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Modelagem Ativa

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Pós em tecnologia aplicada em sala de aulas. 
Pós graduação docência performance na educação a distância. 
Modelagem Da Aprendizagem Ativa. 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 03/2021 
Os atores e seus papeis na construção da significação. 
Na construção da significação, ou seja, aquilo que o sujeito assimila ... aquilo que para o 
sujeito tem significado é com que constituímos o conhecimento e este, conhecimento, é o que 
nos distingue entre os homens e animais com base na capacidade humana de criar os sinais 
de significação por meio da palavra e da cognição (pensamento). O pensamento cognitivo e 
o conhecimento humano são considerados como de natureza fundamentalmente social 
(Vygotsky), na medida em que as ações do bebê só vão adquirindo sentido num sistema de 
relações e significações sociais. Os processos verbais - inicialmente do "outro", depois 
"próprios" - organizam e estruturam a atividade mental. A primeira função da palavra é a 
função social e se quisermos traçar como ela funciona no comportamento do indivíduo, 
devemos considerar como ela é usada e funciona no comportamento social" (Vygotsky, 1981, 
p. 158). 
Como as crianças participam do processo de elaboração coletiva do conhecimento? Quais 
as condições concretas de elaboração do conhecimento nos contextos das salas de aula e 
como estas condições interferem, marcam, diversificam ou constituem o processo de 
construção do conhecimento? 
Mediação entre o sujeito e o objeto 
Para compreender a aprendizagem por meio de signos, precisamos entender o conceito de 
mediação. A mediação se constitui em um processo que necessita de dois elementos para 
ser realizada; são eles o instrumento e o signo (Figura 1). 
 
Figura 1: Mediação entre o sujeito e objeto. Fonte: Ferreira, 2016, p. 1. 
 
Os seres humanos conseguem acumular e compartilhar conhecimentos graças à existência 
de sistemas simbólicos, dos quais a própria escrita é um exemplo; a língua (portuguesa) é um 
exemplo de sistema simbólico que se estabelece por meio de palavras estabelecidas e 
compartilhadas no meio social. Observe que a possibilidade de compartilhar um sistema 
simbólico só é possível para nós, pois somos humanos. 
Quando voltamos a atenção para a construção da significação em sala de aula precisamos 
estar atentos aquele docente que estiver mais bem preparado saberá fazer as perguntas que 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/os-atores-e-seus-papeis-na-construcao-da-significacao-
irão provocar desequilíbrio na estrutura cognitiva do aluno, encaminhando-a a avançar em 
uma nova e mais elaborada reestruturação da significação. Espera-se do professor que ele 
estimule em seus alunos a capacidade de separar e abstrair o que tem importância central e 
inibir ideias secundárias, mantendo a ênfase no que é essencial no que se aprende naquele 
momento (conceito). 
O conceito passa pela interação consigo (aluno), com o outro (colega de sala) e com o mundo, 
mediada por instrumentos disponibilizados em sala de aula pelo docente (em ambiente 
escolar) e por meio da linguagem. Dentro da linguagem se estabelece a formação de 
conceitos, que só se estabelece por estar culturalmente inserido em um grupo social e não a 
um indivíduo em particular. Na construção de conceitos, o papel do professor e dos grupos 
de alunos é decisivo, uma vez que ambos podem trabalhar ativamente na construção de 
conceitos do aprendente por meio da linguagem. 
As três concepções da linguagem 
As três concepções da linguagem como meios para a construção da significação: 
1. A linguagem enquanto expressão do pensamento: Para essa concepção o não 
saber pensar é a causa das pessoas não saberem se expressar. Para se escrever 
temos como requisito básico o pensar, uma vez que a linguagem traduz a expressão 
que se constrói no interior da mente, ou seja, o “espelho” do pensamento. Acredita-
se que o pensar logicamente, resultando na lógica da linguagem, deve ser 
incorporado por regras a serem seguidas, sendo que essas regras fazem parte do 
domínio do estudo gramatical normativo ou tradicional, que defende que saber língua 
é saber teoria gramatical. Dessa forma, acredita-se que quem fala ou escreve bem, 
seguindo e dominando as normas que compõem a gramática da língua, é um 
indivíduo que organiza logicamente o seu pensamento. 
2. A linguagem enquanto instrumento de comunicação: a língua é um código, um 
conjunto de signos, combinados através de regras, que possibilita ao emissor 
transmitir uma certa mensagem ao receptor. A comunicação, no entanto, só é 
estabelecida quando emissor e receptor conhecem e dominam o código, que é 
utilizado de maneira preestabelecida e convencionada. 
3. A linguagem como forma de interação: o que o indivíduo faz ao usar a língua não 
é tão-somente traduzir e exteriorizar um pensamento ou transmitir informações a 
outrem, mas sim realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/leitor). A 
linguagem se faz pela interação entre as pessoas e não somente por meio do código 
propriamente dito. Em sala de aula a interação do professor com o aluno não se dá 
só por meio do código (palavra), mas também pelos gestos, ações, vivência 
sociocultural dos envolvidos, metodologia adotada etc. utilizados para que o 
conhecimento se construa de forma assertiva. 
Se resolvemos mudar uma prática até então exercida em sala de aula e adotarmos uma nova 
metodologia de trabalho, devemos fazer ao menos uma reflexão do motivo porque mudamos 
de prática e não simplesmente julgarmos que a prática anterior passou a ser inadequada e 
passamos a adotar métodos mais modernos. É necessário saber o que estávamos fazendo, 
como estávamos fazendo, porque resolvemos mudar, qual o objetivo a alcançar com essa 
nova prática etc. Isso é fundamental para que fixemos os nossos objetivos de ensino em 
bases sólidas e para que nos coloquemos como sujeitos participantes da construção do 
conhecimento. 
Silva e outros (1986: 22) chamam a atenção para que isso seja observado: 
(...) a nossa formação não pode ser considerada só teórica, porque é impossível que se 
discuta uma teoria sem relacioná-la a uma aplicação. Toda teoria corresponde a uma 
aplicação em uma realidade, que mantém com essa teoria uma estreita relação. Da mesma 
forma, uma prática não pode ser só prática, como também não é a mera aplicação de uma 
teoria, pois corresponde, em seus vários momentos, a revezamentos de teorias. Não há uma 
divisão entre teoria e prática, tanto que, se forçada a essa separação, a teoria torna-se uma 
forma arbitrária e pronta para. 
Processo de construção da significação 
Teoria e prática são intimamente relacionadas e configuram-se na viabilidade do processo 
didático. Podemos representar o processo de construção da significação conforme figura 2: 
Figura 2: Processo de comunicação e construção da significação 
 
 
Quem são os atores na construção da significação? Partindo-se do pressuposto que a sala 
de aula (física ou virtual) seja o “cenário”, que a linguagem (teoria e prática) seja a mensagem 
e canal de comunicação ... temos as figuras do professor (mediador) e aluno (agente da 
construção do conhecimento) como os atores principais na construção da significação. 
 
Saindo da sala de aula e partindo para uma visão ainda mais holística nos deparamos com a 
seguinte figura frente a construção da significação: 
 
 
Mesmo nesta macrovisão não havendo a interação entre o professor e o aluno o processo de 
construção da significação não existiria! Entretanto, na macrovisão temos os seguintes atores 
dentro do processo de aprendizagem: 
• Políticas Públicas: são os norteadores de toda gestão escolar por conta das Diretrizes 
Gerais para o Ensino nas esferas: municipais, estaduais e federais; 
• Parcerias: as três esferas governamentais (município, estado e federação) firmam 
parcerias público privadas visando realizar o que foi acordado frentea excelência na 
qualidade de ensino prestado (por ex. Merenda escolar); 
• Famílias: são co-responsáveis no processo de construção FORA da sala de aula. A 
importância de pais ou responsáveis estarem atuando junto com a escola faz com 
que os alunos tenham o respaldo efetivo em busca da construção da significação; 
• Estratégias Pedagógicas: tem como principal responsável em estabelecer as 
estratégias, o gestor da escola! Após esta etapa os atores internos (corpo técnico-
administrativo / professores e alunos) farão a diferença na implantação destas 
diretrizes! 
• Gestão Escolar: juntamente com a coordenação pedagógica, corpo técnico-
administrativo, docentes, comunidade em geral executam o que foi estrategicamente 
definido pela cúpula escolar. 
Com isso, podemos tecer as seguintes considerações finais na construção da significação: 
• Os atores centrais: professor (mediador) – aluno (agente da construção do 
conhecimento); 
• Os atores secundários: políticas públicas, parcerias, famílias, diretor escolar, 
coordenação pedagógica e corpo técnico-administrativo; 
• O processo de comunicação: emissor-receptor e o código, frente a um ambiente de 
trabalho. 
 Exercícios No processo de entendimento da linguagem há três concepções 
defendidas pelos estudiosos. Quando tratamos da linguagem enquanto instrumento de 
comunicação entendemos que: A língua é um código, um conjunto de signos, 
combinados através de regras, que possibilita ao emissor transmitir uma certa 
mensagem ao receptor. 
É o que nos diferencia dos animais. Trata-se de uma capacidade inerente ao ser humano 
e que nos remete a condições de aprendizado. Estamos falando de: Capacidade humana de 
criar os sinais de significação por meio da palavra e da cognição (pensamento). 
Partindo-se do pressuposto que a sala de aula (física ou virtual) seja o “cenário”, que a linguagem 
(teoria e prática) seja a mensagem e canal de comunicação … Quem são os atores centrais na 
construção da significação? Professor e Aluno. 
 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
O novo perfil do aluno: o Aluno Protagonista 
O modelo tradicional de aprendizagem onde o professor transmite o conteúdo e o aluno o 
toma como verdade sem questioná-lo dá lugar nos dias de hoje para uma postura de alunos 
mais ativa, pois chegam à sala de aula com muitas curiosidades, julgamentos e 
indagações. Diante desta realidade surge um novo perfil de aluno: o aluno protagonista, 
onde as experiências pessoais são levadas em conta e servem de base para o aprendizado. 
As instituições de ensino passam a adotar condições para que o aluno seja, autor e ator no 
processo de ensino-aprendizagem. Algumas questões poderão surgir vindas dos pais: meu 
filho vai aprender o que quiser? Isso vai mudar o ensino tradicional? Como os alunos vão ter 
responsabilidade para aprender o conteúdo exigido pela Legislação? 
O aluno protagonista. Aprender deve e deveria ser um processo prazeroso e de descoberta 
para os alunos. Incluímos aqui o “deveria”, pois nos deparamos com alunos que não gostam 
da escola a não ser pela oportunidade de comer, uma vez que em sua casa a realidade é 
bem diferente! 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/o-novo-perfil-do-aluno-o-aluno-protagonista
Cabe à escola no papel dos atores pedagógicos (direção-coord pedagógica e professor) 
estabelecer critérios e diferenciais que estimulem nos alunos a vontade de participar e se 
comprometer com a causa educacional. A partir desse comprometimento o aluno torna-se o 
protagonista (ator principal/agente de mudança) da construção do seu conhecimento. 
Edna Vasselo Goldini (fundadora do Instituto Vasselo Goldini) traz um entendimento de 
protagonismo bem interessante: 
 
O desafio para os dias atuais é fazer com que o aluno seja seu próprio protagonista do 
conhecimento tendo como base a estrutura tecnológica da escola (TICs) e o facilitador, 
professor, que dará o apoio necessário para que o aprendizado, de fato, aconteça na vida 
deste aluno. 
No decorrer da trajetória formativa deste aluno vamos nos deparar com professores apoiando 
este projeto e outros não apoiando, alegando que o aluno passará a fazer o que quiser em 
sala de aula. 
 
 
O papel da escola frente ao aluno protagonista. À escola cabe o papel de repensar as 
práticas realizadas dentro da sala de aula e para tanto, de acordo com o blog da escola da 
inteligência: 
1. Desenvolver a capacidade autônoma do aluno 
2. Dinamizar as aulas 
3. Estimular a criatividade 
4. Incentivar o pensamento complexo 
5. Melhorar a cooperação dentro de sala de aula 
6. Demonstrar ao aluno que ele também é fonte de conteúdo 
Vamos ao sentido de cada um destes itens: 
1. Desenvolver a capacidade autônoma do aluno: aqui é oferecer a ele, aluno, 
autonomia: buscando informação sobre determinado assunto e a construir 
conhecimento mediante esta informação obtida. 
2. Dinamizar as aulas: aqui o aluno precisa se sentir parte integrante do processo e cabe 
ao professor incluir disciplinas e ferramentas (por ex. novas tecnologias) que o atraiam 
para se socializar com os demais colegas em sala. 
3. Estimular a criatividade: a criatividade é um fator nobre dentro da acadêmia e a falta 
dela pode ocasionar que o aluno se mantenha dentro da “caixinha”. O professor tem 
papel decisivo para que o aluno possa, finalmente, ter a definição de sua importância 
frente ao protagonismo. 
4. Incentivar o pensamento complexo: o aluno deve ser “preparado” para compreender 
a realidade sob diferentes pontos de vista, desenvolvendo o pensamento crítico, 
fazendo relações entre os assuntos e enxergar que não existe uma única forma de 
se compreender a realidade. 
5. Melhorar a cooperação na sala de aula: por meio de estabelecimento de regras (se 
for o caso) o objetivo é participar todos o que cada um tem de melhor favorecendo o 
ambiente para mais colaborativo e participativo. 
6. Demonstrar ao aluno que ele também é fonte de conteúdo: todos nós temos algo a 
ensinar e muito a aprender, ou seja, dar voz a todos! 
 
Características do aluno protagonista. Que tipo de perfil tem o aluno protagonista? Quais 
características o cercam para que o mesmo seja o centro do processo de aprendizagem? 
1. Tem o olhar multifocal (perceber a realidade sob diferentes pontos de vista); 
2. Tem facilidade em lidar com a tecnologia (o novo); 
3. Buscam ambientes inovadores (não engessados); 
4. Ele se sente parte do processo; 
5. Ele interage com os demais colegas de sala; 
6. Tem iniciativa em compartilhar experiências; 
7. Gosta de pesquisar e de buscar o novo; 
8. Estar motivado a construir seu próprio conhecimento; 
9. Estimula debates e assuntos novos dentro de sala de aula; 
10. Facilita a cooperação dentro de sala de aula; 
11. Capaz de avaliar com base em suas crenças e valores; 
12. Capacidade de planejar. 
 
 
Estas e outras características estão inerentes aos jovens de hoje, mas o papel do professor 
em ser o mediador deste processo de aprendizagem é fundamental, pois ele deve ser aquele 
que vai ajudar a abrir caminhos para que no ambiente escolar (presencial OU EaD) o aluno 
saia da caixinha e seja o protagonista de seu aprendizado. 
Exercícios O modelo tradicional de aprendizagem é caracterizado por qual processo? 
Escolha a alternativa correta: O professor transmite o conteúdo e o aluno o toma como 
verdade sem questioná-lo. 
Contemporâneo 
O professor é o mediador do conteúdo e com isso o aluno se torna “dono” de seu 
aprendizado. 
A relação entre docente e aluno é de facilitar a formação do conhecimento por meio de 
pesquisas e troca de impressões decorrentes desta. 
O aluno interage com o docente e socializa suas experiências visando enriquecer a troca de 
informações em sala de aula. 
O aluno é protagonista de seu próprio conhecimento e o professor é o facilitador, aquele que 
dá a diretriz para que o objetivo seja alcançado. 
À escola cabe o papel de repensar as práticas realizadas dentro da salade aula e para tanto, de 
acordo com o blog da escola da inteligência precisa, dentre outras ações, incentivar o 
pensamento complexo. O que se entende por pensamento complexo? Escolha a alternativa 
correta: O aluno deve ser “preparado” para compreender a realidade sob diferentes 
pontos de vista, desenvolvendo o pensamento crítico, fazendo relações entre os 
assuntos e enxergar que não existe uma única forma de se compreender a realidade. 
Que tipo de perfil tem o aluno protagonista? Quais características o cercam para que o mesmo 
seja o centro do processo de aprendizagem? Escolha a alternativa correta que demonstre as 
características do aluno protagonista: Gosta de pesquisar e buscar o novo; facilita a 
cooperação dentro de sala de aula e se sente parte do processo. 
 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
A organização da Instituição de Ensino neste novo modelo 
Com a dinâmica e adesão de várias escolas no modelo de aprendizagem ativa ... como as 
escolas que ainda não aderiram às novas modelagens devem fazer? Quais aspectos devem 
ser estudados com atenção para esta migração? Qual o papel da escola e do professor frente 
a aprendizagem ativa? Estas e outras perguntas serão consideradas e analisadas aqui! 
A sociedade tem sofrido muitas mudanças nos últimos 10 anos (pelo menos) e o ensino-
aprendizagem também sofre readequações para garantir formação ética, moral e preparar o 
indivíduo para o convívio em sociedade. 
As escolas (públicas ou privadas) do maternal ao superior estão se repensando e vislumbram 
quebrar paradigmas frente aos modelos de aprendizagem ativa! 
O novo contexto educacional 
Segundo Paiva et. al. (2016): 
“As tendências do século XXI indicam que a característica central da educação é o 
deslocamento do enfoque individual para o enfoque social, político e ideológico. A educação 
ocorre durante a vida inteira, constituindo um processo que não é neutro. Um estudo propôs 
quatro pilares do conhecimento e da formação continuada, considerados norteadores: 
1. aprender a conhecer; 
2. aprender a fazer; 
3. aprender a conviver; 
4. aprender a ser. 
Eles apontam um novo rumo para as propostas educativas e exprimem necessidades de 
atualização das metodologias educacionais diante da atual realidade”. No ano de 2016 
foram oficializadas mudanças na educação, por exemplo, tornar o ensino médio integral por 
meio da ampliação da carga horária mínima anual de 800 horas para 1.400 horas com 
algumas disciplinas não sendo mais obrigatórias (deixaram de existir). 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/a-organizacao-da-instituicao-de-ensino-neste-novo-modelo
Será organizado um novo currículo que será composto pela Base Nacional Comum (BNCC), 
com as disciplinas comuns para a primeira metade do ciclo, e no segundo ciclo por outras 5 
que serão as de núcleo específico. Estes alunos estão preparados para estas mudanças e 
seus professores estão prontos para formá-los da maneira devida? De acordo com Phillippe 
Perrenoud (2002): O século XXI está apenas começando, mas por enquanto ele tem a 
mesma cara do século passado. No curto prazo as orientações que desejamos para a 
formação dos professores não diferem radicalmente daquelas que foram propostas há cinco 
anos. 
Outros autores falam que sem a devida capacitação dos atuais professores, e a viabilidade 
material e pessoal poderá suprimir o conteúdo teórico dos alunos e prejudicar sua formação. 
O jornal da ciência com redação de Viviane Monteiro destaca que “Especialistas pedem 
cautela na reforma curricular do ensino médio”. 
Phillippe Perrenoud diz: No entanto, a escola não poderia cumprir sua missão se mudasse 
de finalidades a cada mudança de governo e tremesse sobre suas bases cada vez que a 
sociedade fosse tomada por uma crise ou por conflitos graves. É importante que a escola 
seja, em parte, um oásis e que ela continue a funcionar nas circunstâncias mais 
movimentadas, mesmo em caso de guerra ou de grande crise econômica (Perrenoud, 1999). 
 
A escola contemporânea e o processo educacional 
O processo educacional sempre foi alvo de constantes discussões e apontamentos que 
motivaram sua evolução em vários aspectos, principalmente no que tange a condução de 
metodologias de ensino por nossos educadores e a valorização do contexto escolar formador 
para nossos alunos. 
Nesse aspecto GADOTTI (2000:4), pesquisador desse processo afirma que, “enraizada na 
sociedade de classes escravista da Idade Antiga, destinada a uma pequena minoria, a 
educação tradicional iniciou seu declínio já no movimento renascentista, mas ela sobrevive 
até hoje, apesar da extensão média da escolaridade trazida pela educação burguesa. A 
educação nova, que surge de forma mais clara a partir da obra de Rousseau, desenvolveu-
se nesses últimos dois séculos e trouxe consigo numerosas conquistas, sobretudo no campo 
das ciências da educação e das metodologias de ensino. O conceito de “aprender fazendo” 
de John Dewey e as técnicas Freinet, por exemplo, são aquisições definitivas na história da 
pedagogia. Tanto a concepção tradicional de educação quanto a nova, amplamente 
consolidadas, terão um lugar garantido na educação do futuro. (GADOTTI, M. Perspectivas 
atuais da educação, 2000). 
O processo de desenvolvimento da escola frente às mudanças que estão ocorrendo, entra 
na pauta como um dos mais importantes aspectos para se discutir e refletir, pois é na 
discussão (debate) onde as mais importantes teorias são promovidas sobre o 
desenvolvimento cultural e social e, dessa forma, a pesquisa educacional passa a buscar 
perspectivas que nos levem a uma nova prática educacional, envolvendo principalmente os 
atores que conduzem o ambiente escolar. 
Com o desenvolvimento das tecnologias e a mudança para um modo de pensar menos 
autoritário e menos regrado, os atores educacionais juntamente com a escola passaram a 
buscar ações junto a seus alunos visando adequação frente ao novo processo de ensino-
aprendizagem. Sobre esta ação, GADOTTI (2000:6) afirma que, neste começo de um novo 
milênio, a educação apresenta-se numa dupla encruzilhada: de um lado, o desempenho do 
sistema escolar não tem dado conta da universalização da educação básica de qualidade; de 
outro, as novas matrizes teóricas não apresentam ainda a consistência global necessária para 
indicar caminhos realmente seguros numa época de profundas e rápidas transformações. 
(GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação, 2000). 
A escola contemporânea vem sofrendo com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua 
volta, fazendo com que a sala de aula seja um ambiente irrelevante para se consolidar o 
conhecimento. Informações são fatos, expressão, opinião, que chegam às pessoas por 
ilimitados meios sem que se saiba os efeitos que acarretam. Conhecer é a compreensão da 
procedência da informação, das consequências que dela adém, exigindo racionalidade. A 
apropriação do conhecimento, é feita através da construção de conceitos, que possibilitam a 
leitura crítica da informação, processo necessário para absorção da liberdade e autonomia 
mental. (HAMZE, A. O professor e o mundo contemporâneo, 2004). 
A organização de ensino neste novo modelo 
Estamos na Era do Conhecimento devido, inclusive da informatização e do processo de 
globalização da tecnologia apesar de que grande massa da população não tem acesso a este 
avanço tecnológico. Isso está sendo possível graças às novas tecnologias que estocam o 
conhecimento, de forma prática e acessível, em gigantescos volumes de informações, que 
são armazenadas inteligentemente, permitindo a pesquisa e o acesso de maneira muito 
simples, amigável e flexível para aqueles que têm acesso a estas tecnologias. 
As novas tecnologias permitem acessar conhecimentos transmitidos não apenas por 
palavras, mas também por imagens, sons, fotos, vídeos (hipermídia), etc. Nos últimos anos, 
a informação deixou de ser uma área ou especialidade para se tornar uma dimensão de tudo, 
transformando profundamentea forma como a sociedade se organiza. Pode-se dizer que 
está em andamento uma Revolução da Informação, como ocorreram no passado a 
Revolução Agrícola e a Revolução Industrial. 
Ladislau Dowbor (1998), após descrever as facilidades que as novas tecnologias oferecem 
ao professor, se pergunta: o que eu tenho a ver com tudo isso, se na minha escola não tem 
nem biblioteca e com o meu salário eu não posso comprar um computador? Ele mesmo 
responde que será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do 
futuro. Fazer tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as 
condições para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias. 
Segundo Gadotti (2000), as novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. 
Agora, além da escola, também a empresa, o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-
se educativos. Cada dia mais pessoas estudam em casa, pois podem, de casa, acessar o 
ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar "fora" ¾ a informação 
disponível nas redes de computadores interligados ¾ serviços que respondem às suas 
demandas de conhecimento. 
Por outro lado, as ONGs, associações, igrejas, sindicatos etc. estão se tornando espaços de 
disseminação do conhecimento e de formação continuada, tudo isso por conta da nova 
tecnologia interagindo-se com as metodologias pedagógicas. A tecnologia por si só não basta, 
é preciso a participação mais intensa e organizada da sociedade. 
Na formação continuada necessita-se de maior integração entre os espaços sociais 
(domiciliar, escolar, empresarial, etc.), visando equipar o aluno para viver melhor na sociedade 
do conhecimento. Não há tempo e espaço próprios para a aprendizagem. 
O conhecimento é o grande capital da humanidade é básico para a sobrevivência de todos e, 
por isso, não deve ser vendido ou comprado, mas sim disponibilizado a todos. Esta é a função 
de instituições que se dedicam ao conhecimento apoiado nos avanços tecnológicos. Espera-
se que a educação do futuro seja mais democrática, menos excludente. 
GADOTTI, traz sua percepção sobre a tecnologia: infelizmente, diante da falta de políticas 
públicas no setor, acabaram surgindo "indústrias do conhecimento", prejudicando uma 
possível visão humanista, tornando-o instrumento de lucro e de poder econômico. A 
educação, em particular a educação a distância, é um bem coletivo e, por isso, não deve ser 
regulada pelo jogo do mercado, nem pelos interesses políticos ou pelo furor legiferante de 
regulamentar, credenciar, autorizar, reconhecer, avaliar, etc. de muitos tecno burocratas. 
Quem deve decidir sobre a qualidade dos seus certificados não é nem o Estado e nem o 
mercado, mas sim a sociedade e o sujeito aprendente. 
O que cabe à escola na sociedade informacional? Cabe a ela organizar um movimento global 
de renovação cultural, aproveitando-se de toda essa riqueza de informações. Hoje é a 
empresa que está assumindo esse papel inovador. A escola não pode ficar a reboque das 
inovações tecnológicas. Ela precisa ser um centro de inovação. (GADOTTI, 2000). 
Na sociedade da informação, a escola deve servir de bússola (orientar na busca de 
informação que faça o aluno evoluir, crescer) para navegar nesse mar do conhecimento, 
superando a visão utilitarista de só oferecer informações "úteis" para a competitividade, para 
obter resultados. 
Hoje vale tudo para aprender. A sociedade do conhecimento possui múltiplas oportunidades 
de aprendizagem: parcerias entre o público e o privado (família, empresa, associações, etc.); 
avaliações permanentes; debate público; autonomia da escola; generalização da inovação. 
As consequências para a escola e para a educação em geral são enormes: 
1. ensinar a pensar; 
2. saber comunicar-se; 
3. saber pesquisar; 
4. ter raciocínio lógico; 
5. fazer sínteses e elaborações teóricas; 
6. saber organizar o seu próprio trabalho; 
7. ter disciplina para o trabalho; 
8. ser independente e autônomo; 
9. saber articular o conhecimento com a prática; 
10. ser aprendiz autônomo e a distância. 
Neste contexto, cabe à escola: ter o conhecimento como espaço de realização humana, de 
alegria e de contentamento cultural; selecionar e rever criticamente a informação; formular 
hipóteses; ser criativa e inventiva (inovar); ser provocadora de mensagens e não pura 
receptora; produzir, construir e reconstruir conhecimento elaborado. 
Como diz Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser "lecionadora" para ser 
"gestora do conhecimento". Segundo o autor, "pela primeira vez a educação tem a 
possibilidade de ser determinante sobre o desenvolvimento". A educação tornou-se 
estratégica para o desenvolvimento, mas, para isso, não basta "modernizá-la", como querem 
alguns. Será preciso transformá-la profundamente. 
A escola precisa ter projeto, precisa de dados, precisa fazer sua própria inovação, planejar-
se a médio e a longo prazos, fazer sua própria reestruturação curricular, elaborar seus 
parâmetros curriculares, enfim, ser cidadã. As mudanças que vêm de dentro das escolas são 
mais duradouras. (DOWBOR, 1998) 
A matéria-prima da escola é sua visão do futuro. A escola está desafiada a mudar a lógica da 
construção do conhecimento, pois a aprendizagem agora ocupa toda a nossa vida. Como diz 
Georges Snyders (1998) no livro A alegria na escola, precisamos de uma nova "cultura da 
satisfação", precisamos da "alegria cultural". O mundo de hoje é "favorável à satisfação" e a 
escola também pode sê-lo. 
Exercicios As tendências do século XXI indicam que a característica central da educação é o 
deslocamento do enfoque individual para o enfoque social, político e ideológico. A educação 
ocorre durante a vida inteira, constituindo um processo que não é neutro. Um estudo propôs 
quatro pilares do conhecimento e da formação continuada: (escolha a alternativa correta): 
Aprender a fazer, aprender a conhecer, aprender a conviver e aprender a ser. 
Como diz Ladislau Dowbor (1998:259), a escola deixará de ser “lecionadora” para ser 
“___________________”. Segundo o autor, “pela primeira vez a educação tem a possibilidade 
de ser determinante sobre o desenvolvimento”. Qual a alternativa que completa a lacuna? 
Gestora do conhecimento. 
Ladislau Dowbor (1998), após descrever as facilidades que as novas tecnologias oferecem ao 
professor, se pergunta: o que eu tenho a ver com tudo isso, se na minha escola não tem nem 
biblioteca e com o meu salário eu não posso comprar um computador? Ele mesmo responde 
que será preciso trabalhar em dois tempos: o tempo do passado e o tempo do futuro. O que 
significa trabalhar o tempo do passado e o tempo do futuro? Escolha a alternativa correta: Fazer 
tudo hoje para superar as condições do atraso e, ao mesmo tempo, criar as condições 
para aproveitar amanhã as possibilidades das novas tecnologias. 
 
*O novo papel do professor: Professor Mediador 
A educação nos últimos anos passou por várias transformações e chegando ao dias atuais 
(século XXI) o professor passou a ter papel fundamental na construção dos saberes em sala 
de aula (seja sala virtual ou presencial). Ele deixa a condição de ser mero transmissor de 
conteúdo (professor apresentava o conteúdo partindo de definições, exemplos, 
demonstração de propriedades, seguidos de exercícios de aprendizagem, fixação e 
aplicação, repetição e memorização, pressupondo-se que o aluno aprendia pela reprodução) 
e passa a ser o mediador (facilitador) do mesmo. 
Frente a situações de ensino e aprendizagem o professor se posiciona entre o aluno e a 
aprendizagem. Mas para que o professor esteja na posição “entre” o aluno e a aprendizagem 
se faz necessário que o mesmo quebre paradigmas e não interaja como mero transmissor do 
conhecimento e sim, como mediador, ou seja, de facilitador do processo visando assim gerar 
novas aprendizagens aos seus alunos e ao próprio docente. 
O professor mediador e a dinâmica de sala de aula 
O professor deve instigar o aluno a ser o protagonista do seuconhecimento, provocando 
reflexões, despertando-o ao desejo de aprender. Para tanto deve repensar a dinâmica de sala 
de aula: 
• Ambiente colaborativo e interativo; 
• Falar menos; 
• Ouvir mais; 
• Responder menos; 
• Perguntar mais; 
• Aprendendo com os pares (dentro e fora da classe) 
• Professor deve problematizar ao invés de transmitir o conteúdo. 
Com isso, uma pergunta vem à tona: como as escolas podem desenvolver circunstâncias ou 
se adaptar para facilitar a formação e atuação do professor mediador? 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/o-novo-papel-do-professor-professor-mediador
A globalização, o surgimento de novas tecnologias e as novas metodologias de 
aprendizagem que atingem também a Educação vem tornando o papel do professor ainda 
maior na interação docente-aluno, deixando de ser mero transmissor de conhecimento 
(docente) e ser mais orientador, mediador, facilitador, um estimulador de processos que 
levem ao desenvolvimento autônomo dos alunos (construir seu próprios conceitos, valores, 
habilidades e atitudes etc.) 
O professor, no papel de mediador, deve proporcionar aos alunos uma compreensão do 
mundo que o cerca (isento de preconceitos, saber lidar com os erros, estimular a 
aprendizagem etc.) e uma participação na sociedade em que vive de forma efetiva. 
 
O professor mediador e o processo de aprendizagem 
Em relação ao aluno este deve, mediante este processo de aprendizagem: 
• Entender o que lê e escreve; 
• Saber fazer sínteses; 
• Interpretar gráficos e tabelas; 
• Realizar experiências e discutir os resultados obtidos; 
• Usar instrumentos de medidas, quando necessários. 
Desta interação professor-aluno haverá a construção da autonomia de pensamento e de 
ação. O professor deve ser o “estímulo” para que o aluno se motive visando obter bons 
resultados no processo ensino-aprendizagem de forma crítica e lógica. 
O perfil deste professor mediador pode ser assim estabelecido: 
• Leva o aluno a pensar; 
• Considera as diferenças individuais dos alunos; 
• Favorece o progresso do aluno e compartilha experiências de aprendizagem; 
• Desenvolve aprendizagens significativas (*); 
• Parceiro no processo de ensino-aprendizagem; 
• Sabe como e o que ensinar; 
• Desenvolver estratégias para resolução de problemas 
• Desenvolver trabalhos interdisciplinares. 
(*) desenvolvida por David Ausubel propõe-se a explicar o processo de assimilação que 
ocorre com a criança na construção do conhecimento a partir do seu conhecimento prévio. 
 
O professor mediador e os quatro pilares da educação 
Diante dos desafios para a Educação no século XXI identificamos a forma de transmissão de 
conteúdo como uma das competências exigidas. Apresentamos os quatro pilares da 
educação (Relatório UNESCO, coordenação Jacques Delors): 
 
Com base nos quatro pilares pode-se prever grandes consequências na educação seja ela 
nos níveis (fundamental, médio ou superior): o ensino-aprendizagem voltado apenas para a 
absorção de conhecimento e que tem sido objeto de preocupação constante de quem ensina 
deverá dar lugar: 
• ao ensinar a pensar; 
• saber comunicar-se e pesquisar; 
• ter raciocínio lógico; 
• fazer sínteses e elaborações teóricas; 
• ser independente e autônomo; 
• ser socialmente competente. 
Com isso, o professor deve estar atento e aberto à necessidade de se adaptar a esta nova 
realidade pedagógica para que neste “novo” papel de mediador possa fazer a diferença aos 
seus alunos e contribuir assim para inserir no mercado profissionais diferenciados. 
 
Exercícios O professor deve ser o “estímulo” para que o aluno se motive visando obter bons 
resultados no processo ensino-aprendizagem de forma crítica e lógica. O perfil deste professor 
mediador pode ser assim estabelecido: (escolha a alternativa correta): Leva os alunos a 
pensar e desenvolver aprendizagens significativas, dentre outras. 
Uma das características do perfil do professor mediador é levar os alunos a pensar e 
desenvolver aprendizagens significativas, dentre outras. 
Diante dos desafios para a Educação no século XXI identificamos a forma de transmissão de 
conteúdo como uma das competências exigidas. Os quatro pilares da educação (Relatório 
UNESCO, coordenação Jacques Delors) é uma destas formas que precisamos estar atentos. 
Fazem parte dos 4 pilares: (escolha a alternativa correta): Aprender a conhecer; aprender a 
fazer; aprender a viver juntos e aprender a ser. 
Diante dos desafios para a Educação no século XXI identificamos a forma de transmissão de 
conteúdo como uma das competências exigidas. Os quatro pilares da educação (Relatório 
UNESCO, coordenação Jacques Delors) é uma destas formas que precisamos estar atentos. 
Fazem parte dos 4 pilares: (escolha a alternativa correta):Aprender a autonomia; aprender a 
depender que alguém faça; aprender a conhecer e aprender a viver juntos. 
No modelo ativo de aprendizagem o papel do professor passou a ser de mediador do 
aprendizado. O que entendemos por mediação pedagógica? A mediação do professor está 
alicerçada no Comportamento do professor, sua forma de ministrar aulas e se 
relacionar com os alunos. 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
Técnicas de Comunicação Efetiva 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/tecnicas-de-comunicacao-efetiva-1c3d69
A comunicação é um dos grandes desafios da humanidade visando estabelecer o 
efetivo objetivo a que se propõe que é o ato de comunicar-se, de estabelecer o entendimento 
entre o emissor e o receptor da mensagem. Dentro da aprendizagem ativa técnicas de 
comunicação efetivas devem ser utilizadas para evitar os conflitos e as decorrências de uma 
não comunicação: Comunicação interrompida, Comunicação sem escuta, Comunicação 
com mal-entendidos. 
 
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO 
Diante do processo de ensino aprendizagem a comunicação efetiva se dá diante do 
seguinte diagrama: 
 FOCO + AÇÃO = RESULTADO 
 
A comunicação é típica da espécie humana e não está restrita apenas ao homem 
apesar de que para o homem não existe apenas esta forma (comunicação) para interagir e 
manifestar suas ideias, opiniões etc. Todos os sinais (expressões faciais, gestos corporais, 
sons diversos) são também excelentes meios de comunicação. O seu emprego associado à 
palavra é muito usado para transmitir a intenção do que se vai comunicar. 
As formas de comunicação verbal e não verbal são muito importantes para o sucesso 
de toda escola e dos seus profissionais. Tanto que algumas escolas investem em 
treinamentos para que os seus funcionários aprendam, cada vez mais, como se comunicar 
eficazmente. Neste sentido, uma comunicação efetiva representa muito mais do que ter boas 
conversas e um bom relacionamento interpessoal com colegas e superiores ou ainda de 
saber fazer relatórios escritos e mandar e-mails. 
http://www.jrmcoaching.com.br/blog/veja-7-dicas-de-como-aprimorar-a-comunicacao-organizacional/
Uma boa comunicação vai além e seus benefícios se mostram na forma como os 
colaboradores se comunicam com os clientes, colegas, líderes, fornecedores e parceiros de 
negócios. Portanto, além de ajudar na harmonização do ambiente, cuidar deste elemento 
essencial também traz excelentes resultados de curto, médio e longo prazo à organização e 
aos seus membros. 
TIPOS DE COMUNICAÇÃO 
 
 
05 BENEFÍCIOS DA COMUNICAÇÃO EFETIVA 
Equipe Mais Unida. Quanto mais as pessoas se comunicam de forma aberta e franca, mais 
elas irão criar um laço de conforto e segurança. Em se tratando de membros de uma mesma 
escola, por ex., isso é importante porque os une, transformando-os em uma mesma equipe 
com objetivos em comum. 
Evita Mal-Entendidos. Quando a comunicação é falha, abre-se espaço para conflitos e mal-
entendidos. Este tipo de situaçãonão é nada positivo dentro de uma escola e pode causar a 
desunião dentro da equipe. Com uma comunicação positiva muitos conflitos são evitados. 
Melhora na Tomada de Decisões. Quando todos os colaboradores dentro da organização 
se comunicam com eficácia, o gestor sempre sabe de problemas que estão acontecendo ou 
de algo que está dando certo. Dessa forma, é possível tomar decisões muito mais acertadas, 
baseadas nas informações dadas por quem vive o dia a dia da escola de perto. 
Delegação Mais Eficaz. Saber delegar funções é fundamental para que nenhuma atividade 
importante seja deixada de lado ou realizada sem a atenção necessária. Com uma 
comunicação eficiente, a delegação é completa e inclui o que é preciso fazer e como deve 
http://www.jrmcoaching.com.br/blog/como-ter-criterio-influencia-a-tomada-de-decisao/
http://www.jrmcoaching.com.br/blog/como-delegar-tarefas/
ser feito. Assim as chances de a atividade ser realizada com sucesso se tornam muito 
maiores. 
Fluxo de Comunicação Circular. Quando a comunicação é eficiente, o modelo escolhido 
pode ser o circular, que é aquele em que as informações são passadas para todos os níveis 
da organização, sem seguir padrões tradicionais. Esse modelo é muito mais moderno e ideal 
para o momento atual, em que as escolas dão mais liberdade para seus colaboradores 
tomarem decisões e se desenvolverem. 
A comunicação efetiva no ambiente escolar. é fundamental para que todos estejam em 
sintonia e para que se possa buscar um mesmo ideal, que é o sucesso da organização e dos 
seus profissionais e, claro, a satisfação dos seus alunos. 
 O QUE FAZER PARA TORNAR SUA COMUNICAÇÃO EFETIVA 
Comunicar-se efetivamente é... (Por Jael Coaracy, 2008) 
1. ...dar informações claras e checar se quem as recebeu compreendeu aquilo que você 
quis dizer. Peça para que a pessoa diga, com suas próprias palavras, o que 
compreendeu do que você disse. Faça o mesmo quando for você a pessoa que 
recebeu a mensagem. Diga com as suas palavras o que entendeu do que ouviu. Uma 
das maiores causas de mal-entendidos é o ruído na comunicação. 
2. ...preparar-se para dizer aquilo que você quer comunicar. Isso fará com que fique 
mais seguro e permitirá encontrar a melhor forma de organizar seu pensamento, a 
fim de atingir o objetivo da sua comunicação. 
3. ...ser natural e espontâneo. Preparar o que dizer não significa deixar de ser 
espontâneo. Você precisa ter em mente os principais aspectos da sua comunicação, 
mas não precisa agir como se estivesse seguindo um roteiro de cinema. 
4. .... prestar atenção à linguagem não verbal do seu interlocutor enquanto fala. O corpo 
e a expressão facial não mentem e expressam o que está se passando dentro da 
pessoa. 
5. ...falar com simplicidade e objetividade. 
6. ...procurar se colocar no lugar do outro. Ao fazer isso você amplia a sua percepção 
sobre o assunto em questão. 
7. ...observar as reações a sua comunicação. O feedback recebido é uma excelente 
maneira de saber se está sendo efetivo, ou não. 
8. ...saber que a única maneira de fazer com que alguém faça o que você quer é 
despertando na outra pessoa o desejo de fazê-lo. Mostre apreciação pelas pessoas, 
valorize suas qualidades e dê a cada um com quem estiver em contato o mesmo 
tratamento que gostaria que tivessem com você se estivesse naquele lugar. 
As dicas acima são para qualquer pessoa, mas aqui em especial, podemos aplicar na função 
Live. Exercícios Uma das características da nova ordem metodológica é a utilização de 
ferramentas com base na metodologia ativa. Os atores desta metodologia têm um papel 
importante para o processo ensino- aprendizagem, sem eles os resultados podem comprometer 
todo um trabalho pedagógico, estamos falando de: Professor/Tutor – Aluno. 
Os atores envolvidos no processo de metodologia ativa são os Professores/Tutores e Alunos, 
pois não adianta haver um grande parque informatizado, equipamentos de última geração 
sem o papel definitivos destes atores. 
As pessoas não aprendem da mesma forma, no mesmo ritmo e ao mesmo tempo e isso causa 
uma reflexão sobre o papel do professor e dos próprios alunos visando o sucesso na condução 
didática frente às metodologias ativas. Um dos objetivos da educação seja em qualquer nível de 
ensino deve ser o da autonomia intelectual. Entende-se por autonomia intelectual: Criação de 
mecanismos para que o aluno e o professor possam ter “liberdade” de utilizar as 
ferramentas existentes frente a relação ensino-aprendizagem. 
Autonomia intelectual parte do princípio que tanto professor quanto aluno mediante os 
mecanismos existentes de metodologia possa ter liberdade de utilização das referidas 
ferramentas visando o sucesso na relação ensino-aprendizagem. 
Por metodologia entendemos as grandes diretrizes que norteiam os processos de ensino e 
aprendizagem com tipos de abordagens e técnicas específicas. As metodologias ativas são 
estratégias de ensino centradas na participação dos estudantes na construção do processo de 
aprendizagem, de forma flexível, interligada e híbrida (físico-digital). (MORAN, 2018). Dentro da 
metodologia ativa a aprendizagem se constrói num processo em três movimentos ativos híbridos 
básicos, que são: Construção individual; construção grupal; construção com apoio 
tutorial. 
Exercícios A comunicação é um dos grandes desafios da humanidade visando estabelecer o 
efetivo objetivo a que se propõe que é o ato de comunicar-se, de estabelecer o entendimento 
entre o emissor e o receptor da mensagem. O processo de Comunicação se dá com o seguinte 
diagrama: (escolha a alternativa correta) Foco + Ação = Resultado O processo de 
comunicação pode ser representado com o seguinte diagrama: Foco + Ação = Resultado. O, 
dentre outras designações, temos no Foco (disciplina, comprometimento etc); Ação (tarefas 
a realizar, sair da zona de conforto etc.) tendo como Resultado (transformação, sucesso etc.) 
A comunicação é típica da espécie humana e não está restrita apenas ao homem apesar de que 
para o homem não existe apenas esta forma (comunicação) para interagir e manifestar suas 
ideias, opiniões etc. Quais são os tipos de comunicação que aprendemos nesta aula? Os tipos 
de comunicação podem ser assim constituídos: escrita; oral/verbal; gestual; por 
sinais visuais e codificada. 
Por comunicação entendemos ação ou efeito de comunicar, de transmitir e receber ideias dentre 
outras definições. Para uma comunicação efetiva, segundo Coaracy 2008, devemos estar 
atentos a: dar informações claras e checar se quem as recebeu compreendeu aquilo 
que você quis dizer. Peça para que a pessoa diga, com suas próprias palavras, o que 
compreendeu do que você disse. Faça o mesmo quando for você a pessoa que 
recebeu a mensagem. Diga com as suas palavras o que entendeu do que ouviu. Uma 
das maiores causas de mal-entendidos é o ruído na comunicação. A clareza nas 
informações faz com que a comunicação seja efetiva e evita os ruídos, que causam mal-
entendidos. 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
Oratória e Mediação 
A oratória se refere a um tipo de comunicação que trata em falar bem em público e no nosso 
caso falar bem em sala de aula (seja ela presencial ou virtual). Para este tipo de comunicação, 
oratória, é importante o conhecimento da técnica. Quem realiza a oratória demonstra 
conhecer o assunto, ordena a ideia com início, meio e fim de raciocínio, faz o uso adequado 
das palavras, dos gestos e da entonação da voz. Tem empatia com o público alvo e tem a 
capacidade de manter o foco neste grupo. Um bom orador poderá ser um retórico? 
A mediação é o processo pelo qual duas ou mais pessoas tentam buscar um consenso que 
venha a permitir manter o relacionamento entre elas e para tal, buscam na figura do mediador 
este objetivo. O mediador é imparcial, comprometido com o sigilo e tem credibilidade entre as 
partes para mediar o impasse (conflito). 
Os princípios da oratória 
Saber se comunicar de forma eficiente é importante independente da área de atuação nossa. 
A boacomunicação é exigida nas diversas frentes sociais onde atuamos e ainda mais nos 
dias de hoje se faz necessário desenvolver esta capacidade da oratória. 
Esta capacidade da oratória pode ser desenvolvida e não mais no que se acreditava: a 
pessoa nascia com este dom. Mesmo pessoas que não nascem com esta habilidade é 
possível desenvolver tal habilidade. 
Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a ideia de que foi 
organizada anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine você 
assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão 
nos olhos ... não dá vontade de sumir?! Realizando a oratória com amor e associado a uma 
postura diferenciada você com certeza passará credibilidade e deixar o ambiente com uma 
forte energia. 5 dicas para desenvolver a técnica de oratória: 
1. Domine a linguagem: dominar o seu idioma é fundamental para se falar bem, 
aprimorar seu vocabulário, dominar técnica de gramática e saber pronunciar 
corretamente as palavras. 
2. Evite gírias e jargões: apesar das gírias fazerem parte do nosso cotidiano, mas elas 
podem tirar a credibilidade na sua comunicação. 
3. Preparação é fundamental: estude o assunto que vai tratar, estude o conteúdo e 
prepare o material (se achar necessário) para que não haja imprevistos e para finalizar 
com chave de ouro treine antes. 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/oratoria-e-mediacao
4. Cuide da sua aparência: só cuidar da oratória também não é o suficiente. Para 
completar o sucesso você precisa cuidar de sua aparência: cabelos aparados, barba 
feita (para os homens), roupas com cores sóbrias. 
5. Cuidado com movimentos repetitivos: fique atento nos “toques”: mexer as mãos, 
mexer no cabelo, cruzar os braços ou balançar as pernas, pois a comunicação 
corporal também é importante e passa uma imagem positiva ou negativa para que 
está lhe ouvindo. 
Os princípios da mediação 
A mediação pode ser entendida como um processo social (deve haver ao menos duas partes 
interessadas) que se insere numa tradição de tempos remotos visando estabelecer e/ou 
manter a relação entre estes. A mediação permite que se descortinem formas pacíficas que 
ajudem os indivíduos a resolverem os conflitos com base na cooperação e na flexibilidade, 
eliminando ou diminuindo a desconfiança e a animosidade entre eles (Cunha & Lopes, 2012). 
À medida que os indivíduos passam a ter experiência em um processo de desenvolvimento 
pessoal e social, os conflitos podem surgir e com eles também se pode incrementar a oferta 
de formas de decisão que evitem o confronto aberto. 
No nosso caso que temos o enfoque na escola ... esta apresenta-se como um local de 
socialização entre pessoas e passível de surgir conflitos (onde o diálogo não seja capaz de 
reverter). Neste momento se faz necessário a presença do mediador, de alguém do grupo 
que tem credibilidade e esteja disposto a entender a situação e viabilizar soluções, por meio 
do diálogo, e proferindo o encerramento do conflito. 
 
Atendendo a várias e diferentes perspectivas, as principais características da mediação 
apontam para seguinte sistematização (Parkinson, 2008; Ribeiro, 2008; Wilde & Gaibrois, 
2003): 
a) Voluntariedade e liberdade das partes - as pessoas devem ter a liberdade de escolher 
esse método como forma de lidar com seu conflito; 
b) Confidencialidade e privacidade - as pessoas em conflito e o mediador devem fazer um 
acordo de confidencialidade, criando um clima de confiança necessário a um diálogo franco 
para ajudar as negociações; 
c) Participação de terceiro imparcial - há que destacar que cabe ao mediador manter uma 
equidistância face aos mediados; 
d) Informalidade/oralidade - a mediação comparada com o processo judicial possui um 
procedimento informal, simples, no qual é valorizada a oralidade; 
e) Reaproximação das partes; 
f) Autonomia das decisões/Autocomposição - o acordo é obtido pelas próprias pessoas 
em conflito, auxiliadas pelo mediador (o qual apenas estimula o diálogo, mas não tem poder 
decisório); 
g) Não competitividade - estímulo do espírito integrativo entre as partes envolvidas (evitar 
lógicas de vencedores e vencidos), possibilitando, desse modo, que as partes cheguem a 
resultados viáveis no contexto do ambiente escolar. 
A crença da mediação se baseia nos seguintes princípios: (Giró París, 1997) 
• Humildade de admitir que se precisa de ajuda externa; 
• Responsabilidade dos próprios atos e das suas consequências; 
• Procura em satisfazer os próprios desejos, necessidades e valores; 
• Necessidade de privacidade nos momentos difíceis; 
• Reconhecimento de momentos de dificuldade e dos conflitos como algo inerente ao 
ser humano; 
• Capacidade para aprender nos momentos críticos; 
• Compreensão de desejos, necessidades e valores do outro; 
• Compreensão do sofrimento que produz o conflito; 
• Importância de potenciar a criatividade com uma base realista; 
• Crença nas próprias possibilidades e nas da outra parte. 
A mediação escolar é uma construção cultural e os atores que nela fazem parte (direção, 
coordenação, docentes, alunos, pais ou responsáveis e representantes da comunidade) 
devem estar aptos e capacitados para mediar. 
Administração do conflito 
O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para 
cada um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado 
seja assertivo, conforme quadro. 
 
Ultimamente com a crise no sistema econômico, o mercado, desemprego, a concorrência etc. 
Tem ocasionado comportamentos com base na competição, o que parece se refletir nos 
relacionamentos interpessoais, gerando novos conflitos e acirrando disputas nas mais 
diversas relações. As instituições de ensino não estão fora deste cenário e sofrem as 
consequências desse novo comportamento. Muitas sofrem com a existência de inúmeros 
conflitos interpessoais, nem sempre sabendo lidar com eles, e sentindo, como consequência, 
sua harmonia ameaçada, ou mesmo afetada. 
Os conflitos são importantes para o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja 
ele social, político, familiar ou organizacional. A escola é um dos locais de formação humana 
no sentido de convivência social e tendo inúmeras relações interpessoais deveria ter no 
diálogo a forma de administrar os conflitos passíveis de existir. O espaço escolar é o ambiente 
de convivência diária e gerenciar uma escola implica ter no seu planejamento as diversas 
esferas de relacionamento passíveis de haver conflitos: 
• Relação com os alunos; 
• Relação docente com o aluno; 
• Relação com os pais e/ou responsáveis pelo aluno; 
• Relação com a equipe técnico-administrativa; 
• Relação com a equipe pedagógica; 
• Relação com a comunidade. 
Nestas relações não podemos esquecer alguns princípios de convivência humana: ética, 
cooperação, respeito entre as partes, companheirismo, empatia, proatividade e espírito de 
equipe, dentre outros. As diversidades são importantes para ampliar as visões de conteúdo e 
contribui para o desenvolvimento de soluções criativas dentro do ambiente escolar. 
Segundo Laila Aninger (pedagoga), os conflitos podem gerar repercussão positiva e negativa: 
Os conflitos geram repercussão positiva quando: 
• servem de termômetro e indicam que algo não está bem e precisa ser “tratado”; 
• atuam como molas propulsoras do crescimento individual e organizacional; 
• funcionam como catalisadores para atingir metas; 
• são bons elementos de socialização, oferecendo aos participantes de uma equipe a 
sensação de envolvimento com alguma causa; 
• proporcionam a união de equipes em busca de soluções e motivam pessoas a 
resolverem problemas em conjunto; 
• levam à descoberta de novidades que resultem em benefícios para a escola. 
 
Os conflitos geram repercussão negativa quando: 
• causam tensão excessiva nos envolvidos, provocando danos físicos e mentais; 
• criam ambientesimprodutivos, gerados por desmotivação e incertezas; 
• desviam a atenção dos reais objetivos; 
• prolongam-se por tempo demais sem solução, causando desgaste nas partes 
envolvidas, mobilização de recursos e perda de produtividade; 
• distorcem comportamentos individuais; 
• criam situações que resultam em desperdício de tempo e esforços. 
 
O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, 
pensar e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em 
conjunto (condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo desenvolvimento de 
uma cidadania responsável que assente na paz - consigo mesmo, com o outro e com o 
mundo que o rodeia. 
Uma mensagem bem estruturada na hora do falar em público passa a mensagem de que as 
ideias foram organizadas anteriormente. Tenha entusiasmo (paixão) no que vai fazer. Imagine 
você assistindo a uma palestra onde o orador entra desmotivado, sem entusiasmo, sem a paixão 
nos olhos … não dá vontade de sumir?! Estamos falando de: Oratória. conseguir transmitir 
a mensagem, falar de esclarecedoras. 
O conflito pode ter dois encaminhamentos básicos: adversarial e o não adversarial e para cada 
um deles podemos ter procedimento pré-estabelecido para que o resultado esperado seja 
assertivo. Quando nos deparamos com a solução adversarial entendemos que: As partes se 
posicionam como oponentes, cujo interesse se choca com o do adversário. 
O caminho da plenitude de aceitação e o reconhecimento da diversidade de formas: agir, pensar 
e sentir (que são propiciadoras de conflito); associado à necessidade de viver em conjunto 
(condição básica do ser humano) é ainda extenso e passa pelo 
________________________________________________________. Escolha a alternativa 
correta: Desenvolvimento de uma cidadania responsável que assente na paz - consigo 
mesmo, com o outro e com o mundo que o rodeia. 
 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 04/2021 
Aprendizagem Significativa 
Introdução 
Segundo David Paul Ausubel (1918-2008), pesquisador norte-americano, para que ocorra 
uma aprendizagem significativa é necessário: 
• disposição do sujeito para relacionar o conhecimento; 
• material a ser assimilado com “potencial significativo”; 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/aprendizagem-significativa
• existência de um conteúdo mínimo na estrutura cognitiva do indivíduo, com 
subsunçores (estruturas de conhecimento prévio do indivíduo) em suficiência para 
suprir as necessidades relacionadas. 
Na teoria de Ausubel, o processo de assimilação é fundamental para a compreensão do 
processo de aquisição e organização de significados na estrutura cognitiva. Quando sua 
teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-se na 
influência do meio sobre o sujeito. O que os estudantes sabiam não era considerado e 
entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém. 
Basta o educador primeiramente sondar o repertório do aluno para provocar na criança uma 
aprendizagem significativa. As assimilações podem ser simples, como dosar os ingredientes 
para fazer um bolo e utilizar essa mesma experiência com os conceitos de cálculos, 
grandezas e medidas da matemática. 
Com isso, os modos de ensinar desconectados dos alunos podem ser modificados para a 
articulação de seus conhecimentos, no uso de linguagens diferenciadas, significativas, com a 
finalidade de compreender e relacionar os fenômenos estudados 
David Paul Ausubel 
TEORIA DA APRENDIZAGEM DE AUSUBEL 
Ausubel publicou seus primeiros estudos sobre a teoria da aprendizagem significativa 
em 1963 (The Psychology of Meaningful Verbal Learning) e desenvolveu-a durante as 
décadas de 1960 e 1970. Mais tarde, no final da década de 1970, Ausubel recebeu a 
contribuição de Joseph Novak (1932), que progressivamente incumbiu-se de refinar e 
divulgar a teoria. 
Com a contribuição de Novak, a teoria da aprendizagem significativa modificou o foco do 
ensino passando do 
modelo estímulo→ resposta→ reforço positivo para o modelo aprendizagem significativa→ 
mudança conceptual→ construtivismo. 
Joseph Novak 
Segundo Ausubel, a aprendizagem significativa no processo de ensino necessita fazer algum 
sentido para o aprendiz e, nesse processo, a informação deverá interagir e ancorar-se 
nos conceitos relevantes já existentes na estrutura do aluno. Para que a aprendizagem 
significativa ocorra, o autor assinala duas condições essenciais: 
1) disposição do aluno para aprender; 
2) O material didático desenvolvido, que deve ser, sobretudo, significativo para o aluno. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/1963
https://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_Novak
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conceito
A Teoria da aprendizagem de Ausubel objetiva, portanto, facilitar a aprendizagem do aluno, 
por meio da psicologia da aprendizagem significativa. Diz ele, que: 
"Se eu tivesse que reduzir toda a psicologia educacional a um único princípio, diria isto: o fato 
isolado mais importante que informação na aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. 
Descubra o que ele sabe e baseie isso nos seus ensinamentos". 
A aprendizagem significativa é elemento essencial ao processo de aquisição do 
conhecimento do aluno, fundamental para o novo papel do professor e a função social da 
escola. 
 
 
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA x APRENDIZAGEM MECÂNICA 
 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Teoria_da_aprendizagem_de_Ausubel&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aprendizagem_significativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor
"Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, 
pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar". Mas há outro requisito, que se refere 
ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. Pode-se preparar a melhor 
atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. "De nada 
adianta desenvolver uma aula divertida se ela for encaminhada de forma automática, sem 
possibilitar a reflexão e a negociação de significados". 
De acordo com Ausubel, essas duas formas de conhecer não são antagônicas. Ambas fazem 
parte de um processo contínuo. Há ocasiões em que é preciso memorizar algumas 
informações que são armazenadas de forma aleatória, sem se relacionar com outras ideias 
existentes. No entanto, o processo de aprendizagem não pode parar aí. Outras situações de 
ensino, assim como a interação com as demais crianças, devem contribuir para que novas 
relações aconteçam, para que cada um avance e construa seu conhecimento. 
Nós ainda temos uma escola que treina o aluno a decorar e não a pensar! O aluno precisa 
estar na proatividade da construção do seu conhecimento e não mero anotador de 
informações no caderno. 
OS PRINCÍPIOS DE DAVID AUSUBEL 
Ausubel, propôs os seguintes princípios que o ensino deveria seguir para obter uma 
aprendizagem significativa em seus alunos: 
1. Ter em conta os conhecimentos prévios 
2. Proporcionar atividades que despertem o interesse do aluno 
3. Criar clima em sala (virtual ou físico) em que o aluno sinta confiança no professor 
4. Proporcionar atividade que o aluno possa opinar, trocar ideias e debater 
5. Explicar por meio de exemplos 
6. Guiar o processo cognitivo de aprendizagem 
7. Criar um ambiente em sala sociocultural entre os alunos 
Diante do que estamos aprendendo neste curso a grande pergunta que não quer calar é: qual 
dos modelos de aprendizagem realmente eu quero? 
 
Exercícios As pessoas não aprendem da mesma forma, no mesmo ritmo e ao mesmo tempo e 
isso causa uma reflexão sobre o papel do professor e dos próprios alunos visando o sucesso na 
condução didática frente às metodologiasativas. Um dos objetivos da educação seja em 
qualquer nível de ensino deve ser o da autonomia intelectual. Entende-se por autonomia 
intelectual: Criação de mecanismos para que o aluno e o professor possam ter 
“liberdade” de utilizar as ferramentas existentes frente a relação ensino-aprendizagem. 
Autonomia intelectual parte do princípio que tanto professor quanto aluno mediante os 
mecanismos existentes de metodologia possa ter liberdade de utilização das referidas 
ferramentas visando o sucesso na relação ensino-aprendizagem. 
Por metodologia entendemos as grandes diretrizes que norteiam os processos de ensino e 
aprendizagem com tipos de abordagens e técnicas específicas. As metodologias ativas são 
estratégias de ensino centradas na participação dos estudantes na construção do processo de 
aprendizagem, de forma flexível, interligada e híbrida (físico-digital). (MORAN, 2018). Dentro da 
metodologia ativa a aprendizagem se constrói num processo em três movimentos ativos híbridos 
básicos, que são: Construção individual; construção grupal; construção com apoio 
tutorial. construção individual (cada aluno estabelece a sua linha formativa de forma parcial 
– autonomia intelectual); a construção grupal (o aluno amplia seu saber por meio de trocas 
com outras pessoas: interagindo, compartilhando, vivenciando saberes) e a construção com 
o apoio tutorial (mediador, curador, mentor com mais experiência nos diferentes campos e 
atividades). 
Prefeitura de Teresópolis, RJ, 2005. (Concurso para professor de Ciências) 
Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer, é necessário investir em ações que 
potencializem a disponibilidade do aluno para a aprendizagem, o que se traduz, por exemplo, no 
empenho em estabelecer relações entre seus conhecimentos prévios sobre um assunto e o que 
está aprendendo sobre ele. 
(Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998). A afirmação destacada, partindo de uma perspectiva 
construtivista, convida o professor a refletir que, ao iniciar uma nova situação de ensino e 
aprendizagem, devemos considerar que: O conhecimento prévio dos alunos constitui um 
amplo esquema de ressignificação, devendo ser mobilizado durante todo o processo 
de ensino e aprendizagem, pois com base neles o indivíduo interpreta o mundo. 
Os conhecimentos prévios dos alunos sempre devem ser levados em consideração. 
Incorretas ou incompletas, as ideias prévias trazem informações sobre a forma como eles 
pensam. Somente ao analisá-las o docente consegue propor as situações de ensino mais 
adequadas para que eles atribuam significados à nova informação e, se for o caso, coloquem 
em xeque seus conhecimentos. 
 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
Motivação, Autonomia e Protagonismo 
Motivação, autonomia e protagonismo ... características/atitudes importantes aos atores no 
processo de aprendizagem com ênfase especial no aluno. Como motivamos alguém? O 
que fazer para obtermos autonomia sobre nossas ações e suas consequências? Por que o 
protagonismo se torna cada vez mais evidente frente às atividades de ensino-
aprendizagem? 
Nesta aula vamos “viajar” nestes significados e identificar as principais características para a 
construção de aprendizagem ativa. 
 
https://dex.descomplica.com.br/sala-de-aula-turma-i/modelagem-da-aprendizagem-ativa/motivacao-autonomia-e-protagonismo
O que saber sobre motivação.. O significado etimológico da palavra motivo – motivação – 
é oriundo do latim movere, motum, e significa aquilo que faz mover. Motivação é a força que 
vem de dentro da pessoa responsável pelo nível (quantidade de esforço ... pouco ou muito), 
direção (o foco no objeto a ser alcançado) e persistência (desiste se está difícil ou prossegue) 
do esforço a ser realizado frente ao objeto desejado. 
 
Por meio da educação busca-se contribuir com a formação de indivíduos críticos, criativos, 
honestos com lapidação de caráter e atuantes na sociedade em que vivem. A desmotivação 
para os estudos não é privilégio apenas na educação básica e pertinente também no ensino 
superior, cfe Bartalo e Guimarães, “é generalizada a queixa de professores universitários a 
respeito da falta de interesse e dedicação aos estudos de seus alunos” (BARTALO; 
GUIMARAES, 2008, p. 2). Como motivar os nossos alunos aos estudos? Por que os alunos 
estão tão passivos? O que estamos fazendo para que haja desmotivação entre eles e o que 
fazer para reverter? Que tipos de estímulos devemos apresentar? Estas e outras questões 
são base de estudos e reflexões em nosso meio acadêmico. 
“A motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico do nível e 
da qualidade da aprendizagem e do desempenho escolar” (GUIMARÃES; 
BORUCHOVITCH, 2004, p. 143). No caso do ensino superior as principais causas da 
desmotivação são: 
1. A falta de interesse pelo aprendizado do curso, objetivando apenas a obtenção de um 
diploma; 
2. O descobrimento tardio de que o curso escolhido não é a profissão que o indivíduo 
quer seguir futuramente; 
3. O estudo é realizado apenas por fatores extrínsecos: provas e trabalhos e o almejo 
apenas da nota; E, um dos fatores mais comuns e que ocorre principalmente com 
graduandos de cursos noturnos; 
4. O fato de o aluno trabalhar e não ter tempo de dedicar-se totalmente aos estudos. 
Nas visões de Piaget, Vygotsky e Ausubel a definição de motivação pode ser identificada no 
Quadro 1. Comparativo das ideias de Piaget, Vygotsky e Ausubel sobre motivação. 
 
Piaget defende a motivação como meio de instigar o aluno a viabilizar as atividades propostas 
pelo professor. O professor, para Piaget, portanto, deve estabelecer desafios que motivem 
seus alunos a solucioná-los. Vygotsky acredita que um aluno motivado terá um rendimento 
melhor do que um aluno não motivado. A motivação seria a chave para o aprendizado; por 
meio da motivação os conteúdos seriam melhor compreendidos. Ausubel atribui à motivação 
o interesse de conseguir realizar determinada tarefa e o aprendizado que se criou por 
intermédio dessa realização. Cabe ao docente (principalmente) proporcionar estratégias de 
ensino que busquem motivar o aprendizado dos alunos e trazer situações motivacionais nas 
diversas atividades de ensino. 
O que saber sobre AUTONOMIA 
 
Desenvolver a autonomia nos alunos é fundamental para a formação. Ao estimularmos os 
alunos a serem autônomos, temos quase a certeza de que será uma educação duradoura, 
não apenas durante o período escolar. 
Autonomia significa “capacidade de tomar decisões não forçadas e baseadas em 
informações disponíveis”, em outras palavras, é quando a pessoa consegue transformar todo 
o repertório de informações que ela recebe ao longo da vida em um conhecimento prático e 
funcional. 
 
 
Desenvolver a autonomia traz vários benefícios aos alunos: 
• Possibilita a pró-atividade; 
• Estimula a capacidade de resolução de problemas; 
• Incentiva a construção de um pensamento crítico; 
• Aumenta a independência emocional; 
• Constrói autoestima; 
• Colabora no desenvolvimento do corpo e da mente; 
• Como a autonomia pode ser aplicada em sala de aula? Cada aluno tem seu tempo 
e ritmo próprios no processo de seu aprendizado. 
 
Algumas dicas para o desenvolvimento da autonomia: 
• Durante o projeto de leitura, ao invés de propor uma leitura, deixe os alunos 
escolherem o que será lido; 
• Permita que eles criem e testem teorias, brincadeiras e atividades. Coordene 
atividades práticas; 
• Estimule a percepção dos sentimentos. Isso cria alunos com mais autonomia 
emocional; 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/conheca-alguns-projetos-que-incentivam-leitura/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=desenvolver-a-autonomia-dos-alunos
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/comunicacao-nao-violenta/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=desenvolver-a-autonomia-dos-alunos
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/comunicacao-nao-violenta/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=desenvolver-a-autonomia-dos-alunos• Incentive o auxílio ao próximo, fazendo com que eles se sintam úteis; 
• Motive a produção de textos de interesses e temas propostos por eles; 
• Estimule debates em grupo; 
• Use a tecnologia para ensinar em sala de aula; 
• Permita que eles errem. Errar faz parte de qualquer processo de aprendizagem e não 
deve ser algo traumático. Você pode elaborar uma atividade que dê o foco justamente 
na importância do erro para as pessoas. 
Piaget defende: para uma educação do pensamento, da razão e da própria lógica (...) não é 
suficiente preencher a memória de conhecimentos úteis para se fazer homens livres: é preciso 
formar inteligências ativas (PIAGET, 1998). 
Não há autonomia em um ambiente autoritário onde os alunos entendem o professor como 
“dono” do saber. As atividades devem ser feitas de forma colaborativa, os alunos trabalhando 
em grupo com a interferência provocativa do professor, passando ambos a terem uma 
postura de pesquisador. 
 
Ampliando o foco de autonomia e elevando para a estrutura escolar, mediante um modelo de 
gestão democrática, podemos ter as seguintes dimensões de autonomia: 
• Administrativa: por meio dos participantes do Conselho Escolar possibilita tomada 
de decisões, elaboração de planos e projetos que envolvam além dos atores internos 
da escola a comunidade na qual a escola faz parte. 
• Financeira: quando a autonomia da escola é efetiva e total os recursos são geridos 
com a anuência dos órgãos fiscalizadores. 
• Jurídica: com base na legislação vigente a instituição pode elaborar suas regras 
dando uma “cara” mais característica da escola sem utilizar de regras comuns a 
outras escolas. 
• Pedagógica: por meio do PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola há definição 
das atividades pedagógicas convergindo para firmar sua identidade e sua função 
social. 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/educacao-inclusiva/?utm_source=wpensar-blog&utm_medium=post-link&utm_campaign=pedagogico&utm_term=&utm_content=desenvolver-a-autonomia-dos-alunos
Autonomia não significa independência (fazer tudo sozinho) e sim interdependência, pois a 
autonomia da escola passa pelo envolvimento de todos os atores (diretos e indiretos) na 
gestão escolar. 
O que saber sobre protagonismo. Baseando-se na etimologia da palavra Protagonismo 
(Proto = principal, primeiro; agon = luta; agonistes = lutador), considera-se protagonista um 
ser que atua diretamente no processo de desenvolvimento pessoal e de transformação da 
sua própria realidade assumindo um papel central, ou seja, de ator principal. 
Pensando em uma proposta educacional centrada no aluno ... não significa uma carta branca 
para bagunça ou desordem fora de hora e de contexto (...), deve se basear em atividades 
orientadas que ressaltem a autonomia do aluno — e a responsabilidade sobre suas ações ou 
falta delas. 
O aluno ser protagonista! Esta linha de atuação pedagógica traz consigo reflexões, segundo 
Robson Melo (https://blog.estantemagica.com.br/o-que-e-protagonismo-do-aluno/): 
1. O protagonismo do aluno deve estar centrado na eficiência do aprendizado — não só 
do ensino. 
2. O estímulo à curiosidade instiga o protagonismo. Em um mundo onde a informação 
está na ponta dos dedos, mais importante que cobrar uma resposta é estimular 
questionamentos que levem à inquietação para encontrar e interpretar os resultados 
de uma pesquisa. 
3. A autoria é outro elemento fundamental do protagonismo: criar uma música, construir 
mundos virtuais, fazer um canal de vídeos e (por que não?), escrever um livro etc. 
Em sala de aula as metodologias ativas podem conduzir os alunos a ser tornarem 
protagonistas, como por exemplo, a metodologia sala de aula invertida (flipped classroom) 
ferramenta, que se bem utilizada, pode transformar o processo de ensino-aprendizagem 
tornando a experiência dos alunos algo desafiador! O professor deixa de ser uma fonte de 
informação e passa a ser uma das variáveis “usadas” pelos alunos para produzir 
conhecimento a partir da análise das diversas variáveis que o torna protagonista no processo 
de estudar e aprender. 
Para transformar informação em conhecimento é necessário debate, discussões e 
metodologias ativas ligadas binômio ensinar e aprender. Não há mais aluno passivo. Aceitar 
essa realidade significa, em última instância, aproveitar uma ótima oportunidade de aprender 
e/ou ampliar conhecimentos novos. Ensinar algo novo para o aluno e ser reconhecido por 
isso é gratificante – e aceitar que ele pode nos ensinar também é. (Robson Melo, 2017). 
 
 
Em vez de uma estrutura passiva de aprendizagem, restrita a copiar a matéria da lousa, o 
que se propõe é o envolvimento do aluno nas decisões que o afetam, estimulando seu 
pensamento crítico e sua capacidade de entender o ambiente em que está inserido. (Equipe 
HotMart, 2019). 
Quais são as habilidades desenvolvidas pelo aluno por conta de seu protagonismo? 
1. Desenvolvimento da capacidade autônoma; 
2. Estímulo à criatividade; 
3. Valorização do pensamento complexo. 
Estas e outras podem ser desenvolvidas por conta de seu protagonismo ... você se arriscaria 
em identificar algumas mais? Se sim, socialize com sua turma dentro do AVA (ambiente virtual 
de aprendizagem)! 
Exercícios “A motivação no contexto escolar tem sido avaliada como um determinante crítico do 
nível e da qualidade da aprendizagem e do desempenho escolar” (GUIMARÃES; 
BORUCHOVITCH, 2004, p. 143). No caso do ensino superior escolha a alternativa que 
transcreva uma das causas da desmotivação: A percepção que poderá passar de ciclo por 
conta da média final. Uma das causas da desmotivação pelos alunos quanto aos estudos 
é o descobrimento tardio de que o curso escolhido não é a profissão que o indivíduo quer 
seguir. 
Quais são as habilidades desenvolvidas pelo aluno por conta de seu protagonismo? 
Desenvolvimento da capacidade autônoma; Estímulo à criatividade e valorização do 
pensamento complexo. 
Ampliando o foco de autonomia e elevando para a estrutura escolar, mediante um modelo de 
gestão democrática, podemos ter as seguintes dimensões de autonomia: As dimensões 
Administrativa, Financeira, Pedagógica e Jurídica. 
 
 Live educação 2021 
*Modelagem Da Aprendizagem Ativa / 
Live: Como desenvolver Soft Skills frente a demanda do mercado. 
Há uns 15 anos bastava você ter um currículo maravilhoso (graduação, pós, formação 
extracurricular etc) para que você encontrasse um excelente emprego e nele se manteria 
até sua aposentadoria (se você quisesse!). Valorizavam muito as habilidades técnicas 
dentro da sua formação profissional. Levavam em conta o quanto você sabe sobre 
determinado assunto e como você o desenvolve frente a função profissional desempenhada 
dentro da empresa. 
Hoje em dia o mercado está ainda mais exigente ... o curriculo abre portas para o 
trabalho, mas não o mantém garantido. Faz-se necessário o desenvolvimento de habilidades 
comportamentais conhecidas como Soft Skills! Como identificar uma destas habilidades? 
Como desenvolver estas habilidades? Quais habilidades comportamentais que o mercado 
busca além de um excelente curriculo? Estas e outras abordagnes norteando o tema serão 
tratadas em nosso encontro do dia 09.mar. 
Conto com sua participação e presença para que JUNTOS possamos sair deste 
encontro ainda melhores de quando começamos! Posso contar com você? 
Você realizaria um trabalho fora do que foi contratado visando auxiliar a empresa em uma 
emergência? Argumente. 
Como você lida com os conflitos dentro do ambiente profissional? 
1. investigue as causas mais a fundo; 
2. Mantenha um accountability dos conflitos (Accountability é uma postura de 
responsabilização e comprometimento por parte do profissional); 
3. Incentive feedbacks diretos; 
4. Procure resolver todas as questões;

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