Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Ribeirão Preto Maio de 2021 Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto Departamento de Química Disciplina: 5931064 - Métodos Instrumentais Alunos: Giovana Lavezo Floriano nºUSP: 11297378 Matheus Dutra nºUSP: 11370901 Vitor Granero nºUSP:11216018 Experimento 4: DETERMINAÇÃO ESPECTROFOTOMÉTRICA DO FERRO EM FORMULAÇÃO FARMACÊUTICA 1. Introdução A espectrofotometria é um método que estuda a interação da luz com a matéria e a partir desse princípio permite a realização de diversas análises. Por conseguinte, temos a Lei de Beer-Lambert descoberta em 1729, que relaciona a absorção da radiação eletromagnética com as propriedades do material atravessado, mostrando de toda maneira a particularidade de cada material. Assim, cada composto químico absorve, transmite ou reflete luz ao longo de um determinado intervalo de comprimento de onda. No entanto, a espectrofotometria pode ser utilizada para identificar e quantificar substâncias químicas a partir da medição da absorção e transmissão de luz que passa através da amostra. Com isso, dentre as diversas aplicações, o espectrofotômetro é usado para medir determinados ingredientes em uma droga, medir o crescimento bacteriano, ou diagnosticar um paciente com base na quantidade de ácido úrico presente em sua urina. Sendo que as análises podem ser quantitativas (identificação da concentração da substância) e qualitativas (identificação de uma substância desconhecida), já que cada substância irá refletir e absorver a luz de forma diferente. 2. Parte experimental 2.1. Preparo das amostras Transferir quantitativa - mente a solução para um balão volumétrico de 100 ml e completar o volume com água Transferir, com a micropipeta, 500 µL da solução preparada anteriormente para um novo balão volumétrico de 250 ml. mL. Adicionar 25 mL de tampão, 5,0 mL de solução aquosa de hidroquinona 1% (m/v) e 7,0 mL de solução hidroalcoólica de o‐fenantrolina 0,25% (m/v) Completar o volume com água deionizada. Verificar o pH, que deverá ser próximo de 3,5. Realizar este procedimento em triplicata Em um balão volumétrico de 100 mL, pipetar 10 mL de solução tampão, 2,0 mL de solução aquosa de hidroquinona 1% (m/v) e 3,0 mL de solução hidroalcoólica de o‐fenantrolina 0,25% (m/v) Colocar a massa pesada em um béquer de 100 ml. Adicionar 10 ml da solução tampão e agitar. Pesar 10 comprimidos produto Sulferbel e calcular a massa média de uma unidade 2.2. Branco dos reagentes Em seguida, adicionar em todos os balões, 10 mL de solução tampão, 2,0 mL de solução aquosa de hidroquinona 1% (p/v), 3,0 mL de solução hidroalcoólica de o‐ fenantrolina 0,25% (p/v) Completar o volume com água deionizada. Verificar o pH de cada solução, que deverá ser de ~3,5 Pipetar 1,00, 2,00, 3,00, 5,00 e 10,00 mL da solução padrão de ferro (40 mg/L) em balões volumétricos de 100 mL identificando‐os como A, B, C, D e E respectivamente. Completar o volume com água deionizada. Verificar o pH, que deverá ser de ~3,5 2.3. Determinar o λmáximo do complexo de ferro com o‐ fenantrolina Fazer a leitura do espectrofotômico, se atentar para o branco dos reagentes e ponto E da curva analítica Leitura de Absorbância: Medir sempre no comprimento de onda variável, de cada amostra. 