Buscar

APS - Processos Grupais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade Paulista – UNIP
Instituto de Ciência Humanas – ICH
Curso de Psicologia
Disciplina: Processos Grupais
				
12 HOMENS, E UMA SENTENÇA 
Processos Grupais
BRASÍLIA, 2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
NOME: Claudia Soares Parreira TURMA: PS6A30 RA: N37968 - 5
NOME: Wellington Ramos TURMA: PS7A30 RA: D75DAH - 4
RELATORIO PARCIAL
Trabalho apresentado à disciplina de Processos Grupais, do curso de Psicologia como parte da avaliação para a obtenção de nota. 
 
BRASÍLIA, 2021
INTRODUÇAO 
 Neste trabalho faremos uma análise do filme “12 homens e uma sentença”, sendo um filme norte-americano produzido por Sidney Lumet, dirigido e escrito por Reginald Rose. Foi lançado em 1957, tendo como título em inglês “12 Angry Men” (em tradução literal, algo como 12 homens raivosos). Possuía em sua equipe de atores nomes como Henry Fonda, Jee L. Cobb, Jack Warden e Martin Balsam.
O filme conta a história de 12 jurados que foram convidados a participar de uma audiência onde teria que decidir a vida de um jovem de 18 anos, que estava sendo acusado de matar o próprio pai. A primeira cena nos mostra um juiz apático, meio desinteressado, mas o que chama atenção é a fala dele “...lembre se o júri deverá ser unanime, caso decidam que ele é culpado, o réu será sentenciado a pena de morte”. Após isso o juri é encaminha a uma sala no qual o ventilador não funciona (o local estava muito quente). As cadeiras não são confortáveis, o ambiente é apertado e sem luxos para deliberarem a questão, eles se veem trancados e são avisados que caso precisem de algo é só avisar.
RESUMO
Para a nossa surpresa surge um líder, que tenta organizar tudo para que ocorra a votação. Na primeira votação quase todos acreditam que o réu é culpado, porém, um deles diz estar em dúvida sobre a culpa do rapaz, devido a isso cria se um certo alvoroço entre os senhores. Muitos começam a expressar a sua vontade de decidirem logo para que possam sair do local, um dos jurados afirma que precisa ir embora logo, pois possui ingressos para um jogo de beisebol. Com isso, vemos que todos estão cansados, e desejam sair logo dali.
O “líder” sugere que cada uma exponha os motivos que apontem a culpa do julgado. Um de cada vez, eles tentam formular um modo para convencer o “incrédulo”. Com isso vão surgindo vários fatos citados, ou melhor, “provas” da culpa. até porque como seria possível culpar um homem a morte tão rapidamente, sem que o mesmo tivesse dúvida razoável de sua inocência.
O filme nos mostra o posicionamento de cada personagem. O “Acusador Convicto”, por exemplo, possui uma opinião quanto ao rapaz ser culpado, mesmo sem argumentos fortes ou que sustentem a sua certeza, ele acredita que é porque o acusado possui origem humilde e vem de um bairro pobre, que o mesmo não tem direito a um julgamento imparcial e justo. 
Um fator interessante a ser observado é que a cada fato ou testemunha apresentada, cada um dos jurados vai fazendo suas interpretações e com isso vão surgindo várias dúvidas. Estas questões vão minando as convicções deles fazendo com que eles tenham dúvidas sobre a culpabilidade do réu. Cada detalhe das testemunhas passa a ser questionado, alguns continuam acreditando veementemente que o réu é culpado. Para outros, como o “incrédulo”, passam a ficar duvidas fazendo com que mudem seus votos.
Entre os questionamentos, surge a dúvida de como um homem manco poderia ir de um ponto a outro em 15 segundos? Como ele poderia ter ouvido os vizinhos tão claramente se tudo indicava que um trem estava passando naquele momento? Pois o fator de ter uma linha de trem próxima ao local do crime é importante. Lembrando ainda do testemunho da vizinha, que diz ter visto o acusado esfaquear o próprio pai, porém, um detalhe relevante é que essa mesma vizinha possuía marcas no rosto, no alto do nariz, comuns a quem usava óculos. Com isso, derrubasse a convicção de que ela teria visto algo. Ou se somente teria sido um borrão da ação, onde associado às horas e interposição do trem, a levou a crer em algo que não era correspondente à realidade.
 Foram tantos os fatos desacreditados, que um a um os jurados foram mudando os seus votos. Pois levantou se dúvida se tudo que foi apresentado no julgamento de fato era confiável. E se o jovem não teria direito a suspenção da descrença. 
