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Reparo tecidual

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O epitélio ferido tem uma capacidade
regenerativa geneticamente programada
que permite restabelecer a sua
integridade através da proliferação,
migração e de um processo conhecido
como inibição por contato.
Qualquer margem livre de um epitélio
normal continua a migrar, até que entre
em contato com a outra extremidade
livre do epitélio, em que é sinalizada
para parar de crescer lateralmente,
independente se o epitélio é igual ou
diferente. 
EXEMPLO:
Exodontia de um molar e as raízes dos
molares estavam íntimo com o seio
maxilar, e na extração promoveu uma lesão
no seio maxilar e se não for resolvido, a
gengiva vestibular que era para crescer até
encontrar a gengiva palatina, não irá
ocorrer, pois há uma comunicação com o
seio maxilar, e consequentemente ao invés
de ocorrer uma cicatrização normal
formou uma fístula bucosinusal. 
Para resolver deve-se realizar uma
manobra para aproximar o máximo
póssivel vestibular da palatina. 
REPARAÇÃO DE FERIDASREPARAÇÃO DE FERIDAS 
Cirurgia | Resumo: Kayane Larissa
Um importante aspecto em qualquer
procedimento cirúrgico é a preparação do
ferimento para a cicatrização.
CAUSA DE DANOS TECIDUAL
Lesões traumáticas podem ser causadas
por insultos físicos ou químicos. 
Físico : 
• Fluxo de sangue comprometido 
• Esmagamento 
• Desidratação 
• Incisão 
• Irradiação 
• Resfriamento 
• Aquecimento
Químico : 
• Agentes com pH não fisiológico 
• Agentes com tonicidade não fisiológica 
• Proteases 
• Vasoconstritores 
• Agentes trombogênicos
EPITELIZAÇÃO
FASES DO REPARO TECIDUAL
Dividiu-se o processo em etapas básicas
que, embora não se excluam
mutuamente, ocorrem nesta sequência
11 Homeostasia
22 Fase inflamatória ou exudativa
33 Fase fibroblástica ou proliferativa
44 Fase remodeladora ou de maturação
1 - Fase inflamatória : Compreende os
momentos ; hemostasia e vasodilatação
para promoção da quimiotaxia. 
HEMOSTASIA
A ferida enche-se de sangue
coagulado, células inflamatórias e
plasma.O epitélio adjacente começa a
migrar para dentro da ferida e as
células mesenquimatosas
indiferenciadas, começam a
transformar-se em fibroblastos, irá
começar a produzir fibrina, colágeno,
ácido hialurônico .
Ocorre no momento da lesão tecidual:
dura de 3 a 5 dias 
Tem etapa vascular (hemostasia) e etapa
celular (diapedese, saída de celulas
sanguíneas como neutrófilos e células
mesenquimais)
Com a saída desse plasma ocorre uma
pressão extracelular em que obstrui o
sistema linfático daquela região,
resultando no edema. 
A fibrina do plasma transudado provoca
obstrução linfática, e o plasma
transudado, acumula-se na área da lesão,
funcionando para diluir contaminantes.
Essa coleção de fluidos é chamada de
edema. 
2 - Fase Proliferativa : Compreende os
momentos ; epitelização, angiogênese,
formação de tecido de granulação e
deposição de colágeno. 
3 - Fase de maturação ou remodelamento
: Compreende os momentos ; deposição
de colágeno de maneira organizada
nos vasos que foram lesionados tem uma
vasoconstrição (hemostasia) e as células
são sinalizadas que houve um dano, e
perifericamente começa a ocorrer uma
vasodilatação para a liberação de plasma
contendo leucócitos para os tecidos
intersticiais.
Ocorre a vasoconstrição inicial dos
vasos interrompidos como resultado
do tônus vascular normal. 
A vasoconstrição diminui o fluxo
sanguíneo para a área de lesão,
promovendo a coagulação do sangue. 
FASE INFLAMATÓRIA
Ocorre a migração epitelial contínua, os
leucócitos dispõem de materiais estranhos
e necróticos, inicia-se a neoformação
capilar, e os fibroblastos migram para
ferida pelos fios de fibrina. 
ETAPA FIBROBLÁSTICA
Os fibroblastos irão começar a produzir
colágeno, que irá dá sustentação ao epitélio, e
tornar o meio mais propicio para
neoformação de vasos sanguíneos .
