Buscar

UNIDADE 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- -1
POLÍTICAS PÚBLICAS DE ALIMENTAÇÃO 
E NUTRIÇÃO
POLÍTICAS NACIONAIS DE PROMOÇÃO À 
SAÚDE, À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
Carlos Gustavo Lopes da Silva
- -2
Olá!
Você está na unidade . Conheça aqui oPolíticas nacionais de promoção à saúde, à criança e ao adolescente
conceito de promoção da saúde, adotado a nível mundial; entenda também como o Brasil, por meio do Ministério
da Saúde, tem atuado para promover uma atenção básica de qualidade. Entenda ainda os fundamentos que
permeiam a promoção da saúde, bem como as bases da atenção primária no Brasil. Aprenda sobre como foi
criada a política pública de atenção à saúde materno-infantil e os programas que embasam essas políticas, nos
quais a gestante e a criança passam a ter uma atenção especial. Conheça também as políticas nacionais para a
atenção à criança e ao adolescente, vendo os fundamentos dessas ações e conhecendo os inúmeros programas
voltados aos cuidados com a juventude no Brasil e seu impacto social, educacional, político e cultural em nossa
sociedade.
Bons estudos!
- -3
1. Política nacional de promoção à saúde
Desde a metade do século XX, o mundo tem passado por transformações significativas e impactantes seja na
esfera econômica, política, social ou cultural, modelando novas formas de convívio e relações na sociedade.
O advento das tecnologias passa a impactar as relações e atividades humanas, descortinando um novo mundo
com grandes desafios para a vida em sociedade.
A esfera da saúde, com toda sua diversidade e singularidade, também foi impactada por todas essas mudanças
sociais que ocorreram, pois as transformações na sociedade também envolveram modificações na saúde e nos
problemas sanitários (BRASIL, 2010).
Na década de 1960, houve um grande debate entre vários países sobre os rumos econômicos e sociais da saúde,
que até então era .centrado na doença e sua cura
Um dos movimentos marcantes que impactaram a forma de ver e abordar as questões de saúde foi o Movimento
, que levou ao surgimento do documento , lançado em 1974,de Promoção à Saúde no Canadá Informe Lalonde
configurando as bases para uma nova forma de pensar na saúde da população, ratificando que o padrão
tradicional adotado até aquele momento tinha menos efeito em promover a saúde.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/2dcbe623d99b7766290d216ead5f9d5d
Fique de olho
O Informe Lalonde é um documento, onde se afirma que a saúde é determinada por um 
conjunto de fatores reunidos em quatro categorias:
- Biologia Humana: constituição orgânica do indivíduo, incluindo sua herança genética e seus
processos de maturação;
- Ambiente: fatores externos ao organismo, em suas dimensões física e social;
- Estilos de vida: o conjunto das decisões que o indivíduo toma a respeito da sua saúde;
- Organização da Atenção à Saúde: recursos destinados aos cuidados com a saúde.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/2dcbe623d99b7766290d216ead5f9d5d
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/2dcbe623d99b7766290d216ead5f9d5d
- -4
Esse movimento abriu espaço para diversas iniciativas em outros países, para rever sua forma de cuidar da
, fazendo surgir inúmeras conferências internacionais de promoção da saúde, e originando váriossaúde
documentos que passaram a nortear a sobre prevenção e promoção da saúde no mundo (DIAS et al.,nova visão
2018).
A partir desse momento, estava estabelecida uma nova forma de abordar a saúde em âmbito mundial, em que, na
análise do processo de saúde e adoecimento, ficou evidente que a saúde é um resultado dos modelos de
organização da produção, do trabalho e da sociedade, conforme o contexto histórico, que até então seguiu um
 de centralidade nos sintomas e na cura.modelo biomédico
No Brasil, essa nova visão surgiu em meados da década de 1980, por meio de acontecimentos que levaram à
incorporação da promoção de saúde com uma nova filosofia na prática das políticas de saúde (BRASIL, 2010b).
Em 1986, a , cujo tema foi “Democracia é Saúde”, foi determinante na8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS)
mudança dos rumos da atenção à saúde no Brasil, constituindo um fórum de luta pela descentralização do
sistema de saúde e para implementação de políticas sociais para defesa e cuidado da vida.
A 8ª CNS foi o marco na , e da afirmação da indissociabilidade entre a garantia daReforma Sanitária brasileira
saúde como direito social irrevogável e a garantia dos demais direitos humanos e da cidadania (BRASIL, 2010b).
Um fato importante sobre a 8ª CNS é que seu relatório final lançou os fundamentos para a proposta de criação
 (Sistema Único de Saúde) no Brasil.do SUS
Na Constituição Federal de 1988, o Estado brasileiro assumiu a responsabilidade de reduzir as desigualdades
sociais e regionais, sendo que a reforma constitucional que criou o SUS repassou do nível federal aos
munícipios a responsabilidade de programar, atribuir os recursos, gerenciar, coordenar e avaliar os
 (BRASIL, 2010b).serviços de saúde ofertados
Nas bases de criação do SUS, encontra-se o conceito ampliado de saúde, a necessidade de criação de políticas
públicas para sua promoção e a prioridade da participação social na construção do sistema e das políticas de
saúde, além de um ponto importante: o setor sanitário não pode responder sozinho pela promoção e
prevenção da saúde da população.
O SUS, como uma política de estado que luta pela melhoria da qualidade de vida da população, dialoga
diretamente com as ações de promoção da saúde.
A promoção da saúde é uma e no SUS é retomada com a possibilidade deestratégia de promoção da saúde,
focar ações para redução dos determinantes do processo de saúde-adoecimento no Brasil, tendo como exemplos
: violência, falta de saneamento básico, habitação inadequada e/ou ausente, fome, desemprego, dificuldade de
acesso à educação, urbanização mal planejada, qualidade do ar e da água, lixo e as demais formas amplas de
intervir na saúde.
- -5
Por meio da portaria MS/GM nº 687/2006, no ano de 2006, acontece a institucionalização da PNPS (Política
), constituindo uma Nacional de Promoção da Saúde política transversal para favorecer o diálogo entre os
, estabelecendo redes de compromisso esetores do governo, setores privados e sociedade
corresponsabilidade com a qualidade de vida da população (BRASIL, 2010b).