DISCUSSAO e ANALISE
Começamos apontando que uma das bases para essa análise foram as Teorias de Grupo. Uma das compreensões dessa teoria é de que os fenômenos grupais não poderiam ser analisados ou compreendidos se não feitos dentro do grupo em questão, pois a compreensão e dimensionamento dessas situações só podem ter seu real sentido mensurado por aqueles que participam de tal (LEWIN, 1965). Com isso, precisamos estabelecer que a reunião dos jurados, é alterada e compreendida dentro da situação que ali se apresentou. 
Ao observar o filme, é possível que ocorram diversas correlações com temas comuns à Psicologia, pois há assuntos relacionados à sociedade, emoções, estereótipos, valores morais e éticos, além de pré e pós conceitos. Isso deve-se ao fato de tais questões serem de âmbito social, e por isso mesmo estarem intimamente conectadas com relações grupais. Com muitos dos personagens não tendo seus nomes divulgados, acabamos por identifica-los apenas como números de uma sequência apontada pelo Juiz, e os torna como representantes dos fenômenos e conceitos que os marcam (SÁ, 1995). Isso também os identifica com estereótipos daquele grupo.
Entre os jurados, podemos identificar apenas um opositor a ideia inicial que o grupo aponta de culpado. Esse, o “incrédulo”, começa expondo que que não há certeza de culpa e logo o julgado não pode ser condenado até que tudo se esclareça. Isso coloca em xeque o desejo de unanimidade pretendido pelo juiz, pois o veredito só será definido em tais termos. 
Essa primeira divergência, demonstra a natureza de todo e qualquer grupo social que é ser mais do que a soma de seus membros: consiste numa totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de seus integrantes, tendo propriedades específicas enquanto totalidade. Possuindo estrutura própria, objetivos e relações com outros grupos que se interconectam em uma grande rede. Considerando o fator de dinamismo dos grupos, a divergência do “incrédulo” sinaliza um princípio de mudança que pode alterar a todos, ou ser assimilado pelo consenso da maioria (LEWIN, 1978).
De acordo com Pichon (1994), o processo grupal advém de uma mudança inerente à realização do objetivo do grupo. No processo de mudança, os grupos convivem com dois medos básicos, relativos a perdas de suas conquistas e aos desafios diante do novo. Medo de perder o equilíbrio conseguido; medo de ser atacado ao enfrentar situações novas em que os antigos parâmetros de ação já não valem e os novos ainda não estão postos e, portanto, não são suficientes. Assim, é instalada uma resistência no grupo que requer a elaboração desses medos como condição para a realização da tarefa grupal. Noutras palavras, a característica de mudança (transitoriedade), que os processos grupais apresentam, tem como consequência a necessidade de vencer os medos que geram resistência. Apenas assim a aprendizagem implícita no processo grupal transformará a questão central do processo coletivo: a elaboração do medo e da resistência às mudanças.
De acordo com Kurt Lewin (1920), somente podemos entender um grupo através da transformação, e para que essa ocorra são necessários três passos:
· A primeira denominada de descongelamento, onde abre-se mão de velhas crenças e atitudes;
· A segunda é geralmente resultado do descongelamento, sendo assim, um período acompanhado de confusão e agonia, pois houve uma desconstrução de ideias. 
· A terceira e última fase é a de congelamento, quando a nova mentalidade se cristaliza e a sensação de conforto e estabilidade toma todo o grupo. 
O texto também apoia-se no teórico Pichon Reviére(2005) médico psiquiatra em 1967, que a partir de uma experiênciano hospital psiquiátrico, a greve de enfermeiras inviabiliza o atendimento aos pacientes portadores de doenças mentais. Diante da falta de enfermeiros, Pichon propõe, para os pacientes "menos comprometidos", uma assistência para com os "mais comprometidos". Experiência produtiva para ambos os pacientes, os cuidadores e os cuidados, na medida em que houve uma maior identificação entre eles e pôde-se estabelecer uma parceria de trabalho, uma troca de posições e lugares, trazendo como resultado uma melhor integração. No caso do filme, podemos entender que aqueles menos envolvidos, ou com menor carga de preconceitos e estigmas, ajudar outros já sobrecarregados com suas próprias questões.
