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1.8 CLASSFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICA
	A classificação da pessoa jurídica pode ser duas espécies uma pessoa jurídica pode ser de direito público ou pessoa jurídica de pessoa privada, depende do conjunto de regras que vai reger a pessoa jurídica grau de igualdade o direito privado se tem aqui o ente superior o ente subalterno , o direito público então se tem dois tipos de pessoa jurídica e se subdivide em pessoa jurídica de direito público externo e pessoa se direito público interno.
	Nesse direito público externo se subdivide em duas espécies ela pode ser um estado estrangeiro ou pode ser os outros entes de direito internacional basicamente são as organizações internacionais.
	O Estado estrangeiro pode ser um emirado, um reino, um principado, ou um império. O direito internacional diz que para ser um Estado nacional precisa ter um território, governo soberano povo, e precisa ter o reconhecimento externos dos outros direitos internacionais então o que se torna o ente um ente de direito internacional é justamente a tríade povo, território governo soberano alguns colocam governo e soberania, tem que ter o reconhecimento dos outros entes, por isso que quando um Estado se torna independente a primeira coisa que ele busca é o reconhecimento internacional juntamente porque é como se fosse o órgão e cartodomo internacional de registro.
	Um ente de direito internacional, ele tem soberania e isso significa que poder supremo na ordem interna e coordenação na ordem externa. Pessoa jurídica pode comprar, vender alugar em direito internacional, chama-se de Tratados , e é quando se trata de entes para entes.
	Tem-se também os entes regidos pelo direito internacional, basicamente pode-se colocar também as organizações internacionais então a ONU MERCOSUL, UNASUL, UNIÃO EUROPÉIA, são entes que tem um sub ramo do direito internacional, chamado direito comunitário, que isso é justamente os outros entes de direito internacional chamado de Direito Público Externo , todos eles estão fora do nosso território e se tem as pessoas de Direito Público que estão dentro do território, que são as pessoas jurídicas de Direito Público Interno que é a União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territórios e Autarquias, Fundações Públicas.
	A União é uma pessoa jurídica de Direito Público Interno como também atua no Direito Internacional a União também é considerada pessoa jurídica de Direito Público Externo por toda a doutrina e jurisprudência no Código Civil figura só como Direito Público Interno.
	O Distrito Federal tem os dois mundos, tem elementos de Estado Membro, tem elementos de Municípios mas ele é um ente próprio.
	A partir de 1988 Estado Membro foi incorporado e isso significa que a qualquer momento pode ter território. O direito administrativo e constitucional diz que território é uma autarquias territorial na verdade no Código Civil coloca território como ente de Direito Público Interno e se tem as autarquias que são pessoa jurídica que não são Estado mas tem poder de Estado, no art. 44 traz a lista de seis entes de pessoa jurídica de direito privado que são: sociedade, associações, fundação , partido político e organizações religiosas.
	 A sociedade é a união de pessoas que buscam a finalidade lucrativa, as associações é a união de pessoas que não buscam a finalidade lucrativa elas em lucro mas o lucro não vai para o bolso dos proprietários, não vai para o bolso dos associados, fica na própria pessoa jurídica.
	A fundação é um patrimônio com personalidade foge totalmente aquilo que se aprende que direito civil se divide em coisa e pessoa, fundação é uma coisa, e essa coisa vira pessoa, porque ela ganha personalidade.
	O partido político na verdade é um tipo de associação mas como tem o direito eleitoral que trata dessa matéria , o código colocou no art. 44 a organização religiosa, muito pouco se tem no Brasil sobre direitos eclesiásticos, basicamente são só dois tópicos o primeiro é garantir a liberdade religiosa e as imunidades tributárias cabíveis aos templos de toda ordem, e em Eirele , criada em 2011 é de direito empresarial, empresa individual de responsabilidade limitada e está regulada no Código Civil no art. 980-A.
1.9 RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS
	A responsabilidade jurídica por danos em geral pode ser penal ou civil .A primeira é prevista como inovação em nosso ordenamento na lei n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1.998, trata dos crimes ambientais.