A PNPS deixa claro na sua proposta que as intervenções em saúde ampliem sua atuação, envolvendo como
objeto os problemas e as necessidades de saúde, seus determinantes e condicionantes, chegando à população
que está além dos muros das unidades de saúde e do sistema de saúde, levando a compor ações de melhoria na
qualidade de vida dessas populações.
A promoção da saúde estreita sua relação com a vigilância em saúde, por meio de uma integração na organização
de consensos e sinergias, seguindo as premissas do governo para políticas públicas favoráveis à saúde e a vida,
ratificando a importância da participação social nas decisões do Estado.
A saúde passa a ser compreendida como uma ,produção social de determinação múltipla e complexa
exigindo a participação ativa de todos os sujeitos envolvidos, sejam usuários, movimentos sociais, profissionais
de saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores, para análise e planejamento de ações que tenham por
objetivo a (BRASIL, 2010b).melhoria na qualidade de vida da população em geral
O Ministério da Saúde (MS), em 2014, propôs uma revisão da PNPS, para garantir a capilaridade da participação
nas cinco macrorregiões brasileiras, e favorecer a escuta dos diferentes segmentos responsáveis pelo
desenvolvimento e avaliação das ações de promoção da saúde no Brasil, firmando a parceria da PNPS com a
Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e com o Grupo Temático de Promoção da Saúde da Abrasco
(BRASIL, 2015).(Associação Brasileira de Saúde Coletiva) 
Segundo Dias et al. (2018), a descentralização daPNPS visa a fortalecer nas regiões de saúde a
corresponsabilização dos municípios na implantação e implementação da PNPS, no sistema local e regional de
saúde, com objetivo de melhoria na qualidade de vida da população.
A promoção da saúde deve considerar a autonomia e a singularidade dos sujeitos, das coletividades e dos
, pois as formas como eles escolhem e organizam seu modo de viver, bem como criam possibilidadesterritórios
de satisfazer suas necessidades dependem não apenas de sua vontade ou de uma liberdade individual e
comunitária, mas sim estão condicionadas e determinadas pelos contextos social, econômico, político e cultural
no local em que vivem (BRASIL, 2015).
A PNPS, por meio do seu processo de implementação no país, nas esferas de gestão do SUS, na interação com
Vigilância Sanitária e demais setores das políticas públicas e da sociedade, promove mudanças nas maneiras de 
.organizar, planejar, realizar, analisar e avaliar o trabalho em saúde
- -6
A revisão e reelaboração da PNPS foi muito importante, pois estabeleceu um diálogo com os novos marcos
nacionais e internacionais, garantindo os princípios e as diretrizes do SUS, reconhecendo a necessidade de uma
 pelos gestores e pelos profissionais deconstante qualificação e atualização das ações e serviços prestados
saúde do SUS (BRASIL, 2015).
Figura 1 - Profissionais de Saúde em trabalho de equipe interdisciplinar
Fonte: JACOB LUND, Shutterstock, 2020.
 #PraCegoVer: Na imagem vemos quatro profissionais de saúde, em pé no corredor do hospital, realizando uma
reunião, dois deles com roupa verde e dois de jaleco branco.
- -7
1.1 Valores, Princípios e Objetivos da PNPS
Os valores e princípios são a base de todas as práticas e ações no campo de atuação da promoção de saúde
(BRASIL, 2015). Como valores da PNPS temos:
reconhece a subjetividade das pessoas e dos coletivos nos processos de atenção e cuidados com a saúde;
considera a solidariedade, felicidade, ética, espeito às diversidades,humanização, corresponsabilidade, justiça e a
inclusão social como os valores fundamentais para sua concretização;
e como os princípios temos:
equidade, 
participação social, 
autonomia, 
empoderamento,
intersetorialidade, 
intrassetorialidade, 
sustentabilidade, 
integralidade, 
e territorialidade.
- -8
1.2 Objetivo Geral e Objetivos específicos da PNPS
Como objetivo geral da PNPS está a ,promoção da equidade e a melhoria das condições e modos de viver
ampliando a potencialidade da saúde individual e coletiva, procurando reduzir a vulnerabilidade e riscos à
saúde, decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
Os objetivos específicos são:
Como objetivo geral da PNPS está a ,promoção da equidade e a melhoria das condições e modos de viver
ampliando a potencialidade da saúde individual e coletiva, procurando reduzir a vulnerabilidade e riscos à
saúde, decorrentes dos determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.
Os objetivos específicos são:
- a promoção da saúde como parte da integralidade do cuidado nas RAS (Redes de Atenção à Saúde);estimular
- para a adoção de práticas sociais e de saúde centradas na equidade, participação e no controlecontribuir
social, visando a reduzir as desigualdades, respeitando as diferenças de classe social, gênero, orientação sexual e
identidade de gênero, entre gerações, étnico-raciais, culturais, territoriais e relacionadas às pessoas com
deficiências e necessidades especiais;
- a mobilidade humana e a acessibilidade;favorecer
- a cultura da paz em comunidades, territórios e municípios;promover
- o desenvolvimento de espaços de produção social e ambientes saudáveis;apoiar
- os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas e complementares;valorizar
- o empoderamento e a capacidade para tomada de decisão, bem como a autonomia de sujeitos epromover
coletividades, por meio do desenvolvimento de habilidades pessoais e de competências;
- educação, formação profissional e capacitação específicas em promoção da saúde parapromover
trabalhadores, gestores e cidadãos;
- estratégias de comunicação social e mídia, direcionadas ao fortalecimento dos princípios e açõesestabelecer
em promoção da saúde;
- pesquisa, produção, difusão de conhecimentos e estratégias inovadoras na promoção da saúde;estimular
- meios para inclusão e qualificação do registro de atividades de promoção da saúde e da equidadepromover
nos sistemas de informação e inquéritos, permitindo análise, monitoramento, avaliação e financiamento das
ações;
- discussões sobre modos de consumo e produção que estejam em conflito de interesses, como osfomentar 
princípios e valores da promoção da saúde, que aumentem os riscos à saúde;
- para a articulação de políticas públicas e intrassetoriais com as agendas nacionais e internacionais.contribuir 
- -9
1.3 Diretrizes da PNPS e os temas transversais
As diretrizes da PNPS, que fundamentam as ações são:
- à cooperação e à articulação intrassetorial e intersetorial;estímulo
- ao planejamento de ações territorializadas de promoção da saúde;fomento
- à gestão democrática, participativa e transparente;incentivo
- da governança no desenvolvimento de ações de promoção da saúde;ampliação
- à pesquisa, à produção e à difusão de experiências, conhecimentos e evidências;estímulo
- à formação e à educação permanente em promoção da saúde;apoio
- das intervenções de promoção da saúde no modelo de atenção à saúde;incorporação
- dos processos de gestão e de planejamento das variadas ações intersetoriais;organização
Os temas transversais são , porreferências para formular planejamentos e agendas na promoção da saúde
meio da adoção de estratégias e temas prioritários (BRASIL, 2015). Como temas transversais temos:
determinantes sociais da saúde;
equidade e respeito à diversidade; 
desenvolvimento sustentável; 
produção de saúde e cuidado; 
ambientes e territórios saudáveis;
vida no trabalho e cultura da paz e direitos humanos.
