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Odonto.du Ontogênese ETAPAS DA ODONTOGÊNESE: Histologia 1. BANDA EPITELIAL PRIMÁRIA: Rudimentar, não tem fundo de vestíbulo – só formado a partir da lâmina dentária; 2. FORMAÇÃO DA LÂMINA DENTÁRIA, LÂMINA VESTIBULAR E SULCO VESTIBULAR 3. FASE DE BOTÃO: Componente epitelial em desenvolvimento, célula periférica com morfologia piramidal e na periferia, colunar; 5.1. Proliferação epitelial; 5.2. Proliferação do ectomesênquima: produção de células ectomesênquima em volta do botão; 4. FASE DE CAPUZ: Possibilidade de encontrar estruturas que podem ser identificadas no elemento dentário (Achatamento na posição central), lembra um chapéu; *Papila dentária: da orgem a popa e a dentina; *Lâmina dentaria: ligamento epitélio da cavidade oral com órgão do esmalte; 6.1. Órgão do esmalte 6.1.1. Epitélio externo: entre C e A 6.1.2. Epitélio interno entre A e B; 6.1.3. Retículo Estrelado 6.2. Papila Conjuntiva 6.3. Folículo Dentário 5. FASE DE CAMPÂNULA 6.1. Órgão do esmalte 6.1.1. Epitélio externo: 6.1.2. Epitélio interno 6.1.3. Retículo Estrelado 6.2. Papila Conjuntiva 6.3. Folículo Dentário *Morfo diferenciação *Alça cervical: angulo formado pelo epitélio com o externo do órgão do esmalte/ região que será a raiz do elemento dentário *Campanula tardia: aumento na papila dentária + papila envolvida pelo órgão do esmalte; *Células que eram cubicas se tornam colunares: processo de diferenciação/ amadurecimento; Órgão do esmalte Extrato intermed Odonto.du 6. FASE DE COROA 8.1. Camada de ameloblastos: origem a matriz do esmalte 8.1.1. Morfologia do Ameloblasto: origem no epitélio interno no órgão do esmante + estrato do esmalte fica colado; 8.2. Camada de Odontoblastos: origem a dentina do manto ou pre-dentina (primeira dentina a ser depositada) 8.2.1. Morfologia do Od, osteoblasto 8.3. Formação de esmalte (tecido mais rígido do corpo humano) 8.4. Formação de dentina do manto (menor quantidade de minerais) *Odontoblasto quando forma primeira vez a dentina é a dentina do manto. Essa dentina vai ser convertida em uma pre-dentina. No mais, esse Odontoblasto continua a produzir dentina- não a do mando- e sim outras pre-dentinas; *dentina do manto converte pre-ameloblasto em ameloblasto, e então este deposita matriz do esmalte; *Deslocamento celular: -Ameloblasto vai depositar matriz de esmalte- se distancia para periferia do elemento dentário em formação -Odontoblasto deposita dentina e migra para centro do elemento dentário em formação; Nessa fase ocorre a deposição de dentina e esmalte da coroa no fundo do dente. Ocorrem também os eventos de diferenciação nos locais das futuras cúspides e ao longo das vertentes. Em um mesmo germe dentário pode-se observar, na região próxima à alça cervical, zonas nas quais células do epitélio interno do órgão do esmalte não sofreram ainda inversão da polaridade. Contudo, se for analisada uma região adjacente na mesma vertente, porém mais próxima da cúspide, observam-se pré-ameloblastos. Nas papilas, os pré-odontoblastos iniciam a diferenciação para se tornarem odontoblastos. Em regiões adjacentes na mesma direção, odontoblastos secretam os constituintes da matriz orgânica da primeira camada da dentina, representando um estágio posterior. Quanto mais próxima da cúspide for a região analisada, mais avançado serão os estágios observados. Odonto.du 7. FASE DE RAIZ * células epiteliais induzam as células ectomesenquimais a se diferenciarem em odontoblastos. *A células de origem epitelial deem início ao processo de diferenciação dos odontoblastos (porção também constituída por dentina) * Os epitélios interno e