O código penal brasileiro mostrava-se desatualizado para reprimir os abusos contra o meio ambiente, visto que ao tempo de sua elaboração não havia ainda, preocupação com o problema ecológico. Urgia, portanto que se reformulasse a legislação pertinente (código penal, código de águas, código florestal, código de caça, código de pesca, código de mineração) para que medidas de caráter preventivo e repressivo fossem estabelecidas no âmbito penal, capazes de proteger a sanidade do ambiente não só contra os atos nocivos de pessoas individuais como também de entidades responsabilizadas pelos delitos ecológicos.
A citada Lei 9.0605/ 98 veio atender a esse reclamo, responsabilizando administrativa, civil e penalmente as pessoas jurídicas nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de órgão colegiado, no interesse ou beneficio da sua entidade as penas aplicáveis são: multas restritivas de direito e prestação de serviço á comunidade.
1,10 GRUPOS DESPERSONALIZADOS 
	Grupos despersonalizados são aquelas figuras jurídicas que não são pessoas, são aquelas figuras que não tem personalidade jurídica, mas possuem capacidade de realizar negócios, também possuem a chamada capacidade processual que é a capacidade de estar em juízo participando de uma ação judicial art. 70 do CPC.
	Segundo Maria Helena Diniz: 
Se infere que os grupos despersonalizados ou com personificação anômala constituem uma comunhão de interesses ou conjunto de direitos e obrigações, de pessoas e de bens sem personalidade jurídica e com capacidade processual, mediante representação”(DINIZ,2018,p.334)
	A família: que embora, seus integrantes possuam a mesma finalidade e comunhão de interesses, não necessita de personalização jurídica para com suas relações, não é necessária uma unidade jurídica para responder aos atos realizados por ela (família), cada integrante deve responder por si mesmo, salvo em caso de incapacidade civil, no qual, o indivíduo deverá ter um representante legal para responder por seus atos.
As sociedades irregulares ou de fato: são sociedades que já exercem atividade, porém não estão reguladas, devido a falta de registro em órgão competente ou por falta de autorização legal (Art. º 986). Porém, segundo o Art. º 12 Inc.VII, tal sociedade deve ser representada em juízo, passiva e ativamente, pelo seu administrador.
	O condomínio é um termo que expressa quando duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas que detém a posse sobre um mesmo bem, seja móvel ou imóvel. 
O condomínio é o ente mais discutido. No caso do geral, não há personalidade jurídica, por se compreender apenas uma propriedade em comum (quota ideal, parte ideal), é a coexistência de direitos em um mesmo bem. Entretanto, o edilício ou horizontal, tem divergência entre o entendimento dos doutrinadores. Alguns entendem analogicamente que tal ente, é pessoa jurídica, pois segundo a Lei n.4.591/64 em seu art. º 63 parágrafos 3º, o condomínio pode realizar aquisição de bens, conferindo-lhe direitos nos quais entes despersonalizados não podem realizar. Todavia, o condomínio pode realizar a contratação de funcionários também, tornando a questão ainda mais complexa.
	O espólio é o conjunto de bens deixados por uma pessoa quando falece, é o conjunto de obrigações e direitos de todas as naturezas, deixados pelos de cujos, que será representado por um administrador provisório, até que o inventariante tome posse dos bens e posteriormente partilhe entre o (s) herdeiro (s), desaparecendo a figura do espólio, que durante sua existência possuía representação ativa e passiva peloadministrador.
	A massa falida compreende o acervo de bens deixados pelo falido, tanto o ativo (crédito) como passivo (débitos)
	A massa falida: surge após a declaração de falência, na qual o falido perde o direito de administrar e dispor de seus bens, sendo tais, conferidos a um síndico (administrador) (antigo, CPC, art. 12, inc. III), que representará os bens ao tentar liquidar as dividas contraídas, liquidando-os. Tal conjunto de bens, não tem personalidade jurídica, porém contrai os direitos do falido e pode usá-los contra ele através do síndico designado.
