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Lei de Propriedade Industrial - Direito Empresarial

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1 
 
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 
 
 Prof. MS. Marcos J. Barros 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa apresentada ao Curso de Ciências 
Contábeis, da Universidade Cruzeiro do Sul, 
com o objetivo de apresentar as implicações 
do Direito de Propriedade Industrial. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
2 
 
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL 
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
Campus Villa Lobos – Noturno 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 
 
 Prof. MS. Marcos J. Barros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leyde Muriel Ferreira Silva 
RGM: 25727397 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
 
1. DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL ......................................................... 6 
1.1. MARCAS ......................................................................................................... 8 
1.2. PATENTES ................................................................................................... 12 
1.3. DESENHO INDUSTRIAL............................................................................... 14 
1.4. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA .......................................................................... 16 
2. PROPRIEDADE INDUSTRIAL VERSUS PROPRIEDADE INTELECTUAL ......... 19 
 
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 20 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 21 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O desenvolvimento de um País está ligado necessariamente ao conteúdo 
intelectual de sua nação, a sua capacidade de inovar, desenvolver, pesquisar. 
Estratégias, estímulos e investimentos governamentais são fundamentais. A 
valorização da atividade científica, patrocínio para desenvolvimento de pesquisas, 
desenvolvimento de novas tecnologias, são o triunfo de qualquer nação que queria 
ocupar o primeiro escalão no ranking das nações desenvolvidas. 
No Brasil, a proteção relativa à Propriedade Industrial é disciplinada pela Lei de 
Propriedade Industrial. Nela estão contidos nãos apenas os direitos advindos com a 
concessão de registro de marcas, patentes de invenção e desenhos industriais, como 
todo o procedimento administrativo que deve ser obedecido. O Brasil também é 
signatário de acordos internacionais que disciplinam a matéria, como o TRIPS e a 
CUP – Convenção da União de Paris, que desenvolveu as primeiras regras e diretrizes 
para a uniformização internacional do tema. 
Em seu artigo 1°, a Convenção da União de Paris dispõe: 
“Os países a que se aplica a presente Convenção constituem-se em União para 
a proteção da propriedade industrial. 
2) A proteção da propriedade industrial tem por objeto as patentes de invenção, 
os modelos de utilidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou 
de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência 
ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal. 
3) A propriedade industrial entende-se na mais larga acepção e aplica-se não 
só à indústria e ao comércio propriamente ditos, mas também às indústrias agrícolas 
e extrativas e a todos os produtos fabricados ou naturais, por exemplo: vinhos, grãos, 
tabaco em folha, frutos, animais, minérios, águas minerais, cervejas, flores, farinhas. 
4) Entre as patentes de invenção compreendem-se as diversas espécies de 
patentes industriais admitidas nas legislações dos países da União, tais como 
 
 
5 
 
patentes de importação, patentes de aperfeiçoamento, patentes e certificados de 
adição etc.” 
A Propriedade Industrial, é responsável por assegurar uma tutela jurídica em 
relação aos bens materiais incorpóreos de operabilidade industrial, ou seja, busca 
proteger criações operacionais para a indústria feitas pelo gênio humano. O direito de 
Propriedade Industrial se consolida por meio do registro e concessão perante o 
Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI e existe uma proteção da 
exteriorização e da própria ideia da invenção e novidade criada pela intelectualidade 
humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
 
