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Atividade TAP INFÂNCIA Avaliação Criança

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Atividade 1 – TAP INFÂNCIA 2020/2 
Laura Pereira da Encarnação – 201557191 
 
1. Considerando o artigo, descreva sobre as peculiaridades na avaliação de 
crianças e sobre as áreas de avaliação referentes à infância citando os 
instrumentos utilizados em cada área. 
 
Na avaliação infantil, os instrumentos possuem algumas peculiaridades 
comparados aos utilizados para avaliação de adultos. Os instrumentos devem 
possuir versões específicas para as faixas etárias, pois a criança é um ser em 
desenvolvimento e apresenta características diferentes em cada idade. Deve-se 
atentar para o melhor modo de avaliação para o aspecto investigado e inserir a 
coleta de informações a partir de pessoas que possuem relações diretas com a 
criança (pais, professores etc.). Existem instrumentos com finalidades e 
padronizados: 
A avaliação da saúde mental procura identificar crianças que necessitam 
de investigação aprofundada. Um dos instrumentos mais utilizados é o Child 
Behavior Checklist, composto por 118 itens, baseado em uma lista de queixas 
na área da saúde em torno da saúde mental. O mesmo autor do CBCL criou 
outros dois instrumentos, Teacher Report Form, para rastreamento de 
problemas de saúde mental a partir de relatos de professor, e o Youth Self-
Report Form, realizado pelo próprio adolescente. Strengths and Difficulties é um 
instrumento de aplicação mais fácil, pois é composto de apenas 20 itens, 
conceituado no DSM-IV. 
Existem uma grande variedade de instrumentos padronizados para 
formular um diagnóstico psiquiátrico. O Schedule for Affective Disorders and 
Schizophrenia School-Age Children possui três versões e trata-se de uma 
entrevista, aplicada por um psiquiatra especializado em crianças e adolescente, 
dirigida aos pais e a criança. Já a entrevista Development and Well-Being 
Assessment é mais flexível, podendo ser aplicada por leigos, mas requer revisão 
de psiquiatra especializado para julgar o diagnóstico emitido por computador; 
quem realizar a entrevista deve também anotar comentários adicionais para 
auxiliar na revisão do psiquiatra. Destaca-se a Diagnostic Interview Schedule for 
Children por ser uma entrevista traduzida e adaptada de uma cultura diversa da 
original, seus aperfeiçoamentos apresentam propriedades psicométricas muito 
satisfatórias. 
A avaliação deve considerar os mais diversos fatores do funcionamento 
da criança, destacando o desenvolvimento cognitivo, pois o prejuízo deste 
está relacionado ao surgimento de psicopatologias na infância. No Brasil, não 
possuímos instrumentos devidamente adaptados à nossa realidade. 
Ao avaliar a cognição de crianças pequenas utiliza-se a Bayley Scales of 
Infant Development, muito útil para avaliar crianças de risco, determinar o 
funcionamento atual e determinar intervenções. É composta por escala mental – 
avalia as respostas ao ambiente, habilidades sociais, mnêmicas, aprendizado e 
linguagem precoce; escala motora e escala de comportamentos – uma lista de 
comportamentos observados pelos pais e pelo clínico. 
Na avaliação de crianças mais velhas, utiliza-se testes de inteligência 
como as escalas Wechsler Intelligence Scales, que avaliam a inteligência 
através de habilidades verbais e não-verbais, associadas à aprendizagem e 
oportunidades vividas pela criança. Outros instrumentos visam o potencial de 
aprendizagem futura, destacando o Leiter International Performance Scale ¾ 
Revised, indicado para crianças autistas e com retardo mental, indivíduos em 
que a avaliação de inteligência se mostra inviável. 
É importante avaliar a noção de adaptação social para que seja 
elaborado o diagnóstico de deficiência mental. O instrumento mais utilizado é a 
Vineland Social Maturity Scale, que analisa e examina a comunicação, 
habilidades da vida cotidiana, socialização, habilidades motoras e problemas de 
comportamento. 
Quanto à avaliação da personalidade e da dinâmica emocional, os 
instrumentos mais utilizados são testes projetivos, embora estes levantem 
questões quanto as conclusões obtidas. Destaca-se o HTP – aonde a criança 
desenha uma casa, árvore e pessoa, o CAT analisa a resposta a estímulos 
estruturados e o Rorschach a estímulos ambíguos. O Teste de Rorschach é uma 
exceção, pois classifica as respostas do teste em concordância com os 
examinadores, empregando somente postulados interpretativos que possuem 
evidências de validade. 
 
2. Leia o capítulo 22 - Psicodiagnóstico e Inteligência e em seguida pesquise 
e diferencie inteligência fluida de cristalizada. 
 
Inteligência fluida associa-se a componentes não-verbais que não 
dependem de conhecimentos prévios e de influências culturais, sendo mais 
determinada por aspectos biológicos – nesse quesito, lesões cerebrais ou 
problemas decorrentes de má nutrição influenciam na alteração da inteligência 
fluida. Pode ser representada pelas operações mentais dos indivíduos quando 
estes enfrentam uma nova tarefa que não pode ser realizada automaticamente, 
opera na formação e no reconhecimento de conceitos, na identificação de 
relações complexas, na compreensão de implicações e na realização de 
inferências. 
Inteligência cristalizada, também conhecida com “Social” ou “Senso 
comum”, representa as capacidades de solucionar os problemas cotidianos, 
desenvolvida a partir de experiências culturais – evoluindo com o aumento da 
idade, e educacionais – presente nas atividades escolares. As capacidades da 
inteligência cristalizadas são evidenciadas em tarefas de reconhecimento do 
significado das palavras. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
DUARTE, Cristiane S; BORDIN, Isabel AS. Instrumentos de avaliação. Rev. 
Bras. Psiquiatr., São Paulo, v. 22, supl. 2, p. 55-58, Dec. 2000. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
44462000000600015&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02 set. 2020. 
HUTZ, Cláudio Simon et al. Psicodiagnóstico. Porto Alegre: ArtMed, 2016. 
Ebook. (1 recurso online). (Avaliação psicológica). Disponível em: 
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582713129>. Acesso em: 
02 set. 2020. 
SCHELINI, Patrícia Waltz. Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e 
evolução. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 11, n. 3, p. 323-332, Dec. 2006. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
294X2006000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 02 set. 2020. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600015&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600015&lng=en&nrm=iso
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582713129
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2006000300010&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2006000300010&lng=en&nrm=iso

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