- -10
1.4 Eixos operacionais, competências, gestão e financiamento da PNPS
Como eixos operacionais deve-se compreender que são estratégias para concretizar as ações de promoção
, que são:da saúde
territorialização;
articulação e cooperação intrassetorial e intersetorial;
Rede de Atenção à Saúde;
participação e controle social;
gestão;
educação e formação;
vigilância, monitoramento e avaliação;
produção e disseminação de conhecimentos e saberes;
comunicação social e mídia;
No âmbito das competências de gestão federal, estadual e municipal, a PNPS (BRASIL, 2015) articula diferenças
em cada esfera sobre como serão gerenciados os serviços da seguinte maneira:
• Comuns a todas as esferas de gestão do setor da saúde
Divulgar a PNPS; estabelecer parcerias; contribuir para reorientação do modelo de atenção á saúde;
fortalecer a participação e controle social; e promover a alocação de recursos orçamentários e
financeiros para implementação da PNPS.
• Ministério da Saúde
Promover a articulação com estados e municípios para implementação da PNPS; pactuar os temas
prioritários e financiamento da PNPS; apoiar a implementação da PNPS no perfil epidemiológico; e
institucionalizar e manter em funcionamento o comitê de PNPS.
• Secretarias Estaduais de Saúde
Promover articulação com municípios; pactuar estratégias, metas, temas prioritários e financiamento de
ações; e realizar monitoramento e avaliação de programas, projetos e ações estadual e distrital.
• Secretarias Municipais de Saúde
•
•
•
•
- -11
Promover articulação intrassetorial e intersetorial; implementar a PNPS; apresentar no Conselho
Municipal de Saúde as estratégias, programas, planos e projetos; bem como incorporar ações de
promoção da saúde aos planos Plurianual e Municipal de Saúde.
Com relação ao financiamento das políticas, programas e ações da promoção da saúde, esses serão financiados
por meio de , e os temas prioritários da PNPS e seus planos operativosserãoblocos de financiamento do SUS
objeto de pactuação prévia na CIT (Comissão Intergestores Tripartite) (BRASIL, 2015).
1.5 Temas Prioritários da PNPS
Com um permanente diálogo com outros setores governamentais e não governamentais, envolvendo o setor
privado e a sociedade civil, a PNPS define temas prioritários para ações de promoção em saúde (BRASIL, 2015).
Os temas prioritários são:
- formação e educação permanente;
- alimentação adequada e saudável;
- práticas corporais e atividades físicas;
- enfrentamento ao uso do tabaco e de seus derivados;
- enfrentamento ao uso abusivo de álcool e de outras drogas;
- promoção da mobilidade segura;
- promoção da cultura da paz e dos direitos humanos;
- promoção do desenvolvimento sustentável.
Caberá aos gestores do SUS, nas esferas federais, estaduais e municipais, promover os meios e modos de
 (BRASIL, 2015).viabilizar o alcance dos propósitos da PNPS
- -12
2. Política nacional de saúde da criança 
Os cuidados com saúde da criança no Brasil surgem a partir das bases da Constituição Federal de 1988, e logo
em seguida com a criação do SUS, se fortalecendo com o ECA (Estatuto da Criança de do Adolescente), bem como
com apoio e tratados internacionais sobre os direitos humanos da criança (BRASIL, 2018).
A partir dessas iniciativas, o Brasil cumpriu sua meta número quatro no ODM (Objetivo de Desenvolvimento do
Milênio), com 3 anos de antecedência, por meio da diminuição das taxas de mortalidade infantil (menores de 1
ano) e mortalidade na infância (menores de 5 anos).
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/f60c3df172ad5676ff66631d94d1e833
Embora o Brasil venha tendo sucesso na redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis e diarreia,
diminuição da desnutrição e melhora no aleitamento materno, muito , como novasproblemas têm surgido
doenças, envelhecimento populacional e violência urbana (BRASIL, 2018).
A e demais fenômenos da sociedade atual afetam diretamente as crianças, como ascomplexidade sociocultural
altas taxas de parto cesáreo, prematuridade, obesidade infantil, violência e acidentes.
Fique de olho
Os foram os oito objetivos estabelecidosODMs (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio)
após a Cúpula do Milênio das Nações Unidas, em 2000, em que todos os 191 Estados membros
da ONU, na época, e pelo menos 22 organizações internacionais comprometeram-se a alcançar
até 2015:
- erradicar a pobreza extrema e a fome;
- alcançar o ensino primário universal;
- promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres;
- reduzir a mortalidade infantil;
- melhorar a saúde materna;
- combater o HIV/AIDS, a malária e outras doenças;
- garantir a sustentabilidade ambiental;
- desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f60c3df172ad5676ff66631d94d1e833
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/f60c3df172ad5676ff66631d94d1e833
- -13
Mesmo com os grandes avanços na atenção à saúde da criança, com a criação da Rede de Atenção à Saúde
Materna, Neonatal e Infantil (Rede Cegonha), Programa Intersetorial Brasil Carinhoso e o Programa Criança
Feliz, ainda existem muitos desafios pela frente, principalmente com as crianças que pertencem a grupos de
 que são as indígenas, quilombolas, ribeirinhas, com deficiências e as com doenças raras.vulnerabilidade
A sobrevivência precisa ser garantida, mas somente isso não basta, é necessário o desenvolvimento integral da
criança visando à cidadania e ao desenvolvimento nacional, além do Brasil atingir as metas dos ODS no período
de 2015 a 2030.