O empresário, para iniciar o exercício da sua atividade econômica, necessita 
organizar todo um complexo de bens que o permite desempenhar este mister. A esse 
complexo de bens dá-se o nome de estabelecimento empresarial, e dentre os bens 
que o compõem incluem-se os materiais e imateriais, como exemplos temos: a marca, 
as invenções, os modelos de utilidades etc. 
Esses bens imateriais, hoje, são objeto de uma tutela jurídica específica 
chamada de Direito de Propriedade Industrial, que é o conjunto de direito 
regulamentado no Brasil pela Lei nº 9.279/1996, chamada Lei de Propriedade 
Industrial - LPI, que visa garantir a exclusividade da exploração da propriedade 
industrial. Em resumo, a Lei dispõe sobre: 
Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade industrial, considerado o 
seu interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País, efetua-se 
mediante: 
I. Concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; 
II. Concessão de registro de desenho industrial; 
III. Concessão de registro de marca; 
IV. Repressão às falsas indicações geográficas; e 
V. Repressão à concorrência desleal (BRASIL, 1996). 
A Constituição Federal, por sua vez, também trata do tema através do artigo 
5°, inciso XXIX: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
XXIX – a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das 
 
 
7 
 
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o 
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;” 
Podemos afirmar então que, o Direito de Propriedade Industrial é ramo do 
Direito Empresarial que visa a proteção dos interesses relativos aos inventores, 
designers e empresários no que tange às suas invenções, modelo de utilidade, 
desenho indústria, marcas e concorrência desleal. 
Na visão constitucional uma propriedade é um bem ou uma coisa, sobre a qual 
seu proprietário, seja ele pessoa física ou jurídica possua o direito de usufruir, como 
e quando tiver interesse. O Código Civil Brasileiro prevê no artigo 1.228 que “o 
proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa e o direito de reavê-la 
do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha” 
Sendo assim, concluirmos que a propriedade industrial serve para proteger os 
bens imateriais, considerando os interesses sociais e o desenvolvimento tecnológico 
e econômico do país, especialmente por meio do sistema de trocas. Tal sistema 
baseia-se em concessões mútuas entre o inventor, o Estado e a sociedade. 
O primeiro toma a iniciativa, se esforça e investe em sua criação que, em 
preenchendo os requisitos, será merecedora da proteção legal temporária (monopólio) 
concedida pelo segundo. Ao buscar a proteção, o primeiro revela todos os detalhes 
técnicos, estéticos e de funcionamento da sua criação, sendo que o segundo publica 
tais detalhes e concede o título, após realizar as análises legais. 
O período de exclusividade concede ao inventor uma oportunidade de 
recuperar os investimentos realizados. A sociedade, por seu turno, respeita essa 
exclusividade e se beneficia dos avanços tecnológicos criados e revelados pelo 
inventor. 
A finalidade da lei, portanto, é a de garantira exclusividade da exploração da 
propriedade industrial, possibilitando ao inventor produzir a invenção sozinho, 
garantindo alta produtividade, ou licenciar o uso, permitindo que outras empresas o 
produzam. Através da licença de uso o inventor garante o recebimento de uma 
remuneração, chamada de royalties. 
 
 
8 
 
Os bens protegidos pela Lei de Propriedade Industrial, classificados como bens 
móveis, são os seguintes: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial e marca. 
Com o objetivo de facilitar o registro da propriedade Industrial, o Governo 
Federal criou em 1970 o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) . A 
autarquia federal é um órgão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, 
responsável por proteger os registros de: 
 Marcas; 
 Patentes; 
 Desenho Industrial 
 Indicação Geográfica; 
 Topografia de Circuitos; 
 Contratos de Tecnologia e Franquia. 
Assim, todo aquele que tiver interesse em ter reconhecido seus direitos 
relacionados à Propriedade Industrial, deve necessariamente obter a chancela do o 
Instituto Nacional da Propriedade Industrial. 
 
1.1 Marcas 
A marca diz respeito à identificação de algum produto ou serviço a partir da 
associação de um nome e imagem. Sempre que olha para um logotipo, uma seleção 
de cores ou um nome e reconhecer a empresa fabricante daquele produto. Ela é a 
forma de identificação visual, a qual denota diferenciação de determinado produto ou 
serviço. 
O Registro de Marca é um título emitido pelo INPI que deseja uma propriedade 
sobre a marca e o direito de utilizá-la com exclusividade no segmento de atuação em 
todo o Brasil. 
Quando você registra a sua Marca, você está protegendo aquele nome e 
símbolo para que ninguém copie. É por isso, também, que o INPI existe. Para garantir 
 
