Automação em hematologia (Resumo 1)

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hematologia 
 MODO ELÉTRICO
 Impedância: 
Utiliza corrente de baixa voltagem, e baseia-se na
determinação de mudanças na condutividade de
um meio condutor (soro fisiológico), durante a
passagem das células (em fila) (consideradas não
condutora de eletricidade) por uma pequena
abertura entre dois eletrodos, ocorre uma diminuição
da condutividade do meio e aumenta a resistividade
(impedância).
Mudanças na impedância são proporcionais ao
tamanho e volume das células, por isso é possível
conta-las e separá-las por tamanho.
Em menos de um minuto, os contadores fornecem
vários parâmetros da série branca, vermelha e
plaquetas, utilizando pequenos volumes de amostra
(abaixo de 150ul). A depender do equipamento, é
possível ainda realizar a analises de líquidos cavitários,
sinovial, LCR e etc.
Os instrumentos baseiam-se em várias tecnologias de
medição utilizadas de maneiras diferentes. As principais
são:
• Impedância
• Desvio de luz
• Fluorescência
Todos os analisadores hematológicos notam a
presença de uma célula quando a mesma provoca
uma alteração durante a passagem através de um
campo eletromagnético. Porém, a diferença entre eles
são as tecnologias empregadas para criar o campo
eletromagnético e, como resultado desse campo,
diferentes propriedades biofísicas das células são
responsáveis pela criação do sinal a ser detectado.
Sinais de baixa frequência – definem o tamanho da
célula;
Sinais de alta frequência – estrutura interna das
células. 
AUTOMAÇÃO EM
INTRODUÇÃO
A automação é um processo importante para
hematologia pois além de diminuir os custos para o
laboratório clínico, diminui também a intervenção
humana e o tempo de liberação dos resultados.
METODOLOGIAS
Para evitar que as células passem pela abertura o
mesmo tempo, alguns métodos foram desenvolvidos,
para favorecer um fluxo controlado, um dos métodos é
a focalização hidrodinâmica.
Focalização hidrodinâmica: um fluxo constante de
diluente passa pelo orifício de contagem, formando
uma corrente fina as quais as células passam uma a
uma.
 Radiofrequência:
Utiliza corrente eletromagnética de alta voltagem
para determinar o volume e a complexidade do
núcleo das células.
 MÉTODO ÓPTICO
 Dispersão da luz: 
Um fluxo centralizado de amostra, obtido por
focalização hidrodinâmica é direcionado por uma
câmara de fluxo por onde passa um laser. Nesse
trajeto as células alteram o feixe de luz, e o número 
 de vezes que a luz dispersa incide sobre um
fotodetector, possibilitando a enumeração..
A interação das células com o feixe de luz provoca
dispersão em várias direções e assim podem ser
esboçados gráficos para gerar citrogramas e
histogramas com informações qualitativas e
quantitativas. 
Esse método pode ser utilizado em combinação
com impedância para analisar eritrócitos, leucócitos e
plaquetas.
Os resultados numéricos são apresentados na forma
de números simples, os quais representam a
concentração celular em número por unidade de
volume.
No caso das subclasses de leucócitos, a concentração
pode também ser representada como uma
porcentagem da subclasse em questão em relação
ao total de leucócitos.
Os histogramas são exibidos graficamente, e ilustam,
por meio de uma distribuição de frequência, a
concentração de células em sua distribuição por
tamanho. 
Nos casos de contagem de células com método
ótico, onde um detector é usado para determinar a
luz dispersa por célula, e o outro para determinar a
luz absorvida, os dois sinais podem ser utilizados para
gerar um gráfico chamado citograma.
AUTOMAÇÃO EM HEMATOLOGIA
A combinação dos dois princípios pode ser
utilizada para identificar tipos celulares e otimizar
a sensibilidade de alertas morfológicos.
Coágulos: diminuição GV, GB e plaquetas
Aglutinação de hemácias : diminuição GV e
aumento VCM/CHCM
Hemólise: esquizócitos contados como plaquetas
aumento CHCM.
Lipemia: aumento de Hb e CHCM
Hiperleucocitose: aumento de GV, Hb e CHCM
Megaplaquetas: aumento de leucócitos
Agregados plaquetários: diminuição na
contagem de plaquetas
Satelitismo plaquetário: diminuição na
contagem de plaquetas
Microcitose extrema: aumento na contagem de
plaquetas
Eritroblastos: aumento de leucócitos
Indicam dificuldades na identificação das células.
Sugerem a presença de determinados tipos celulares
diferentes dos normais e que o equipamento não
conseguiu identificar, sinalizando que tipo de
população pode existir, estimulando assim a avaliação
morfológica no microscópio.
Existem várias situações que podem provocar
interferência na maioria dos analisadores
hematológicos, algumas são passíveis de correções, em
outros casos só submetendo uma nova amostra. São
elas: 
AUTOMAÇÃO EM HEMATOLOGIA
ALERTAS/FLAGS
INTERFERENTES
Manual de Interpretação do hemograma - Failace
Tratado de hematologia - Zago
Blog Atlas em hematologia
Referências
SOBRE NÓS
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