RELATORIO ESCOLAR COMPLETO

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO III (ESCOLAR) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO 
 
NOME DA INSITUIÇÃO: Colégio Madrelle 
ENDEREÇO: Rua Pinheiro Chagas, 27. Jardim Ana Maria, Santo André – SP 
 
OBJETIVOS INSTITUCIONAIS: Evoluir e aperfeiçoar continuamente os processos 
pedagógicos e de gestão, ampliando horizontes para os alunos. 
 
MISSÃO: Educar alunos desde o berçário até o fundamental I. Acolher alunos em 
tempo integral, para pais que precisam trabalhar o dia todo, propondo diversas 
atividades educativas quando não estão em período de aula. 
 
ENTIDADE MANTENEDORA: O colégio Madrelle é uma instituição particular, sendo 
mantida unicamente pela dona Rosangela. 
 
HISTÓRICO: O colégio foi criado há 20 anos, com outra nomenclatura, sob direção 
de uma outra pessoa, no início trabalhavam apenas com berçário e educação 
infantil, após a atual dona Rosangela assumir a direção do colégio, a mesma 
renovou as estruturas e agregou o ensino fundamental I. A escola passou e passa 
Nome da Instituição/Entidade: Colégio Madrelle 
 
Data da realização do estágio: 
 
Nome do supervisor: Prof. Walme de Oliveira Lima 
Nome do estagiário: Gabrielle Muniz Lopes Ferreira e 
Gabriela Viola Caetano 
 
Encontro: 
Tema: 
 
 
 
até hoje por diversas reformas, tendo em vista a melhoria do local, tornando-o 
sempre mais didático e acolhedor para os alunos. 
 
ORGANOGRAMA: 
 
ASPECTOS FÍSICOS: O Colégio Madrelle fica localizado num bairro residencial 
super tranquilo e possui claramente uma estrutura onde antigamente seria uma 
possível casa. A escola é pequena, porém possui 7 salas de aula, sem contar com a 
secretaria, cozinha e berçário. Logo na entrada há um parquinho com brinquedos de 
plásticos para o lazer das crianças. Mais a frente fica a secretaria e o local de 
atendimento de pais e alunos, ao lado há uma porta para a entrada das salas de 
aula, a primeira sala que encontramos é a do 4º ano do ensino fundamental I. A sala 
ao lado é do maternal II na parte da tarde e na parte da manhã ficam os alunos com 
mais de 4 anos cujo são de período integral e estudam apenas a tarde. Ao lado da 
mesma estão dois banheiros, um para meninos e um para meninas. Ao lado destes 
fica a sala que é do maternal I na parte da tarde e dos alunos com menos de 4 anos 
na parte da manhã cujo são de período integral e também estudam apenas a tarde, 
nesta sala não há mesas e cadeiras, apenas tapetes de EVA, colchonetes e 
brinquedos. A frente desta fica um quartinho onde guardam os materiais solicitados 
aos alunos, tais como folhas de sulfite, cartolinas, tintas, papeis cartões, pinceis, 
entre outros; Logo ao lado está a escada que nos leva ao andar de cima, assim que 
subimos podemos ver mais dois banheiros, separados por gênero também. Ao lado 
esquerdo do banheiro possui duas salas de aula onde ficam o nível I e nível II da 
educação infantil e na parte da tarde e na parte da manhã o 2º e 3º ano do ensino 
fundamental. Mais a frente possui outra sala cujo ficam os alunos do 5º ano do 
ensino fundamental na parte da manhã e os alunos do 1º ano na parte da tarde. Ao 
lado desta está a sala dos professores, onde possui mais um banheiro, armários e 
locais para descanso. 
Voltando para a parte de baixo do colégio indo aos fundos, encontramos a cozinha, 
que é pequena, apenas para a cozinheira e os professores almoçarem. Na frente da 
cozinha há um refeitório com bancos e mesas onde acontecem os almoços e 
recreios das crianças. E por fim, na parte do fundo da escola fica o berçário, nele 
possui um banheiro e um chuveiro com banheira para o banho dos bebes, o chão é 
completamente estofado com um material fofo para não machucar os bebes que 
engatinham. 
 
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO E MATERIAIS: A escola está dentro das 
normas de funcionamento estabelecidas pela diretoria de ensino cujo ela responde. 
Possui nutricionista para fazer a refeição das crianças e o colégio está sempre em 
reforma buscando melhorar o local e atualiza-lo para as crianças e os pais se 
sentirem confortáveis. 
 
