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GINECOLOGIA Puberdade precoce e tardia . PUBERDADE NORMAL . ● Período de transição entre infância e vida adulta. ● Caracteres sexuais secundários aparecem, o estirão puberal ocorre, e profundas mudanças psicológicas acontecem. ● Nessa fase, ocorre uma sucessão de eventos controlados por fatores neuroendócrinos (associados ao eixo hipotálamo-hipófise-gônada) que modulam: ○ Aumento da velocidade de crescimento somático; ○ Desenvolvimento gonadal: características sexuais secundárias e capacidade reprodutiva. ○ Aparecimento do broto mamário: a partir dos 8 anos. Mama adulta na média dos 15 anos. ● O intervalo do aparecimento do broto mamário até a menarca, tem-se em média 3 anos. ● Ao final dessa fase de puberdade, considera-se que o indivíduo está apto para a reprodução. Como acontece a puberdade? ● Há uma elevação inicial das gonadotrofinas logo após o nascimento. ● Depois de pouco tempo, durante a infância, os níveis de FSH e LH declinam e tendem a permanecer em baixos níveis até cerca de 8 anos de idade. ● A partir de então, a estimulação hormonal por GnRH é retomada, aumentando a amplitude e a frequência dos pulsos de liberação das gonadotrofinas pela hipófise. ● A grande secreção desses hormônios gonadotróficos estimula a secreção hormonal pelas gônadas sexuais femininas e culmina no desenvolvimento puberal e maturação folicular (espermatogênese). Estadiamento de Tanner e Marshal: ● MAMAS: M1: ausência de desenvolvimento mamário, estágio infantil. M2: aparecimento do broto mamário. M3: crescimento de mama e aréola, sem a separação de contornos. M4: projeção da papila e aréola acima do contorno da mama (duplo contorno). M5: Projeção apenas da papila e retorno da aréola ao contorno da mama. Mama de aspecto adulto. ● A mama termina de se desenvolver completa- mente apenas após o período da lactação. ● PELOS: P1: ausência de pelos pubianos P2: presença de pelos finos e lisos na borda dos grandes lábios. P3: aumento na quantidade de pelos nos grandes lábios e na sínfise púbica. P4: presença de pelos escuros, crespos e grossos nos grandes lábios, na sínfise púbica e no períneo. P5: pelos terminais abundantes em sínfise, períneo e raiz das coxas. . CONCEITOS . Telarca: ● Desenvolvimento mamário, que se inicia com o aparecimento do broto mamário por volta de dois anos antes da menarca. ● Eventualmente pode ser, fisiologicamente, precedida pela pubarca. Pubarca: ● Caracteriza-se externamente pelo aparecimento dos pelos pubianos, seguidos dos axilares. ● O aumento da secreção das glândulas sebáceas confere a adolescente odor peculiar, além do surgimento da acne. Estirão de crescimento: ● Período de aceleração da velocidade de crescimento (VC), até atingir um valor de pico (PVC), e subsequente desaceleração até o término do crescimento. ● O PVC no sexo masculino pode chegar a valores de 10-12 cm/ano e, no sexo feminino, de 8-10 cm/ano. ● O tempo necessário para um bom estirão é de em torno 2 anos. Parada de crescimento: ● Período em que a velocidade de crescimento é menor que 2 cm/ano. ● Geralmente acontece quando atinge-se a idade óssea (IO) de aproximadamente 14 anos. ● Resultante do fechamento das epífises ósseas. . DEFINIÇÃO: Puberdade precoce . ● Desenvolvimento do processo puberal (desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários) antes dos 8 anos em meninas e antes dos 9 anos em meninos. ● A incidência é maior em meninas do que em meninos. . CAUSAS . A puberdade precoce pode ser causada por: ● Início precoce da pulsação da secreção de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) ⇒ chamada Puberdade precoce dependente de gonadotrofina. ● Aumento da produção de esteróides sexuais pela gônada ou adrenal, independente de GnRH ⇒ Puberdade precoce independente de gonadotrofina. . CLASSIFICAÇÃO . 