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ESPERMATÔGENESE - COMPLETO

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-A espermatogênese é o processo pelo qual os
túbulos seminíferos dos testículos produzem
espermatozoides, em que ocorre uma sequência
de eventos pelos quais a célula germinativa
primitiva (espermatogônia) vai sofrer para dar
origem aos espermatozoides.
-Começa na puberdade, e inclui todos os eventos
que envolvem a transformação de
espermatogônias em espermatozoides, durante
a vida sexual ativa em decorrência da
estimulação dos hormônios gonadotróficos LH
(hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo
estimulante) secretados pela hipófise anterior.
Esses hormônios controlam as células de Leydig
e de Sertoli dos testículos e estimulam a
espermatogênese.
-Esse processo acontece na puberdade do
homem (quando são elevados os níveis de
testorena secretados pelo organismo) e vai até a
velhice.
OBS.: Todo o período da espermatogênese,
desde o início da divisão celular, em uma
espermatogônia, até a liberação dos
espermatozoides, no lúmen do túbulo seminífero,
leva de 65 a 75 dias.
Meiose I
-A espermatogônia (célula inicial) dá origem a 2
tipos de células (através de mitose): a
Espermatogonia tipo A (que serve para dar
origem a outra espermatogonia, e assim renovar
esse estoque) e a Espermatogonia tipo B (que
serve pra dar continuidade ao processo de
espermatogênese, ela dá origem ao
espermatócito primário.
-Primeiramente, as espermatogônias contêm o
número diploide de cromossomos (46), quando
elas sofrem mitose uma célula permanece
próxima à membrana basal como
espermatogônia para originar outras
espermatogônias, e outra célula se diferencia em
um espermatócito primário (diploides 46
cromossomos, assim como as espermatogônias).
-O espermatócito primário, por sua vez, divide-
se pelo processo de meiose I para formar dois
espermatócitos secundários, haploides, com 23
cromossomos. Em outras palavras, os
espermatócitos primários entram, então, em uma
prófase prolongada (22 dias), seguida pelo
término rápido da meiose I e pela formação de
espermatócitos secundários.
Meiose II
-Após alguns dias os espermatócitos secundários
se dividem (meiose II) para formar as
espermátides, também haploides, que acabam
se modificando e se transformando em
espermatozoides (espermiogênese).
-Durante esse processo, os 46 cromossomos (23
pares) do espermatócito são divididos, de modo
que 23 vão para uma espermátide e os outros 23
cromossomos vão para a segunda espermátide 
ESPERMATÔGENESE
Embriologia
Lara de Paula
Lara de Paula
gerada a partir do processo de divisão celular. 
OBS.: Essa divisão também divide os genes
cromossômicos, dessa forma, apenas metade
das características do futuro feto provém do
pai, enquanto a outra metade origina-se do
ovócito da mãe.
OBS.: O processo da espermátide se
transformando em espermatozoide é chamado
de ESPERMIOGÊNESE. Nessa etapa que ocorre a
Fagocitação do citoplasma gerado (os pedaços
que foram perdidos na transformação da
espermátide em espermatozoide).
OBS.: As espermatogônias e as espermátides
permanecem nos profundos recessos das células
de Sertoli ao longo de seu desenvolvimento.
Dessa maneira, as células de Sertoli sustentam e
protegem as células germinativas, participando
da sua nutrição e ajudando na liberação de
espermatozoides maduros.
ESQUEMA
Sobre os espermatozoides:
-São compostos por cabeça, peça
intermediária e cauda. 
-A cabeça é constituída pelo núcleo condensado
da célula (DNA), com apenas uma fina camada
citoplasmática e a membrana celular em torno da
superfície. No lado externo da parte anterior da
cabeça, há o acrossoma (acro = topo), uma
vesícula contendo enzimas que ajudam na
penetração do espermatozoide no ovócito
secundário. As enzimas são hialuronidase (digere
fragmentos proteoglicanos dos tecidos) e
proteolíticas (digerem proteínas). 
OBS.: O acrossoma é produzido a partir do
aparelho de Golgi e suas enzimas são
semelhantes ao conteúdo dos lisossomos nas
células típicas. Essas enzimas desempenham um
importante papel ao permitir que o
espermatozoide penetre no óvulo, fertilizando-o. 
-A peça intermediária, também denominada
corpo da cauda, contém mitocôndrias que
fornecem energia na forma de adenosina
trifosfato para a locomoção.
-A cauda do espermatozoide é chamada de
flagelo e é responsável pela motilidade do
espermatozoide (movimento flagelar)
REFERÊNCIAS:
-Moore, K.L.; Persaund, T.V.N. e Torchia, M.G. Embriologia
Clínica. 10ªed.Rio de
Janeiro: Editora Elsevier, 2016.
-Sadler, T.W..Langman. Embriologia Médica.13ª ed. Rio de
Janeiro: Editora
Guanabara Koogan. 2016.
Lara de Paula
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