Ocorre a diferenciação das células
mesenquimais em fibroblastos que irão
produzir o colágeno para dá sustentação ao
coagulo sanguíneo. 
ETAPA REMODELADORA
Durante essa fase, muitas das fibras de
colágeno, anteriormente definidas de forma
aleatória, são destruídas à medida que são
substituídas por novas fibras de colágeno,
que são orientados para melhor resistir às
forças de tensão sobre a ferida.
Restaura-se a estratificação epitelial, o
colágeno é remodelado em padrões
organizados de forma mais eficiente, os
fibroblastos desaparecem lentamente e a
integridade vascular é restabelecida;
porém, a elastina não é reposta durante a
cicatrização.
A elastina encontrada em peles normais e
ligamentos não é substituída durante a
cicatrização, assim, lesões nesses tecidos
causam uma perda de flexibilidade na área
cicatrizada (por isso fica a cicatriz) 
SIGNIFICÂNCIA CIRURGIA DA
CICATRIZAÇÃO DAS FERIDAS
O cirurgião-dentista pode criar condições
para aumentar ou impedir o processo
natural de reparo de feridas. (sutura)
O objetivo em relação à cicatriz não é
preveni-la, mas, ao contrário, produzir
uma cicatriz que minimize a perda de
função e que tenha uma aparência tão
discreta quanto possível
Ex.: enxertos são colocado membrana para
impedir que o epitélio envagine, por isso a
importância de entender o reparo. 
Trabalhos com fibrina para melhorar a
reparação, e acelerando a face inicial. 
Utilização de fibrina na harmonização facial,
porque irá dá suporte para a formação de
fibroblastos e que irá produzir colágeno e
que para produzir colágeno precisa ter o ác.
hialurônico.
Para acontecer o reparo é necessário ter boa
vascularização e oxigenação, por isso é
utilizado o laser e ozonioterapia. 
FATORES QUE PREJUDICAM A
CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS.
Quatro fatores podem afetar a cicatrização
de feridas num indivíduo saudável: 
(1) corpos estranhos, 
(2) tecido necrosado, 
(3) isquemia e 
(4) tensão na ferida
CORPO ESTRANHO
Em primeiro lugar, as bactérias
podem proliferar-se e causar uma
infecção na qual liberam-se proteínas
bacterianas que destroem o tecido
hospedeiro.
O material estranho não bacteriano
atua como um paraíso para as
bactérias, protegendo-as de defesas
do hospedeiro e, assim, promovendo
a infecção. (EX.: fio de sutura deixado
por vários dias)
Em terceiro lugar, corpo estranho é
muitas vezes antigênico e pode
estimular uma reação inflamatória
crônica que reduz a fibroplasia.
Corpos estranhos causam três problemas
básicos.
TECIDO NECROSADO
O primeiro é que sua presença serve
como uma barreira para o crescimento
interno de células reparadoras. (a fase
inflamatória é prologada, pois os
leucócitos estarão trabalhando para
remover os restos necrosados pelos
processos de lise enzimática e fagocitose )
o tecido necrosado serve como um nicho
protegido para as bactérias.
O tecido necrosado frequentemente
inclui sangue recolhido na ferida
(hematoma), no qual pode servir como
uma excelente fonte de nutriente para as
bactérias.
O tecido necrosado numa ferida causa dois
problemas:
EX, na alveolite, é necessário realizar o
debridamento do tecido necrótico, 
ISQUEMIA
A diminuição do fornecimento
sanguíneo pode levar a mais necrose
de tecido e pode diminuir a entrega
para a ferida de anticorpos, glóbulos
brancos do sangue e antibióticos,
aumentando assim a probabilidade de
infecção da ferida.
A isquemia da ferida diminui o
fornecimento de oxigênio e de
nutrientes necessários para uma boa
cicatrização.
causada por vários aspectos,
incluindo suturas apertadas ou
localizadas incorretamente, retalhos
projetados inadequadamente,
excessiva pressão externa na ferida, a
pressão interna na ferida (vista, p. ex.,
em hematomas)
A tensão sobre uma ferida é o fator final
que pode impedir sua cura. Tensão, neste
caso, é qualquer coisa que tende a manter
as margens da ferida distantes.
Se as suturas são usadas para juntar os
tecidos com força, o tecido englobado
pelas suturas será estrangulado,
produzindo isquemia.
Se suturas são removidas também no
início do processo de cicatrização, a ferida
sob tensão provavelmente vai reabrir e
curar com a formação excessiva de
cicatriz e contração da ferida.