externo do órgão do esmalte que constituem a alça proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. * 0 epitélio resultante da proliferação das duas camadas da alça vertical sofre uma dobra, constituindo o diafragma epitelial. * Como não há aprofundamento no sentido vertical a região proliferativa fica restrita a dobra que se continua com o diafragma epitelial. * A partir desse momento, as células epiteliais continuam a proliferar, originando outra estrutura: a banha epitelial radicular de Hertwig até a erupção dentária; Histologia do Esmalte 1. ESTRUTURA DO ELEMENTO DENTÁRIO: Tem um componente inorgânico grande quando está prestes a mineralizar, à medida que vai amadurecendo diminui essa quantidade de matéria orgânica; 2. ESTRUTURA DO ESMALTE DENTÁRIO: Amelogênese 1-células inicialmente cubicas (esboço de um futuro elemento dentário – fase morfogênica); 2-células colunares em crescimento (fase de histodiferenciação); 3-células colunares (ameloblasto): produção de matriz de esmalte; 4-célula colunar: formação e diferenciação do esmalte = processo de tônus (confecção e estruturas em forma de bastão que chamamos de bastão ou prisma de esmalte- menor unidade do esmalte); 5 e 6-célula colunar: Remoção do material orgânico + proteína e água + deposição de sais minerais pelos ameloblastos = mineralizando o esmalte; 7-célula cubica pavimentosa: composto por ameloblasto de tamanho diminuto com função de proteger o esmalte formado; *Polarização: celular polariza e volta o núcleo voltado para o polo apical ou polo distal; para a reorganização das células produtoras de esmalte, também ocorre nos odontoblastos; Odonto.du 3.1. Composição do esmalte: visto com a técnica do desgaste; 97% mineral/ 1% mineral orgânico/ 2% H2O – após fase de maturação; 3.2. Coloração do esmalte: coloração acastanhada do ponto de vista histológico; A cor morfológica depende da mineralização do esmalte (quanto mais mineralizado mais sua translucidez, mais amarelado pois reflete a dentina que está internamente); *Clareamento: remover elemento exógenos e deixar fosco; 3.2.1. Variação na coloração 3.2.2. Comparação entre dentes decíduos e permanentes: no dente decíduo o esmalte mais branco pois não teve tempo desmineralizar; 3.2.3. Variação de acordo com a proporção de esmalte e dentina: aumentando a coloração amarelada medida que a dentina de aproxima; 3. PRISMAS DE ESMALTE (Bastões de Esmalte): formados pelos ameloblastos secretores com processo de Tomes; conferem maior resistência ao esmalte; 4.1. Implicação Clínica: Clareamento Dentário *Esmalte inicialmente produzido é aprismático>recebe processo de tomes e prismático> retração processo de tomes> nova camada de esmalte aprismático> prismático; 4. ESTRIAS DE RETZIUS: demarcação do fim da deposição de esmalte do ameloblasto num período de 7 dias; 5. ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS: Áreas de deposição de esmalte entre as estrias de Retzus; *Linha neonatal 6. BANDAS DE HUNTER E SCHREGER: Bandas formadas pela disposição dos prismas, enaltecida frente a um reflexo de luz fenômeno óptico) 7. ESMALTE NODOSO: Área de entrecruzamento dos prismas; 8. TUFOS DE ESMALTE: ranhuras do esmalte; área hipomineralizada + proteínas (tufelina); 9. LAMELAS DE ESMALTE: área hipomineralizada, rica em proteínas (lamelina); 10. FUSOS DO ESMALTE: resquício de um túbulo dentário = prolongamento do odontoblasto (produz túbulo dentinário) entre ameloblasto; 11. JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA: Fina camada de tecido parcialmente mineralizados entre esmalte e dentina; formado por feixes de fibras colágenas; amortece tensão que atinge esmante