Um outro fator, deve ser levado em consideração. Ou melhor, outros fatores que não os humanos. O cansaço, com o júri assistindo ao julgamento há três dias; O ambiente, no qual terão que decidir o destino do jovem se dispõe em uma mesa central rodeada de cadeiras nada confortáveis; sem ventilação adequada, com janelas que emperram, ar condicionado e ventilador quebrado, em dia quente de verão e um banheiro pequeno; a porta da sala é fechada pelo lado de fora, vigiada por um guarda, onde o guarda se apresentara se o grupo precisar de alguma coisa deve chamá-lo. Sendo que todos os pontos que envolvem a decisão sobre o julgado devem ser compreendidos na decisão, ou influência que estas teriam, pois focar em fatos isolados pode resultar em uma visão distorcida das circunstâncias do grupo (LEWIN, 1920).
Na figura do personagem discordante, o “incrédulo”, temos a figura que nos textos de Pichon (1967) é descrito como o bode expiatório. O bode expiatório é o porta voz não aceito, elemento que o grupo segrega, recebe a culpa a pelos resultados negativos. No caso do filme o personagem, recebe a culpa até pelos fatores ambientais negativos, o pensamento de "estamos passando calor por sua culpa". Aqui, grupo não se encontra maduro o suficiente para aceitar a proposta do arquiteto, todos dirigem a comunicação a ele com a intenção de fazê-lo mudar de ideia, o mais rápido possível. É uma das características do grupo supostos básicos, pouca ou nenhuma capacidade de tolerar a frustração, pouco interesse em reflexão ou pensamento e uma ênfase muito grande nos sentimentos, observa-se isso no momento em que os integrantes do júri trazem seus conflitos pessoais.
Schutz (1989) formulou uma teoria sobre as necessidades interpessoais e sua relação com os objetivos grupais. Para ele, as pessoas em um grupo não consentem em integrar-se senão a partir do momento em que certas necessidades podem ser satisfeitas. O autor postula que o ser humano que se reúne em grupo tem, em maior ou menor grau, necessidades específicas e que é apenas no grupo e através do grupo que estas necessidades podem ser satisfeitas. Ele identificou três necessidades interpessoais típicas: necessidades de inclusão, necessidades de controle e necessidades de afeição. Estas necessidades são experimentadas por todas as pessoas, ainda que em graus diferentes.
A necessidade que toda pessoa tem de sentir-se fazendo parte do grupo e de sentir-se aceito, valorizado e respeitado é definida pelo autor como necessidade de inclusão. Nesta fase, as pessoas procuram evidências de que são aceitas pelos membros do grupo. A inclusão se processa na plenitude quando o indivíduo sente-se fazendo parte dos processos decisórios do grupo. A inclusão se refere ao estabelecimento de interação com outras pessoas: manter contatos, travar conhecimentos, comunicar-se, participar de encontros e cultivar o companheirismo e a cooperação. As pessoas que têm alto nível de inclusão se dão facilmente com todos e têm grande círculo de relações, gozam de prestígio, valorizam a fama e a popularidade. As pessoas que têm inclusão negativa são retraídas, desligam-se das funções sociais e apreciam o isolamento.
A necessidade de controle se refere ao estabelecimento de relações de comando e de autoridade (poder). Diz respeito ao domínio e aos termos do processo decisório entre as pessoas. Na fase de controle, a necessidade de relacionamento implica no respeito pela competência e pela responsabilidade dos outros e a consideração dos outros por sua própria competência e responsabilidade. As pessoas que têm alto índice de controle gostam de influir, de liderar, de persuadir e de chefiar. As pessoas que expressam controle negativo não dominam, pelo contrário, ou são submissas e seguidoras, ou são rebeldes e resistentes. Isto é, ou se submetem ao controle dos outros ou a ele se opõem, mas não assumem o controle delas próprias.
A necessidade de afeição se refere ao estabelecimento de relações afetivas, de sentimentos íntimos e particulares e de contatos amistosos não indiscriminados, mas efetivos. Concerne à aproximação emocional. Esta necessidade está ligada ao sentimento de amar e ser amado e de sentir-se amável, ou seja, ao sentimento de amor mútuo e recíproco. As pessoas buscam no grupo a afirmação de que sua presença e isso é fundamental, pois mostra um grande desejo de interação emocional. Os sujeitos com afeição negativa são mais distantes, menos amorosos, menos íntimos e confidenciam menos.
