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PDT Sistema cardiocirculatório Conceitos - Doenças congênitas = já nasce com a doença - Doenças adquiridas = adquire no pós parto Revisão A) Circulação fetal 1- O sangue oxigenado sai da placenta através da veia umbilical 2- Metade do sangue proveniente da placenta que seguiu pela veia umbilical, vai para o fígado através dos sinusoides hepáticos enquanto o restante é desviado do fígado e segue pelo ducto venoso até a VCI 3- Seguindo pela VCI 5-10% do sangue penetra no átrio direito do coração (a maior parte do sangue que penetra no AD é dirigida pela crista dividens para o forame oval até o AE) 4- Uma outra parte do sangue da VCI é levado aos pulmões pelas artérias pulmonares e deles volta, sem ser oxigenado, até o AE 5- E o restante do sangue da VCI desvia para a aorta antes de alcançar os pulmões por meio do ducto arterial 6- No AE o sangue proveniente do pulmão e aquele desviado pelo forame oval se misturam e seguem para o VE e aorta ascendente * As artérias do coração, da cabeça, do pescoço e dos MS recebem o sangue com maior teor de oxigênio * Cerca de 40-50% do sangue da aorta descendente passam pelas artérias umbilicais e e retornam á placenta para reoxigenação. O restante supre as vísceras e a metade inferior do corpo Shunts Shunt 1 = ducto venoso (bipass pelo fígado) . Mecanismo de shunt 1: a placenta manda o sangue para a circulação através da veia umbilical -> uma parte passa pelo fígado e outra parte segue direto pelo ducto venoso e cai na VCI Shunt 2 = forame oval . Mecanismo shunt 2: o sangue chega no AD -> uma parte vai para o pulmão e outra parte segue direto para o AE através do forame oval Shunt 3 = canal arterial/ducto arterioso . Mecanismo shunt 3: o sangue chega no AD -> uma parte segue direto para a artéria aorta através do canal arterial/ducto arterioso -> o restante segue para o pulmão PDT Características - A Circulação pulmonar fetal apresenta alta resistência, baixo fluxo e ausência de troca gasosa - A circulação sistêmica fetal (via placenta) apresenta baixa resistência e local de troca gasosa - O débito cardíaco direito é maior que o esquerdo - O ECG demostra deslocamento de eixo e sobrecarga de lado direito (pois a circulação pulmonar tem maior resistência) - Ocorre mistura (shunt) de sangue oxigenado e pouco oxigenado (quando o sangue está indo para o pulmão ele desvia e vai direto para a circulação sistêmica) - A saturação média de O2 é 70% B) Circulação após o nascimento 1- Com o nascimento corta-se o cordão umbilical e o ducto venoso se fecha e se transforma no ligamento redondo 2- A oclusão da circulação placentária provoca queda imediata da pressão sanguínea na VCI e no AD com isso o fluxo sanguíneo pulmonar aumenta e a pressão no interior do AE fica maior que a do AD resultando em fechamento do forame oval (o forame oval calaba e se funde na parede do atrio se transformando na fossa oval, fazendo com que o sangue passe a ir direto pro pulmão) 3- Ao ser ventilado e insuflado, o pulmão reduz expressivamente sua resistência vascular e a circulação no ducto arterioso/canal arterial é reduzida quase completamente, com isso ducto arterioso/canal arterial se oblitera e passa a constituir o ligamento arterioso fibroso (ligamento que prende a aorta com a artéria pulmonar) Características - O ducto arterioso se contrai ao nascimento e deixa de ser funcional nas primeiras 10-15h pós parto (exceto em prematuros e naqueles com hipóxia persistente) - Se não fechar o forame oval ocorre comunicação interatrial (se houver diferença de pressão o sangue vai do AE para o AD aumentando a quantidade de sangue que vai para o pulmão, resultando em hiperfluxo pulmonar e podendo levar ao aumento da pressão na circulação pulmonar) (ou, ocorre cianose se a pressão