e transmite a dentina para evitar trinco; responsável por dispersão da luz; 12. JUNÇÃO AMELOCEMENTÁRIA: 13. OUTRAS IMPLICAÇÕES CLÍNICAS: FLUOROSE; excesso de flúor- criação de cristais de fluorita de forma excessiva- formação de placas brancas- o dente fica muito poroso e pode impedir a formação do esmalte tratamento estético com resina REALIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS RESTAURADORES;- a restauração de resina requer um condicionamento ácido prévio-com o condicionamento ácido, as bainhas vão ficar mais irregulares e abertas, quando a restauração é feita adequadamente, a resina “gruda” e a restauração fica bem grudada Odonto.du AMELOBLASTOMA- tumor benigno bem agressivo- lesão expansiva e pode ter uma variante maligna- causa perda de uma parte da mandíbula e pode causar perda de porção mandibular. Histologia do complexo dentina-polpa 61. INTRODUÇÃO- sentido oposto dos odontoblastos- se direcionam para o centro- depositam dentina e mantem o seu prolongamento no interior da dentina- são tecidos diferentes, mas tem relação com o esmalte. A dentina é feita de vários túbulos. 2. DENTINOGÊNESE: as células periféricas são as ectomesenquimais- ameloblastos e odontoblastos são diferenciados 4. COMPOSIÇÃO DA DENTINA 0,7 inorgânico e 0,2 orgânico, 0,1 é água 5. TIPOS DE DENTINA *pré-dentina- contato com a polpa -Dentina do Manto - Dentina Primária- mais abundante e formada até o ápice radicular - Dentina Secundária- mais fina e produzida durante toda a vida - Dentina Terciária (Reacional ou Reparadora) - formada frente a alguma alteração na superfície do elemento dentário, como cárie, escovação muito forte, etc.- quando a polpa dentaria é ameaçada- dentina focada- agressão mais rápida- desorganizada e focal. Quando ela é chamada de reparadora, ela está associada com processos lentos, os odontoblastos produzem uma dentina terciaria mais organizada, podem ser vistos túbulos; quando ela é chamada de reacionária, está associada com processos rápidos, de forma desorganizada e sem túbulos, pode chamada de ósseo dentaria, também. * a dentina pode servir como forma de identificação de indivíduos Estruturas Observadas na Dentina 6.1. Túbulos Dentinários 6.2. Dentina Peritubular: dentina ao entrono dos túbulos/ mais mineralizada; 6.3. Dentina Intertubular: dentina entre túbulos; 6.4. Tratos Mortos: Área enegrecida que tem relação com carie, permite entrada; *Dentina esclerótica: muita deposição de minerais, fechando espaços nos túbulos Dentinários para impedir entrada de carie e é preenchida com minerais; 6.5. Dentina Interglobular: espaço 6.6. Dentina Globular: glóbulo; 6.7. Linhas Incrementais de Crescimento 6.8. Camada Granulosa de Tomes POLPA DENTÁRIA: somente nocioceptores; Polpa Coronária: tende a ser mais frouxa; Polpa Radicular: inicialmente frouxa, mas na medida que se aproxima no ligamento periodontal; (TCPD) se forma mais fibrosa; faz ligamento com o ligamento periodontal; Camada de Odontoblastos Odonto.du Camada Acelular de Weill (Camada Pobre em Células) Camada Rica em Células Área central da Polpa CÉLULAS PRESENTES NA POLPA DENTÁRIA Odontoblastos; Fibroblastos; Células inflamatórias; Células tronco da polpa. SENSIBILIDADE DENTINÁRIA TEORIAS 1.ODONTOBLASTO LIGADO A TERMINAÇÃO NERVOSA COM RECEPTORES TATEIS QUE PASSAIAM ESS AINFORMAÇÃO PARA O NERVO. No mais, odontoblasto não tem receptor e durante a formação da dentina retrai; 2. 