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Patologia - Degenerações, Alterações do Interstício e Pigmentações

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Degeneração: 
Degenerações são alterações REVERSIÍVEIS da célula caracterizada pelo acúmulo de substâncias em seu interior por 
alterações bioquímicas. 
 
 
 
 As degenerações podem ser classificadas em: 
 
1. Água e Eletrólitos: 
 
Estado Inicial da célula, com leve aumento de volume. 
 
Estágio mais avançado, a célula já se encontra em maior volume e mais pálida. 
As células comprimem os vasos sanguíneos e prejudica o fornecimento de nutrientes dela e de células 
próximas. 
Agentes Etiológicos: Microrganismos, compostos tóxicos, frio, calor excessivos ou radicais livres. Esses 
agentes consomem os ATP que são destinados às células. 
2. Proteínas: 
 
 
É caracterizada pelo acúmulo de substâncias proteicas com aspecto hialino. 
 São acidófilas; É o acúmulo de filamentos intermediários; Formam Corpúsculos de Mallory. 
 Etiopatogenese: Está relacionada á coagulação de proteínas ou ao acúmulo de material do metabolismo 
viral. 
 
 Aumento da secreção de muco. As células gástricas e intestinais são exemplos disso. Elas vão produzir 
mucos em duas situações: diante de alguma inflamação e diante de uma neoplasia (alteração do DNA). 
3. Carboidratos: 
 
 Acúmulo de glicogênio na célula. 
 Pode ocorrer em duas situações: Diante de uma deficiência nas enzimas metabólicas de glicose; E diante 
do acumulo excessivo de glicose na célula (ex: diabete Melitus). 
 
Lesão 
Celular 
Retorno ao estado 
fisiológico 
Degeneração 
Necrose 
Necrose 
Deg. Parenquimatosa: 
Deg. Hidrópica: 
Deg. Hialina: 
Deg. Mucoide: 
Deg. Glicogênica: 
4. Lipídeos: 
 
 Acúmulo de gorduras complexas, como o Colesterol. 
 Existem dois tipos: 
 Arteriosclerose: perda da elasticidade das artérias. 
 Aterosclerose: perda da elasticidade devido ao acúmulo de colesterol. 
 
Acúmulo de lipídeos (neutros) sob forma de triglicerídeos, no citoplasma de células que habitualmente não 
a armazenam, como o coração, os rins e fígado. 
O fígado é o órgão que apresenta maior importância clínica da degeneração gordurosa, pois o tecido 
hepático tem a função de retirar os ácidos graxos e os triglicerídeos da circulação para a produção de 
colesterol e lipídeos complexos. 
Agentes etiológicos: irão alterar o metabolismo da célula, aumentando a síntese ou dificultando o 
transporte e a excreção de lipídeos pela célula. A dieta com alta concentração de carboidratos ou lipídeos é 
umas das principais causas de esteatose. Vale ressaltar que o jejum e a privação da alimentação 
prolongada levam a utilização dos ácidos graxos de reserva, armazenados no organismo sob forma de 
triglicerídeos, para obtenção de energia no fígado. Esse aporte excessivo de ácidos graxos também leva a 
degeneração gordurosa. Ações indiretas como a hipóxia podem levar a diminuição da síntese, causando 
também esse tipo de degeneração. 
 
Acúmulo do Interstício – Transformações do Interstício: 
São alterações na matriz extracelular (entre as células). 
São classificadas quanto a substancia depositada: 
 
Acúmulo de material acidófilo (coloração) no interstício. 
Ex: Hipertensão – O sangue se choca com tanta pressão nos vasos sanguíneos que acaba ocorrendo 
extravasamento das proteínas plasmáticas (prot. Hialinas) e elas se acumulam no interstício. 
 
Acúmulo de fibrina, proteínas plasmáticas e proteínas do Sist. Complemento. 
Ex: Encontrado em reações de hipersensibilidades – Mediadas por depósito de imunocomplexos, quando 
depositados nas paredes dos vasos, ativa o sist. Complemento. Esses imunocomplexos mais o Sist. 
Complemento ativam leucócitos. Esses leucócitos liberam enzimas que digerem o interstício. Os restos da 
digestão, associados a fibrina já presente, vão formar o depósito fibrinoide. 
 
Lipoidoses: 
Esteatose : 
Transformação Hialina: 
Transformação Fibrinoide: 
 
Aumento da Substância fundamental Amorfa. 
Esse aumento de substância fundamental amorfa gera o afastamento das fibras colágenas que estão no 
interstício, gerando aspecto mucoide. 
Ex: Doença Reumática e Hipotireoidismo. 
 
É a alteração do interstício pela deposição de material proteico denominado susbtância amiloide. O 
deposito dessa substância é feito de maneira progressiva nas células e promove sinais clínicos 
principalmente nos rins, fígado ou coração. Levando a hipotrofia e a redução da sua funcionalidade. 
Microscopicamente pode ser corada com coloração vermelho congo, que deixara os depósitos amiloides 
em vermelho- alaranjado. E macroscopicamente o órgão ou tecido ficará pálido e entumecido. 
 
 Pigmentações: 
As pigmentações são alterações tintoriais caracterizadas pelo acúmulo fisiologico ou patológico de 
pigmentos nos tecidos e órgãos, provocados por alterações bioquímicas das células ou deposição de 
pigmentos externos, por exemplo, produtos inalados ou ingeridos. 
 
São depósitos tintoriais provenientes do próprio organismo. Suas causas estão relacionadas á 
superprodução do pigmento ou a sua falha na excreção. Ex: Pigmentos biliares e melanina. 
BILIRRUBINA: é o principal pigmento biliar proveniente da hemocaterse (destruição de hemácias) por 
órgãos linfoides como baço. O aumento da bilirrubina leva a um sinal clínico denominado icterícia, em que 
as mucosas apresentam cor amarelada. 
 
 
Possuem origem externa e penetram o organismo animal por meio de barreiras corpóreas. Destacam-se as 
partículas inaladas que atingem as vias superiores e inferiores e os produtos ingeridos durante a 
alimentação. 
ANTRACOSE: é a principal pigmentação observada nos animais habitados em locais muito poluídos. O 
pigmento possui coloração enegrecida e se deposita nas vias aéreas, em especial nos pulmões. 
 
Transformação Mucoide: 
Transf. Amiloide – Amiloidose: 
Pigmentos Endógenos: 
Pigmentos Exógenos:

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