 
9 
 
que outras marcas não se aproveitem do seu reconhecimento para conquistar 
clientes, plagiando uma marca original. 
O certificado de registro de marca é um documento oficial e, assim como um 
patrimônio, uma marca registrada pode ser vendida, doada ou mesmo herdada. 
Quando a marca não é registrada, qualquer pessoa ou concorrente pode utilizá-
la e neste caso, não pode fazer absolutamente nada, pois não está protegido diante 
da lei. 
A Lei de Propriedade Industrial, Lei n°9.279, de 14 de maio de 1996, protege a 
marca em seus artigos 121 a 124 e, em especial, no artigo 122, descarta qualquer 
possibilidade de registro de marcas gustativas, sonoras ou olfativas, exigindo apenas 
a caracterização visual da marca. 
A exigência é posta para que a marca cumpra com seu objetivo de identificar e 
diferenciar produtos ou serviços dos demais concorrentes, já no que tange o critério 
de não colidir com outra marca de notório reconhecimento, refere-se ao impedimento 
de uso de marca idêntica ou semelhante, seja qual for o ramo de atuação, daquela 
que possui amplo reconhecimento do seu mercado consumidor. Com isto, há a 
proteção a concorrência desleal quanto ao próprio consumidor. 
Quanto ao desimpedimento, existe um rol extenso de proibições destacadas no 
artigo 124 da Lei no 9.279, de 14 de maio de 1996. 
Art. 124. Não são registráveis como marca: 
 I - Brasão, armas, medalha, bandeira, emblema, distintivo e monumento oficiais, 
públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como a respectiva 
designação, figura ou imitação; 
 II - Letra, algarismo e data, isoladamente, salvo quando revestidos de suficiente 
forma distintiva; 
 III - expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal contrário à moral e aos 
bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente contra 
 
 
10 
 
liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia e sentimento dignos de 
respeito e veneração; 
 IV - Designação ou sigla de entidade ou órgão público, quando não requerido o 
registro pela própria entidade ou órgão público; 
 V - Reprodução ou imitação de elemento característico ou diferenciador de título 
de estabelecimento ou nome de empresa de terceiros, suscetível de causar confusão 
ou associação com estes sinais distintivos; 
 VI - sinal de caráter genérico, necessário, comum, vulgar ou simplesmente 
descritivo, quando tiver relação com o produto ou serviço a distinguir, ou aquele 
empregado comumente para designar uma característica do produto ou serviço, 
quanto à natureza, nacionalidade, peso, valor, qualidade e época de produção ou de 
prestação do serviço, salvo quando revestidos de suficiente forma distintiva; 
 VII - sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda; 
 VIII - cores e suas denominações, salvo se dispostas ou combinadas de modo 
peculiar e distintivo; 
 IX - Indicação geográfica, sua imitação suscetível de causar confusão ou sinal 
que possa falsamente induzir indicação geográfica; 
 X - Sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, procedência, natureza, 
qualidade ou utilidade do produto ou serviço a que a marca se destina; 
 XI - reprodução ou imitação de cunho oficial, regularmente adotada para garantia 
de padrão de qualquer gênero ou natureza; 
 XII - reprodução ou imitação de sinal que tenha sido registrado como marca 
coletiva ou de certificação por terceiro, observado o disposto no art. 154; 
 XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, 
político, econômico ou técnico, oficial ou oficialmente reconhecido, bem como a 
imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade 
competente ou entidade promotora do evento; 
 
