificuldade transmita no aprendizado de seus alunos. Uma vez que os professores devem ter como principal objetivos auxiliar para que os alunos cheguem à compreensão de todos os conteúdos ensinados. Como exemplo temos a dificuldade de realização de atividades experimentais. Pois sabe-se que a realização de experimentos em Ciências representa uma excelente ferramenta para que o aluno concretize o conteúdo e possa estabelecer relação entre a teoria e a prática. Nesse sentido, a atividade experimental que se pretende deve ser desenvolvida sob a orientação do professor, a partir de questões investigativas que tenha consonância com aspectos da vida dos alunos e que se constituam em problemas reais e desafiadores, realizando-se a verdadeira práxis, com o objetivo de ir além da observação direta de evidências e da manipulação dos materiais de laboratório. A atividade experimental deve oferecer condições para que osalunos possam levantar e testar suas ideias e suposições sobre os fenômenos científicos que ocorrem no seu entorno. Portanto, como resultado destaco aqui que as principais dificuldades na realização de atividades experimentais sejam a indisciplina dos alunos, a precariedade de materiais, a falta de espaço e também a falta de recursos humanos apropriados. Mesmo frente essas dificuldades são necessárias uma reflexão sobre a importância das atividades experimentais no ensino de Ciências, uma vez que, ao se ministrar aulas teóricas ou utilizando-se apenas de um método, o aluno se tornará desinteressado e não estabelecerá ligação entre conceitos teóricos e o seu cotidiano.
Referências
COELHO, J. C.; MARQUES, C. A. Contribuições freirianas para a contextualização do ensino de química. Ensino. Belo Horizonte. V. 9, n. 1, 2007.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
AMORIM, A. C. R. O Ensino de Biologia e as relações entre Ciência/Tecnologia/Sociedade: O que dizem os professores e o Currículo de Ensino Médio? VI Encontro “Perspectiva do Ensino de Biologia” – Coletânea. Universidade de São Paulo – Faculdade de Educação. 1997.
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1998.
LIBÂNEO. J. C. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e a profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
BIANCHI, A. C. de M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
CAIMI, F. E. Estágio curricular e aprendizagem profissional: desafios presentes na formação de professores de história. In: SARTORI, J.; BONA, S. C.; GUEDES, S. M. (Org.). Estágios nas Licenciaturas: Desafios do constituir-se Professor. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2008. p. 86-104.
BITTENCOURT, Alana Rocha.; ANDRADE, Marina Santos. O Ensino de Ciências: Professores do Ensino Fundamental Frente às Dificuldades de Atuação. In: VI Fórum Internacional de Pedagogia – VI FIPED, v.1, 2014.
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