Diante de tantos desafios nessa meta de melhorar a qualidade de atenção á saúde da criança nas três esferas do
Estado (Federal, Estadual e Municipal), que é elaborada a (PNAISC Política Nacional de Atenção à Saúde da
).Criança
A PNAISC envolve a sociedade cível, militantes da causa dos direitos da criança e do adolescente, bem com a
RNPI (Rede Nacional da Primeira Infância), a Pastoral da Criança, o CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente), e os organismos internacionais como a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a
Infância) e a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde).
Após um longo trabalho coletivo, o PNAISC passou pela discussão e aprovação do Conanda e do (ConselhoCNS 
Nacional de Saúde), bem como por pactuação na , sendo que, em 5 de agosto de 2015, foi publicada a PortariaCIT
GM/MS n.º 1.130, de 5 de agosto de 2015, instituindo a .PNAISC
Os objetivos da PNAISC envolvem , porpromover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno
meio de atenção e cuidados integrais e integrados, do momento da gestação até os nove anos de idade, tendo
uma atenção especial à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, para reduzir a
morbimortalidade e a construção de um ambiente de qualidade de vida com condições de pleno
desenvolvimento (BRASIL, 2018).
Vale lembrar que os direitos da criança já foram consagrados a partir da Constituição Federal de 1988 e
reafirmados com o ECA, que considera a criança como a .pessoa de até 12 anos incompletos
O Ministério da Saúde, para efeitos do PNAISC, segue o conceito da OMS, que considera como criança um
individuo na faixa etária de zero a 9 anos, ou seja, de zero até completar 10 anos ou 120 meses, e a primeira
Infância como uma pessoa de zero a 5 anos, ou seja, até completar 6 anos ou 72 meses (BRASIL, 2018).
- -14
Figura 2 - Cuidados com a saúde da criança
Fonte: FIZKES, Shutterstock, 2020.
A imagem mostra uma mãe e seu filho, de idade pré-escolar, em uma consulta médica com um#PraCegoVer: 
profissional de saúde, usando um jaleco branco.
- -15
2.1 Princípios da PNAISC
A PNAISC é orientada por 8 princípios que regem sua ação:
1 – : efetivação de políticas públicas que garantam o nascimento, crescimento eDireito à vida e à saúde
desenvolvimento sadios e harmoniosos, com condições dignas de existência, livres que qualquer tipo de
violência.
2 – : princípio constitucional que compreende a prioridade da criança emPrioridade absoluta da criança
receber proteção e cuidados em qualquer situação.
3 – : direito de toda criança, bem como dever da política de saúde, de receber atençãoAcesso universal à saúde
e cuidado necessários.
4 – : princípio do SUS que envolve a atenção global à criança, contemplando todas asIntegralidade do cuidado
ações de promoção, de prevenção, de tratamento, de reabilitação e de cuidado.
5 – : igualdade na atenção à saúde, sem privilégios ou preconceitos, definindo prioridadesEquidade em saúde
de ações e serviços, conforme a demanda de cada um, alocando recursos onde e para aqueles com maior
necessidade.
6 – : estabelecimento e qualidade no vínculo entre a criança e sua mãe, família eAmbiente facilitador à vida
cuidadores, bem como com os demais profissionais que atuam nos diferentes espaços onde a criança convive
diariamente.
7 – : qualificar as práticas do cuidado, buscando soluções concretas para osHumanização da atenção
problemas reais vividos nos processos de produção da saúde.
8 – : preceito constitucional e princípio do SUS, a fim de fomentar aGestão participativa e controle social
democracia representativa e criar as condições para o desenvolvimento da cidadania ativa.
- -16
2.2 Diretrizes da PNAISC
As diretrizes da PNAISC devem ser seguidas no momento da elaboração dos planos, programas, projetos e ações
voltadas para a saúde da criança, sendo as seguintes:
- : parcerias e articulação interfederativas aliadas aGestão interfederativa das ações de saúde da criança
instrumentos, que permitam a gestão e orientar os planos de saúde e planos intersetoriais no âmbito dos
cuidados com a criança.
- : fomento e apoio à organização deOrganização das ações e dos serviços em Redes de Atenção à Saúde
ações a aos serviços da Rede da Atenção à Saúde, envolvendo a articulação de profissionaise serviços de saúde
para integralidade da atenção e proteção à criança.
- : conjunto de estratégias e formas de produção da saúde buscando equidade, melhoria naPromoção da Saúde
qualidade de vida e saúde com foco na criança.
- : estímulo e apoio do poder público, fornecendoFomento à autonomia e corresponsabilidade da família
informações de qualidade para resolução dos problemas de saúde e orientação na educação dos filhos,
estabelecendo limites educacionais sem violência.
- : qualificar os profissionais de saúde visando aos cuidados com trabalho emQualificação da força de trabalho
equipe, fornecendo uma orientação qualificada às necessidades da saúde em família.
- : aperfeiçoamento das estratégias de planejamento na execuçãoPlanejamento no desenvolvimento de ações
das ações da PNAISC, a partir de evidências epidemiológicas.
- : desenvolvimento do conhecimento com apoio àIncentivo à pesquisa e à produção de conhecimento
pesquisa, inovação e tecnologia no campo da Atenção Integral à Saúde da Criança.
- : monitorar e avaliar as ações e estratégias da PNAISC, por meio doMonitoramento e avaliação
aprimoramento permanente dos sistemas de informação e instrumentos de gestão, visando à efetividade e
satisfação nas ações propostas de atenção e cuidados com a criança.
- : ações intersetoriais, a fim de superar a fragmentação das políticas sociais no território,Intersetorialidade
buscando efeitos positivos na produção de saúde e cidadania.
- -17
2.3 Eixos estratégicos da PNAISC
Mesmo com toda a evolução na área da saúde, no âmbito do Brasil, ainda existem muitos desafios a serem
superados, como a mortalidade infantil, que permanece acima dos níveis aceitáveis em algumas regiões do país.