RELAÇÃO GESTÃO- FUNCIONÁRIOS- USUÁRIOS: Aparentemente nas relações 
entre a gestão e os funcionários podemos notar que há bastante confiança da 
diretora para com as funcionárias, tendo em vista que as mesmas trabalham lá há 
muitos anos. Em relação aos usuários e funcionários podemos notar extrema 
gratidão dos pais para com os mesmos, pois vimos diversos relatos e avaliações 
boas sobre o colégio e sobre o quanto é um lugar acolhedor e agrega muito na vida 
dos alunos. 
 
RELAÇÃO INSTIUIÇÃO COMUNIDADE: O Colégio Madrelle é um ótimo local para 
pais que precisam deixar seus filhos na escola em tempo integral, pois precisam 
trabalhar e não possuem ninguém para cuidar dos mesmos. Acredito que neste 
quesito seja de extrema importância para a comunidade, pois não é fácil conseguir 
vagas em escolas com tempo integral. Outro ponto importante é que por ser uma 
escola pequena, com poucos alunos, no ensino fundamental é dado uma maior 
atenção a cada aluno, diferente de escolas públicas onde possuem 35 alunos por 
sala. 
 
REGIMENTO: O colégio responde para a diretoria de ensino de Santo André e todos 
os semestres a inspetora vai até o local verificar se a escola está dentro de todos os 
padrões para funcionamento. Todas as professoras devem ser formadas em 
pedagogia. As auxiliares do berçário devem possuir curso de berçárista. A 
nutricionista faz uma visita a cada 15 dias para verificar como estão as refeições dos 
alunos e é obrigatório que a cozinheira siga todas as regras da vigilância sanitária. 
Notamos que a escola está dentro de todos os padrões exigidos. 
 
PLANEJAMENTO DE TRABALHO: Projeto: Prevenção e enfretamento do bullying. 
Serão 10 encontros de 4horas. 
O projeto tem como objetivo tratar de um dos acontecimentos mais frequentes nas 
escolas atualmente, o bulliyng. Criaremos espaços para que os alunos se 
expressem, incentivando o diálogo entre alunos e professores, afim de construir 
relações sociais saudáveis dentro do Colégio. 
Primeiramente iremos observar a escola. Conhecer como estão estabelecidas as 
relações de uma forma geral na escola e quais são os conflitos existentes. 
Convidaremos professores e funcionários a serem participantes do projeto. 
Promover discussões e reflexões sobre a construção de um ambiente acolhedor e 
de confiança, onde os alunos que sofram com o bullying se sintam à vontade para 
se abrirem e procurar ajuda. Incentivando sempre a comunicação entre ambas as 
partes. 
Criaremos um espaço de escuta para os alunos que se sentirem à vontade para 
falar sobre alguma situação que já passou na escola ou que viu acontecer. Neste 
espaço apenas ouviríamos as crianças e deixaríamos que nos procurassem de 
forma espontânea. 
Realizaremos algumas dinâmicas durante os encontros para trabalhar a empatia a 
auto estima. 
A primeira dinâmica consiste em solicitar aos alunos que escrevam algo para o seu 
colega ao lado fazer, como por exemplo dançar, cantar, pagar algum mico, entre 
outros. Após isto recolheremos os papéis e a regra da brincadeira mudará, todos os 
alunos deverão fazer aquilo que escreveu para o outro fazer. Por fim, iremos propor 
uma reflexão mostrando a eles que nunca devemos desejar ou fazer ao outro algo 
que não gostaríamos que fizessem conosco. 
Na segunda dinâmica os alunos deverão escrever em um papel anonimamente 
sobre alguma dificuldade que possui, por exemplo “tenho dificuldade em fazer novas 
amizades” ou “tenho medo de ouvir um não quando estou tentando ser legal com 
alguém” etc. Após isto distribuiremos os papeis aleatoriamente solicitando que os 
mesmos arranjem soluções para os problemas encontrados como se fossem seus, 
exercitando a empatia, se colocando no lugar do outro. 
Uma outra dinâmica será para trabalhar a auto estima dos alunos, propondo que os 
mesmos façam uma lista com cinco defeitos e cinco qualidadesque encontrem em si 
mesmos. Ao final do exercício propor uma reflexão sobre como é mais fácil 
encontrarmos defeitos em nós mesmos e esquecermos das nossas qualidades. 
Mostrando que valorizar as nossas qualidades é um grande passo para nos 
tornarmos confiantes e que devemos exigir respeito dos amigos, não só na sala de 
aula, como em qualquer outro lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÃO TEÓRICA: 
 