for maior no AD e o sangue seguir direto para o AE através da circulação interatrial) - Se não fechar o canal arterial o sangue da aorta vai para a circulação pulmonar aumentando a quantidade de sangue que vai para o pulmão, resultando em hiperfluxo pulmonar e podendo levar a aumento da pressão na circulação pulmonar * O coração fetal funciona como um bomba única, pois a oxigenação sanguínea se apresenta na placenta e os pulmões fetais não são funcionantes (ocorrendo shunt direito-esquerdo pelo forame oval e ducto arterial), assim o coração fetal atua apenas na circulação sistêmica. Por isso a grande maioria das malformações cardíacas é bem tolerada durante a vida intrauterina e só produz sintomas após o nascimento (ou seja, quando o coração passa a controlar 2 circulações) Doenças cardíacas da infância Doenças cardíacas adquiridas - Exemplos: miocardites virais, doença reumática PDT Doenças cardíacas congênitas (DCC) - 25% são consideradas críticas (havendo necessidade de intervenção cirúrgica no primeiro ano de vida) - 30% das DCC críticas são diagnosticadas após alta no berçário Doenças cardíacas congênitas canal dependente (cardiomiopatias canal- dependentes) - São elas: atresia ou estenose pulmonar, tetralogia de Fallot, hipoplasia do VE, atresia de válvula aórtica - São patologias que dependem do canal arterial aberto para manter uma oxigenação sanguínea - Se manifestam com cianose e baixo débito cardíaco horas ou dias após o nascimento com o fechamento do canal arterial - Necessitam de correção cirúrgica Anamnese 1- Antecedentes antenatais • Fatores de risco para cardiopatias: A) Infecções durante a gestação - Infecções virais no primeiro trimestre estão associadas a malformações cardíacas - Infecções virais no final da gestação estão associadas a miocardites - Rubéola congênita está associada a estenose pulmonar e PCA B) Medicações durante a gestação - Anfetaminas, anticonvulsivantes, estrogênio, progesterona estão associados a malformações cardíacas - Síndrome alcoólica fetal está associada a múltiplas cardiopatias (PCA, CIA, CIV, tetralogia de Fallot) C) Doenças maternas não infecciosas - Cardiopatia congênita materna apresenta risco aumentado de malformação cardíaca fetal (15%) - Diabetes mellito apresenta risco aumentado de malformações (PCA, CIV, transposição de grandes artérias) e cardiomiopatias hipertróficas - Lúpus eritematoso sistêmico apresenta risco de bloqueio AV congênito 2- Manifestações clínicas • Manifestações clínicas mais comuns nas cardiopatias: A) Cianose - Ocorre quando há Hb reduzida > 5g/dL ou Sat O2 < 85% - Mecanismos de cianose: shunt direito- esquerdo, baixo fluxo pulmonar, ICC com edema pulmonar - É comum a cianose estar presente ao nascimento ou no desenvolvimento dos primeiros meses, porém a cianose deve sumir com oxigenação * Crises hipoxêmicas = crises súbitas de cianose com instabilidade hemodinâmica e respiratória, associada a fator desencadeante (dor, choro intenso, febre, esforço evacuatório) B) Baixo débito sistêmico - Decorre de malformações cardíacas com obstrução ao fluxo aórtico (ex: coarctação de aorta ou estenose aórtica) - Sintomas: intolerância aos esforços, palidez, sudorese, pré-síncope ou síncope aos esforços PDT C) ICC - Ocorre quando o coração tem que trabalhar mais do que está acostumado - Decorre de: malformações cardíacas com defeitos de septo (CIA, CIV) ou persistência de canal arterial (ex: shunt esquerdo-direito e hiperfluxo pulmonar), estenose de valva pulmonar ou hipoplasia de artérias pulmonares, e miocardiopatias (ex: disfunção ventricular) - Sintomas: taquidispneia, cansaço as mamadas, infecções respiratórias de repetição, sudorese, baixo ganho ponderal D) Combinação - Pode ocorre a combinação das 3 manifestações clínicas: cianose + baixo débito + ICC