Outros problemas de impacto mais geral são as mudanças sociais, econômicas e demográficas
(envelhecimento da população), transição epidemiológica (mudança no padrão das doenças infecciosas para
doenças crônico degenerativas), situações de vulnerabilidade social, envolvendo acidentes, violências,
desastres, calamidades e acesso ao álcool e drogas pelas crianças.
Ainda dentro desse contexto, temos a questão da afirmação e reconhecimento dos direitos relacionados à
diversidade cultural e específicas, relacionadas a crianças:
com deficiências, 
indígenas, negras, quilombolas, ciganas, 
população rural e das águas, 
crianças em situação de rua, em serviços de acolhimento, 
crianças filhas de mulheres no sistema prisional,
e crianças de famílias onde existe consumo abusivo de álcool e drogas (BRASIL, 2018).
Os problemas de dificuldades escolares, terceirização do cuidado com a criança e do no ambientebullying
escolar vem a somar uma gama imensa de desafios nos cuidados com a saúde da criança.
Segundo Cassiano et.al. (2014), qualquer política de atenção à saúde da criança precisa se basear em estratégias
que acompanhem a qualidade dos serviços prestados, a fim de garantir que as políticas elaboradas estão
realmente sendo implantadas de forma eficiente.
Diante do exposto e para superação de tantos desafios no que concerne a atenção integral à criança, a PNAISC se
estrutura em sete eixo estratégicos, demonstrados na sequência:
1 - Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido: prevenção
à transmissão do HIV e da sífilis; atenção humanizada e qualificada ao parto e ao recém-nascido; atenção ao
recém-nascido de baixo peso, por meio do “Método Canguru”; qualificação da atenção neonatal; alta qualificada
do recém nascido da maternidade; acompanhamento do recém-nascido de risco após a alta da maternidade e
triagens neonatais universais.
2 - Aleitamento materno e alimentação complementar saudável: IHAC (iniciativa do Hospital Amigo da
Criança); Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação Complementar Saudável no
- -18
SUS; apoio à mulher trabalhadora que amamenta; rBLH (Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano);
implementação da Nbcal (Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes, para Crianças de
Primeira Infância, Bicos Chupetas e Mamadeiras), e mobilização social em aleitamento materno.
3 - Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral: disponibilização da
Caderneta de Saúde da Criança; qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da
primeira infância; Comitê de Especialistas e de Mobilização Social para o Desenvolvimento Integral da Primeira
Infância no SUS, e apoio à implementação do Plano Nacional pela Primeira Infância.
4 - Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas: Aidpi
(Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância); construção de diretrizes de atenção e linhas de cuidado
e fomento à atenção e internação domiciliar.
5 - Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura
de paz: serviços especializados de atenção integral a crianças e suas famílias em situação de violência sexual;
Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas Famílias em Situação de
Violências; prevenção de acidentes, violências e promoção da cultura de paz e enfretamento às violações de
direitos da criança, pactuados com instituições governamentais e não governamentais.
6 - Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade: ações
para inclusão de crianças com deficiências, indígenas, negras, quilombolas, do campo, das águas e da floresta,
situação de rua, entre outras, nas redes temáticas; implementação do protocolo nacional para a proteção integral
de crianças e adolescentes em situação de risco e desastres; bem como apoio à implementação das diretrizes
para atenção integral à saúde de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil.
7 - Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno: identificação, levantamento dos dados da
atenção ambulatorial, urgência e hospitalar, entrevista domiciliar e análise dos óbitos de mulheres em idade
fértil e óbitos maternos, fetais e infantis, bem como análise da evitabilidade dos óbitos materno fetais e infantis.
Os eixos estratégicos envolvem as principais questões que afetam a saúde da criança, abrangendo ações e
estratégias de promoção de saúde, prevenção de doenças e agravos à saúde, garantindo cuidados com a criança,
da gestação ao nascimento, e no seu desenvolvimento, baseando-se nos indicadores de saúde, mortalidade e
morbidade infantil, nas diversas fases de vida da criança (BRASIL, 2018).
- -19
2.4 Gestão da PNAISC
Os gestores nas esferas federal, estadual, distrital e municipal devem promover a implementação da PNAISC,
por meio de articulação interfederativa, do planejamento, monitoramento e avaliação, bem como da viabilização
de parcerias entre os três entes da Federação, o Ministério da Saúde, Secretárias da Saúde dos Estados e do
Distrito Federal e Secretarias de Saúde dos Municípios (BRASIL, 2018).
- -20
3. Organização da atenção à saúde da criança (PNAISC)
As atividades e serviços de Atenção Integral à Saúde da Criança são organizados e coordenados pela Atenção
Básica, por meio de avaliação do , desde que observadas as especificidades previstasrisco individual e coletivo
para as crianças que necessitam de uma proteção especial (BRASIL, 2018).
Os cuidados com a criança necessitam de uma visão integral em todos os aspectos, primando pela acolhida, uma
escuta qualificada, um olhar zeloso e estabelecimento de vínculos e responsabilidade.
Organizar a atenção na saúde da criança, focando em linhas de cuidado, baseadas na Atenção Básica, é uma
estratégia que beneficia a atenção integral, por meio da promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos,
medidas de tratamento, cuidado e reabilitação, com um fluxo dinâmico para nível de atenção, com o foco no
resultado efetivo dessas ações (BRASIL, 2018).
A e em condição única de desenvolvimento,criança precisa ser compreendida como um sujeitode direitos
sendo prioridade nos atendimentos, por equipe multiprofissional, com um PTS (Projeto Terapêutico Singular)
para casos complexos.
O modelo de Atenção Básica, principalmente a Estratégia de Saúde na Família, é de suma importância para a
atenção à criança nos dias de hoje. Muitos problemas enfrentados pelas crianças, na Atenção Básica, são
complexos e multifatoriais, como a obesidade, doenças crônicas, violência familiar, dificuldades escolares,
drogas, etc., exigindo o enfrentamento com uma abordagem multiprofissional e em rede intersetorial de saúde.
