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MIDAZOLAM (1)

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Midazolam 
 
Grupo farmacêutico: Benzodiazepínico. 
Categoria terapêutica: Hipnótico, ansiolítico e sedativo 
Fórmula molecular: C18H13CIFN3 
 
 O midazolam é um agente hipnótico e sedativo, caracterizado por um início rápido de ação, 
breve permanência no organismo, eficácia constante e facilidade posológica. Também exerce 
efeito ansiolítico, anticonvulsivo e relaxante muscular, de amnésia e em altas doses pode 
causar hipnose. As principais vias de administração são a oral, intramuscular e endoflébica. 
Pertence ao grupo benzodiazepínicos, onde são indicados para evitar o estresse do 
tratamento, aliviando a ansiedade e facilitando o sono à noite, depois do tratamento. 
 
Indicações: 
Usado em pacientes adultos, pediátricos e neonatos, em sedação da consciência 
antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, com ou sem anestesia local; 
pré-medicação antes de indução anestésica; indução anestésica, como um componente 
sedativo em combinação com anestesia em adultos; sedação em unidades de terapia 
intensiva; em tratamentos de curta duração para insônia; e em tratamentos para ansiedade. 
O midazolam diminui o tempo necessário para adormecer e prolonga a duração do 
sono, sem interferir quantitativamente no sono REM. Por causa da sua baixa toxicidade, 
possui amplo índice terapêutico. 
 
Farmacodinâmica: 
Fármaco agonista dos receptores GABA, tais só existem em neurônios e atuam no 
sistema nervoso. As ações centrais dos benzodiazepínicos são mediadas através de um 
aumento da neurotransmissão GABAérgica em sinapses inibitórias. Na presença de 
benzodiazepínicos, a afinidade do receptor GABA pelo neurotransmissor é reforçada através 
de modulação alostérica positiva, resultando em uma ação aumentada do GABA liberado no 
fluxo pós-sináptico do receptor transmembrana do íon cloreto. Esse grupo de drogas 
apresenta variações químicas que diferem principalmente no tempo de suas meias-vidas. 
 
Farmacocinética 
Absorção 
Na administração intramuscular, a absorção é rápida e completa. As concentrações 
plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 30 minutos. A biodisponibilidade após 
administração I.M. é superior a 90%. 
 Na administração retal, a absorção é rápida. A concentração plasmática máxima é 
alcançada em cerca de 30 minutos. A biodisponibilidade é de cerca de 50%. 
 Na administração oral a absorção é rápida e completa. Depois da administração do 
comprimido de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas 
em uma hora. A biodisponibilidade absoluta é de 30% a 50%. 
Distribuição 
 Quando administrado por I.M, a curva plasmática de concentração-tempo mostra uma 
ou duas fases distintas de distribuição. Após administração oral, a distribuição tecidual é muito 
rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é praticamente 
encerrada uma a duas horas após a administração. Existe uma passagem lenta e 
insignificante de midazolam para o líquido cefalorraquidiano. O midazolam também atravessa 
a placenta lentamente e entra na circulação fetal. 
Metabolismo 
 Midazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. E é hidroxilado 
pelo citocromo P4503A4 (CYP3A4) isoenzima. 
 Após administração injetável, a concentração plasmática de α-hidroximidazolam é 
12% do composto de origem. A fração da dose extraída foi estimada em 30% – 60%. A meia-
vida de eliminação do metabólito é menor que uma hora. O α-hidroximidazolam é 
farmacologicamente ativo, mas contribui apenas minimamente (cerca de 10%) para os efeitos 
Midazolam 
do midazolam intravenoso. 
 Após administração oral, as concentrações plasmáticas do α-
hidroximidazolam correspondem a 30% - 50% das concentrações do fármaco original. Ocorre 
também substancial eliminação pré-sistêmica de 30% a 60%. A meia-vida de eliminação 
do metabólito é uma hora mais curta. O α-hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e 
contribui significativamente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral. 
Eliminação 
 Em voluntários sadios, a meia-vida de eliminação de midazolam é de 1,5 a 2,5 horas. 
O clearance plasmático é de 300 a 500 mL/min em média. Quando administrado pela infusão 
I.V., sua cinética de eliminação não difere da observada após injeção em bolus. Ele é 
excretado principalmente por via renal: 60% a 80% da dose é excretada na urina como o 
glucoroconjugado α-hidroximidazolam. Menos de 1% é recuperado inalterado na urina. 
 Quando administrado por via oral, em dose única diária, midazolam não se acumula. 
A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação. 
 
Farmacocinética em populações especiais 
 
Idosos: se administrado por via injetável, a meia-vida de eliminação de midazolam pode ser 
prolongada acima de quatro vezes. 
Crianças: a meia-vida de eliminação após administração I.V. e retal é mais curta em crianças 
de 3 a 10 anos, quando comparada com a de adultos. A diferença é compatível com um 
clearance metabólico maior em crianças. 
Em crianças pré-termo e neonatos: a meia-vida de eliminação é em média 6–12 horas, e 
o clearance é reduzido provavelmente por causa da imaturidade hepática. 
Pacientes obesos: a meia-vida média é maior nos pacientes obesos. Entretanto, o clearance 
não difere dos não obesos. 
Pacientes com insuficiência hepática: a meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos 
pode ser maior e o clearance menor, quando comparado aos de voluntários sadios. 
 . 
Pacientes com insuficiência renal: a meia-vida de eliminação em pacientes 
com insuficiência renal crônica é similar à de voluntários sadios. 
Pacientes críticos – em mal estado geral: a meia-vida de eliminação de midazolam é 
prolongada em pacientes críticos. 
Pacientes com insuficiência cardíaca: a meia-vida de eliminação é maior quando 
comparada à de indivíduos saudáveis. 
 
Interações medicamentosas: 
É especialmente metabolizado pelo citocromo P450 3A (CYP3A4 e CYP3A5). 
Inibidores e indutores dessa isoenzima podem produzir interações farmacológicas com o 
Midazolam. Quando administrado com um inibidor de CYP3A, os efeitos podem ser mais 
intensos e mais duradouros e uma dose mais baixa pode ser necessária. Porém seu efeito 
pode ser mais fraco e mais curto quando administrado com um indutor do CYP3A e 
necessitando de dose mais elevada. Existindo casos de indução do CYP3A e inibição 
irreversível, os efeitos na farmacocinética podem persistir por vários dias até várias semanas 
após a administração de um modulador do CYP3A. O midazolam não é conhecido por mudar 
a farmacocinética de outros fármacos. 
 
Contraindicações 
 O midazolam injetável é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida 
aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente da fórmula. Contraindicado para mulheres 
em fase de lactação. 
Midazolam 
 
Reações adversas 
 Distúrbios do sistema imune, distúrbios psiquiátricos, dependência, distúrbios do 
sistema nervoso, distúrbios cardíacos, distúrbios respiratórios, distúrbios do sistema 
gastrintestinal, distúrbios da pele e anexos, reações locais e gerais, lesões, envenenamento 
e complicações de procedimentos. 
 
 
Referências: 
 
https://consultaremedios.com.br/maleato-de-midazolam/bula 
 
http://editora.universidadedevassouras.edu.br/index.php/RS/article/view/2065/1356 
 
https://www.indice.eu/pt/medicamentos/DCI/midazolam/informacao-geral 
 
https://www.bulas.med.br/p/detalhamento-das-
bulas/1256819/caracteristicas+farmacologicas+dormonid+bula+para+o+profissional+de+sau
de.htm

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