 
11 
 
 XIV - reprodução ou imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos 
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios, dos Municípios, ou de país; 
 XV - Nome civil ou sua assinatura, nome de família ou patronímico e imagem de 
terceiros, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; 
 XVI - pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular 
ou coletivo, salvo com consentimento do titular, herdeiros ou sucessores; 
 XVII - obra literária, artística ou científica, assim como os títulos que estejam 
protegidos pelo direito autoral e sejam suscetíveis de causar confusão ou associação, 
salvo com consentimento do autor ou titular; 
 XVIII - termo técnico usado na indústria, na ciência e na arte, que tenha relação 
com o produto ou serviço a distinguir; 
 XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, 
de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico, 
semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca alheia; 
 XX - Dualidade de marcas de um só titular para o mesmo produto ou serviço, 
salvo quando, no caso de marcas de mesma natureza, se revestirem de suficiente 
forma distintiva; 
 XXI - a forma necessária, comum ou vulgar do produto ou de acondicionamento, 
ou, ainda, aquela que não possa ser dissociada de efeito técnico; 
 XXII - objeto que estiver protegido por registro de desenho industrial de terceiro; 
e 
 XXIII - sinal que imite ou reproduza, no todo ou em parte, marca que o requerente 
evidentemente não poderia desconhecer em razão de sua atividade, cujo titular seja 
sediado ou domiciliado em território nacional ou em país com o qual o Brasil mantenha 
acordo ou que assegure reciprocidade de tratamento, se a marca se destinar a 
distinguir produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar 
confusão ou associação com aquela marca alheia. 
 
 
12 
 
A marca tem como principais funções a de distinguir o produto ou serviços dos 
demais concorrentes e de indicação de procedência do produto ou serviço ao 
consumidor, neste caso não se refere a identificação concreta e completa do produto 
ou serviço, mas sim em relação ao fabricante ouprestador de serviço. Existem quatro 
diferentes tipos de marcas que podem ser produzidos: 
 Marca Nominativa: é composta exclusivamente por letras e números 
combinados. Apresenta-se sem símbolo ou sinal distintivo. 
 Marca Figurativa: combina elementos visuais como símbolos, sinais, 
imagens, ideogramas e / ou desenhos. Ainda pode ser composto por 
algarismos ou alfabetos estrangeiros (diferente do usado no ocidente - 
árabe, chinês etc.) 
 Marca Mista: une elementos visuais como símbolos, imagens, entre outros 
elementos, com um texto. Em outras palavras, é uma união da marca 
nominativa com uma marca figurativa, compondo um único símbolo de 
representação. 
 Marca Tridimensional: é o formato físico exclusivo de um produto ou 
embalagem, pelo qual o item se diferencia no mercado dos demais 
produtos. 
 
1.2 Patentes 
A patente, refere-se a invenções ou melhoramentos tecnológicos. Registro de 
Patente é a garantia do título de propriedade temporária por período determinado 
sobre uma invenção ou novidade. O registro de uma patente existe para garantir que 
nenhuma outra pessoa aproprie-se de algo que você inventou. Sendo assim, 
patentear é resguardar uma invenção para si. 
Só é garantida a exclusividade da exploração de uma invenção ou de um 
modelo de utilidade àquele que obtiver a concessão de uma patente junto ao Instituto 
Nacional de Propriedade Industrial (INPI), esse tipo de registro é uma ação 
 
 
13 
 
fundamental para qualquer inventor que tenha criado qualquer tipo de produto, arte, 
obra, ou outra coisa que tenha possibilidade de aplicação industrial. 
Portanto, o inventor ou criador só terá direito à exclusividade de exploração 
garantida pela Lei nº 9.279/1996 quando patenteada a invenção. O INPI permite o 
registro de três tipos de patentes: 
 Patente de Invenção (PI): Refere-se a produtos ou processos que 
atendam aos requisitos de atividade inventiva, novidade e aplicação 
industrial. 
 Patente de Modelo de Utilidade (MU): Refere-se um objeto de uso prático, 
ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova 
forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria 
funcional no seu uso ou em sua fabricação. 
 Certificado de Adição de Invenção (C): Refere-se ao aperfeiçoamento ou 
desenvolvimento desejado no objeto da invenção, mesmo que destituído 
de atividade inventiva, porém ainda dentro do mesmo conceito inventivo. 
É preciso salientar que uma invenção ou o modelo de utilidade são 
patenteáveis estando sujeitas aos seguintes requisitos: 
 Novidade: “A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos 
quando não compreendidos no estado da técnica (LPI, art. 11).” 
 Atividade Inventiva: “A invenção é dotada de atividade inventiva sempre 
que, para um técnico no assunto, não decorra de maneira evidente ou óbvia 
do estado da técnica (LPI, art. 13).” 
 Aplicação Industrial: “A invenção e o modelo de utilidade são 
considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser 
utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria (LPI, art. 15).” 
 