3. Resultados e discussão 3.1. Traçar a curva adedewnalítica (absorbância vs miligramas/L de ferro nos padrões). Determinar o coeficiente angular a intersecção pelo método dos mínimos quadrados. Para obter a curva analítica, foram utilizados 1,00, 2,00, 3,00, 5,00 e 10,00 mL de uma solução padrão de ferro (40 mg/L) colocados em cinco balões volumétricos de 100 mL para o preparo dos padrões. A partir disso, foram calculadas as concentrações de ferro dos cinco pontos da curva. Para obter os resultados, foi utilizada a equação: 𝐶1 × 𝑉1 = 𝐶2 × 𝑉2 Onde: 𝐶1 é a concentração da solução padrão (40mg/L) 𝑉1 é o volume utilizado da solução padrão 𝐶2 é a concentração de ferro nas amostras 𝑉2 é o volume total da amostra (100mL) Substituindo os valores de 𝑉1 pelos cinco diferentes volumes utilizados (1,00, 2,00, 3,00, 5,00 e 10,00 mL), foi possível determinar as concentrações de ferro em cada ponto da curva. Os resultados podem ser observados na tabela abaixo: Tabela 1 - Dados para a construção da curva analítica Balão Volume (L) Concentração em mg/L Concentração em g/L Absorbância A 0,001 0,4 4,00E-04 0,091 B 0,002 0,8 8,00E-04 0,179 C 0,003 1,2 1,20E-03 0,287 D 0,005 2,0 2,00E-03 0,449 E 0,010 4,0 4,00E-03 0,891 Com os valores de concentração em 𝑚𝑔 𝐿−1 e de absorbância, foi traçada a curva analítica. Equação 1 Figura 1- Curva analítica absorbância vs miligramas/L de ferro nos padrões Podemos observar que a equação da reta obtida foi 𝑦 = 0,2213𝑥 + 0,0076 no qual, 0,2213 é o coeficiente angular e 0,0076 é a intersecção. 3.2. Calcule a concentração de Fe (o‐fenantrolina)3 2+ na amostra (mol L‐1 ou g L‐1) e determine a absortividade média (Ɛ, mol‐1 cm‐1 L) das cinco leituras de absorbâncias. (Lembre‐se que todo ferro foi convertido no complexo de fenantrolina). Para realizar os cálculos, consideramos as massas de dez comprimidos para utilizar a média como parâmetro. Tabela 2 - Cálculo da massa média de cada comprimido Comprimido Massa (g) 1 0,3374 2 0,3364 3 0,3364 4 0,3370 5 0,3369 6 0,3359 7 0,3417 8 0,3409 9 0,3311 10 0,3371 Média 0,33708 Desvio Padrão 0,0029 Com o valor obtido, foi pesada a massa da amostra correspondente a massa média de cada comprimido. Também foi fornecido o valor da absorbância da amostra, sendo que o procedimento foi realizado em triplicata y = 0,2213x + 0,0076 R² = 0,9994 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 Tí tu lo d o E ix o [Ferro] mg/L Foi necessário traçar a curva analítica novamente, porém, com a concentração de ferro em g/L para que os resultados obtidos estejam nas unidades corretas. Figura 2 - Curva analítica absorbância vs gramas/L de ferro nos padrões Logo, foi utilizada a equação da reta 𝑦 = 221,34𝑥 + 0,0076 para determinar a concentração de ferro, substituindo o valor de y pela absorbância. Tabela 4 – determinação da concentração de ferro (g/L) nas amostras na solução de 250mL Amostras Massas (g) Abs [Fe] g/L- Balão de250mL A1 0,337 0,209 9,10E-04 A2 0,3374 0,212 9,23E-04 A3 0,3375 0,209 9,10E-04 Média 0,3373 9,14E-04 Desvio Padrão 0,0003 Contudo, os valores encontrados representam a concentração na solução de 250mL, ou seja, foi necessário utilizar a equação 1 para encontrar a concentração de ferro na aliquota de 500µL, que corresponde ao valor correto da quantidade de 𝐹𝑒2+ na amostra. Tabela 3 - Dados para o cálculo da concentração de Ferro na amostra Amostras Massas (g) Abs A1 0,337 0,209 A2 0,3374 0,212 A3 0,3375 0,209 Média 0,3373 Desvio Padrão 0,0003 y = 221,34x + 0,0076 R² = 0,9994 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0,00E+00 5,00E-04 1,00E-03 1,50E-03 2,00E-03 2,50E-03 3,00E-03 3,50E-03 4,00E-03 4,50E-03 A b s [Ferro] g/L [𝐹𝑒] 𝑛𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 250𝑚𝐿 × 0,25𝐿 = 𝐶2 × 5. 