3. Teoria hidrodinâmica: presença do fluido dentinário: movimentação nos tubos dentinário são percebidas por terminações nervosas; CÁRIE E SUAS CONSEQUÊNCIAS: Alteração na polpa, dentina e esmalte; sentida quando chega no fluido dentinário/ porção periférica na polpa- reação inflamatória; Carie atinge polpa e com o tempo, se não tratado, poderá haver formação de um abcesso dentário- sendo drenado até mesmo para a face; *Abcesso dento-alveolar pode até causar morte; Histologia do Periodonto 1. ORIGEM: Folículo, da origem ao periodonto, propicia a nutrição do elemento dentário em formação; -Germe dentário propriamente dito 2. ANATOMIA DO PERIODONTO: - Periodonto de proteção - Gengiva livre: gengiva acima do dente; - Gengiva inserida: intimamente inserida ao processo alveolar; aspecto superficial pontilhado (semelhante a superfície de uma casca de laranja) - Sulco gengival: porção interna da gengiva livre; - Epitélio juncional - Inserção Conjuntiva: com fibras de colágeno que fazem inserção do dente; - Alteração patológica (Gengivite): Áreas de inflamação causada pelo acumulo do biofilme dentário (placa bacteriana, contemporâneo do tártaro), como restos de alimentos; podendo ter edemas gengivais; - Periodonto de sustentação: região interna do dente; ligado ao ligamento periodontal; - Cemento Odonto.du - Ligamento Periodontal: se insere com fibras de colágeno do cemento e osso alveolar; - Osso Alveolar *Profundidade do Sulco gengival: 1mm (normal)-3mm (gengivite): aumenta em tamanho e volume, aumento do sulco gengival; 2.2.4. Alteração patológica (Periodontite) 3.CEMENTO: tem coloração amarelada e vai cobrir superfície radicular do dente; -Formação: Cementoblasto vão para onde não tem bainha epiteliais radicular de Hertwig e depositam o cemento; só ocorre quando essa bainha é degradada (apoptose ou restos epiteliais de Malassez- que pode vir a geram cistos periodontais; - Estágio Pré-Funcional; - Estágio Pós-Funcional. - Cemento Acelular: Fica nas proximidades do colo dentário, na junção amelocementária; deposição rápida de cemento; - Cemento Celular: Vai do terço médio da raiz até o ápice, presenta na região bifurca em dentes com mais de uma raiz; CEMENTO CELULAR DE FIBRAS MISTAS X CEMENTO CELULAS DE FIBRAS; deposição lenta de cemento; - Relação da Junção Amelocementária; esmalte não toca no cemento = sensibilidade (hiper exposição de dentina – ocorre pela não fragmentação da bainha de Rethke) - Alteração patológica (Hipercementose): Hiper produção de cemento por uma produção máxima de cemento pelos Cementoblasto; 4. LIGAMENTO PERIODONTAL: Além de fibróticos e fibroblastos tem células tronco; TCF pois tem aporte vascular do tecido em questão; se inserem tanto no osso alveolar tanto no cemento; - Fibras de Sharpey: Dão ancoragem do elemento dentário no osso alveolar; - Fibras do Ligamento Periodontal: Amortecedor entre dente e osso alveolar + terminações nervosas encapsuladas (proprioceptores) - Fibras Laterais Oblíquas - Fibras Laterais Horizontais - Fibras Apicais - Fibras Gengivais - Fibras Dentogengivais; - Fibras Dentoperiosteais; - Fibras Circulares; - Fibras Alveologengival: Vai da crista óssea até a região superficial da gengiva; - Fibras Transeptais *Fibras e cemento são constituídos em maioria por colágeno tipo 1 Odonto.du OSSO ALVEOLAR: origem mesenquimal no folículo dentário -Cortical externa / Esponjosa interna; -Involução do osso alveolar pós-exodontia; -Movimentação ortodôntica e sua relação com o osso alveolar; -Implantes dentários e sua relação com o osso alveolar. *Processo alveolar: área da crista óssea alveolar *Esfoliação dentária: processo de troca de dente. Elemento dentário decíduo para elemento permanente; * Cutícula de esmalte: adere esmalte ao epitélio juncional + proteínas interinas que formam placa de adesão entre ambos;
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