3.1 PNI (Programa Nacional de Imunização)
O PNI (Programa Nacional de Imunizações) tem o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças
. A vacinação ainda é o meio mais efetivo para evitar inúmeras doenças como aimunopreveníveis no Brasil
varíola (erradicada em 1980), a poliomielite (eliminada das Américas em 1994), sarampo, tuberculose, rubéola,
gripe, hepatite A e B, febre amarela, e outras.
Os registros das vacinações das crianças devem ser feitos na , seguindo o Caderneta de Saúde da Criança
 e sendo constantemente observado pelos profissionais da Atenção Básica.Calendário Nacional de Vacinação
Investimentos específicos devem ser disponibilizados pelos gestores municipais e estaduais, com o objetivo de
aumentar a cobertura vacinal em todo território.
- -21
3.2 PSE (Programa Saúde na Escola)
Em 1997, uma nova concepção em saúde na escola foi inserida nos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais),
oficializando o tema da saúde como transversal às disciplinas e ações no contexto escolar, no campo da
promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, além de atenção e cuidados à saúde de crianças e
adolescentes.
O PSE foi instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007, tendo como objetivos o uso
de estratégias pedagógicas alinhadas com produção de educação e saúde integral, com a premissa de
estimular o autocuidado, autonomia e participação dos estudantes.
Os educandos devem ser autores na produção de sua própria saúde e melhoria na qualidade de vida, sendo
instruídos por meio de atividades pedagógicas e didáticas, com foco na alimentação saudável, segurança
alimentar e nutricional, práticas corporais com atividade física e lazer, saúde mental, prevenção da gravidez não
planejada, ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), AIDS, direito a saúde sexual e reprodutiva, prevenção
ao uso do álcool, tabaco e outras drogas, prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura da paz e
direitos humanos, saúde ambiental e desenvolvimento sustentável e demais ações da promoção da saúde
(BRASIL, 2018).
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/02deea07c7fd025fe11f415b9450fe29
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/02deea07c7fd025fe11f415b9450fe29
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2/02deea07c7fd025fe11f415b9450fe29
- -22
3.3 Atenção à Saúde Bucal
A Política Nacional de Saúde Bucal, denominada Brasil Sorridente, segue os princípios e diretrizes do SUS. O
acesso à saúde bucal deve ter início no pré-natal e será incorporado ao acompanhamento do crescimento e
desenvolvimento da criança.
O processo de atenção à saúde bucal inicia no pré-natal, quando a gestante deve passar pelo menos em uma
consulta odontológica. No que concerne às crianças, se faz necessário que os profissionais da equipe de saúde
incorporem na sua rotina os exames da cavidade bucal e orientações aos pais e responsáveis sobre a prevenção
de doenças e agravos, bem como a promoção da saúde bucal.
A faixa etária de 2 a 9 anos de idade é o período ideal para estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis e
programas educativos e preventivos de saúde bucal. A escola é um ambiente eficiente para o
desenvolvimento de atividades que envolvam a saúde bucal, ligados ao PSE.
Figura 3 - Saúde bucal
Fonte: AFRICA STUDIO, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer A imagem mostra uma criança sorrindo, usando um avental azul, em uma cadeira de dentista.
Perto de sua boca, é possível ver mãos segurando instrumentos odontológicos.
- -23
3.4 Rede Cegonha
No ano de 2011, o Ministério da Saúde criou a Rede de Atenção Materna, Neonatal e Infantil, a RC (Rede
Cegonha), com o objetivo de garantir um novo modelo de atenção à gestação, ao parto e ao nascimento, bem
como a criança, visando à promoção de saúde nessa fase e redução da morbimortalidade materna, fetal e infantil.
A Rede Cegonha preconiza a implementação de práticas e tecnologias direcionadas a atenção pré-natal e ao
parto. Além disso, se incentiva a qualificação da atenção pré-natal, destacando a melhoria na Atenção Hospitalar
ao parto e nascimento, preconizando a redução de cesarianas desnecessárias, que pode prejudicar tanto a mãe
como o recém-nascido, pela falta do trabalho de parto.
O trabalho de parto exerce uma influência positiva no bebê, pois a liberação da ocitocina endógena e cortisol da
mãe promove a maturação final da criança, do sistema nervoso e respiratório; a liberação de líquidos
pulmonares pela passagem no canal de parto e a colonização bacteriana, estimulando o sistema imunológico e
apontando uma redução no risco de obesidade, diabete, hipertensão, asma e autismo, além de maior interação
entre mãe e filho.
No âmbito da criança, a RC tem como objetivo a promoção da gravidez saudável e do respeito à fisiologia
dos processos de transição da vida intrauterina para vida extrauterina, respeitando o tempo de maturação
e sua capacidade de desenvolvimento pleno.
3.5 Saúde da Criança na Raps (Rede de Atenção Psicossocial)
A Raps tem como finalidade a promoção de cuidados da saúde de pessoas com sofrimento ou transtorno
, incluindo os dependentes de álcool e outras drogas, com a criação de pontos de atenção no âmbito domental
SUS.
Os cuidados com a saúde mental da criança devem ocorrer desde o desenvolvimento intrauterino até o
nascimento saudável. A estimulação precoce nos primeiros anos de vida é muito importante no desenvolvimento
emocional, cognitivo e social da criança.
Na Atenção Integral à Saúde da Criança deve ser estimulado o vínculo com a família e com os serviços de saúde,
promovendo oportunidades de abordagem para a promoção da saúde, amamentação e alimentação saudável,
vacinação, prevenção de doenças e agravos (BRASIL, 2018).
- -24
4. Política Nacional de atenção ao adolescente
Entre os grupos populacionais no Brasil, que necessitam de um olhar da Atenção Básica de Saúde estão os 
, com foco na prevenção aos agravos e enfermidades resultantes do adolescentes e jovens uso abusivo de
álcool e de outras drogas e dos problemas advindos da violência, bem como na prevenção das doenças
 e ainda nas orientações para saúde sexual e reprodutiva, focando nasexualmente transmissíveis e Aids,
gravidez na adolescência, planejamento sexual e reprodutivo (BRASIL, 2010a).
Diante de um grupo com muita diversidade, existe a necessidade do acesso a serviços de saúde direcionados a
essa faixa etária, para que suas sejam acolhidas na atenção à saúde e nanecessidades e demandas específicas 
promoção da saúde.