10−4𝐿 Os resultados obtidos para a concentração de Ferro em g/L na amostra estão na Tabela 5 Tabela 5 – determinação da concentração de ferro (g/L) nas amostras na aliquota de 500µL Para calcular a absortividade média das cinco leituras de absorbâncias,foi necessário utilizar a lei de Beer-Lambert 𝐴 = 𝜀𝑏𝑐 Onde: A é a absorbância 𝜀 é a absortividade molar média 𝑏 é o caminho optico 𝑐 é a concentração da amostra Considerando o valor de 𝑏 = 1cm e as concentrações e as absorbâncias exibidas na tabela 1 para a construção da curva analítica, foram obtidos os seguintes valores de absortividade molar média para cada uma das cinco leituras. Tabela 6 - Determinação da absortividade molar média das cinco leituras de absorbâncias Balão Concentração de Ferro (g/L) Abs Absortividade molar média (𝑔−1𝑐𝑚−1𝐿−1) A 4,00E-04 0,091 227,5 B 8,00E-04 0,179 223,75 C 1,20E-03 0,287 239,17 D 2,00E-03 0,449 224,5 E 4,00E-03 0,891 222,75 Os cálculos foram realizados rearranjando a equação 2 da seguinte forma: 𝜀 = 𝐴 𝑐 Amostras Massas (g) Abs [Fe] g/L- Balão de250mL [Fe] g/L - alíquota 500µL A1 0,337 0,209 9,10E-04 0,455 A2 0,3374 0,212 9,23E-04 0,462 A3 0,3375 0,209 9,10E-04 0,455 Média 0,3373 9,14E-04 0,457 Desvio Padrão 0,0003 Equação 2 3.3. Usando a curva analítica, calcule a massa (mg/g) de ferro no comprimido. Para realizar esse cálculo, foi necessário determinar a massa de ferro na amostra (balão de 100mL) utilizando a concentração obtida no exercício anterior. Foi aplicado o seguinte raciocínio: A1 [Fe] = 0,455 g/L 0,455𝑔 − 1𝐿 𝑥𝑔 − 0,1𝐿 𝑥 = 0,455 × 0,1 1 𝑥 = 0,045𝑔 𝑑𝑒 𝐹𝑒𝑟𝑟𝑜 O mesmo cálculo foi aplicado para A2 e A3. Para calcular a massa (mg/g) de ferro no comprimido, foi necessário dividir a massa do ferro encontrada pela massa da amostra pesada inicialmente. A1 Massa(g) da amostra = 0,337g Massa de ferro = 0,045g = 4,5. 10−5mg 𝑦 = 4,5. 10−5𝑚𝑔 0,337𝑔 𝑦 = 135,002 (mg/g) O mesmo procedimento foi adotado para A2 e A3, confira na tabela 6 Tabela 6 - Determinação da massa (mg/g) de Ferro no comprimido Amostras Massas (g) [Fe] g/L - alíquota 500µL Massa de Ferro (g) - Balão 100mL [Fe] (mg/g) no comprimido A1 0,337 0,455 0,045 135,002 A2 0,3374 0,462 0,046 136,850 A3 0,3375 0,455 0,045 134,802 Média 0,3373 0,457 0,046 135,551 Desvio Padrão 0,0003 1,129 3.4. Faça um esquema e explique os diferentes sistemas de detecção dos espectrofotômetros de comprimento de onda fixo e arranjo de diodos (DAD). O arranjo de fotodiodos é o método mais utilizado e os arranjos de fotodiodos possuem lâminas de silício com vários fotodiodos que atuam como transdutores de radiação, transformando a radiação eletromagnética em elétrons. A largura de cada dínodo no chip é próxima a 0,02mm e todos são colocados na extensão de um plano focal de um monocromador, assim ocorre a análise simultânea de todos os comprimentos de onda, tornando possível a espectroscopia de alta velocidade. A rede de difração é colocada entre a amostra e o detector, a radiação policromática incide sobre a amostra, dispersa em um monocromador fixo em diferentes comprimentos de onda, esses que são monitorados simultaneamente em um arranjo de fotodiodos. Figura 3 - Esquema da instrumentação do arranjo de fotodiodos Os tubos fotomultiplicadores de elétrons são transdutores. O tubo fotomultiplicador é um sistema de detecção constituído por um