1. Puberdade Precoce Central (PPC) ou Verdadeira (PPV): sempre isossexual e dependente de GnRH 2. Pseudopuberdade Precoce (PPP): independente de GnRH, sendo subdividida em isossexual ou heterossexual. 3. Precocidade sexual incompleta: esta pode ser caracterizada por uma telarca precoce isolada ou uma pubarca precoce isolada. . 1. Puberdade precoce central (PPC) . ● Pode também ser denominada como completa, isossexual ou dependente de GnRH. ● Corresponde a 80% dos casos de puberdade precoce. ● Decorre da ativação precoce do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, com a produção de esteróides sexuais pelos ovários e desenvolvimento puberal precoce, porém com padrão semelhante ao da puberdade fisiológica (sendo desenvolvidos primeiro as mamas, depois os pelos e por último a menarca). ● Ou seja, a puberdade, apesar de ocorrer na ordem padrão fisiológica, acontece antes do que deveria. ● Impactos na estatura final ⇒ geralmente crianças nesses casos ficam abaixo da estatura que é esperada ⇒ a soldadura precoce das epífises ósseas: fechamento precoce da cartilagem de crescimento. ● Impactos psicossociais ⇒ uma criança, ainda com mentalidade infantil, se torna refém de características adultas muito cedo = consideradas mais expostas ao risco de abuso sexual. CAUSAS: ● Idiopática (maioria): não é possível identificar bem a causa básica dessa puberdade precoce. ○ Sabe-se que fatores genéticos e ambientais podem contribuir. ● Sistema nervoso central: tumores hipotalâmicos (hamartoma ou glioma), hidrocefalia, malformações hipotalâmicas, infecções, traumas e irradiação. ● Síndromes genéticas: a neurofibromatose tipo 1. ● Causas secundárias: a hiperplasia adrenal congênita (HAC). . 2. Pseudopuberdade precoce (PPP) . ● Definida como incompleta, periférica, independente do GnRh, sendo iso ou heterossexual. ● Corresponde a 15 a 20% dos casos de puberdade precoce. ● Ocorre devido ao aumento dos esteróides sexuais, seja por produção ovariana ou das suprarrenais, não sendo associada a produção de gonadotrofinas hipofisárias como causa. ● Possui apresentação clínica variável, dependendo da etiologia, sem padrão na cronologia dos eventos puberais. ● OBS: A elevação crônica dos esteróides sexuais pode levar secundariamente a ativação do eixo HHO pela sensibilização dos receptores centrais ⇒ superposição do quadro de PPC. CAUSAS: ● Tumor ou cisto ovariano; ● Tumor adrenal feminilizante; ● Síndrome McCune-Albright: displasia fibrosa óssea (FD) ⇒ doença genética dos ossos, pigmentação da pele e problemas hormonais associados com puberdade precoce. ● Iatrogênica ⇒ esteróides sexuais exógenos ● Hipotireoidismo primário ⇒ é raro, mas pode ocorrer. ● HAC (hiperplasia adrenal congênita) ⇒ pode levar ao desenvolvimento iso ou heterossexual. Isossexual: ● Caracteres sexuais secundários que são os mesmos do sexo da criança. Heterossexual: ● Caracteres sexuais secundários que são próprios do sexo oposto ao da criança. ● Ex. meninas = sinais de virilização e/ou hirsutismo. . 