Exame físico 1- Sinais dismórficos Síndrome de down - 40% dos pacientes apresentam defeitos cardíacos (como defeito do septo AV total, CIV, CIA, PCA) Síndrome de di george - 40% dos pacientes apresentam malformações cardíacas (interrupção de arco aórtico,PCA, CIV, tretalogia de fallot) Síndrome de willians - 75% dos pacientes apresentam defeitos cardíacos (estenose aórtica supravalvar, estenose pulmonar, defeitos de septo) 2- Sinais vitais A) Pressão arterial - Na pediatria os parâmetros de normalidade para valores de PA dependem do sexo, idade e do percentil de altura para a idade - Considera-se hipertensão quando o valor pressórico aferido (para a PA sistólica ou diastólica) supera o percentil de 95% • Recomendações: . Para aferição da PA a criança deve estar calma, em repouso e as condições técnicas devem ser adequadas (o manguito deve ter dimensões compatíveis com as do braço da criança) . Nas crianças com até 2 anos de idade: a PA deve ser aferida com o paciente deitado, descansado por 5 minutos, bexiga vazia, pernas descruzadas, braço direito na altura do coração (4EIC) com palma da mão voltada para cima . Nas crianças maiores que 2 anos: a PA deve ser aferida com o paciente sentado, descansado por 5 minutos, bexiga vazia, pernas descruzadas, pés no chão, costas apoiadas, braço direito na altura do coração (4EIC) com palma da mão voltada para cima • Quando medir: . Aferir a PA de todas as crianças maiores de 3 anos (1x por ano se não possuirem fatores de risco) ou (em todas as consultas se tiverem fatores de risco) . Aferir a PA de crianças menores que 3 anos se tiverem fatores de risco (ex: prematuros, cardiopatia congênita, itu recorrente, hematúria ou proteinúria, nefropatia, história familiar de nefropatia, hipertensão craniana, uso de drogas ou comorbidades associadas a hipertensão) • Procedimento: 1- Medir a distância do acrômio ao olécrano 2- No ponto médio, medir a circunferência do braço 3- Escolher um manguito cujo comprimento da bolsa pneumática corresponda a 80%-100% PDT da circunferência braquial e cuja largura corresponda a 40% do comprimento do braço 4- Colocar o manguito aproximadamente 2 cm acima da prega cubital 5- Insuflar o manguito enquanto palpa o pulso radial e marcar o ponto em que ele desaparece 6- Desinsuflar o manguito 7- Colocar o estetoscópio a 2 cm da fossa cubital (sobre a artéria braquial) 8- Insuflar o manguito até 20mmHg acima do ponto em que o pulso radial desaparece e desinsufla-lo lentamente ascultando os sons de korotkoff 9- Em caso de alteração deve fazer sempre 2 medidas com intervalo 1-2min • Interpretação Hipotensão (pressão sistólica abaixo da mínima normal para a idade) . Recém nascido = < 60 mmHg . 1 ano = < 70 mmHg . 1-9 anos = < 70 + 2x a idade em anos mmHg (exemplo: 70 + 2x7 = 84 mmHg -> PA normal) . A partir de 10 anos = < 90 mmHg Hipertensão . PA elevada = entre P90 e P95 . Hipertensão grau 1 = p>95 . Hipertensão grau 2 = p>95 + 12 mmHg * Exemplo: B) Frequência cardíaca - Deve ser avaliada durante a ausculta - Classifica o pulso em: forte, fraco ou ausente - Vale lembrar que elevações da temperatura geram aumento na FC C) Frequência respiratória - Deve ser avaliada durante a inspeção e ausculta - Vale lembrar que elevações da temperatura geram aumento na FR D) Palpação dos pulsos - É feita a palpação dos pulsos centrais (carotídeo, braquial e femural) e dos pulsos periféricos (radial, pedioso, tibial posterior) - Deve-se palpar os pulsos nos 4 membros e observar se há diferença entre os MS e MI - Os pulsos devem ser examinados quanto á frequência, ritmo, amplitude e simetria PDT E) Inspeção e palpação precordial - É feita a palpação do íctus com a ponta dos dedos indicador e médio no 5º EIC na linha hemiclavicular - Avalia-se o enchimento capilar que deve ser entre 