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Marciely Inaiara Regeneração Causas de danos nos tecidos Os danos nos tecidos podem ser: ▪ PATOLÓGICOS: Quando são causados por algum agente patológico. Ex: Dano por lesão de cárie. ▪ TRAUMÁTICOS : Quando são causadas por intervenções físicas ou químicas. FÍSICAS: Extração de um elemento dentário, fluxo de sangue comprometido, esmagamento, desidratação, incisão, resfriamento e aquecimento. QUÍMICA: Agentes com pH não fisiológico, agentes com tonicidade não fisiológica, aqueles que perturbam a integridade da proteína (proteases), vasoconstritores e agente trombogênicos. Reparação Mecanismo de reposição dos tecidos lesados. Pode ser: CICATRIZAÇÃO ou REGENERAÇÃO. Epitel ização O epitélio ferido tem uma capacidade regenerativa geneticamente programada que permite restabelecer a sua integridade através da proliferação, migração e de um processo conhecido como inibição por contato. Em geral, qualquer margem livre de um epitélio normal continua a migrar (por proliferação de células epiteliais germinativas que avançam a extremidade livre para a frente), até que entre em contato com a outra extremidade livre do epitélio, em que é sinalizada para parar de crescer lateralmente. Ainda não existe evidências definitivas deste processo. Acredita-se que os mediadores químicos que são liberados pelas células epiteliais que perderam contato com outras células epiteliais ao seu redor, regulem esse processo. As feridas em que apenas a superfície do epitélio é lesionada (ou seja, ABRASÕES) são curadas pela proliferação do tecido epitelial através do leito da ferida do epitélio contido na epiderme e tecidos anexos. Já que o epitélio normalmente não contém vasos sanguíneos, nas feridas em que o tecido subepitelial também é danificado, proliferam-se em todo e qualquer leito de tecido vascularizado que esteja disponível e permanecem por baixo da porção do coágulo de sangue superficial que resseca (formam uma crosta) até chegarem à outra margem epitelial. Uma vez que a ferida seja inteiramente epitelizada, a crosta solta e é retirada. O processo de reepitelização (epitelização secundária) é, por vezes, utilizado terapeuticamente pelos cirurgiões bucomaxilofaciais durante determinadas cirurgias préprotéticas em que uma área da mucosa oral esteja sem o tecido epitelial (gengiva não inserida) e depois deixada para epitelização por um epitélio adjacente (gengiva inserida) que cresce lentamente sobre o leito da ferida. Cicatr ização Marciely Inaiara Etapas da cicatr ização de fer idas ▪ Etapa inflamatória Na ausência de fatores que prolonguem a inflamação, dura de 3 a 5 dias. Tem duas fases: ▪ VASCULAR: Começam com a vasoconstrição inicial dos vasos interrompidos como resultado do tônus vascular normal; Diminui o fluxo sanguíneo para a área da lesão promovendo a coagulação do sangue; Em minutos, a histamina e prostaglandinas E1 e E2, elaboradas pelos glóbulos brancos, causam vasodilatação e pequenos espaços abertos entre as células endoteliais o que permite vazamento do plasma e leucócitos para migrar para os tecidos intersticiais. A fibrina do plasma transudado provoca obstrução linfática, e o plasma transudado – auxiliado por vasos linfáticos obstruídos – acumula-se na área da lesão, funcionando para diluir contaminantes. Essa coleção de fluidos é chamada de edema. Primeiras respostas vasculares à lesão. A vasoconstrição transitória inicial (A), logo é seguida pela vasodilatação (B). A vasodilatação é causada pela ação da histamina, prostaglandinas e outras substâncias vasodilatadoras. A dilatação faz com que intervalos intercelulares ocorram, o que permite a saída plasmática e a emigração de leucócitos. Os sinais cardinais da inflamação são: Dor, rubor (eritema), calor, edema (inchaço) e perda da função. O calor e o eritema são causados por vasodilatação; o inchaço é causado por transudação de fluido; e a dor e a perda de função são causadas pela histamina, pelas cininas, pelas prostaglandinas liberadas por leucócitos, assim como pela pressão do