3. Precocidade sexual incompleta . TELARCA PRECOCE: ● Caracterizada pelo desenvolvimento mamário uni ou bilateral, sem desenvolvimento de outros caracteres puberais e sem aceleração do crescimento. ● comum em meninas abaixo de dois anos (E2 transitório ou aumento da sensibilidade mamária). ● É importante investigar a causa iatrogênica. ● Esses casos podem regredir, persistir ou progredir. ● Não devem ser tratados com medicamentos ⇒ objetiva-se apenas o controle e monitoramento da evolução do desenvolvimento puberal e da estatura até o início da puberdade normal. ● Exames: citologia hormonal vaginal, o teste com estímulo pelo GnRH, a idade óssea e a ultrassonografia pélvica. PUBARCA PRECOCE (ADRENARCA PREMATURA): ● Aparecimento de pelos antes dos 8 anos, podendo permanecer inalterada ou ter progressão lenta até a puberdade. ● Clinicamente apresentam-se com pubarca, axilarca e odor característico nas axilas. ● Não há desenvolvimento mamário, mas pode ocorrer discreta aceleração da velocidade de crescimento ⇒ evidenciada pela estatura e maturação esquelética avançadaspara a idade. ● Mais comum em crianças negras, hispânicas e obesas. ● Relaciona-se a ativação da suprarrenal, com aumento discreto de androstenediona, deidroepiandrosterona e sulfato de deidroepiandrosterona. ● Associada ao baixo peso ao nascimento e aumento do IMC. ● Parece relacionar-se com o risco aumentado de anovulação, hirsutismo e hiperinsulinemia no menacme. ● Em casos mais exuberantes, é importante investigar HAC de forma tardia e tumores adrenais. MENARCA PREMATURA: ● Considerado raro; ● Importante dar atenção a diagnósticos diferenciais: presença de corpo estranho, infecções, trauma, abuso sexual e neoplasia. ● A ocorrência isolada parece estar associada a sensibilidade endometrial a pequenas doses de estrogênio, mas deve ser cuidadosamente investigada (diagnóstico de exclusão). . DIAGNÓSTICO . História clínica: ● Queixa da paciente (ou acompanhante): ○ Caracteres sexuais secundários ○ Aumento de crescimento ● Anamnese: ○ Há quanto tempo + em qual ordem + tempo de evolução ⇒ cronologia do aparecimento dos eventos puberais. ○ Outros sintomas - cefaleia, poliúria e polidipsia, alteração visual, dor abdominal sem causa; ○ Antecedentes de doenças do SNC ⇒ traumatismo craniano, epilepsia, malformações ou sequelas de infecção. ○ Exposição a esteróides sexuais exógenos? ○ História familiar Exame Físico: ● Estadiamento de Tanner e Marshal ● Avaliação de peso e estatura atuais (colocar na curva do percentil) + IMC ● Velocidade de crescimento (cm/ano) ● Cálculo do canal familiar (altura estimada): ● Busca por manchas café com leite: sugestivo da síndrome de McCune Albright. Exames laboratoriais: ● Estudo hormonal básico: LH, FSH, Estradiol ⇒ considera-se, por exemplo, o LH > 0,6 UI/L como um valor de puberdade e não pré-puberal. ● Estudo hormonal complementar: ○ Dosagem de androgênios em caso de 1. pubarca precoce ou suspeita de HAC ⇒ dosagem de 17 OHP e testosterona ou 2. tumor adrenal ou ovariano ⇒ dosagem de SDHEA e androstenediona. ○ Dosagem de TSH: avaliar possível hipotiroidismo ● Teste do GnRH ou teste do análogo do GnRH (diferenciar a PPC da PPP): fazer se níveis de LH e FSH basais estão compatíveis com o estado pré-puberal (aumento predominante de FSH). ○ Avalia a ativação do eixo HHO ○ 1. Teste do GnRH: coleta de amostra basal de LH e FSH seguida de, após 30 min, infusão EV de 100mcg de GnRH. ○ 2. Teste do agonista de GnRH: coleta de amostra basal de LH e FSH, aplica o agonista (subcutâneo) e após 3 horas dosa novamente. Por fim, depois de 24h, colhe o estradiol. ● Para avaliar o resultado deste teste: caso tenha tido aumento predominante de LH, considera-se uma puberdade precoce. ● Citologia hormonal vaginal: avaliação da camada superficial, intermediária