1-2 segundos - Analisa a presença de assimetria precordial e frêmitos • Possíveis alterações . Abaulamento ou precórdio hiperdinâmico = sugestivo de cardiomegalia . Íctus desviado para a esquerda = sugestivo de hipertrofia de VE . Frêmitos nos focos de ausculta e precórdio = altamente sugestivo de cardiopatias . Proeminência do tórax E = sugestivo de cardiopatias congênitas associadas a cardiomegalia F) Ausculta cardíaca - É feita em todos os focos (aórtico, mitral, pulmonar e tricúspide) - É feita com a criança em decúbito dorsal, calma e em um ambiente silencioso - O estetoscópio deve ser de tamanho adequado e estar aquecido - O diafragma do estetoscópio é usado para auscultar ruídos de alta frequência - A campânula do estetoscópio é usada para auscultar ruídos de baixa frequência - Deve-se observar: B1, B2, B3, B4, click de ejeção, estalido de abertura, atrito pericárdico e os sopros cardíacos • Técnica: 1- Em um ambiente calmo e tranquilo, o examinador deve auscultar o paciente 2- A ausculta é gradual, sendo realizada primeiro com diafragma e campânula no foco aórtico e lentamente move-se o estetoscópio para cada foco: foco pulmonar -> foco aórtico acessória -> borda esternal esquerda inferior -> foco tricúspide -> foco mitral 3- O paciente deve ser auscultado em mais de uma posição, incluindo supina, sentado e de pé (dependendo do diagnóstico, pois os ruídos cardíacos alteram ou são mais fáceis de auscultar com o paciente em determinadas posturas) 4- Ao auscultar, o médico deve se concentrar e selecionar um som de cada vez para determinar suas características e posição no ciclo cardíaco e progredir de forma sistemática (ex: o examinador foca inicialmente na ausculta da primeira bulha e em seguida da segunda, depois os sons da sístole, da diastole e nos que estão presentes durante todas as fases do ciclo cardíaco) • Localização dos focos de ausculta Focos apicais . Foco mitral = quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular . Foco tricúspide = base do apêndice xifoide, ligeiramente a esquerda Focos da base . Foco aórtico = segundo espaço intercostal direito, junto ao esterno . Foco aórtico acessório = terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno . Foco pulmonar = segundo espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno PDT Outros . Fúrcula . Pescoço . Axila . Dorso • Bulhas cardíacas Primeira bulha (B1) . Corresponde ao fechamento das valvas mitral e tricúspide, portanto é melhor auscultada nesses focos e mais intensa no ápice . Geralmente, é percebida como um único som (TUM) . Possui timbre mais grave e de maior duração que o da segunda bulha . Coincide com o ictus cordis e o pulso carotídeo . Tem sua intensidade alterada por situações que encurtem o intervalo entre o início da despolarização do átrio ao início da despolarização do ventrículo (intervalo PR do ECG) . Possíveis alterações: hipofonese de B1 (ocorre em casos de hipocontratilidade e insuficiência mitral) e hiperfonese de B1 (ocorre em casos de hipertrofia ventricular, estado hiperdinâmico e estenose mitral) Segunda bulha (B2) . Corresponde ao fechamento da válvula aórtica (A2) e pulmonar (P2) no início da diástole . É mais intensa na base . Possui timbre mais agudo, seco e de menor duração que o da primeira bulha . Geralmente, é percebida como um único som (TÁ) . Sofre um desdobramento fisiológico na inspiração (na inspiração há um pequeno atraso no fechamento da valva pulmonar) . Possíveis alterações: hipofonese de B2 (ocorre em casos de insuficiência aórtica) e hiperfonese de B2 (ocorre em casos de hipertensão pulmonar e HAS) Terceira bulha (B3) . Corresponde ao início da diástole e enchimento rápido do VE . Pode ser normal quando auscultada na criança Quarta bulha (B4) . Corresponde ao final da diástole, após a