	Consorcio é modalidade de compra baseada na união de pessoas em grupos com a finalidade de formar poupança para a aquisição de móveis imóveis ou serviços.
	A herança jacente é quando alguém sem nenhum herdeiro conhecido ou parente falece sem deixar testamento.
A herança jacente e vacante (art. 1.819 a 1.823 do CC): é o conjunto de bens enquanto não entregues ao sucessor, deixados pelo de cujo. Quando não se tem conhecimento de herdeiro ou testamento, diz se que a herança é jacente. Esses bens não têm personalidade jurídica, porém podem sem representados em juízo ativamente ou passivamente, pelo seu administrador nomeado. A herança é vacante, quando não existirem herdeiros legais ou ocorrer a recusa na sucessão da herança.
	Quem representa esses entes despersonalizados o condomínio é representado pelo síndico ou administradora ( art. 75 inciso XI CPC), o espólio é representado pelo seu inventariante (art.75 inciso VII do CPC), a massa falida é representada pelo seu administrador judicial(art. 75 inciso V do CPC), o consórcio é representado pela pessoa jurídica que o administra, comumente chamada de administradora ou gestora do consórcio(art.75 inciso VIII da Lei 11.795/2008 CPC), já a herança jacente é representada por seu curador art. 75 inciso VT do CPC , mas esses entes despersonalizados tem CNPJ mas é somente para fins tributários , esses entes tem relação fiscal com a Receita Federal do Brasil RFB.
1.11 COMEÇO DA EXISTÊNCIA DAS PESSOAS JURÍDICAS
	 No art 45 falas sobre justamente quando é que uma pessoa jurídica passa a existir a pessoa jurídica de direito privado, a pessoa jurídica de direito privado passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe o art. 45, do Código Civil. Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são registrados ou na junta comercial, ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica). Ausente o registro da pessoa jurídica, temos uma mera sociedade irregular ou de fato, tratada como ente despersonificado pelas regras do Direito Empresarial (artigos 986 e seguintes), caso em que os seus sócios passam a ter responsabilidade pessoal pelos débitos sociais.
	Enfim passa a dizer que há um ato constitutivo a um documento que deve ser registrado e se for procedida quando necessária de autorização ou aprovação do poder executivo.
	Alguns casos específicos o poder executivo ele vai conceder possibilidade de realizar esse registro e isso é para casos específicos é que e que exige propriamente a possibilidade de autorização de aprovação de poder executivo normalmente quando envolve questões públicas.
	Mas basta dizer que uma pessoa jurídica de direito privado já passa existir com esse registro do ato constitutivo, de todas as alterações,é importante ressaltar que toda vez que houver alterações nesse registro ou seja alterou-se uma parte do estatuto, então deve-se ser averbado no registro e forma ai parte da documentação do ato constitutivo no parágrafo único decaem em três anos e o direito de anular a constituição da pessoa jurídica de direito privado por defeito do respectivo ato ou seja, se ao registrarem uma pessoa jurídica e ocorrer defeitos nesse ato não cumprir as completas exigências legais ou houver algum tipo de vício neste ato respectivo se ele for efetuado e em três anos não houver pedidos para anulação esse direito decai, ou seja aquilo estará consolidado então a pessoa jurídica será considerada como válida e não poderá ser anulado esse registro.
	Então celebrando o registro hoje passado ai três anos e não houver nenhum pedido de anulação desse ato por vícios por defeitos, essa pessoa jurídica será consolidada e será declarada existente.
É importante ressaltar que, em situações especiais, para que se possa constituir a pessoa jurídica exige-se a obtenção de uma autorização específica do poder executivo, a exemplo daquela dada pelo Banco Central aos bancos ou da autorização concedida pela SUSEP às seguradoras.