tubo de vidro ou quartzo, sob vácuo, ele é formado por um cátodo fotossensível, vários dínodos e o ânodo, que receberá os elétrons gerados. A radiação atinge o cátodo fotossensível, que gera fotoelétrons pelo efeito fotoelétrico de Einstein. Cada eletrodo é mantido em uma voltagem positiva em relação ao fotocátodo, os elétrons emitidos pelo cátodo são atraídos pelo primeiro dínodo e acelerados pelo campo, cada elétron que atinge o primeiro dínodo produz elétrons secundários, que são atraídos pelo dínodo 2 que está em potencial positivo em relação ao dínodo 1. A amplificação resultante no ânodo pode ser 106 ou maior (números de elétrons gerados). O fator de amplificação depende do número de dínodos e da diferença de potencial. Toda a cascata de elétrons gerada é coletada no ânodo, fornecendo uma corrente média que pode ser amplificada e medida. Figura 4 – Esquema 1 de funcionamento do tubo fotomultiplicador Figura 5 - Esquema 2 de funcionamento do tubo fotomultiplicador 3.5 O que ocorreria se as leituras de absorbância das soluções fossem realizadas em comprimento de onda diferente do λmáx? As leis de Lambert-beer são fundamentais para o entendimento de espectrofotometrias e intensidades da radiação incidente e transmitida com as concentrações do material presente na solução. Parte da radiação incidente pode ser perdida por reflexão ou espalhamento da radiação na solução, para compensar esses efeitos, a radiação emitida de uma solução contendo analito é comparada a uma radiação contendo o solvente ou o branco dos reagentes. No início da análise utilizou-se a leitura do branco dos reagentes, que segue o mesmo preparo das amostras, com os mesmos reagentes, porém sem a amostra. O experimento é realizado em uma cubeta muito similar, para zerar a leitura de absorbância, compensando os efeitos de perda de reflexão nas interfaces ou por espalhamento. É importante que cubetas sejam totalmente transparentes no comprimento de onda selecionado. As bandas de absorção no UV/visível são muito estreitas e os desvios da lei de Lambert-beer são muito comuns, para evitar esses desvios é recomendado que selecione o comprimento de onda próximo ao máximo de absorção, chamado de λ máximo, em que a absortividade do analito vai variar pouco com a variação do comprimento de onda, possuindo boa precisão. O comprimento de onda selecionado não é único, sendo melhor classificado como uma banda de radiação, observa-se um pequeno desvio ao redor do comprimento de onda selecionado. O λ máximo corresponde a maior sensibilidade analítica e maior leitura de absorbância. Quando há utilização do λ máximo tem-se uma faixa de linearidade maior, que se comparado a uma banda de radiação inferior. A banda de radiação inferior possui uma faixa de linearidade menor, porque existem desvios na lei de Lambert- beer, ou seja, o aumento da concentração não é proporcional ao aumento da leitura de absorbância (lei de Lambert beer vale somente para intervalos lineares/relação linear entre absorbância e concentração). No λ máximo a variação de leitura não é significativa, esse resultado não se observa em uma banda que não esteja na máxima leitura de absorbância. A curva analítica traçada no λ máximo tem uma maior faixa de linearidade, a leitura de absorbância é linearmente correspondente a concentração, já na banda inferior, possui desvios na lei de Beer, não há correlação linear entre leitura de absorbância e concentração. Figura 