Essas três formas de interação não são excludentes, mas sim rotativas. Estamos sempre enquadrados em uma delas, mas variando de acordo com o momento do grupo. Schultz (1989) aponta que estas ocorrem em momentos e fases diferentes em cada grupo (Inclusão, Controle e Afeição). Sobre isso, Melo (2014) relata que: 
“A fase de inclusão se apresenta sempre no período inicial do grupo quando os participantes, confrontando-se uns com os outros, buscam e encontram o lugar que lhes convém. É o momento em que o grupo estabelece seus limites e cada um decide se vai implicar-se ou comprometer-se, até que ponto vai tornar-se membro do grupo e ser aceito e respeitado. É neste período que cada um avalia com quem pretende comunicar-se e ter contato. Os subgrupos são criados a partir do momento em que cada um escolhe seus parceiros. A ideia inicial do objetivo e da composição do grupo, assim como o tipo de papel que se espera representar é formada nesta fase. Na teoria do grupo operativo de Pichon-Rivière (1994), a inclusão recebe, nos momentos iniciais de um grupo, a denominação de afiliação e, quando plenamente construída, gera o sentimento de pertença.
Já incluídas pelo grupo, as pessoas sentem-se responsáveis por tudo aquilo que constitui o grupo, passando à fase de controle. Esse momento corresponde ao momento no qual o jogo de forças assume caráter importante, uma vez que os membros, ao procurarem firmar seu lugar no grupo, tentam também a mostrar seu poder de influência. Compreendem as lutas, as disputas pessoais pela liderança e pela distribuição de poder; refere-se ao domínio entre as pessoas, à competição fraternal, às discussões sobre os objetivos, às normas, à organização interna e aos métodos de ação e a tomada de decisão.
Na afeição, por sua vez, o grupo torna-se mais produtivo, criativo, construtivo, interdependente, sinérgico e amoroso. Em contrapartida, também aparecem o ciúme, a hostilidade e as manifestações de sentimentos negativos. Cada indivíduo estabelece sua norma pessoal no que concerne a dar e a receber afeto. Nesta fase, o grupo sente confiança de expressar sentimentos de qualquer natureza na busca do crescimento individual e grupal.
A compreensão de como as necessidades interpessoais apresenta-se no grupo é importante para situar seus integrantes (membros, coordenadores e líderes). Possibilita o entendimento dos momentos vivenciados nos grupos e por isso possibilita fundamentar as intervenções que contribuem para a eficácia grupal. ”
CONCLUSÂO 
O grupo se une para realizar uma tarefa, assim como o objetivo principal desse grupo que é decidir em unanimidade a sentença do réu. A necessidade de entender como funciona a dinâmica dos processos grupais é importante, para averiguarmos como de terminados grupos se comportam. Com esse entendimento podemos perceber que em um grupo atuante, podem haver várias discordâncias,mas por estarem em “uma só voz” precisam chegar a um denominador com um e assim trazer o resultado desejado ou esperado, estipulado pela organização, seja ela qual for. O grupo em questão passou por todos os processos precisos para atingir a maturidade. O bode expiatório apareceu, se opondo a maioria com uma ideia nova sobre o julgamento, logo após ele passa de bode expiatório para líder do grupo. Com a maioria ouvindo sua proposta abertamente, sem pensar nas implicações que isso traria a cada um em sua vida particular. Enquanto isso um membro do grupo ainda se mostra resistente a ideia do líder e adquire o papel de sabotador, tentando mudar o pensamento de outros. Chega o momento então, de maturidade do grupo, eles chegam a uma decisão unânime. O grupo então, após todos reverem sua decisão optam em votação unânime por inocente, e finalmente conseguem atingir a fase de união, onde o grupo apresenta maturidade para lidar com os conflitos, as diferenças individuais, as incertezas e as emoções, enfim todas as variáveis que permeiam um grupo, mostrando que foi capaz de atingir seu nível possível de realização, integrando as diferenças em prol de um único objetivo, que é a tarefa a ser realizada pelo grupo.
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
LEWIN, K. Die Sozialisierung des Taylorsystems, Praktischer Sozialismus, No. 4, 1920.
__________. Teoria de campo em ciência social. São Paulo, Pioneira, 1965.
__________. Problemas de Dinâmica de Grupo. São Paulo: Cultrix, 1978.
MELO, A. S. E.; MAIA FILHO, O. N.; CHAVES, H. V. Conceitos básicos em intervenção grupal. Encontro: Revista de Psicologia, [S.l.], v. 17, n. 26, p. 47-63, jul. 2014. Disponível em: <https://revista.pgsskroton.com/index.php/renc/article/view/2414>. Acessado em: 07 mai de 2021
PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
SÁ, C. P. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In M. J. Spink (Org.), O conhecimento no cotidiano. As representações sociais na perspectiva da psicologia social (pp. 19-45). São Paulo: Brasiliense. 1995.
SCHUTZ, W. Profunda simplicidade: uma nova consciência do eu interior. São Paulo: Ágora, 1989.

Continue navegando