Buscar

lâminas de citologia - estudos 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Lâminas de citologia – estudos 1: 
Elementos Citológicos Normais Epiteliais e Não 
Epiteliais Técnica do Exame Oncótico: 
 
1) Óstio do útero (orifício externo). 
2) Istimo do útero (orifício interno). 
3) Corpo do útero. 
4) Fundo do útero. 
5) Região intramural da tuba. 
6) Istimo da tuba. 
7) Ampola. 
8) Pregas Tubárias. 
 
 
1) Corpo do útero (dividido em fundo, corpo e 
istmo): camada serosa (perimétrio), camada 
muscular (miométrio) e epitélio mucoso 
(endométrio). 
2) Colo do Utero: ectocérvice (epitélio escamoso 
estratificado não ceratinizado) e endocérvice 
(epitélio colunar simples). 
 
A) Espátula de Ayre (braço alongado): citologia 
convencional – coleta de ectocérvice e 
endocérvice. 
B) Escova Cervical: citologia convencional – 
coleta de endocérvice. 
C) Espátula de Ayre (extremidade 
arredondada): citologia funcional - 
raspagem de fundo de saco para busca de 
angentes infecciosos. 
D) Espátula de Ayre (extremidade 
arredondada): citologia funcional - raspagem 
do terço superior da parede lateral da vagina. 
 
Espitélio Escamoso Estratificado Não Ceratinizado. 
Ectocérvice e canal vaginal. Camada superficial 
(células superficiais especializadas, marcadoras de 
estrógeno,maduras e diferenciadas), Camada 
Intermediária (células parabasais e basais), Camada 
Basal (células basais totipotentes, imaturas) e 
Estroma (células do tecido conjuntivo). 
 
As duas células superiores são células 
intermediárias, normalmente cianofílicas (coloração 
zulada) assim como a da direita, mas pode se 
mostrar eosinofílica, assim como a da esquerda. São 
´células grandes, poligonais e de núcleo maior. 
Já a célula indicada mais abaixo é uma célula 
superficial, normalmente eosinofílica, grande, 
poligonal e de núcleo piquinótico (pequeno e 
denso). 
 
A célula indicada mais acima é uma célula para-
basal imatura, uma vez que possui a relação 
núcleo/citoplasma maior (seu citoplasma é um 
pouco maior). A célula mais abaixo é uma célula 
basal madura, uma vez que essa relação 
núcleo/citoplasma diminui, evidenciando uma baixa 
atividade metabólica celular. 
Epitélio Colunar Simples. Encontrado do 
Endocérvice e no Endométrio. Composto pelas 
células Colunares que são ciliadas e caliciformes, e 
células de Reserva basal. 
 
 
Essas são as células do Pós-parto ou Lactação (para-
basais), chamadas assim devido à grande influência 
de progesterona. O tecido se encontra atrofiado e as 
células são profundas com reforço de borda. 
 
Células Intermediárias Naviculares. São células 
intermediárias cheias de glicogênio (mancha de 
coloração laranja/amarelo, ou as vezes não corado), 
com reforço de bordas e dobras citoplasmáticas. São 
células da fase de pós-ovulação marcadoras de 
progesterona (que promove a secreção celular e o 
acúmulo de glicogênio no citoplasma). 
 
 
São células endocervicais em Colméia. São células 
cianofílicas, com cromatina frouxa e nucléolo 
(acúmulo de RNAt e substâncias nucleares) visível 
(corado de rosa). 
 
São células endocervicais em Paliçada. São células 
de formato alongado característico com núcleo em 
formato de charuto disposto na região periférica, 
com predomínio de eucromatina. 
 
Células colunares simples, porém, do endométrio. 
São células Endometriais glandulares (na borda) e 
estromáticas (no centro), provenientes da 
descamação em Êxodo. São células predominantes 
no ciclo menstrual (1º ao 15º dia) ou em mulheres 
usuárias de DIU. Apresentam alta densidade celular, 
com forte coloração dos núcleos presentes no centro 
da massa. 
 
São células endometriais provenientes da 
descamação em tira. São células que apresentam 
alta densidade celular, com 
forte coloração dos núcleos. Há, ainda, uma 
sobreposição cellular. 
 
As células do agrupamento (seta superior) são 
células do endométrio, células colunares simples, 
que se descamaram em Papilífero, identificadas pelo 
formato semelhante a uma “nuvem”. São células 
encontradas sobrepostas, com alta densidade, forte 
coloração dos núcleos e citoplasma arredondado. As 
células isoladas (indicadas pela seta inferior) são 
células da endocérvice (também classificadas como 
colunares simples), que sofreram descamação em 
Paliçada. Apresentam núcleo mais claro e excêntrico 
(em charuto) e coloração cianofílica mais suave. 
 
São elementos não epiteliais normais - Células 
Inflamatórias Polimorfonucleares. Compostas por 
neutrófilos, eosinófilos e basósfilos, são células 
menores que as epiteliais, que apresentam 
polimorfismo nuclear e coloração cianofílica. 
 
