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O século XXI respira diversidade, no mundo atual, é impossível a convivência em uma espécie de “bolha”, na qual não se tenha contato com nenhuma pessoa considerada diferente. Além disso, atitudes de isolamento como essa poderiam aumentar ainda mais o preconceito, que já acontece em grande escala e, também causar uma divisão extremamente prejudicial na sociedade.
	Para incentivar a convivência e a colaboração com o outro e a sua cultura, a área da educação torna-se fundamental, afinal, é muito importante um ensino para a diversidade desde a infância, colocando o educando em contato com diferentes culturas e incentivando o seu aprendizado por meio destas. Para isso, alguns países desenvolvem ações de incentivo à cultura, dentre eles podemos citar:
	Na Bélgica, existe a Escola Primária Sint-Camillus, que trabalha totalmente voltada à diversidade cultural dos seus estudantes, desde o ensino primário até o fundamental. A instituição atende pessoas com e sem deficiência de 25 nacionalidades. Como nem todas falam a língua oficial do país, o holandês, a direção da escola desenvolveu um método de ensino de idiomas, para que as crianças aprendam o idioma do país em que vivem. Os alunos não são divididos por turmas e sim por faixa etária. Os não-nativos participam de todos os momentos de interação social com os nativos, para se familiarizarem com a língua e com a cultura. Assim, a instituição busca garantir que todos aprendam e se sintam bem, independente de sua origem, credo, cor, religião e de outras diferenças que possam existir, trabalhando com o intercâmbio cultural, onde as crianças de outras nacionalidades trazem aspectos de sua cultura para compartilhar e aprendem com a cultura Belga. 
	Como outro exemplo de projeto interessante, sobre o multiculturalismo, provando que este pode existir nos mais variados níveis de ensino, temos a ESC Rennes School of Business, instituição de ensino superior localizada em Renes, na França. Enquanto a xenofobia se torna algo crescente na sociedade francesa, esta instituição promove e estimula o multiculturalismo, motivo de orgulho para a escola, que tem cerca de 50% dos alunos de fora da França, somando mais de 70 nacionalidades, enquanto os professores são cerca de 85% estrangeiros, juntando mais de 30 nacionalidades. Assim, o convívio entre diferentes culturas e a colaboração com o outro, melhora o aprendizado enquanto estimula a interação entre diferentes culturas.
	No Brasil, no estado de Minas Gerais, um projeto desenvolvido sobre o tema pesquisado foi o “Escola Viva, Comunidade Ativa”, da Secretaria de Educação de Minas Gerais, destinado aos alunos do ensino médio público de Minas Gerais, está voltado ao apoio às comunidades escolares localizadas em áreas com índices expressivos de vulnerabilidade social, através de ações culturais, como o incentivo ao esporte, arte, recreação e outros aspectos importantes. O paralelo claramente realizado com os citados projetos internacionais está na convivência e no conhecimento de diferentes culturas, assim, jovens que residem nestas áreas podem ter contatos, por exemplo, com esporte japoneses ou tailandeses, além de interagirem e compartilharem conhecimentos sobre a sua cultura e costumes. Outro ponto em comum é o caráter inclusivo, que busca garantir a todos o direito ao aprendizado.
	Na região de Barbacena, um possível projeto de multiculturalismo deveria levar em conta alguns aspectos importantes. Primeiramente a diferença sociocultural entre os bairros e comunidades do município, visto que existe uma desigualdade visível entre eles. Por conseguinte, teria que ser levado em consideração a constituição familiar e a origem do aluno, já que a educação mais efetiva funciona vinculada ao contexto de vivência do discente, assim, a partir dessa origem pode-se resgatar aspectos culturais tanto da sua própria realidade como de outras. Além disso, seria necessário considerar também o conhecimento prévio de mundo que este estudante traz, visto que alguns alunos da cidade vivem em diferentes contextos, alguns tiveram mais acesso as ferramentas digitais e livros, enquanto outros viveram a prática até mesmo do mundo do trabalho enquanto ajudavam os pais. Todos esses conhecimentos teriam que ser considerados na implantação das medidas.

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