 
14 
 
A patente tem finalidade de proteção ao desenvolvimento tecnológico e 
funciona como incentivo à pesquisa, já que garante ao inventor e ao criador a 
exploração exclusiva e o usufruto dos lucros decorrentes da novidade. 
Contudo, a exclusividade decorrente da patente é limitada a vinte anos no caso 
de Invenção e a quinze anos no caso de modelo de utilidade. O prazo é contado da 
data do depósito do pedido de patente junto ao INPI. A patente, no entanto, é 
improrrogável. Após o prazo de vinte ou quinze anos, conforme o caso, a patente cai 
em domínio público e a invenção pode ser explorada por terceiros. 
Como os direitos de propriedade industrial são considerados bens móveis 
para os efeitos legais do art. 5º da LPI, o titular da patente exerce sobre ela um direito 
patrimonial disponível. Assim, o titular da patente pode, por exemplo, cedê-la ou 
mesmo o seu pedido de concessão. 
Há também a possibilidade de o inventor decidir licenciar a exploração da 
patente mediante contrato de licença a ser averbado junto ao INPI para que produza 
efeitos perante terceiros. Essa licença pode ser voluntária ou compulsória. 
A licença voluntária está regulamentada nos artigos 61 a 67 da LPI. Para 
celebrar o contrato de licença, o titular da patente vai exigir do licenciado uma 
contraprestação denominada royalties. Já a licença compulsória se dá nos termos dos 
artigos 68 a 74 da mesma lei. Ela é utilizada como sanção aplicada ao titular da 
patente ou para atender aos imperativos de ordem pública (art. 71). 
 
1.3 Desenho Industrial 
O artigo 95 da Lei de Proteção Industrial define desenho industrial como a 
forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores 
que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original 
na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Novo 
é tudo que não está compreendido no estado da técnica, ou seja, nunca antes 
divulgado sob qualquer forma ou pretexto, respeitada as exceções legais. Original é 
diferente, distintivo em relação aos objetos anteriores. 
 
 
15 
 
 
Ou seja, desenho industrial é o formato, o delineamento, o design composto 
por um conjunto de formas, linhas, cores e ornamentos que se aplicam a determinado 
produto, é uma configuração ornamental nova e específica ao produto de modo a 
torná-lo inconfundível pelo público consumidor. 
A doutrina diz que o desenho industrial é o elemento fútil porque não traz 
nenhum tipo de melhoria, de utilidade, só se preocupando com a estética, com a 
configuração externa. Se trouxer algum tipo de utilidade, já não é mais desenho, é 
modelo de utilidade. O desenho industrial não possui qualquer função técnica, mas 
sim decorativa, ornamental 
A legislação prevê a proteção do desenho industrial através do registro emitido 
pelo INPI, o qual tem como objetivo garantir a titularidade e exclusividade na 
exploração dos aspectos ornamentais do respectivo objeto. 
Para a realização do registro do desenho industrial há a necessidade do 
atendimento a três requisitos essenciais: novidade (mister que o desenho não esteja 
acessível ao público antes da data do depósito tanto no Brasil, quanto no exterior); 
originalidade (resultante de uma configuração visual distintiva dos demais objetos de 
conhecimento); servir de tipo de fabricação industrial (o referido objeto deve deter 
capacidade de reprodução industrial, em todos os detalhes); legalidade (que não 
esteja inserido nas proibições legais). 
Após a concessão do registro, este terá validade em todo território nacional, e 
atribui ao titular do registro a exclusão de terceiros na fabricação, comercialização, 
importação, uso ou venda da respectiva matéria sem autorização prévia. A vigência 
de proteção do desenho industrial é de 10 dez anos, a partir da data de depósito, 
prorrogáveis por três períodos consecutivos de cinco anos. 
A qualquer momento da vigência do desenho industrial, o titular poderá solicitar 
ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que realize o exame de mérito 
para fins de análise dos requisitos da novidade e da originalidade. Sem esse exame, 
 