São elementos não epiteliais normais: histiócitos 
(macrófagos no tecido). São células que apresentam 
citoplasma espumoso devido aos vacúolos grandes, 
com núcleos polifórmicos e vesiculosos, e 
heterocromatina grosseira (cromocentros). 
 
Poderiam ser confundidas com células para-basais e 
linfócitos. 
 
Esta célula é um Histiócito multinucleado, também 
denominado de Gigantócito. 
 
Nesta lâmina são escontrados Histiócitos (células 
cianofilicas maiores com bordas indefinidas), 
neutrófilos (células cianofílicas pequenas 
arredondadas) e hemácias (células alaranjadas). 
 
Citólise de células naviculares ocasionada pela 
presença de lactobacilos (Cervicite Citolítica). Há 
presença de material citoplasmático espalhado pela 
lâmina a ainda núcleos “nus” sem citoplasma 
circundante a eles. 
 
Esta é uma flora Cocóide (predomínio de cocos). 
 
Esta é uma flora Bacilar (predomínio de Bacilos 
curtos). 
 
Esta é uma flora Mista. 
 
Esta é uma flora Anaeróbica. 
 
Bactérias Difteróides. 
 
Bactéria Fusobacterium sp. 
 
Essa lâmina apresenta uma falha no processo de 
fixação - Dessecamento, no qual as células ficam 
expostas ao ar por mais tempo do que se deveria e 
desidratam. Pode-se evitar esse erro utilizando o 
fixador de cobertura ou mergulhando a lâmina em 
álcool 95%. Necessário que seja mais rápido e mais 
ágil. 
 
Essa imagem apresenta outra falha no processo de 
fixação, na qual a lâmina ainda contém o fixador de 
cobertura (Citofix) que não foi corretamente 
retirado antes da análise. Para se evitar que isso 
ocorra e necessário a retirada do excesso de fixador 
mergulhando a lâmina no álcool 95% overnight. 
 
Essa imagem apresenta uma lâmina com amostra 
insatisfatória, consequente de um esfregaço muito 
espesso. Para evitar que isso ocorra, é necessário 
que as células sejam transferidas para lâmina com 
um movimento único a fim de se evitar a 
sobreposição indevida e garantir uma única camada 
a ser analisadas. 
 
Essa imagem apresenta uma lâmina com a presença 
de contaminantes externos, nesse caso, de um 
fungo. Uma forma de se evitar que esse erro técnico 
aconteça é evitar que a amostra fique exposta ao ar 
do ambiente por muito tempo, podendo por 
exemplo, mergulhar a lâmina no álcool 95% após a 
transferência das células. 
 
Esta imagem apresenta um erro resultante da 
demora na montagem da lâmina, denominado Blow 
up, correspondente à “queima” das células, 
decorrente do secamento natural do Xilol, nesse 
tempo demorado. Para evitar que isso aconteça, 
deve-se montar corretamente a lâmina 
imediatamente assim que se finaliza a aplicação do 
Xilol. Ocorre por demora na montagem (verniz). 
 
A estrutura amorfa da imagem é Muco, substância 
acelular proveniente da segunda fase do ciclo 
menstrual (influência de progesterona). 
 
Exame Hormonal (Funcional): 
 
No 1º dia do ciclo, a hipófise libera FSH que atua no 
ovário estimulando o desenvolvimento do folículo. O 
ovócito I termina a meiose e se transforma em 
ovócito II. Sob a ação do FSH, o ovário começa a 
liberar estrógeno. A medida em que a taxa de 
estrógeno aumenta induz as células do endométrio 
a proliferar e estimula a maturação e diferenciação 
das células epiteliais do colo do útero e da vagina. 
Essa fase dura do 6º ao 13º dias edurante ela, no 
colo e na vagina, passa a haver uma transição de 
células naviculares para superficiais (de descamação 
agrupada para isolada e flora reduzida). O estrógeno 
atua na hipófise estimulando a produção de LH e no 
14º dia há um pico de LH, o que estimula a ovulação. 
O folículo que se rompe passa a ser chamado de 
corpo lúteo, que produz progesterona quando as 
concentrações de LH no útero são elevadas. No colo 
e na vagina, nesta fase tem-se a prevalência de 
células superficiais (de descamação agrupada) e o 
início da recuperação da flora, podendo aparecer 
alguns histiócitos e hemácias. Esta é a fase secretora, 
que vai do 16º ao 28º dias. O aumento da 
progesterona após a ovulação indica o período em 
que o endométrio mais se desenvolve, estimulando 
a secreção das glândulas que o prepara para a 
implantação do óvulo. Nesta fase, as células do 
epitélio do colo e da vagina apresentam acúmulo de 
glicogênio e forma navicular com flora aumentada. 
Caso não ocorra a fecundação, próximo ao 28º dia, o 
corpo lúteo morre, causando uma baixa de 
progesterona e de estrógeno, dessa forma, a 
ausência desses hormônios ocasiona a descamação 
do endométrio, o que corresponde à menstruação, 
dando início a um novo ciclo. 
 