Vale lembrar ainda de entes despersonalizados (ou com personificação anômala), os quais, embora sem configurar tecnicamente uma pessoa jurídica, têm capacidade processual (caso do condomínio, do espólio e das outras entidades referidas no Art. 12, do CPC).
Veja-se, o que dispõe o art. 45 do Código Civil, in verbis :
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
1.12 DESCONSIDERAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS 
	A personalidade jurídica especificamente trazida pelo código civil como uma espécie de personalidade a partir do art.40 e o Código Civil especifica os tipos de pessoa jurídicos que podem existir e são aceitas no ordenamento jurídico brasileiro que são as pessoas jurídicas de direito público interno ou externo e as pessoas jurídicas do direito privado.
	Quando se trata de pessoa jurídica de direito público existem certas nuances princípios que são diferentes do direito privado, que é aquele que é desenvolvido e tratado pelo CC e CPC.
	O art.44 do CC ele traz seis incisos que é um rol taxativo daquelas pessoas jurídicas que são consideradas pessoas jurídicas de direito privado, as mais comuns são as associações, as sociedades e as fundações, cada uma com suas especificações basicamente as sociedades são as empresas individuais de responsabilidade limitada.
	Por mais estranho que pareça na jurisprudência existem diversas hipóteses em que a desconsideração cabe tanto nas organizações religiosas quanto parti dos políticos e por fim as empresas individuais de responsabilidade limitada que alguns chamam de Eirele era uma figura bastante importante relativamente nova no nosso ordenamento que é aquela empresa constituída por uma única pessoa e nesses casos muitas vezes é difícil para se conseguir entender que se tem essa desvinculação que quando se fala de um grupo de sócios é um pouco mais fácil, quando se trata de um único sócio que constitui uma empresa ás vezes os conceitos ficam muito fluidos e é diferente, portanto de um empresário individual, qual é a diferença entre uma Eirele é um empresário individual, justamente a questão da constituição da personalidade jurídica, na Eirele tem essa constituição uma separação total de patrimônios, o empresário individual já é diferente já tem uma confusão que já não terá essa separação tão clara da personalidade.
	Então colocada essas principais hipóteses de quais são as pessoas jurídicas de direito privado, quando se fala em personalidade jurídica existe diversas correntes que discutem de onde surgiu esse instituto da onde vem, o que representa.
	A personalidade jurídica é uma criação jurídica , ela não é um ente não é um ser palpável a personalidade jurídica é uma criação do direito então é um instituto que foi desenvolvido por meio de várias correntes e criado o ordenamento jurídico incorporou esse instituto em relação das pessoas jurídicas de direito privado , mas que são os três principais objetivos da constituição de uma personalidade jurídica dos seus sócios e a principal conseqüência disso é que o patrimônioda empresa jurídica não se confunde com o patrimônio pessoal dos seus sócios.
	Essa é a principal importância que tem esse instituto quando se trata da pessoa jurídica de direito privado, porque qual é o interesse de um empresário em construir sua empresa, que a empresa obviamente vai dar lucros para ele , ele so não vai ser atingido por eventuais conflitos de mercado por algumas coisas que possam desestabilizar economicamente a empresa mesma forma que a empresa vai estar garantida também no caso de qualquer eventualidade que ocorrer com patrimônio dos sócios então essa separação total é um dos principais elementos que se trata o CC traz que a personalidade jurídica pessoa jurídica só é criada a partir do seu registro perante ao órgão competente .
	A pessoa jurídica surge e nasce quando o direito disser que ela nasceu ela nasce perante o registro no órgão competente e ai cada pessoa jurídica terá seu órgão competente, por exemplo, nos casos das sociedades limitadas que elas são registradas perante a junta comercial, ou os partidos políticos que precisam de autorização especial para ser fundados então o nascimento da pessoa jurídica só ocorre mediante registro.