 
16 
 
o registro se torna um ato declaratório e a sua eficácia é relativa perante terceiros, na 
medida em que o produto objeto pode não ser novo e nem mesmo original. 
Como todo Direito de propriedade, a Propriedade Industrial também está sujeita 
às limitações legais, tanto na esfera constitucional, quanto na esfera 
infraconstitucional. A Constituição prevê que será garantida a proteção às criações 
industriais tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e 
econômico do país. Ou seja, o Estado não garantirá a proteção, caso esses requisitos 
não restarem preenchidos. 
Por sua vez, a LPI prevê situações, de maneira exaustiva,em que o uso do 
objeto protegido por desenho industrial não será considerado ilegal. Trata-se de 
exceções, limitações ao direito, quais sejam elas: 
 Atos praticados por terceiros não autorizados, em caráter privado e sem 
finalidade comercial, desde que não acarretem prejuízo ao interesse 
econômico do titular; 
 Atos praticados por terceiros não autorizados, com finalidade experimental, 
relacionados a estudos ou pesquisas científicas ou tecnológicas; 
 E a produto fabricado de acordo com patente de processo ou de produto 
que tiver sido colocado no mercado interno diretamente pelo titular da 
patente ou com seu consentimento. 
Por fim, merece destaque que os contornos da proteção serão delimitados pelos 
desenhos, e, quando houver, relatório descritivo e reivindicações, constantes do 
certificado emitido pelo INPI. 
 
1.4 Indicação Geográfica 
Indicação Geográfica (IG) é um instrumento de propriedade industrial que busca 
distinguir a origem geográfica de um determinado produto ou serviço. A indicação 
geográfica, de forma geral, é o reconhecimento oficial de que um certo serviço ou produto 
provém de uma determinada região. 
 
 
17 
 
Este tipo de propriedade possibilita garantir que as qualidades ou 
características de um produto sejam exclusivamente utilizadas por produtores de uma 
região específica. Um exemplo disso é um queijo produzido pelos produtores da Serra 
da Canastra, em Minas Gerais, que pode utilizar o termo “queijo canastra” como uma 
forma de endossar a procedência do produto alimentício. 
Conforme disposto no art. 176 da LPI, constitui Indicação Geográfica: a Indicação de 
Procedência ou a Denominação de Origem. Dessa forma, a Indicação Geográfica é 
dividida em duas espécies, definidas nos Arts. 177 e 178 da LPI: 
Art. 177. Considera-se indicação de procedência o nome geográfico de país, cidade, 
região ou localidade de seu território, que se tenha tornado conhecido como centro de 
extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de 
determinado serviço. 
Art. 178. Considera-se denominação de origem o nome geográfico de país, cidade, 
região ou localidade de seu território, que designe produto ou serviço cujas qualidades 
ou características se devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos 
Para o registro de uma Indicação de Procedência - IP, é necessário que uma 
determinada área geográfica tenha se tornado comprovadamente conhecida como centro 
de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de 
determinado serviço. Entende-se por: 
 Centro de extração: a área geográfica de onde se extrai ou se retira um 
determinado produto em sua forma original. São atividades de extração 
aquelas relacionadas à coleta de produtos naturais de origem animal, vegetal 
ou mineral. Processos mecanizados ou industriais de extração também se 
enquadram nesse tipo de atividade. Exemplos: extração de látex de 
seringueira, pesca extrativista de crustáceos e extração de ouro. 
 Centro de produção ou fabricação: a área geográfica onde se produz ou 
fabrica um determinado produto. Refere-se a qualquer tipo de atividade 
destinada à produção, fabricação, transformação e beneficiamento de 
produtos, incluindo processos manufatureiros e artesanais. Também pode 
 