Da esquerda para a direita: 
Primeira imagem: Trófico. Epitélio maduro, com três 
camadas, com presença de células superficiais e 
muita influência hormonal do estrógeno. Pode ser 
encontrado nas condições de menacme (período da 
primeira menstruação até o pós menopausa) ou na 
estimulação hormonal exógena (uso de 
anticoncepcionais). 
Segunda imagem: Hipotrófico. Epitélio encontrado 
na 2ª fase do ciclo menstrual, cuja a estimulação do 
estrógenio passa a ficar fraca e células profundas 
surgem, porém com a presença ainda de células 
maduras. Pode ser encontrado na fase luteínica 
plena (gravidez) ou no uso de anovulatórios 
progesterônicos. 
Terceira imagem: Atrófico. Epitélio com ausência 
total de células maduras e presença de células 
profundas, devido à ausência do hormônio 
estrógeno. Pode ser encontrado nas condições de 
insuficiência ovariana fisiológica, a exemplo na 
infância ou pós-menopausa, no pós-parto, na 
lactação ou em alguma insuficiência ovariana 
patológica. 
 
Fase pós ovulatória inicial. Caracterizada pelo 
aumento gradativo de progesterona enquanto ainda 
há secreção de estrógeno em poucas quantidades. O 
esfregaço apresenta um fundo que passa a ficar um 
pouco sujo devido ao aumento da flora. Observa-se 
células intermediárias naviculares em descamação 
agrupada. 
 
Fase ovulatória. Fase caracterizada pela presença de 
descamação isolada, prevalência de células 
superficiais, poucas células intermediárias e 
raríssimas células endometriais no esfregaço. Flora 
reduzida, em recuperação. Observa-se um esfregaço 
de fundo limpo, contudo, devido à ovulação podem 
aparecer algumas hemácias e histiócitos. 
 
Fase pré-ovulatória (entre a menstruação e a 
ovulação). Fase proliferativa caracterizada pelo 
aumento gradativo de estrógeno. Observa-se, 
portanto, uma transição de células intermediárias 
naviculares em descamação agrupada para células 
superficiais em descamação isolada, com uma 
presença em pouquíssima quantidade de células 
endometriais, com fundo limpo pela flora ainda 
reduzida, mas em recuperação. 
 
Fase Menstrual. Fase de prevalência de 
progesterona e, portanto, de células intermediárias 
naviculares de descamação agrupada. Observa-se a 
presença de células endometriais advindas da alta 
descamação do endométrio e fundo sujo pela 
presença de hemácias e aumento de histióctos. A 
flora encontra-se reduzida devido à alteração do pH 
nessa fase. 
 
Fase pós-ovulatória inicial. Caracterizada pelo 
aumento gradativo de progesterona enquanto ainda 
há secreção de estrógeno em poucas quantidades. 
Observa-se células intermediárias naviculares em 
descamação agrupada e poucas células superficiais 
em descamação isolada. O esfregaço apresenta um 
fundo que passa a ficar um pouco sujo devido ao 
aumento da flora e uma citólise discreta, mas em 
aumento. 
 
Fase Pré-ovulatória. Fase proliferativa caracterizada 
pelo aumento gradativo de estrógeno. Observa-se, 
portanto, uma transição de células intermediárias 
naviculares em descamação agrupada para células 
superficiais em descamação isolada. Observa-se ao 
centro células endometriais com descamação 
agrupada. Fundo limpo pela flora ainda reduzida, 
mas em recuperação. 
 
Fase pós-ovulatória tardia. Fase que contém grande 
influência da quantidade elevada de progesterona 
(apesar do estrógeno ainda ser secretado em poucas 
quantidades). Observa-se a presença de células 
intermediárias naviculares em descamação 
agrupada, além de uma citólise intensa. O esfregaço 
possui, portanto, fundo sujo devido a grande 
quantidade de muco e pela flora exuberante. 
 
1) Pré-ovulatória: Fase proliferativa caracterizada 
pelo aumento gradativo de estrógeno. Observa-se, 
portanto, uma transição de células intermediárias 
naviculares em descamação agrupada para células 
superficiais em descamação isolada com fundo 
limpo pela flora ainda reduzida, mas em 
recuperação. 
2) Pós-ovulatória inicial: Caracterizada pelo 
aumento gradativo de progesterona enquanto ainda 
há secreção de estrógeno em poucas quantidades. 
Observa-se células intermediárias naviculares em 
descamação agrupada e poucas células superficiais 
em descamação isolada. 
3) Ovulatória: Fase caracterizada pela presença de 
descamação isolada, prevalência de células 
superficiais, poucas células intermediárias e 
raríssimas células endometriais no esfregaço. Flora 
reduzida, em recuperação. Observa-se um esfregaço 
de fundo limpo.

Continue navegando