Adolescentes e jovens, por serem considerados pessoas saudáveis, muitas vezes não têm a atenção à saúde
necessária, a não ser nas questões de saúde reprodutiva.
Nos últimos anos, passa a chamar a atenção nessa faixa etária os problemas de sua vulnerabilidade com as
diferentes formas de violência e a crescente incidência de mortalidade, evidenciadas por causas externas
(agressões, homicídios, acidentes de transporte terrestre e suicídios).
O Ministério da Saúde segue a convenção da OMS, delimitando o período de adolescência entre 10 e 19 anos,
 Ainda adota o termo de para o11 meses e 29 dias e entre 15 e 24 anos como juventude. “pessoas jovens”
conjunto de adolescentes e jovens na faixa compreendida entre 10 e 24 anos (BRASIL, 2010a).
Os fatores de vulnerabilidadedos adolescentes e jovens são fortemente influenciados por questões econômicas e
sociais, gerando desigualdades, que afetam diretamente na saúde, principalmente na saúde sexual; saúde
reprodutiva; no uso abusivo de álcool e outras drogas; violências e demais agravos à saúde.
Sendo assim, é muito importante dedicar investimento na saúde da população de adolescentes e de jovens, não
vendo como um problema, mas sim garantir a qualidade de vida e com isso a energia, o espírito criativo,
inovador e construtivo dessa parcela da população, que possui um grande potencial para influenciar de forma
positiva o desenvolvimento do país (BRASIL, 2010a; SCHAEFER et al., 2018).
Dentro dessa proposta, que são estabelecidas as Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de
 (BRASIL, 2010a), que têm comoadolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde
objetivo sensibilizar e mobilizar os gestores e profissionais do SUS para integrar ações, programas e políticas do
SUS e, nas outras políticas do governo, estratégias interfederativas e intersetoriais, que se unifiquem na atenção
integral aos adolescentes e jovens.
- -25
Figura 4 - Adolescente com problemas
Fonte: PIXELHEADPHOTO DIGITALSKILLET, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem mostra um adolescente sentado no chão, encostado na parede, na rua, usando um
casaco com capuz e as mãos na testa, com os olhos fechados e expressão facial de tristeza.
- -26
4.1 Temas estruturantes para atenção integral à saúde dos adolescentes e 
jovens
Os temas estruturantes que visam à atenção integral à saúde dos adolescentes e jovens complementam um 
, com o objetivo de propiciar o desenvolvimento físico, mental, moral,conjunto de oportunidades e facilidades
espiritual e social, preconizado pelo Estatuto da Criança e Adolescente (BRASIL, 2010a). Os sete temas
estruturantes são:
1 – Participação Juvenil: ajudar os adolescentes e jovens a construírem sua autonomia, por meio de espaços e
situações que facilitem sua participação criativa, construtiva e solidária na solução de problemas reais seja na
escola, na comunidade ou na vida social em geral.
2 – Equidade de Gêneros: já houve muitos avanços no tocante à relação de igualdade de gênero, porém, ainda
nos dias atuais, os homens acabam mais expostos a riscos cotidianos do que as mulheres, seja por questões de
trabalho, lazer, locomoção, cultura da “honra masculina”, dentre outros, contribuindo assim para formação de
comportamentos estressantes e agressivos. Em contrapartida, a mulher é vista como fraca e dependente,
perpetuando essa injustiça na sociedade.
3 – Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos: direito de controle e decisão, com responsabilidade sobre as
questões relacionadas à sexualidade, envolvendo a saúde sexual e reprodutiva, livre de discriminação e violência.
4 – Projeto de Vida: projeto de vida nasce das interações entre o fortalecimento da identidade pessoal e da
autoestima, consciência da responsabilidade pessoal para com a conquista de melhorias e a visão e
possibilidades de oportunidades e perspectivas de futuro.
5 – Cultura da Paz: quando o jovem tem a oportunidade de desenvolver seu potencial individual e habilidades
sociais, torna-se capaz de desempenhar um papel de protagonista na promoção da cultura de paz.
6 – Ética e Cidadania: condução da vida por princípios éticos, torna o ser humano mais livre, autônomo e digno,
contribuindo para ser uma pessoa com alto grau de cidadania.
7 – Igualdade Racial e Étnica: a busca pela conscientização e eliminação de todas as formas de racismo,
discriminação racial, xenofobia e intolerâncias correlatas.
- -27
4.2 Diretrizes legais para proteção aos direitos de adolescentes e jovens
Dentro do contexto das leis que embasam as Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes
e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 2018), pode-se citar:
- O (Lei nº8.069, de 13/07/1990): fundamenta-se na doutrina de proteçãoEstatuto da Criança e Adolescente
integral, reconhecendo todas as crianças e adolescentes de 12 a 18 anos de idade como sujeitos de direitos nas
diversas condições sociais e individuais. Direito à inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral,
abrangendo a identidade, autonomia, valores e ideias, direito a opinião e expressão e de buscar refúgio, auxílio e
orientação.
- (Lei Nº 8.080 de 19/09/90 e Lei Nº 8.142, de 28/12/90): institui o modeloLeis Orgânicas de Saúde
descentralizado e universal de atenção à saúde, reconhecendo-o como um direito de todos.
- (Lei Nº 8.742, de 07/12/93): tem como objetivo o amparo às crianças,Lei Orgânica da Assistência Social
adolescentes e jovens carentes, garantindo um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de
deficiência que comprove não possuir meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família.
- -28
5. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de 
 adolescentes e jovens
Os dados para análise da situação de saúde de adolescentes e jovens evidenciam as dificuldades de acesso à
educação, o desemprego, as profundas desigualdades sociais, o meio ambiente degradado, a morbimortalidade
por violências, dentre outras, apontando para o impacto causado na saúde de pessoas jovens (BRASIL, 2010a).
Os adolescentes e jovens podem ficar vulneráveis aos agravos resultantes do uso abusivo de álcool e de outras
drogas; agravos resultantes das violências; de doenças sexualmente transmissíveis e Aids; à mortalidade
materna; na saúde sexual e na saúde reprodutiva, o que interfere no crescimento e desenvolvimento saudáveis.