	O art. 50 do Código Civil é o artigo mais importante que se tem para tratar da desconsideração da personalidade jurídica trata basicamente das hipóteses dos casos em que essa personalidade jurídica vai ser afastada , vai ser desconsiderada basicamente tem a constituição de uma personalidade jurídica de uma pessoa jurídica de direito privado por meio do seu registro como tem ali os sócios , o conselho de administração uma série de órgãos que vão compor aquela personalidade jurídica que com ela não se confunde porque a pessoa jurídica vai assumir em nome próprio as sua obrigações os seus direitos , as suas dívidas e os seus créditos, enfim como já se viu não se vinculam com a pessoa dos sócios ou dos administradores.
	O artigo supracitado ainda traz alguns casos em que essa separação ela vai ser desconsiderada, ou seja, proteção que a personalidade jurídica confere tanto na empresa com os sócios ela vai ser desfeita essas hipóteses basicamente são quando a personalidade jurídica é utilizada com abuso e esse abuso se caracteriza sobre duas formas essenciais, que é o desvio de finalidade e a confusão patrimonial.
	O desvio de finalidade basicamente é quando se usa essa proteção da personalidade jurídica dessa separação e dessa abstração que é uma empresa para cometer determinadas condutas que não se referem essencialmente a finalidade da criação daquela personalidade jurídica no caso de uma empresa de uma sociedade limitada, que já se viu é uma pessoa jurídica de direito público e a sociedade limita ela vai criar com o objetivo de desenvolver uma atividade comercial e geralmente sócios mais basicamente aquela atividade comercial dela vai ser seu objeto, a sua finalidade será atuar naquele ramo de comercio para dar um retorno financeiro aos seus sócios.
	Qualquer desvio qualquer utilização da personalidade jurídica com fim que não é aquela da sua própria atividade da sua própria finalidade ele vai ensejar desconsideração da personalidade jurídica por outro lado a confusão patrimonial consiste naqueles casos em que não há essa separação clara entre o patrimônio do sócio e da pessoa jurídica em que basicamente de uma forma proposital esses patrimônios se misturam se confunde, a pessoa jurídica atua de forma em que não se consegue fazer essa desvinculação clara e evidente do que é patrimônio da pessoa jurídica e que é patrimônio dos seus sócios .
	Essas hipóteses de relação e podem ser bastante abertas elas são conceitos de abuso, desvio de finalidade a confusão patrimonial na aplicação concreta, ela vai partir de uma análise e jurisprudencial, ou seja, vai apresentar para o juízo as circunstâncias daquele caso que está pedindo a desconsideração da personalidade jurídica vai demonstrar o que aconteceu o que se entende por esse desvio de finalidade uma confusão patrimonial e o juiz, a jurisprudência vai afirmar as hipóteses em que aquilo pode ou não ser considerado abuso 
A dissolução das pessoas poderá ser:
a) Convencional – A mesma liberdade que permitiu aos sócios a criação da pessoa jurídica pode levá-los à extinção desta. Para tanto devem ser observadas as normas previstas no estatuto ou contrato social.
b) Administrativa – Ocorre quando a autorização para o funcionamento da pessoa jurídica é cancelada.
c) Judicial – A iniciativa para a dissolução da pessoa jurídica, em primeiro lugar, é dos administradores, que dispõem do prazo de trinta dias contado da perda da autorização, ou de sócio que tenha exercitado o direito de pedi-la na forma da lei.
d) Fato natural – Ocorrendo o fato jurídico morte dos membros de uma sociedade, e não prevendo o seu ato constitutivo o prosseguimento das atividades por intermédio dos herdeiros, o resultado será a extinção da pessoa jurídica.
1.13 TRANSFORMAÇÕES DAS PESSOAS JURÍDICAS
	A pessoa jurídica pode passar por uma série de mutações, sem que seja extinta.
A esse propósito, pontua o art. 1.113 - CC que “o ato de transformação independe da dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se”.
Embora os fenômenos ocorram mais frequentemente com sociedades, nada impede que também associações e fundações se valham de transformação. (GONÇALVES, 2012)
	Como explica Borba (2003, p. 479), quando uma sociedade passa de uma espécie a outra, opera-se uma “metamorfose”, ou seja, uma transformação societária.