contração atrial . Indica fluxo de sangue contra ventrículo pouco complacente . É patológica • Sopros . São sons produzidos por fluxo sanguíneo turbulento que causa vibração nas estruturas cardíacas e intravasculares . Podem ser auscultados e sentidos por meio da presença de frêmito, que nada mais é do que a sensação palpatória da presença de um sopro . Quando presentes deve-se observar: intensidade, localização no ciclo cardíaco, localização principal e irradiação Sopros sistólicos. Surgem entre B1 e B2 . Pode ser de 2 tipos: -> Sopro sistólico de ejeção (crescendo- decrescendo) = tem início após B1 e término após B2, ocorre por obstrução ao fluxo sanguíneo nas vias de saída direita ou esquerda (sugestivo de estenose aórtica ou pulmonar) -> Sopro sistólico em regurgitação (protossitólico ou hilossistólico) = pode iniciar junto com B1 (protossistólico) ou ter duração mais longa (holossistólico), é sempre patológico PDT (sugestivo de CIV, insuficiência tricúspide ou mitral) Sopro diastólico -> Sopro diastólico em ejeção . Surge junto com B2 e decresce . É característico de insuficiência das valvas arteriais (insuficiência aórtica e pulmonar) . É mais audível em borda externa E média -> Sopro diastólico de contração atrial . É característico de estenose mitral ou tricúspide . Ocorre no fim da diástole, pela contração do átrio, pela passagem do sangue por valva estreitada . Sopro leve, em “ruflar” Sopro contínuo . São sopros que começam na sístole e se estendem por toda ou parte da diástole (ocorrem durante todo o ciclo cardíaco) . Surgem através do fluxo contínuo de um vaso ou de uma câmara de alta pressão para um vaso ou de uma câmara de baixa pressão (comunicação aortopulmonar ou arteriovenosa) . São sugestivos de persistência do canal arterial ou coarctação de aorta . São melhor auscultados entre o primeiro e segundo espaço intercostal . Podem ocorre fora do tórax (fístula arteriovenosa hepática, cerebral ou outros locais) Sopro inocente . Ocorre em 70-80% das crianças ao longo da infância . Mais frequente entre 3-5 anos . Frequentemente associado a situações de alto débito cardíaco (febre, exercícios) . Tipos de sopro inocente: -> Sopro de steel = é o mais comum, é um sopro de ejeção, intensidade 1-2+, audível na borda esternal esquerda média, ocorre por aumento de velocidade do fluxo sanguíneo na via de saída do VE ou por presença de pequena corda tendínea no VE -> Sopro inocente pulmonar = é um sopro sistólico de ejeção, intensidade 1-2+, audível na borda esternal esquerda alta, ocorre por aumento de velocidade do fluxo sanguíneo na vias de saída do VD -> Sopro venoso contínuo = ocorre por fluxo turbulento na chegada das válvulas inominadas na veia cava superior -> Sopro contínuo PCA = ocorre pela persistência do canal arterial, é um sopro contínuo em maquinário, audível em dorso e melhor auscultado em foco pulmonar e acessório • Classificação por intensidade . Sopro grau 1 = audível apenas com ausculta cuidadosa . Sopro grau 2 = sopro discreto, facilmente audível . Sopro grau 3 = sopro moderado, sem frêmito . Sopro grau 4 = sopro intenso, com frêmito . Sopro grau 5 = sopro intenso, detectado com o estetoscópio tocando levemente o tórax . Sopro grau 6 = sopro intenso, detectado sem o estetoscópio tocando totalmente o tórax PDT Triagem cardiológica neonatal - É o teste da oximetria de pulso/ coraçãozinho - Faz-se a medida da saturação em 2 pontos (no MSD e em um dos membros inferiores) - É feita em recém nascidos com idade gestacional maior que 34 semanas, entre 24-48h de vida - Valores normais = os dois pontos >95% com diferença <3% - Se anormal deve-se repetir a triagem em 1h (se continuar anormal após 1h deve-se solicitar um ECG) - Quando anormal indica cardiopatias
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