TENSÃO
CICATRIZAÇÃO POR
INTENÇÕES PRIMÁRIAS,
SECUNDÁRIA, E TERCIÁRIA 
INTENÇÃO PRIMÁRIA
Margenssão recolocadas na mesma
posição que tinham antes da lesão
cuidadosamente reaproximadas. A cura
ocorre mais rapidamente, com um menor
risco de infecção, e com menor formação
de cicatrizes
INTENÇÃO SECUDÁRIA
Não é possível reaproximar as margens
da ferida. Essas situações exigem uma
grande quantidade de migração epitelial,
deposição de colágeno, contração e
remodelação durante a cicatrização. A
cura é lenta e produz mais cicatrizes
INTENÇÕES TERCIÁRIAS
Refere-se à cura de feridas através da
utilização de enxertos de tecido para
cobrir grandes feridas e diminuir a
distância entre suas margens.
CICATRIZAÇÃO DE ALVÉOLOS
PÓS-EXTRAÇÃO
FASES FUNDAMENTAIS
1- Formação do coágulo sanguíneo (no
mesmo dia)
2- Evidência de proliferação tecidual ao
nível gengival (4 dias) 
3-Substituição do coágulo por tecido de
granulação (7 dias)
4- Substituição do tecido de granulação
por tecido conjuntivo (20 dias) 
5- Fusão epitelial até o espessamento de
fibromucosa (24 a 35 dias)
6- Preenchimento de 2/3 alveolares por
trabéculas ósseas (osso imaturo não
lamelar ) ( 40 dias) 
7- Preenchimento total do alvéolo por
trabéculas ósseas (osso maduro lamelar)
(64 dias) 
Na cicatrização de alvéolos diferente da
cicatrização epitelial, as células ao invés
de se transformar em fibroblastos irão se
diferenciar em osteoblastos para
produzir osso, inicialmente osso imaturo
não lamelar e depois osso maduro lamelar
.
A cicatrização óssea é mais lenta, por isso
no implante é necessário esperar 3 á 4
meses. 
Somente de 4 a 6 meses após a extração é
que o osso cortical reveste o alvéolo
RESUMINDO:
1) Estabilização do coágulo de sangue 
2) Formação da matriz provisória (após 7
dias) (rede de fibrina) 
3) Osso não lamelar ou imaturo (após 14–42
dias)
4) Osso lamelar ou maduro (após 42–180
dias)
5) Reabsorção do osso lamelar e
substituição por medula óssea (após 60–
180 dias)
No paciente mais idoso é mais lento a
cicatrização por conta do metabolismo
lento. 
CICATRIZAÇÃO RETARDADA E
INFECÇÃO
Prevenção :
1- utilizar técnicas assépticas 
2-Realizar cirurgia atraumática 
3-Debridamento dos tecidos 
4-Fechar a incisão acima do osso intacto
5-Suturar sem tensão
-A causa mais comum para o retardo da
cicatrização tecidual é uma infecção. 
-Outro problema que pode atrasar a
cicatrização é a deiscência da ferida
LESÃO DO NERVO
Os três tipos de lesões nervosas são:
(1) Neuropraxia - lesão do nervo que não
provoca nenhuma perda de continuidade
da bainha epineural ou do axônio, devido a
contusão ou tração, inflamação ou
isquemia ao redor de um nervo. A
recuperação total da função do nervo
acontece em poucos dias ou semanas. (não
tem lesão nem no axônio e nem na bainha)
(EX. procedimento de lateralização do NAI)
(2) Axonotmese - continuidade dos
axônios, mas não da bainha epineural, é
interrompida, devido a trauma forte,
esmagamento do nervo ou extrema tração.
a regeneração axonal pode (mas não
sempre) ocorrer com uma resolução de
disfunção do nervo de 2 a 6 meses
TRATAMENTO- laserterapia (lesão na
baínha)
(3) Neurotmese - completa perda de sua
continuidade do nervo, devido a trauma
cortocontundentes. Recuperação é incerta
(lesão na bainha e no axônio)
Em lesões de nervos utiliza complexo B +
coricóide (Dexa-Citoneurin)
FASE NO REPARO DO NERVO
Degeneração:
(1) Desmielinização segmentar
(2) Degeneração Walleriana
Regeneração:
(1) Axonal
(2) Formação de neuroma 
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/261-dexa-citoneurin-nff

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