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PROPOSTA ATIVIDADE DISCURSIVA 2020.1 (psicologia jurídica)

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ATIVIDADE DISCURSIVA – PSICOLOGIA JURÍDICA (INTERATIVA, 2020.1)
A violência sempre esteve presente na história da humanidade, se manifesta em todas as esferas do convívio social, e é uma realidade sentida em todo o mundo. Consequentemente, tem se tornado ponto de convergência das preocupações e temores de todos, independentemente da condição social, econômica e de etnia. Entre as diversas formas de violência, encontra-se a violência sexual, compreendida como toda ação na qual uma pessoa, numa relação de poder, por meio de força física, coerção, sedução ou intimidação psicológica, obriga a outra pessoa a praticar ou submeter-se à relação sexual. Tal prática é considerada crime, mesmo se exercida por um familiar, seja pai, padrasto, companheiro ou marido.
Há que se ressaltar que as consequências da violência sexual podem afetar a multidimensionalidade das vítimas, ocasionando problemas de saúde física, reprodutiva e mental como lesões corporais, gestação indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, fobias, pânico, síndrome do estresse pós traumático, depressão e outras alterações psicológicas e, também, problemas familiares e sociais como abandono dos estudos, perda de empregos, separações conjugais, abandono de casa, entre outros.
Dado o exposto, considere o seguinte caso:
Uma criança de dez anos de idade dá entrada no pronto-socorro, com história de violência sexual, sendo o agressor um tio. A criança é acompanhada de sua mãe, que alega nunca ter notado comportamentos estranhos. A equipe fica muito mobilizada com a situação.
LABRONICI, Liliana Maria; FEGADOLI, Débora; CORREA, Maria Eduarda Cavadinha. Significado da violência sexual na manifestação da corporeidade: um estudo fenomenológico. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, n. 2, p. 401-406, 2010.
Descreva a postura a ser adotada pelo psicólogo solicitado para acompanhar o caso e suas implicações.
RESPOSTAS
Porque, sem a autoestima, o indivíduo, em geral, não consegue superar as marcas de seu sofrimento e nem construir uma resiliência maior.
Inicialmente, há que se ressaltar que o caso se trata de uma situação bastante delicada, o que exige uma capacidade de sensibilidade do psicólogo para que possa atuar com eficiência no processo.
Dessa forma, a postura inicial seria de garantir a confiabilidade e transmitir segurança à criança, de forma que a mesma possa se sentir à vontade de expor seus medos em relação ao trauma passado, para que as devidas providências possam ser tomadas, e o tratamento psicológico possa ser iniciado.
Resposta: A violência infantil é uma realidade preocupante para a sociedade atual, pois pode suscitar problemas de grande magnitude crianças e adolescentes além de consequências que geralmente se estendem à vida adulta. O trabalho do psicólogo pode contribuir na prevenção e na minimização dos danos.
Explicação: Por essa razão, o psicólogo ao identificar vestígios e manifestações de maus-tratos, deve proceder à notificação compulsória ao Conselho Tutelar ou à Vara da Infância e da Juventude.
Os profissionais envolvidos no atendimento também devem acompanhar sistematicamente os trâmites legais específicos de cada caso, utilizando-se de estratégias de ação, para que as famílias sejam sensibilizadas e se comprometam a permanecer no processo de atendimento.

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