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EXAME NEUROLÓGICO

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EXAME 
NEUROLOGICO
Ana Clara, Lorena Teodoro; Mariana Alves, Natália Flores e Vitória R.
INTRODUÇÃO
 Aprender a avaliar o sistema neurológico é parte indispensável do aprendizado do aluno de enfermagem, pois, em situações pertinentes, um exame neurológico detalhado e cuidadoso traz informações relevantes para a assistência de enfermagem; 
É realizado inicialmente na admissão do paciente, identificando disfunções no sistema nervoso e deter minando os efeitos dessas disfunções na vida do indivíduo e identificação de riscos;
INTRODUÇÃO
A frequência da realização do exame neurológico dependerá das condições de admissão e estabilidade do paciente;
Para o paciente estável, o exame neurológico poderá ser realizado 1x/dia, porém em pacientes que apresentam alterações no quadro neurológico, é necessário que seja feito com maior frequência, com a finalidade de avaliar a evolução e a resposta ao tratamento terapêutico;
Vários autores sugerem a utilização de roteiros para a realização do exame neurológico para que seja um exame menos cansativo para o examinador e paciente;
Aspectos da propedêutica neurológica abordados no exame:
Anamnese Neurológica;
Avaliação resumida do estado mental e cognição;
Distúrbios das funções cerebrais superiores;
Inspeção;
Avaliação da função auditiva e tátil;
Avaliação do nível de consciência;
Avaliação das pupilas;
Avaliação da função sensitiva:
Aspectos da propedêutica neurológica 
abordados no exame:
A) Anamnese Neurológica 
Deve ser dirigida a captar dados relevantes ao exame físico; 
História da doença atual: 
a. Início e modo de instalação/evolução (doenças musculares progressivas, tumores e doenças degenerativas, esclerose múltipla, epilepsia, enxaqueca e histeria); 
b. Alterações no ritmo de sono; 
c. Perda da consciência; 
d. Possíveis acidentes, traumatismos, cir urgias; 
e. Parasitoses; 
f. Alergias e doenças venéreas;
A) Anamnese neurológica 
HISTÓRICO PESSOAL:
Condições de habitação e alimentação (avitaminose, neuropatias carenciais);
Vícios;
Trabalho;
Condições emocionais (histeria e simulação);
ANTECEDENTES FAMILIARES:
Esclerose;
Degeneração muscular progressiva;
Doença de Wilson, etc; 
B) Avaliação do Estado Mental
Avaliação resumida das funções psíquicas que aborda:
Orientação alopsíquica;
Memória;
 Línguagem;
9
C) Distúrbios das funções cerebrais superiores
Destaque para a linguagem, que afeta a comunicação do indivíduo com o mundo ao seu redor; 
AFASIA é a incapacidade de expressão da linguagem. Possui diversas formas clínicas.
Motora ou verbal(Brocca);
Receptiva ou sensorial (Wernicke);
Global;
Amnésica.
C) Distúrbios das funções cerebrais superiores
APRAXIAS constituem outro distúrbio e significam a incapacidade de atividade gestual consciente (lesões localizadas nos lobos perietais e frontais).
Construtiva;
Ideomotora;
Ideatória;
De vestir; 
D) Inspeção
 Já abordado no exame físico geral;
Observar as posições, expressões e movimentos do pacientes;
Ex: Na doença de Parkinson, as
Lesões nos nervos periféricos 
Apresentam como sinal a mão
Caída (nervo radial), mão simiesca
(nervo mediano) e pé equino (nervo...
Fibular).
D) Inspeção
 Já a posição em gatilho, caracterizado pela hiperextensão da cabeça, flexão das pernas e encurvamento do tronco (típico da irritação meníngea).
E) Avaliação dos estímulos auditivos e táteis;
ESTÍMULOS AUDITIVOS:
Os estímulos auditivos se iniciam:
Com o tom de voz normal (Obtendo resposta verbal do paciente, o enfermeiro deve avaliar o Nível de Orientação);
Na ausência de resposta: necessita-se de aumentar o tom de voz, ou produzir algum ruido (Obtendo resposta verbal, a orientação e cognição devem ser avaliadas;
Na ausência de resposta aos estímulos auditivos e verbal, deve-se aplicar o estimulo tátil...
E) Avaliação dos estímulos auditivos e táteis;
ESTÍMULO DOLOROSO;
 