6 - Banda A realizada no comprimento de onda máximo, banda B analisada em um comprimento de onda inferior com desvios de lambert-beer 3.6. Explique a reação química que ocorre durante o preparo de amostra. O procedimento analítico foi realizado a partir da reação de redução do ferro(III) com hidroquinona e a posterior reação do ferro (II) com 1,10-fenantrolina. O ferro (III) reage com a hidroquinona reduzindo o ferro(III) a ferro (II), em seguida há a reação do ferro(II) com a 1,10- fenantrolina para a formação de um complexo estável de cor avermelhada. Esse complexo será utilizado para a realização das leituras de absorbância em torno de 510nm e determinações quantitativas Figura 7 - Reação de redução do ferro(III) com hidroquinona e posteriormente do ferro (II) com 1,10-fenantrolina A variação do volume de ferro pode afetar a coloração do produto final, a intensidade da coloração é crescente com o aumento da concentração de ferro. Caso haja variação no pH, a reação de HQ com ferro(III) pode ser afetada, o experimento foi realizado e mantido em pH 3,5,caso fosse feito em pH 4,0 ou 5,0 haveria uma não repetibilidade dos sinais ao longo do tempo, devido a deterioração de HQ Figura 8 - De A a E há aumento na concentração de Ferro 3.7. Uma amostra aquosa contendo Fe2+ é tratada com 1,10‐ fenantrolina para formar um complexo colorido para detecção. A solução tratada dá uma absorbância de 0,367 quando medida com uma cubeta de 1,00 cm em 510 nm. Em seguida, 5,0 mL de uma solução de Fe2+0,02 M são adicionados a 10,0 mL de amostra desconhecida e tratada com 1,10‐fenantrolina da mesma forma que no exemplo anterior, constando‐se uma absorbância de 0,538 em 510 nm. Com base nesta informação, qual a concentração de Fe2+na amostra desconhecida original? Para responder essa questão, foi considerado que o volume total da solução é de 15mL (10mL da amostra + 5mL da solução de Fe). Depois, utilizando a equação 1, foi calculada a concentração da solução de 𝐹𝑒2+ [0,02M] na solução final. 𝐶1 × 𝑉1 = 𝐶2 × 𝑉2 0,02𝑀 × 5𝑚𝐿 = 𝐶2 × 15𝑚𝐿 𝐶2 = 0,0667 𝑚𝑜𝑙 𝐿 Logo, utilizando a lei de Beer (equação 2) foram substituídos os seguintes valores para cada análise 𝐴 = 𝜀𝑏𝑐 0, 367 = 𝜀 ∙ 1𝑐𝑚 ∙ 𝑥 0, 538 = 𝜀 ∙ 1𝑐𝑚 ∙ (𝑥 + 0,0667𝑚𝑜𝑙 𝐿 ) A equação A foi rearranjada da seguinte forma 𝜀 = 0,367 𝑥 E substituída na equação B 0, 538 = 0,367 𝑥 ∙ (𝑥 + 0,0667𝑚𝑜𝑙 𝐿 ) 0, 538 = 0,367 ∙ (𝑥 + 0,00245 𝑥 ) 𝑥 ≈ 0,0143 𝑚𝑜𝑙/𝐿 Equação A Equação B 4. Conclusão Podemos concluir que o espectrofotômetro obteve os espectros de absorção dos complexos formados a partir do 𝐹𝑒2+ e 1,10-fenantrolina com boa linearidade, reprodutibilidade e sensibilidade. O método desenvolvido apresentou bons limites de detecção para a determinação da concentração de ferro contido nos comprimidos da amostra farmacêutica. 5. Referencias ATKINS, P.; JONES, L.Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre:Bookman, 2001 SKOOG, D. A.; HOLLER, F.; WEST; CROUCH. Fundamentos de Química Análitica. São Paulo: Thomson, 2005. TEIXEIRA, L.S. G. et al.Determinação espectrofotométrica simultânea de cobre e ferro em álcool etílico combustível com reagentes derivados da ferroína.Quím. Nova[online].2006, vol.29, n.4, pp.741-745. ISSN 0100- 4042.http://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422006000400020 BITTENCOURT, V.C., 1989. O método colorimétrico de 1,10-fenantrolina na determinação do ferro. Tese de doutoramento. E.S.A. "Luiz de Queiroz", 78 pp.
Compartilhar