edema. ▪ CELULAR: Desencadeia-se pela ativação do complemento sérico por trauma dos tecidos. Os resultados da divisão do complemento, particularmente C3a e C5a, atuam como fatores quimiotáticos e fazem leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) para ficar ao lado das veias sanguíneas (marginação) e, em seguida, migram através das paredes dos vasos (diapedese). Uma vez em contato com materiais estranhos (p. ex., bactérias), os neutrófilos liberam o conteúdo de seus lisossomos (degranulação). As enzimas lisossomais (consistindo principalmente de proteases) funcionam para destruir as bactérias e outrosmateriais estranhos e para digerir o tecido necrosado. A remoção de detritos também é auxiliada pelos monócitos, tais como macrófagos, que fagocitam materiais estranhos e necróticos. Com o tempo, os linfócitos se acumulam no local da lesão dos tecidos. A fase inflamatória é, por vezes, denominada de fase de intervalo, pois este é o período durante o qual não ocorre ganho significativo na força Marciely Inaiara da ferida (porque pouca deposição de colágeno está ocorrendo). O principal material que mantém a ferida unida durante a fase inflamatória é de fibrina, que possui pouca resistência à tração A ferida enche-se de sangue coagulado, células inflamatórias e plasma. O epitélio adjacente começa a migrar para dentro da ferida e as células mesenquimatosas indiferenciadas, começam a transformar-se em fibroblastos. ▪ Etapa f ibroblástica Há formação de fios de fibrina que são derivados da coagulação do sangue. Esses fios formam um emaranhado em que os fibroblastos começam a estabelecer as substâncias basilares e tropocolágeno. A substância basilar é composta de vários mucopolissacarídeos, que atuam para compactar as fibras de colágeno juntas. Os fibroblastos transformam células mesenquimais pluripotentes locais e circulantes que começam a produção de colágeno no terceiro ou no quarto dia após a lesão do tecido. Os fibroblastos também secretam fibronectina, uma proteína que desempenha várias funções. A fibronectina ajuda a estabilizar a fibrina, auxilia no reconhecimento de material estranho que precisa ser removido pelo sistema imunológico, atua como um fator quimiotático para fibroblastos, e ajuda a guiar os macrófagos ao longo das cadeias de fibrina para a sua eventual fagocitose de fibrina pelos macrófagos. A rede de fibrina também é utilizada por novos capilares, que brotam de vasos já existentes ao longo das margens da ferida e percorrem fios de fibrina para atravessá-la. Conforme a fibroplasia continua, com o aumento do crescimento para dentro de células novas, ocorre a fibrinólise, que é causada pela plasmina trazida pelos novos capilares para remover as cadeias de fibrina que se tornaram inúteis. Fase migratória da etapa de fibroplasia. Ocorre a migração epitelial contínua, os leucócitos dispõem de materiais estranhos e necróticos, inicia-se a neoformação capilar, e os fibroblastos migram para ferida pelos fios de fibrina Fibroblastos depositam tropocolágeno, que sofre ligação cruzada para a produção de colágeno. Inicialmente, o colágeno é produzido Marciely Inaiara em grande quantidade e fixado de forma aleatória. A má orientação das fibras diminui a eficácia de uma dada quantidade de colágeno para produzir uma ferida resistente, portanto, um excesso de colágeno é necessário para reforçar a cicatrização da ferida inicialmente. Apesar da má organização do colágeno, a resistência da ferida aumenta rapidamente durante a etapa fibroplasia, durando normalmente de 2 a 3 semanas. Se uma ferida está sob tensão no início da fibroplasia, tende a separar-se ao longoda linha inicial da lesão. No entanto, coloca-se a ferida sob tensão, perto do fim da fibroplasia, ela tende a abrir ao longo da junção entre o antigo colágeno colocado sobre as margens da ferida e o colágeno recém- depositado. Clinicamente, a ferida no fim da etapa fibroplasia será rígida por causa dessa quantidade excessiva de colágeno, eritematosa devido ao elevado grau de vascularização, e capaz de suportar de 