A importância da psicologia escolar e o papel do psicólogo escolar 
A psicologia escolar e o psicólogo escolar buscam promover melhorias nos 
ambientes educacionais, seja trabalhando em cima dos problemas já existentes ou 
com a prevenção. No início a psicologia escolar era voltada a clínica, apenas para 
alunos que apresentavam uma problemática na personalidade ou dificuldades na 
aprendizagem. 
“apesar de a atuação do psicólogo escolar/educacional ter 
se iniciado com um cunho clínico, na identificação de alunos 
com distúrbios de aprendizagem, problemas de conduta e de 
personalidade, atualmente a atuação desse profissional vem 
tomando novas direções e está cada vez mais 
comprometida com o aspecto social.” (Del Prette, 1996) 
 
Portanto, sabemos que a atuação do psicólogo escolar atualmente abrange diversas 
áreas. Segundo Jaqueline Pereira e Tassiane Cristine (2017) as problemáticas mais 
pertinentes à intervenção do psicólogo escolar estão: as medidas socioeducativas, 
identidade de gênero, orientação sexual, etnia e raça, e religião. Portanto, é 
fundamental que o psicólogo escolar compreenda as formas de exclusão produzidas 
pela escola, considerando o contexto social e histórico, questionando e criando 
espaços para reflexões sobre as diferentes exclusões que se manifestam. Segundo 
Cynthia Bissinoto (2009) a Psicologia Escolar, enquanto campo de produção 
científica e de atuação profissional do psicólogo, caracteriza-se pela inserção da 
Psicologia no contexto escolar com o objetivo de contribuir para a promoção do 
desenvolvimento, da aprendizagem e da relação entre esses dois processos. 
Já em relação ao ambiente de trabalho do psicólogo escolar, há controvérsias entre 
alguns autores. Alguns consideram a escola como único ambiente de trabalho deste 
psicólogo, já outros defendem o psicólogo escolar se define independente do local 
de atuação. Meira (2000) e Tanamachi (2000) defendem que o espaço de atuação 
do psicólogo escolar se estende para outros contextos profissionais que não 
necessariamente a escola, uma vez que entendem que o psicólogo escolar se define 
como tal por estar inserido na Educação e não propriamente na escola. Já Araújo 
(2003) e Marinho-Araújo e Almeida (2005) discordam das posições que sustentam 
não ser a escola o espaço preferencial e específico de atuação do psicólogo escolar: 
“A identidade do psicólogo escolar constitui-se a partir da 
imersão na escola, enquanto espaço institucional de 
efetivação concreta da condição humana dos sujeitos 
participantes” (ARAÚJO, 2003, p. 13).” 
Posto isto, notamos que a escola é o contexto principal de atuação do psicólogo 
escolar, apesar de não se configurar como o único. A atuação da Psicologia Escolar 
relaciona-se com contextos de natureza educativa nos quais os processos de 
aprendizagem e de desenvolvimento humano, e a relação que se estabelece entre 
eles, são tidos como foco do trabalho. 
Como citamos no início, a psicologia escolar pode ser trabalhada como uma forma 
de prevenção de novas problemáticas no ambiente escolar, esta que está 
relacionada à ação de se antecipar a determinado fenômeno com o objetivo de 
evitar que ele ocorra e de ajustar soluções a possíveis futuros problemas, que foi o 
que tratamos no nosso relatório de estágio. 
Segundo Marinho-Araujo (2005) a atuação preventiva em Psicologia Escolar deve 
estar voltada em ações que busquem facilitar e incentivar a construção de 
estratégias de ensino diversificadas, promover a reflexão e a conscientização de 
funções, papéis e responsabilidades dos sujeitos e superar, junto com a equipe 
escolar, os obstáculos à apropriação do conhecimento. 
Segundo Júnior e Guzzo (2005) as intervenções preventivas focam os fatores de 
risco ao antecipar os problemas psicológicos e as estratégias de promoção do bem-
estar priorizam os fatores de proteção. Um grande exemplo disto seria a realização 
de campanhas contra o bulliyng. Há três tipos de intervenção importantes: 
prevenções contra problema inexistes, prevenção contra problemas cujo já mostram 
sinais que podem aparecer futuramente e prevenção contra problemas que podem 
surgir de problemáticas já instaladas na instituição. Nesse sentido, as práticas de 
prevenção de saúde requerem ações integradas com a proposta pedagógica da 
escola (LIMBERGER; MELLA; DE OLIVEIRA DUARTE, 2014; MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2002). 
Segundo Bressan (2014) a psicologia escolar como prevenção visa ações que 
estimulam a potencialidade de uma pessoa ou grupos em busca de fortalecimento 
de aspectos saudáveis. Ou seja, remetem ao cultivo de aspectos pessoais e 
ambientais potencialmente positivos. 
Se tratando do papel do psicólogo escolar Novaes (2010) complementa que, para 
enfrentar os desafios do novo século, são esperados importantes competências do 
psicólogo escolar como a criatividade, a capacidade de buscar, relacionar e integrar 
fatos e informações que possam tornar sua contribuição mais eficaz. De acordo com 
Andrada (2005), é intrínseco ao papel e função do psicólogo escolar o olhar de 
pesquisador: aquele que observa, analisa, avalia e oferece novas possibilidades de 
atuação. Assim, destacamos que o perfil esperado do psicólogo escolar vai além de 
sua atuação O psicólogo deve comprometer-se com a pesquisa, desenvolver 
competências e posturas éticas que gerem crítica e compreensão do sistema 
educacional. Segundo Petroni (2014) podemos definir o papel desse profissional 
como mediador das relações que se estabelecem em contexto escolar entre alunos 
e equipe educativa, tal mediação pode promover mudanças e transformações 
sociais por meio de reflexões e conscientização de papéis sobre si e sobre o outro. 
Além de mediador, o psicólogo escolar assume também o caráter de interventor ao 
oferecer informações e alternativas para situações do cotidiano escolar e promover 
espaços de encontros, de vínculos e de cooperação. Segundo Curonici (1999) a 
função do psicólogo escolar é estudar e compreender a interação e não o indivíduo, 
respondendo à queixa do professor, interagindo com ele e favorecendo que ele seja 
colaborador, é também o responsável por criar espaços de reflexão com a 
comunidade escolar, capacitando-os para a tomada de decisão e a busca de 
soluções criativas para seus problemas. Nesse sentido, o psicólogo escolar assume 
uma postura de assessor da escola na busca de solução de seus problemas. 
O professor será um importante coparticipante da intervenção. De acordo com 
Moreira e Guzzo (2014): 
“o contato com professores e crianças dentro e fora das 
salas de aula favorece a compreensão de questões 
educacionais e, a partir do vínculo construído entre eles, 
reforçam-se parcerias e estratégias de intervenção” 
(MOREIRA; GUZZO, 2014). 
 