E) Avaliação dos estímulos auditivos e táteis
A resposta observada após a aplicação do estímulo doloroso é do tipo motor, podendo ser: 
I. Apropriada: retira o braço após o estim ulo ou empurra a mão do examinador;
 II. Inapropriada: Indicam reações primitivas. Ausência de resposta motora (arreflexia) pode significar uma lesão atingindo o tronco encefálico, ou depressão intensa, causada por substâncias tóxicas/drogas.
F) Avaliação do nível de consciência
Consciência:
Conhecimento de si mesmo e do ambiente;
Capacidade do indivíduo de reagir quando esta em perigo ou de satisfazer suas necessidades biológicas e psicossociais;
É o indicador mais sensível de disfunção cerebral;
 
DESPERTAR: estado de vigília, capacidade de abrir os olhos, de estar acordado.
PERCEPTIVIDADE: análise das respostas que envolvem mecanismos de aprendizagem, que requerem certo grau integração cortical. 
F) Avaliação do nível de consciência
REATIVIDADE: quando há perda de consciência e não depende do córtex. 
Está relacionada ao tronco cerebral, e portanto são reflexos, o que não inclui a condição de estar ciente.
Inespecífica: 
abre os olhos, mas não faz interação
(lesão no tronco cerebral) 
À Dor:
A reação é retirar um membro
(nível medular e tronco)
Vegetativo:
Corresponde ao controle das funções fisiológicas, sendo que Resp, T e PA são as ultimas a desaparecerem.
F) Avaliação do nível de consciência
CONSCIENTE:
Acordado, lúcido, alerta;
Hipersonia: sonolência diurna;
Obnubilação: sonolento, despertável com estímulos sonoros;
SUBCONSCIENTE:
Torpor ou estupor:
Consciência mais rebaixada, despertavel só com estímulos mais vigorosos. (nociceptivos)
INCONSCIENTE:
Sono profundo;
Não emite som verbal ou físico;
Não interagem consigo ou com o ambiente.
Estado de coma.
F) Avaliação do nível de consciência
Como vimos anteriormente a consciência e o coma há vários estados intermediários de alteração, representando depressões menores ou maiores do sistema reticular ativador ascendente e/ou do córtex cerebral.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG), tem sido amplamente utilizada para avaliar e determinar a profundidade e a duração do coma e prognosticar a evolução dos pacientes com ou sem trauma cranioencefálico.
(AO)
(RV)
(RM)
(AO)+(RV)+(RM)= NC
NT = Não testável 
G) Avaliação Pupilar
O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o diâmetro, a simetria, e a reação a luz.
Variação: 1 a 9mm
Normalidade: 2 a 6mm
Forma normal: arreadondadas
Forma anormal: Ovaoides (hipertensão intracraniana), buracos de fechadura (cirurgias de catarata) ou irregulares (trauma de órbita)...
F) Avaliação Pupilar
Avaliação da simetria, da forma e do tamanho pupilar
Av. da Fotorreação:
Fechar uma das pálpebras, e quando;
O estimulo for retirado, a pupila se acomodará novamente.
H) Avaliação da função sensitiva
H) Avaliação da função sensitiva
As sensações somáticas são classificadas segundo Guyton e Hall em três tipos fisiológicos:
Sensações mecanorreceptivas que incluem as sensações de tato e posição do corpo;
 As sensações termorrecepitivas que detectam frio e calor; e a,
Sensação a dor, ativada por qualquer fator que lesione o corpo. 
O exame da sensibilidade superficial inclui o tato, a dor e a temperatura.
H) Avaliação da função sensitiva
EXAME:
Durante o exame sensitivo, peça ao paciente para fechar os olhos. Pesquise a sensibilidade nos membros superiores, no tronco e nos membros inferiores, de maneira comparativa, relacionando um hemicorpo com o outro. 
Para testar a sensibilidade tátil do paciente, utiliza-se uma gaze ou algodão seco, comparando um lado do corpo com o outro.
 Para a sensibilidade à dor superficial, utiliza-se um objeto de ponta romba. 
Para a sensibilidade térmica, utilizam-se tubos de ensaio contendo água fria e água quente...
H) Avaliação da função sensitiva
 Hipoalgesia 
Analgesia 
 Hiperalgesia
Anestesia 
 Hipoestesia 
Hiperestesia
A parestesia constitui a sensação de formigamento ou adormecimento referida pelo paciente.
REFERÊNCIAS
BARROS, Alba Lúcia. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagemno adulto. Ed.3. Porto Alegre. ARTMED, 2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, BR. Aparelho neurológico. 2021. acesso em 10 de Maio de 2021.

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