 
18 
 
estar relacionada à criação de animais e ao cultivo de plantas. Exemplos: 
produção de mamão, fabricação de bolsas de couro e criação de suínos. 
 Centro de prestação de serviço: a área geográfica onde se presta um 
determinado serviço. Nesse caso, o local se tornou conhecido pelo serviço 
prestado, e não pelo produto eventualmente relacionado a esse serviço. 
Exemplo: serviços de ecoturismo. 
Para o registro de uma Denominação de Origem - DO, é necessário que as 
qualidades ou características do produto ou serviço designado pela Indicação Geográfica 
se devam exclusiva ou essencialmente às peculiaridades do meio geográfico, incluídos 
os fatores naturais e humanos. Considerando o disposto no §5º do art. 2º da Instrução 
Normativa nº 95/18, entende-se por: 
 
 Fatores naturais: elementos do meio geográfico relacionados ao meio 
ambiente, como solo, relevo, clima, flora, fauna, entre outros, que influenciam 
as qualidades ou características de produtos ou serviços de uma determinada 
área geográfica, diferenciando-os de outros oriundos de área geográfica 
distinta. 
 Fatores humanos: elementos característicos da comunidade produtora ou 
prestadora do serviço, como o saber-fazer local, incluindo o desenvolvimento, 
a adaptação ou o aperfeiçoamento de técnicas próprias atreladas a cultura e 
tradição da localidade. É o modo de fazer único dos produtores e prestadores 
de serviço que se encontram no território, isto é, o conhecimento acumulado 
pela população local, passado de geração em geração. 
 Qualidades: atributos tecnicamente comprováveis e mensuráveis do produto 
ou serviço, ou de sua cadeia de produção ou de prestação de serviços. 
 Características: atributos físicos, particulares e típicos, vinculados aos traços 
ou propriedades inerentes do produto ou serviço, podendo ainda ser advindos 
do modo como o produto é extraído, produzido ou fabricado, ou do modo como 
o serviço é prestado. 
 
