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Infecções Respiratórias em Crianças

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Sabrina Angheben | Pediatria
IVAS - Infecção das Vias Aéreas Superiores
- São a causa mais comum de infecção respiratória
aguda em crianças.
- São mais frequentes nos primeiros 5 anos.
- Corresponde a 2/3 da emergência
- No diagnóstico das IVAS é importante avaliar a
cronologia e duração dos sintomas.
- Doença viral:
- Tem curso clínico em torno de duas
semanas
- Transmissão:
- Gotículas produzidas pela tosse e espirros
(como um aerossol)
- Contato de mãos contaminadas com a via
aérea de indivíduos sadios
Rinofaringite Aguda
- Resfriado comum ou rinite viral aguda.
- Crianças menores de cinco anos podem ter de cinco
a oito episódios por ano.
- Agente etiológico
- Rinovírus, coronavírus, vírus sincicial
respiratório (VSR), parainfluenza, influenza
e adenovírus.
- Diagnóstico:
- É essencialmente clínico.
- A identificação de vírus é desnecessária.
- Em algumas situações de importância epidêmica,
pode ser conveniente a pesquisa de vírus
respiratórios para melhor controle, ou prevenção,
por parte da autoridade sanitária.
- Ex. Covid
- Sinais e sintomas:
- Febre alta, prostração, mialgia e calafrios.
- Coriza, tosse e faringite.
- Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal
são comuns em crianças mais jovens.
- Tosse e fadiga podem durar várias semanas.
- Tratamento:
- Repouso no período febril
- Hidratação e dieta conforme aceitação
- Higiene e desobstrução nasal.
- Antitérmico e analgésico: paracetamol ou
ibuprofeno
- Prevenção:
- Vacinação.
Sinusite aguda
- Definição:
- Infecção bacteriana dos seios paranasais,
com duração menor de 30 dias.
- Agente etiológico
- Os agentes bacterianos mais comuns são o
Streptococcus pneumoniae, o Haemophilus
influenzae e a Moraxella catarrhalis
- Sinais e sintomas:
- Obstrução e secreção nasal purulenta,
halitose.
- Tosse diurna, com piora à noite.
- Febre, edema palpebral, cefaléia,
prostração.
- Desconforto ou dor, espontâneos ou
provocados, no local do(s) seio(s) afetado(s)
(maxilar ou etmoidal).
- O diagnóstico de sinusite aguda é clínico.
- Tratamento geral:
- Repouso inicial.
- Umidificação do ar em lugares muito secos.
- Analgésico e antitérmico: paracetamol ou
ibuprofeno.
- Higiene nasal com solução salina.
- Antibioticoterapia:
- Vários antibióticos de amplo espectro
podem ser utilizados no tratamento da
sinusite aguda.
- 1ª escolha: Amoxicilina 80mg/kg/dia VO
8/8h, por 14-21 dias.
- Ausência de resposta ao tratamento de
primeira escolha: Cefuroxima ou
amoxicilina associada ao ácido clavulânico
- Alternativas: Claritromicina e azitromicina.
- Observações:
- Deve-se trocar o antibiótico caso
não haja atenuação dos sintomas
em 72h.
- Casos graves devem ser
hospitalizados e tratados com
antibióticos intravenosos.
- H1N1 - tratamento com Oseltamivir:
Sabrina Angheben | Pediatria
IVAS - Infecção das Vias Aéreas Superiores
Faringoamigdalite Aguda
Estreptocócica
- Definição:
- É uma infecção aguda da orofaringe.
- Agente etiológico:
- Mais comum → Estreptococo
beta-hemolítico, o Streptococcus pyogenes
do grupo A
- Complicações:
- Além das complicações supurativas
provocadas diretamente pela infecção, ela
pode desencadear reações não supurativas
tardias, como febre reumática (FR) e
glomerulonefrite difusa aguda (GNDA).
- Sinais e sintomas:
- Febre alta, dor de garganta, prostração,
cefaléia, calafrios, vômitos e dor abdominal.
- Orofaringe: há congestão intensa e
aumento de amígdalas, com presença de
exsudato purulento e petéquias no palato,
adenite cervical bilateral.
- Tratamento geral:
- Repouso no período febril.
- Estimular ingestão de líquidos não ácidos e
não gaseificados e de alimentos pastosos,
de preferência frios ou gelados.
- Analgésico e antitérmico: paracetamol ou
ibuprofeno.
- Irrigação da faringe com solução salina
isotônica morna.
- Antibioticoterapia:
- 1ª escolha:
- Penicilina G ou amoxicilina.
- Penicilina G benzatina: garante o
tratamento em casos de suspeita
de má adesão ao tratamento.
- Doses: 27kg: 1.200.000 U,
IM, dose única.
- Amoxicilina: 40-50 mg/kg/dia VO
8/8 horas ou 12/12 horas, por 10
dias.
Laringite Viral Aguda
- Definição:
- Também chamada de crupe viral.
- É uma inflamação da porção subglótica da
laringe, que ocorre durante uma infecção
por vírus respiratórios.
- O edema causa obstrução parcial da via
aérea.
- Agente etiológico:
- Mais comuns: vírus parainfluenza I e II e o
vírus sincicial respiratório
- Adenovírus, influenza A e B, e vírus do
sarampo também podem estar envolvidos.
- Sinais e sintomas:
- Coriza, obstrução nasal, tosse seca e febre
baixa.
- Evolução: tosse rouca, disfonia, afonia ou
choro rouco e estridor inspiratório.
- Em casos de obstrução mais grave, surge
estridor mais intenso, tiragem
supraesternal, batimentos de asa do nariz,
estridor expiratório e agitação.
- Nos casos extremos, além de intensa
dispnéia e agitação, surgem palidez,
cianose, torpor, convulsões, apnéia e morte.
- Sinais e sintomas de gravidade:
- Indicam encaminhamento imediato para
uma unidade de emergência e muito
provável hospitalização.
- Suspeita de epiglotite, estridor progressivo,
estridor importante em repouso, retrações
torácicas, agitação, febre alta, toxemia,
palidez, cianose ou torpor.
- Estes dois últimos são sinais
tardios de insuficiência
respiratória.
Sabrina Angheben | Pediatria
IVAS - Infecção das Vias Aéreas Superiores
- Tratamento geral:
- Casos leves: tratamento domiciliar ou
ambulatorial.
- Alimentação leve, com pequenas porções e
frequentemente. ,
- Hidratação.
- Nebulização com SF 0,9%.
- Epinefrina:
- A dose para inalação é 0,5 ml/kg
de epinefrina até dose máxima de
5 ml (5 ampolas).
- Manter ambiente calmo em casa.
- Corticóide: budesonida 2 mg
- Dexametasona 0,15 mg/kg (crupe
leve) até 0,6 mg/kg (crupe grave).

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