Desde logo, vale frisar que essa transformação muda as características da sociedade empresária, mas não a sua individualidade que permanece a mesma, mantendo-se íntegros, portanto, a pessoa jurídica, o quadro de sócios, o patrimônio, os créditos e os débitos.
A transformação é, grosso modo, um processo mediante o qual uma sociedade empresária passa de uma espécie societária a outra, como bem esclarece o art. 220 da Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404/76): “a transformação é a operação pela qual a sociedade passa independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro”.
O Código Civil complementa esse conceito em seu art. 1.113, ao dizer que “o ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se”.
Como exemplo dessa operação, dentre tantos outros, citemos o hipotético caso de uma empresa constituída sob a forma de sociedade anônima e que visa a transformar-se em uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada.
Como observa Paes de Almeida (2004, p. 200): “Na transformação a personalidade jurídica da sociedade subsiste, muito embora sob nova espécie societária, com a consequente alteração de toda a sua estrutura, com sensíveis reflexos na responsabilidade dos respectivos sócios”.
Segundo esclarece Corrêa-Lima (2003, p. 431-432), quando o Código Civil atribui personalidade jurídica às sociedades, ele enxerga a “casca”, a “fôrma” ou a forma, ou ainda, em outras palavras, se trata-se uma sociedade anônima, uma sociedade por cotas, de responsabilidade limitada, etc. No entanto, a verdadeira pessoa jurídica continua viva, encontrando-se “escondida” por detrás dessas expressões.
Nas palavras do jurista: “O corpo e o espírito da sociedade empresarial continuam os mesmos, quer a chamemos de companhia, de sociedade em comandita simples, ou seja, lá o que for. Por detrás do rótulo e atrás da firma ou denominação vamos encontrar, pulsando, a empresa, entidade econômica de capital e trabalho, organizada para a produção e circulação de bens e serviços”.
O ato de transformação obedecerá sempre às formalidades legais relativas à constituição e registro do novo tipo a ser adotado pela sociedade (Lei das S. A. - Lei nº 6.404, de 1976, art. 220, parágrafo único; Código Civil - Lei nº 10.406, de 2002, art. 1113).
1.14 EXTINÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS
	Da mesma forma que a pessoa natural adquirepersonalidade do seu nascimento com vida e extingue com a morte a pessoa jurídica também , ela adquire a personalidade com a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro e ela extingue sua personalidade com o fim da pessoa jurídica, e como se pode dar o fim da pessoa jurídica no art. 1.033 do Código Civil traz algumas formas de solução da pessoa jurídica.
	A extinção da pessoa jurídica pode se der pelo decurso de prazo de sua duração, por exemplo, ela foi feita para durar um prazo determinado pelo consenso unânime dos sócios por destrato ou por deliberação da maioria dos sócios, ou então pela falta de pluralidade dos sócios digamos que morreu um dos sócios e só ficou um, e no prazo de cento e oitenta dias ele não encontrou um novo sócio então se extingue a pessoa jurídica.
	Também pela extinção e a cassação da autorização para funcionamento alegamos que essa pessoa jurídica precisa de uma autorização do governo para funcionamento como no caso de uma rede televisiva que precisa da concessão, não foi renovada então nesse caso extingue-se a pessoa jurídica .
	O art. 51 diz que o Código Civil traz os casos de dissolução da pessoa jurídica ou casada autorização para seu funcionamento ela subsistia para os fins de liquidação para que esta se conclua.
	Como pode se verificar pela redação do art. 51 a extinção da pessoa jurídica não se dá d forma automática a partir do momento da sua dissolução ela vai ficar existindo para que possa ser feita sua liquidação, a liquidação é tudo que aquela empresa tem para receber de créditos valores e tudo que ela tem a pagar então até que se resolva, tudo que ela tem para receber e tudo que tem para pagar essa empresa esta em liquidação e portanto a sua dissolução ela ocorre e fica valendo essa pessoa jurídica até que ocorra sua total liquidação.