Portanto, um dos principais papéis do psicólogo escolar é orientar os professores 
nas intervenções das problemáticas que surgem. Segundo Del Prette e Del Prette 
(2011) um dos grandes destaques da atuação do psicólogo escolar está na 
importância do trabalho com as equipes, visto que essa define o sucesso ou o 
fracasso das intervenções propostas. A atuação só se constrói mediante condições 
e relações sociais concretas, dependendo da qualidade das interações com os 
membros envolvidos. 
Dessa forma, podemos considerar que, a psicologia escolar e o psicólogo escolar 
não se limitam apenas ao atendimento de problemáticas nas escolas, podendo atuar 
em promoção da saúde, em relacionamentos entre escola-família-aluno e propondointervenções com a ajuda de todos que estão ao redor da problemática. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
OLIVEIRA, Cynthia (2009). Psicologia Escolar: Cenários Atuais. Disponível em: 
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
42812009000300007#:~:text=A%20Psicologia%20Escolar%2C%20enquanto%20ca
mpo,rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20esses%20dois%20processos.> Acesso 
em 24 de novembro de 2020. 
 
ANTUNES, Mitsuko (2008). Psicologia Escola e Educacional: história, 
compromissos e perspectivas. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
85572008000200020> Acesso em 24 de novembro de 2020. 
 
ANDALÓ, Carmem Silvia de Arruda (1984). O papel do psicólogo escolar. 
Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
98931984000100009> Acesso em 23 de novembro de 2020. 
 
 
 
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Estagiário: Prof. Walme de Oliveira Lima 
RA: Supervisor - CRP: 06/122429 
 
 
 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000300007#:~:text=A%20Psicologia%20Escolar%2C%20enquanto%20campo,rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20esses%20dois%20processos
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000300007#:~:text=A%20Psicologia%20Escolar%2C%20enquanto%20campo,rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20esses%20dois%20processos
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812009000300007#:~:text=A%20Psicologia%20Escolar%2C%20enquanto%20campo,rela%C3%A7%C3%A3o%20entre%20esses%20dois%20processos
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572008000200020
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572008000200020
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931984000100009
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931984000100009