70%a 80%tanto a tensão quanto o tecido não lesionado. A proliferação aumenta a espessura epitelial, as fibras de colágeno são casualmente estabelecidas pelos fibroblastos, as brotações capilares começam a estabelecer contato com os seus homólogos de outros locais na ferida. ▪ Etapa f ibroblástica Durante essa fase, muitas das fibras de colágeno, definidas na etapa anterior de forma aleatória, são destruídas à medida que são substituídas por novas fibras de colágeno, que são orientados para melhor resistir às forças de tensão sobre a ferida. Além disso, a resistência da ferida aumenta lentamente Devido à orientação mais eficiente das fibras de colágeno, um número menor delas é necessário; o excesso é removido, o que permite que a cicatriz amoleça. Como diminui o metabolismo das feridas, a vascularização é diminuída, o que diminui o eritema da ferida. A elastina encontrada em peles normais e ligamentos não é substituída durante a cicatrização, assim, lesões nesses tecidos causam uma perda de flexibilidade na área cicatrizada. Restaura-se a estratificação epitelial, o colágeno é remodelado em padrões organizados de forma mais eficiente, os fibroblastos desaparecem lentamente e a integridade vascular é restabelecida. Marciely Inaiara Um último processo, que começa próximo do final da fibroplasia e continua durante a parte inicial da remodelação, é a contração da ferida. Na maioria dos casos desempenha um papel benéfico, as margens migram uma em direção a outra. Numa ferida em que as margens não estão, ou não serão colocadas em justaposição, a contração da ferida diminui o tamanho dela. No entanto, a contração pode causar problemas como os observados em vítimas de queimaduras de terceiro grau (espessura total) da pele, que se desenvolvem deformando e debilitando contraturas se as feridas não forem cobertas com enxertos de pele e a fisioterapia agressiva não for realizada. Signif icância cirúrgica da cicatr ização das fer idas O objetivo do cirurgião-dentista em relação à cicatriz não é preveni-la, mas, ao contrário, produzir uma cicatriz que minimize a perda de função e que tenha uma aparência tão discreta quanto possível. Fatores que prejudicam a cicatr ização de fer idas Corpo estranho ▪ É tudo que é visto pelo corpo como “não próprio”. ▪ Bactérias, sujeira e material de sutura. A presença desses corpos estranhos causam 3 problemas básicos: As bactérias podem proliferar-se e causar uma infecção na qual as bactérias liberam proteínas que destroem o tecido do hospedeiro; O material estranho serve como “proteção” e meio de proliferação de bactérias, protegendo-as contra as defesas do hospedeiroe, assim, promovendo a infecção; Pode estimular uma reação inflamatória crônica que reduz a fibroplasia (etapa fibroblástica da cicatrização) Tecido necrosado ▪ A presença de tecido necrosado serve como barreira para o crescimento interno de células reparadoras, o que faz com que a fase inflamatória seja prolongada enquanto os glóbulos brancos trabalham para remover os restos necrosados (lise enzimática e fagocitose) ▪ Semelhante ao corpo estranho, resto de tecidos necrosados servem como nicho e fonte de nutrientes para as bactérias Isquemia ▪ A diminuição do fluxo sanguíneo leva ao surgimento de tecido necrosado e pode diminuir a entrega de anticorpos, glóbulos brancos e antibióticos para a ferida, aumentando assim a probabilidade de infecção; ▪ A isquemia diminui o fornecimento de oxigênio e de nutriente necessários para a boa cicatrização; ▪ A isquemia pode ser causada por suturas muito apertadas ou localizadas incorretamente, retalhos feitos de maneira errada, excessiva pressão interna e externa na ferida (hematoma), hipotensão sistêmica, doença vascular periférica e anemia. Cicatr ização por intenções pr imárias, secundárias e terciár ias Cicatr ização por intenção pr imár ia As margens de uma ferida em que não há perda de tecido são colocadas e estabilizadas essencialmente na mesma posição anatômica que tinham antes da lesão, permitindo curar-se. Marciely Inaiara A reparação da ferida