	O parágrafo primeiro diz que essa dissolução da pessoa jurídica deve ser averbada ele diz que se faz a o registro onde a pessoa jurídica estiver inscrita, a averbação de sua dissolução.
	O parágrafo segundo do art. 51 CC diz que as disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se o que couber, as demais pessoas jurídicas de direito privado, aquelas disposições referentes a liquidação das sociedades ira se aplicar também para outras pessoas jurídicas como para associações fundações.
	No parágrafo terceiro diz que encerrada a liquidação promover se o cancelamento da inscrição a liquidação da pessoa jurídica verifica-se todos os direitos créditos a receber contas a pagar liquida-se a pessoa jurídica se a pessoa jurídica agora sim pode –se providenciar o encerramento dessa pessoa jurídica providenciando cancelamento da inscrição no respectivo registro no caso de dissolução da pessoa jurídica terminada a liquidação dessa pessoa jurídica agora sim o cancelamento da pessoa jurídica no reptou registro. 
O fim da pessoa jurídica poderá ocorrer por causas diversas, mas em qualquer hipótese a personalidade subsistirá até que se ultime a liquidação e se proceda a anotação devida. A dissolução deverá ser averbada no registro respectivo e, uma vez encerrada a liquidação, seguir-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.
A dissolução das pessoas poderá ser:
a) Convencional – A mesma liberdade que permitiu aos sócios a criação da pessoa jurídica pode levá-los à extinção desta. Para tanto devem ser observadas as normas previstas no estatuto ou contrato social.
b) Administrativa – Ocorre quando a autorização para o funcionamento da pessoa jurídica é cancelada.
c) Judicial – A iniciativa para a dissolução da pessoa jurídica, em primeiro lugar, é dos administradores, que dispõem do prazo de trinta dias contado da perda da autorização, ou de sócio que tenha exercitado o direito de pedi-la na forma da lei.
d) Fato natural – Ocorrendo o fato jurídico morte dos membros de uma sociedade, e não prevendo o seu ato constitutivo o prosseguimento das atividades por intermédio dos herdeiros, o resultado será a extinção da pessoa jurídica.
FUNDAÇÕES (ART. 62 AO 69)
	As fundações privadas aquelas instituídas ou por uma pessoa natural ou jurídica com recursos privados e que estão disciplinadas no art. 62 a 69 do CC.
	Fundação é uma reunião de bens pertencentes a uma pessoa abstinada a uma finalidade, esses bens constituem uma pessoa jurídica e essa pessoa jurídica busca uma finalidade, para a fundação é preciso fazer um comparativo entre associação privada e a fundação.
	Associações é uma reunião de pessoas que se organizam para uma finalidade lucrativa já a fundação é uma reunião de bens que busca uma finalidade então a reunia desses bens, esses bens formam uma pessoa jurídica e essa pessoa jurídica vai buscar a finalidade da fundação.
	O art. 62 permite ao instituído criar uma fundação por escritura pública ele vai fazer uma dotação de bens livres ele vai destinar os bens livre bens que não tenha nenhum ônus, bens que não estejam gravados, por exemplo, como hipoteca ou com penhora ou com penhor ele vai fazer essa dotação de bens livres destinados esses bens para criação de uma pessoa jurídica que vai ser a fundação e ele farão isso em vida ele fará essa dotação de dois livres por escritura pública como, por exemplo, nos podemos citar a fundação como a Fundação Roberto Marinho que foram fundações criadas o instituidor ,essa pessoa que quer criar a fundação ele também pode ter essa intenção de fazer após a sua morte e como ele fará isso, fará por testamento ele vai expor alguns bens para criar essa fundação e ai sim vai criar essa pessoa jurídica que essa fundação do interesse dele por exemplo uma pessoa deixa 50% dos seus bens um testamento para após a sua mostra ser formada essa pessoa jurídica formando essa fundação.