e basal da vagina da paciente. Diagnóstico por imagem: ● Raio X de mãos e punhos: do lado não dominante ○ Avaliação da idade óssea compatível; ○ Compara-se a idade cronológica da paciente com a idade óssea apresentada no exame de imagem. ○ Caso haja uma idade óssea maior que 2x desvio padrão em relação a idade cronológica, considera-se uma anormalidade do desenvolvimento puberal. ● Ultrassom pélvico ⇒ permite avaliação da genitália interna, com identificação de sinais de estímulo gonadotrófico e exclusão da presença de tumores ovarianos sólidos ou císticos. ● Variados achados sugestivos: ○ Relação corpo-colo maior que 2/1 ○ Comprimento uterino maior que 3,4 a 4 cm. ○ Presença de eco endometrial: 100% de especificidade, mas com sensibilidade entre 42 a 87%. ○ Volume ovariano: > 1,78 cm3 entre 0-6 anos ■ > 1,96 cm3 entre 6-8 anos ■ > 2,69 cm3 entre 8-10 anos ● RNM ou TC de crânio e sela túrcica: ○ Avalia-se o SNC nos casos de PPC; ○ Suspeitas principalmente em casos de: evolução rápida e/ou quadro clínico associado a sintomas neurológicos e cefaléia. ○ Permite identificar malformações ou tumores. ○ Preferir RNM sempre que possível, para melhor identificação de achados. ○ Em casos de suspeita de tumor adrenal ou ovariano ⇒ RNM abdominal. . TRATAMENTO . Quando tratar? ● Opta-se por tratar quando há presença de 2 dos seguintes critérios: ○ Aparecimento dos caracteres sexuais secundários com menos de 8 anos de idade; ○ Teste do GnRH indicativo de ativação do eixo HHO, em que o LH estava aumentado; ○ Idade óssea maior ou igual a 2 anos em relação a idade cronológica; ○ Altura predita ≤ 150cm; ○ Altura predita 10 cm menor que a altura predita pela média parental; ○ Alterações psicológicas significativas ou se for com idade de início menor que 5 anos. Objetivos do tratamento ● Identificar etiologia e tratar a causa quando possível; ● Diagnosticar e tratar eventuais doenças intracranianas; ● Adiar a maturação até a idade normal; ● Atenuar e diminuir os caracteres sexuais secundários já estabelecidos; ● Maximizar a estatura adulta final; ● Evitar casos de abuso sexual e reduzir problemas emocionais. Tratamento clínico da PPC: ● 1° escolha: Análogos agonistas do GnRH de ação prolongada (aGnRH) ○ Uso mensal (leuprolida 3,75mg ou goserelina 3,6mg) ○ Uso trimestral (leuprolida 11,25mg ou goserelina 10,8mg) ● Agentes progestacionais ⇒ geralmente quando a paciente já é um pouquinho mais velha ● Apoio psicológico. Controle do tratamento: ● Monitoramento clínico de 3 em 3 meses a 6/6 meses: ○ Avaliação de: Altura, Peso, exame do local da aplicação, Velocidade de crescimento, Estadiamento puberal. ● Avalia-se idade óssea semestralmente. ● Laboratorial: Teste de estímulo com GnRH ou Dosagem de LH após aplicação do aGnRH. ● Tratamento com uso de análogo de GnRH até 11 anos de idade cronológica ou 12 anos de idade óssea. . DEFINIÇÃO: Puberdade tardia . ● Ausência de caracteres sexuais em pacientes maiores de 13 anos. ● Pesquisar casos de amenorreia primária aos 16 anos de idade ou… ● Após 3 anos da telarca e… ● Quando sinais de desenvolvimento somáticos são discordantes em relação à idade cronológica. . CLASSIFICAÇÃO . 1. Hipogonadismo hipogonadotrófico: estradiol e gonadotrofinas em baixos níveis; 2. Hipogonadismo hipergonadotrófico: estradiol baixo e gonadotrofinas em altos níveis; 3. Atraso constitucional do desenvolvimento puberal. . 