então ocorre com a formação mínima de cicatrizes porque os tecidos podem não “perceber” que a lesão ocorreu. A cura por intenção primária é apenas um ideal teórico, impossível de atingir-se clinicamente, no entanto, o termo é geralmente usado para designar feridas cujas margens são cuidadosamente reaproximadas. Estes método possue os seguintes benefícios: Diminui a quantidade de reepitelização; Diminui a deposição de colágeno, contração e remodelação necessária para a cura; Por tanto, a cura ocorre mais rápido, com menor risco de infecção e com menor formação de cicatriz. Cicatr ização por intenção secundária É deixado um espaço entre as margens de uma incisão ou dilaceração. Essa situação implica em uma grande quantidade de migração epitelial, deposição de colágeno, contração e remodelação durante a cicatrização. A cura é lenta e produz mais cicatrizes que no caso com a cura por intenção primária. Exemplos de feridas que curaram através da intenção secundária incluem cavidades de extração, fraturas mal reduzidas, úlceras profundas e grandes lesões por avulsão em qualquer tecido mole. Cicatr ização por intenção terciár ia Refere a cura de feridas através de enxertos de tecido para cobrir grandes feridas ou manobras para diminuir a distância entre suas margens. Cicatr ização de alvéolos pós-extração A remoção de um dente inicia a mesma sequência da inflamação, epitelização, fibroplasia e remodelação. Os alvéolos cicatrizam-se por segunda intenção e muitos meses devem se passar até que tornar-se imperceptível e difícil de distinguir do osso adjacente. Quando remove-se um dente, o restante do alvéolo vazio consiste no osso cortical (a lâmina dura radiográfica) coberto por ligamentos Marciely Inaiara periodontais dilacerados, com um aro do epitélio bucal (gengiva) deixado na porção coronária. O alvéolo enche-se de sangue, que coagula e o veda do ambiente oral. Fase inf lamatória ▪ Ocorre durante a primeira semana; ▪ Entrada de glóbulos brancos dentro do alvéolo para remover bactérias e remover dentritos; Fase f ibroblástica ▪ Também começa durante a segunda semana; ▪ Crescimento interno de fibroblastos e vasos capilares; ▪ O epitélio migra por toda a parede do alvéolo até atingir um nível em que entre em contato com o epitélio do outro lado do alvéolo ou encontre a cama de tecido de granulação sob o coágulo de sangue sobre o qual o epitélio pode migrar. Finalmente, durante a primeira semana de cura, os osteoclastos acumulam- se ao longo da crista óssea. Fase remodeladora ▪ A partir da segunda semana; ▪ Marcada pela deposição de osteóides ao longo do osso alveolar que reveste o alvéolo; ▪ Durante a terceira e quarta semana, a epitelização se completa; ▪ O osso cortical continua a ser reabsorvido da crista e das paredes do alvéolo, e um novo osso trabecular é fixado através do alvéolo. ▪ Somente de 4 a 6 meses após a extração é que o osso cortical reveste o alvéolo, em geral, totalmente reabsorvido; ▪ O epitélio move-se em direção à crista e, eventualmente, encontra-se em nível com a gengiva da crista adjacente. Cicatr ização óssea Ocorrem os mesmos eventos de feridas em lesõesem tecidos moles, porém na cicatrização óssea há presença de osteoblastos e osteoclastos. Os termos intenção primária e secundária são apropriados para descrições de reparação óssea. Se um osso é fraturado e suas extremidades livres são mais ou menos 1 milímetro (mm) afastadas, o osso cicatriza por intenção secundária, isto é, durante a etapa de cicatrização da fibroplasia, uma grande quantidade de colágeno necessariamente se fixará como ponte para a fenda no osso. Os fibroblastos e os osteoblastos atualmente produzem tanta matriz fibrosa que a cicatrização do tecido estende-se circunferencialmente para além das extremidades livres do osso e forma o que é chamado de calo. Sob condições normais, o tecido fibroso, incluindo o calo, ossifica. Durante a fase de remodelação, o osso que estava casualmente produzido é reabsorvido pelos osteoclastos, e os osteoblastos fixam um novo osso direcionado a Marciely Inaiara