 
19 
 
2. PROPRIEDADE INDUSTRIAL VERSUS PROPRIEDADE INTELECTUAL 
 
É importante ter em mente que propriedade industrial não se confunde com 
propriedade intelectual. 
A propriedade intelectual é a área do Direito que, por meio de leis, garante 
a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto – seja nos 
domínios industrial, científico, literário ou artístico – o direito de obter, por um 
determinado período de tempo, recompensa pela própria criação. 
Conforme visto anteriormente, há tutela jurídica da propriedade industrial 
integrantes do estabelecimento empresarial, ou seja, materiais e imateriais. Todavia, 
os bens imateriais caracterizam-se em propriedade intelectual, sendo subdivididos 
em: direitos autorais e propriedade industrial. 
A Propriedade Industrial inclui as patentes (invenções), marcas, desenho 
industrial, indicação geográfica e proteção de cultivares; e os Direitos 
Autorais abrangem trabalhos literário e artísticos, e cultura imaterial como romances, 
poemas, peças, filmes, música, desenhos, símbolos, imagens, esculturas, programas 
de computador, internet, entre outros. 
Existe, portanto, diferença nos efeitos jurídicos referentes a propriedade autoral 
e a propriedade industrial. No que se refere ao direito industrial, após expedição de 
carta-patente ou certificado pelo INPI, possui exclusividade na exploração dos bens. 
Por seu turno, o direito autoral é decorrente do ato de criação de obra artística, 
científica, literária ou de programa de computador. O criador da respectiva obra deverá 
efetuar o registro da obra, o qual servirá como prova de anterioridade de criação, 
porém se difere do direito industrial por não possuir natureza constitutiva. 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
Podemos concluir que o direito de propriedade industrial é o conjunto de regras 
e princípios que visa a proteção jurídica aos elementos imateriais do estabelecimento 
empresarial, seu objetivo é regular os direitos e obrigações referentes às concessões 
e utilização de patentes, marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, entre 
outros. 
Vimos que ele é de extrema importância para todos os brasileiros que tenham 
um negócio, isso porque especifica as diretrizes para a concessão do registro de 
marca, item essencial para todo e qualquer empreendimento. É esta lei que ajuda a 
proteger o nome, o logo, a identidade do cada negócio. Também ajuda a proteger uma 
invenção ou uma inovação que uma pessoa ou empresa desenvolveu. 
Vale ressaltar que toda e qualquer pessoa e/ou empresa que comete infração 
referente a utilização de forma indevida de marca, invenção, desenho industrial, entre 
outros, que é propriedadede um terceiro (detentor do direito de uso com 
exclusividade) está sujeita a sofrer as penalidades previstas na LPI e no Legislação 
Brasileira. 
Analisamos por fim, que a propriedade Industrial tem impacto no 
desenvolvimento econômico e tecnológico do país, pois a capacidade de inovar, 
desenvolver e pesquisar são conteúdo intelectual da nação. 
Sendo assim, não há como negligenciar o estudo da Propriedade Industrial a 
fim de estabelecer-se um melhor clima negocial no país. As melhorias a serem 
buscadas são aos estímulos à iniciativa privada a buscar Registros e Patentes, bem 
como a facilitação ao processo Administrativo. 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
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Precisa Saber, 2020. Disponível em <https://www.consolidesuamarca.com.br>. 
Acesso em: 26 de abril de 2021 
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segundo a legislação brasileira, 2018. Disponível em <https://ambitojuridico.com.br>. 
Acesso em: 26 de abril de 2021 
EDUARDO RIBEIRO AUGUSTO Migalhas: Uma breve análise dos Direitos de 
Propriedade Industrial sob a ótica do Direito Antitruste, 2021. Disponível em 
<https://www.migalhas.com.br>. Acesso em: 26 de abril de 2021 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA -CASA CIVIL. Planalto.Gov: LEI Nº 9.279, DE 14 DE 
MAIO DE 1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 28 de abril 
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DEPARTAMENTO DE REDAÇÃO E CONTEÚDO TÉCNICO DO ESCRITÓRIO. 
Manucci Advogados: Lei de Propriedade Industrial: Saiba sua importância e como 
registrar, 2020.Disponível em <https://manucciadv.com.br>. Acesso em: 28 de abril de 
2021 
ENDEAVOR. Se tem empreendedorismo, tem inovação. E se tem inovação, tem que 
ter propriedade intelectual, 2020. Disponível em <https://endeavor.org.br>. Acesso 
em: 26 de abril de 2021 
MATHEUS MASTINI. Direito Legal: Resumo De Propriedade Industrial, 2021 
Disponível em <https://direito.legal >. Acesso em: 03 de maio de 2021 
CHRISTIAN SLAUGHTER. O Consultor de Patentes: O Que É Propriedade Industrial? 
2020. Disponível em <https://oconsultorempatentes.com>. Acesso em: 03 de maio de 
2021 
 
 
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FLÁVIA DE ARAÚJO SERPA, JUS.com.br: Notas introdutórias sobre a propriedade 
industrial. 2013 Disponível em <https://jus.com.br>. Acesso em: 03 de maio de 2021 
INTRODUÇÃO AO DIREITO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL NO BRASIL - 
Revistas Direitos Sociais e Políticas Públicas – UNIFAFIBE – Vol. 3 – 2005. Disponível 
em <https://www.unifafibe.com.br>. Acesso em: 03 de maio de 2021 
INTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. Manual de Indicações 
Geográficas. Disponível em <https://manualdeig.inpi.gov.br>. Acesso em: 03 de 
maio de 2021

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