1. Hipogonadismo hipogonadotrófico . ● Deficiência no balanço hipotálamo-hipófise ⇒ dosagens de FSH e LH baixas. ● Corresponde a 30% dos casos de puberdade tardia. PRINCIPAIS CAUSAS: ● Tumores SNC (craniofaringioma, germinomas, gliomas e astrocitomas) ● Lesões do SNC (infecções, defeitos congênitos, hidrocefalia, etc) ● Deficiência isolada de gonadotrofinas (ex. Síndrome de Kallman) ● Patologias genéticas ● Anorexia nervosa ● Doenças crônicas e desnutrição ● Atividade física excessiva ● Hipotireoidismo . 2. Hipogonadismo hipergonadotrófico . ● Hipotálamo e hipófise normais, com altos níveis de FSH e LH; ● Corresponde 43% dos casos de atraso puberal; CAUSAS MAIS FREQUENTES: ● Disgenesia gonadal – monossomia do X e mosaicos (Síndrome de Turner, 45X0) ● Após radio e quimioterapia; ● Ooforite autoimune ⇒ processo inflamatório do ovário; Síndrome de Turner: ● 60% com cariótipo 45,X0; 20% são mosaicos; 20% anomalia estrutural do cromossomo X ou Y. ● Nesta síndrome, os ovários são em fita, sem células germinativas. ● Quadro clínico: ○ Baixa estatura ○ Atraso do desenvolvimento puberal ○ Alterações somáticas diversas (implantação baixa das orelhas, do cabelo, pescoço alado, linfedema de palmas das mãos e plantas dos pés, tórax em armadura, hipertelorismo mamário, cubitus valgus, quarto metacarpo curto, malformações urinárias e cardiovasculares). . 3. Atraso constitucional do . .. desenvolvimento puberal . ● Retardo global do desenvolvimento, atingindo ao mesmo tempo altura, idade óssea e puberdade. ● Associado, muitas vezes, a fatores genéticos, doenças crônicas e desnutrição. ● Mais comum no sexo masculino. ● Dosagens hormonais são normais para infância e o teste de GnRH indica níveis hormonais pré-púbere. ● Afastado outras causas aguardaro desenvolvimento puberal tardio, porém espontâneo. . DIAGNÓSTICO . ● Objetivo: determinar se a condição é tratada como atraso constitucional ou se representa patologia que precise ser investigada. História clínica: ● Anamnese: ○ Curva de crescimento ○ Doenças neurológicas ○ Infecções ○ Desnutrição ○ Patologias crônicas ○ Uso de medicamentos ○ Hábitos alimentares ○ Intensidade da atividade física e prática esportiva ⇒ bailarina, corredor profissional, entre outros. Exame físico: ● Peso ● Altura ● Estadiamento puberal Tanner e Marshal ● Percentual de gordura corporal ● Identificar estigmas da Síndrome de Turner: Dosagens hormonais: ● LH e FSH: valores elevados indicam causa periférica, enquanto que valores baixos indicam causa central ⇒ se apresenta-se elevado, fazer o cariótipo. ● Prolactina: galactorreia (produção de leite pelas mamas fora do período de lactação normal - pós-parto) ⇒ hiperprolactinemia ● TSH ● Androgênios Métodos de imagem: ● Idade óssea: ○ Diferença maior que 2x desvio padrão entre a idade óssea (IO) e a idade cronológica (IC) ⇒ estímulo insuficiente. ● Ultrassonografia: ○ Malformações de genitália interna. ● Tomografia e RNM: ○ Alterações no SNC. ● Citologia hormonal: ○ Determina presença de estímulo estrogênico. . TRATAMENTO . Objetivos do tratamento: ● Induzir e manter o desenvolvimento puberal; ● Promover o crescimento até a estatura final adequada; ● Minimizar impacto psicossocial. Tratamento clínico: ● Adequado para etiologia – abordagem multidisciplinar em casos de anorexia e desnutrição, por exemplo. ● Reposição hormonal – 3 fases: ○ Estimular desenvolvimento mamário e promover o estirão de crescimento; ○ Promover menstruação regular e mineralização óssea adequada; ○ Manutenção do desenvolvimento e da regularidade menstrual; ● No caso de uma disgenesia gonadal com Y ⇒ faz-se a gonadectomia por conta do risco de malignização.
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