resistir às tensões de baixo grau colocadas no osso. A cicatrização do osso pela intenção primária ocorre quando o osso é fraturado de forma incompleta de modo que as extremidades fraturadas não se separam uma das outras. Em ambas as situações, há pouca produção de tecido fibroso, e a reossificação do tecido no interior da área da fratura ocorre rapidamente, com uma formação mínima de calos. A técnica cirúrgica que se aproxima de permitir a cicatrização do osso por intenção primária é a redução anatômica da aplicação de placas no osso que rigidamente seguram suas extremidades juntas. Isso minimiza a distância entre as extremidades de um osso fraturado de modo que a ossificação por toda a fenda da fratura pode ocorrer com pouca intervenção de tecido fibroso. Neuropatologia facial de or igem traumática As lesões de nervos sensoriais geralmente ocorrem em decorrência de: fraturas faciais, durante o tratamento de dentes inclusos ou condições patológicas, ou quando realiza-se cirurgia reconstrutiva maxilofacial. Felizmente, os nervos mais atingidos recuperam-se espontaneamente. Os dois ramos do nervo trigêmeo que são comumente mais afetados são: Nervo mentual-alveolar inferior: Por fartura do corpo da mandíbula, procedimentos cirúrgicos pré-protéticos, cirurgia de osteotomia sargital, Ressecação mandibular para neoplasias malignas, remoção de terceiros molares inferiores afetados. Nervo lingual: Ocorre no decorrer de uma cirurgia para remover neoplasias orais malignas ou terceiros molares afetados. Classif icação ▪ NEUROPARXIA: A forma menos severa da lesão do nervo periférico, é uma contusão de um nervo em que mantêm-se a continuidade da bainha epineural e dos axônios. Se dá através de trauma local, tração (alongamento) de um nervo, inflamação ao redor ou isquemia local. Marciely Inaiara Como não houve perda da continuidade axonal, acontece a recuperação total da função do nervo geralmente em poucos dias ou semanas. ▪ AXONOTMESE: Ocorre quando a continuidade dos axônios, mas não da bainha epineural, é interrompida. Um trauma forte, esmagamento do nervo ou extrema tração dele podem produzir esse tipo de lesão. Como a bainha epineural ainda está intacta, a regeneração axonal pode (mas não sempre) ocorrer com uma resolução de disfunção do nervo de 2 a 6 meses. ▪ NEUROTMESE: O tipo mais severo de lesão do nervo, envolve uma completa perda de sua continuidade. Este tipo de dano pode ser produzido por fraturas mal deslocadas, rompimento por balas ou facas durante um assalto ou por transecção iatrogênica. O prognóstico para a recuperação espontânea de nervos que sofreram neurotmese é pobre, salvo se as extremidades do nervo afetado de alguma forma tenham sido deixadas próximas e devidamente orientadas. Cicatr ização do nervo Possui 2 fases: ▪ DEGENERAÇÃO Desmielinização segmentar: o extrato mielínico dissolve-se em segmentos isolados provocando uma diminuição da velocidade de condução e pode impedir a transmissão de alguns do impulsos; Sintomas: Parestesia, disestesia (desconforto), hiperestesia (sensibilidade excessiva) e hipoestesia (diminuição da sensibilidade à estimulação) Degeneração walleriana: Os axônios e a bainha de mielina do nervo distal ao local de interrupção do tronco nervoso (distante do sistema nervoso central [SNC]) sofre uma desintegração completa. Esse tipo de degeneração para toda a condução nervosa ▪ REGENERAÇÃO: Pode começar quase imediatamente após a lesão do nervo. Durante a regeneração, novas bainhas de mielina podem se formar com o aumento de diâmetro dos axônios. Problemas que impedem a cicatrização normal: Continuidade do tubo celular de Schwann interrompida; Tecido conjuntivo pode entrar no tubo, enquanto ele está parcialmente vazio. Quando o cone de crescimento atinge a obstrução do tecido conjuntivo, pode encontrar um caminho em torno dele e continuar, ou pode formar uma massa de neurofibras sem rumo que constitui um Marciely Inaiara neuroma sujeito à produção de dor traumática quando perturbados.
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