	Para criar uma fundação o seu instituidor fará por escritura pública ela vai fazer essa dotação especial de bens livres se fizer por escritura pública ela faz essa dotação porque ele faz uma doação já teria que existir uma pessoa jurídica e ele fazer uma doação para essa pessoa jurídica que o contrario ele vai fazer essa dotação de bens livres em razão desses bens ele vai ser criado, da mesma forma no testamento ele vai fazer essa dotação e ai sim em razão desses bens que foram destinados a essa finalidade é que vai ser criada essa pessoa jurídica que denomina-se de fundação , o final do art. 62 diz que o instituidor especificará os fins o que se destina a fundação então no momento que ele fizer essa dotação de bens livres para criar essa fundação seja por escritura pública ou seja por testamento ele já vai definir qual a finalidade que quer para essa fundação , assistencial ou cultural, mais já vai definir na hora que ele fizer essa dotação de bens livres qual a finalidade que ele pretende alcançar co, essa fundação.
	O instituidor também poderá já declarar a maneira de administrar essa fundação então quando o conselho requer criar quem vai ser o administrador, ele já pode definir o momento de fazer essa denotação de bens livres para fundação 
CONCLUSÃO
O que se pode concluir é que as pessoas jurídicas são sujeitos de Direitos e Obrigações, elas são criadas através da vontade de duas ou mais pessoas, uma vez constituindo a pessoa jurídica, ela passa a ter vida própria, ela será responsabilizada de acordo com o ato que for praticado. Ela só é válida mediante o ato constitutivo que pode ser Contrato Social ou Estatuto, conforme a sociedade a ser criada. Importante ressaltar que ela ao nomear algum representante, e ele resultar algum dano a outrem, a empresa será responsabilizada conforme o ato praticado.
A pessoa jurídica é independente da pessoa física, pois ela irá responder de acordo com a sua personalidade, apenas nas desconsiderações da pessoa jurídica a pessoa física pode responder pela pessoa jurídica. Na regra geral, sabemos que as associações não visam o lucro, mas na prática é um pouco diferente, ela pode sim obter lucro, mas apenas para ser reinvestido em sua finalidade.
A pessoa jurídica tanto de direito público quanto de direito privado é responsável na esfera civil. A responsabilidade é sempreligada ao conceito de obrigação, resulta do comportamento do homem, omisso ou comissivo, que tenha causado modificação nas relações jurídicas com seu semelhante, com conteúdo patrimonial.
Portanto, não pode-se, porém, negar afinidade entre a responsabilidade jurídica e a responsabilidade moral. O domínio da Moral é mais extenso do que o domínio do Direito.
A Constituição Federal de 1988, com o objetivo de conferir maior garantia aos indivíduos que sofressem prejuízo decorrente da prestação de serviço público, estabeleceu que as pessoas jurídicas de direito público e de direito privado prestadoras desse serviço responderiam objetivamente pelos danos causados. 
Levando em consideração que todas as pessoas que se submetem a situação de risco decorrente de atividades administrativas devem ser tuteladas, o texto constitucional estabeleceu o mesmo regime de responsabilidade extracontratual para as pessoas jurídicas de direito público e de direito privado.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Amador Paes de. Direito de empresa no Código Civil. 27. Ed. São Paulo: Saraiva 2004.
BORBA, José Edwaldo Tavares. Direito Societário.8. Ed. Rev., aum. E atual. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
BRASIL. Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4591.htm.Acesso em:07 mai.2021.
BRASIL. Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm. Acesso em : 07 mai.2021.
BRASIL. Lei nº 11.795, de  8 de outubro de 2008. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11795.htm.Acesso em: 07 mai.2021.
BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm.Acesso em: 07 mai.2021.
CORRÊA-LIMA, Osmar Brina. Sociedade anônima. 2. Ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.
Diniz, Maria Helena. Curso de Direito Civil. 29ªed. São Paulo: Saraiva, 2012. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Curso de Direito Civil. 12ªed. São Paulo: Saraiva 2014. V.1.