5.1 Promoção da Saúde para adolescentes e jovens
Estabelecida a importância da promoção da saúde dos adolescentes e jovens, fica ratificada a importância de
 para ampliação de diversificação das práticas sanitárias,intervenções intersetoriais e interdisciplinares
mudança na gestão e nos trabalhos em equipe de saúde, seguindo as seguintes proposições:
- planejamento de ações de promoção da saúde, dentro de um território sanitário ou região de saúde com a
presença de atores sociais jovens;
- desenvolvimento da cultura de paz com parcerias das escolas, comunidades e famílias;
- serviços de saúde devem apoiar e valorizar atividades que fomentem a participação juvenil por meio de
atividades culturais e esportivas;
- favorecer o exercício de cidadania de adolescentes e jovens integrantes de grupos comunitários;
- abordar ética e cidadania na promoção da saúde;
- reflexão sobre desigualdades e iniquidades relacionadas à raça, etnia, gênero e orientação sexual, bem como
outras formas de exclusão e discriminação.
- -29
5.2 Organização dos Serviços de Saúde para atenção integral à saúde de 
adolescentes e jovens
A garantia da atenção integral aos jovens é condição primordial para a assistência desse grupo populacional,
compreendendo os aspectos biológicos, psicológicos e sociais da saúde do sujeito, inserido em contextos
social, cultural e familiar e em um território (BRASIL, 2018).
Sendo assim, é necessário reorganizar os serviços de saúde quando o foco é a atenção aos jovens, tomando as
seguintes iniciativas:
- acolhimento em espaços humanizados;
- melhoria no acesso aos serviços de saúde;
- sensibilidade para com as demandas e necessidades dos jovens, respeitando as diversidades individuais,
sociais, étnicas e territoriais;
- ver a pessoa jovem de forma integral do seu ser e vida, procurando identificar suas necessidades de bem-estar;
- levar em conta a vulnerabilidade dos adolescentes e jovens.
Na implementação das Diretrizes, três eixos devem ser a base para propiciar a atenção integral à saúde dos
adolescentes e jovens:
1 - acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;
2 – atenção integral à saúde sexual e saúde reprodutiva;
3 – atenção integral no uso abusivo de álcool e outras drogas por pessoas jovens.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer a política nacional de promoção dasaúde e seus benefícios para sociedade brasileira;
• compreender como se organizam as estratégias de promoção de saúde no Brasil;
• estudar sobre a política nacional de atenção à criança e seus benefícios para a sociedade brasileira;
• conhecer como se organizam as políticas de atenção à saúde do adolescente e jovem;
• compreender como estão estruturadas as redes de atenção aos adolescentes e jovens diante dos 
inúmeros problemas que afetam essa faixa etária.
•
•
•
•
•
- -30
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção em Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção,
 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento deproteção e recuperação da saúde.
Ações Programáticas Estratégicas, Área Técnica de Saúde do Adolescente e do Jovem. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2010a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes
/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf > Acesso em: 23 fev 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria deNacional de Promoção da Saúde
Atenção à Saúde. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010b. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs
/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf> Acesso em: 23 fev 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política
: : revisão da Portaria MS/GM nº 687, de 30 de março de 2006/Nacional de Promoção da Saúde PNPS
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf>
Acesso em: 23 fev 2020
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. 
: orientações para implementação / Ministério daPolítica Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança
Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério
da Saúde, 2018. Disponível em: <http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File
/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf> Acesso em: 23 fev 2020.
CASSIANO, A. C. M. et al. Saúde materno infantil no Brasil: evolução e programas desenvolvidos pelo Ministério
da Saúde. , v. 65, n. 2, p. p. 227-244, 24 jun. 2014. Disponível em: <https://revista.Revista do Serviço Público
enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/581/499> Acesso em: 23 fev 2020.
DIAS, M. S. de A. et al. Política Nacional de Promoção da Saúde: um estudo de avaliabilidade em uma região de
saúde no Brasil. , Rio de Janeiro , v. 23, n. 1, p. 103-114, Jan. 2018 . Disponível em:Ciênc. saúde coletiva
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000100103&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 23 Fev 2020.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude_adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_promocao_saude_3ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnps_revisao_portaria_687.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Politica_Nacional_de_Atencao_Integral_a_Saude_da_Crianca_PNAISC.pdf
- -31
SCHAEFER, R. et al . Políticas de Saúde de adolescentes e jovens no contexto luso-brasileiro: especificidades e
aproximações. , Rio de Janeiro , v. 23, n. 9, p. 2849-2858, Sept. 2018 . Disponível em:Ciênc. saúde coletiva
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000902849&lng=en&nrm=iso>.
Acesso em: 23 Fev 2020.
	Olá!
	1. Política nacional de promoção à saúde
	Assista aí
	1.1 Valores, Princípios e Objetivos da PNPS
	1.2 Objetivo Geral e Objetivos específicos da PNPS
	1.3 Diretrizes da PNPS e os temas transversais
	1.4 Eixos operacionais, competências, gestão e financiamento da PNPS
	Comuns a todas as esferas de gestão do setor da saúde
	Ministério da Saúde
	Secretarias Estaduais de Saúde
	Secretarias Municipais de Saúde
	1.5 Temas Prioritários da PNPS
	2. Política nacional de saúde da criança
	Assista aí
	2.1 Princípios da PNAISC
	2.2 Diretrizes da PNAISC
	2.3 Eixos estratégicos da PNAISC
	2.4 Gestão da PNAISC
	3. Organização da atenção à saúde da criança (PNAISC)
	3.1 PNI (Programa Nacional de Imunização)
	3.2 PSE (Programa Saúde na Escola)
	Assista aí
	3.3 Atenção à Saúde Bucal
	3.4 Rede Cegonha
	3.5 Saúde da Criança na Raps (Rede de Atenção Psicossocial)
	4. Política Nacional de atenção ao adolescente
	4.1 Temas estruturantes para atenção integral à saúde dos adolescentes e jovens
	4.2 Diretrizes legais para proteção aos direitos de adolescentes e jovens
	5. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens
	5.1 Promoção da Saúde para adolescentes e jovens
	5.2 Organização dos Serviços de Saúde para atenção integral à saúde de adolescentes e jovens
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais