Relacionamento - parte 01

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Introdução ao 
Relacionamento Interpessoal 
Professores da disciplina
Relacionamento Interpessoal
A sociologia e a psicologia 
compreendem relacionamento 
interpessoal como sendo a 
ligação, vínculo ou ainda 
conexão entre duas ou mais 
pessoas. Um bom 
relacionamento interpessoal é 
resultado de um bom 
relacionamento intrapessoal.
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Relacionamento Intrapessoal
É a relação que o indivíduo estabelece com 
ele mesmo, com seus sentimentos e ideais.
O autoconhecimento é uma das peças 
fundamentais para a manutenção de 
relacionamentos (intra e interpessoais) 
positivos. 
Outros pontos importantes!!
Relacionamento Interpessoal 
Enfermeiro-Paciente
Baseado na Teoria 
das Relações 
Interpessoais de 
Hildegard Elizabeth 
Peplau. 
Teoria das Relações Interpessoais em 
Enfermagem – Hildegard Peplau
• É considerada a mãe da enfermagem psiquiátrica;
• Enfoca o potencial terapêutico existente entre o 
relacionamento enfermeiro-paciente;
• Ressalta que tanto enfermeiro quanto paciente são 
afetados e crescem por meio desta relação.
Quatro conceitos fundamentais da 
teoria de Peplau 
❑ Pessoa;
❑Ambiente;
❑ Saúde;
❑ Enfermagem
Quatro conceitos fundamentais da 
teoria de Peplau 
Pessoa (homem): indivíduo que luta a 
sua maneira para reduzir a tensão 
gerada por suas necessidades. E o 
paciente o indivíduo que necessita de 
cuidados de saúde. 
Quatro conceitos fundamentais 
da teoria de Peplau 
Ambiente: entende que o meio externo 
afeta o indivíduo; desta forma a 
enfermagem deve considerar o a cultura e 
os costumes do paciente. 
Quatro conceitos fundamentais 
da teoria de Peplau 
Saúde: simbolicamente implica em 
movimentos adiante da personalidade e outros 
processos humanos em curso, na direção de 
uma vida criativa, construtiva, produtiva, 
pessoal e comunitária. 
Quatro conceitos fundamentais 
da teoria de Peplau 
Enfermagem: relação entre a pessoa que 
necessidade do serviço de saúde e o 
enfermeiro preparado para reconhecer e 
responder a essas necessidades. 
Ainda de acordo com a teoria de Peplau tomando 
como centro a relação enfermeiro-paciente para o 
desenvolvimento da assistência enfermagem, as 
seguintes fases são consideradas:
1. Orientação 2. Identificação
4. Solução3. Exploração
As fases:
1. Orientação/Inicial: é o início da relação 
interpessoal. É iniciada pelo 
paciente/família que identifica a 
necessidade. Neste momento ocorre um 
trabalho conjunto na busca em reconhecer, 
esclarecer e definir fatos relacionados a 
necessidade. 
As fases:
2. Identificação: nesta fase o paciente reage 
seletivamente ao enfermeiro e, ambos 
precisam esclarecer as percepções e 
expectativas mútuas. No final desta fase o 
paciente começa a lidar com o problema.
As fases:
3. Exploração: nesta fase o paciente busca ativamente 
e passa a confiar naqueles que podem ajudar. Nesta 
fase pode ocorrer um conflito, por parte do paciente 
na relação dependência-independência. Neste 
momento o enfermeiro faz uso de técnicas adequadas 
de comunicação e auxilia o paciente na exploração de 
todos os caminhos da saúde. 
As fases:
4. Solução: nesta fase ocorre a dissolução 
do elo enfermeiro-paciente. Entende-se que 
as necessidades do paciente já foram 
satisfeitas mediante os esforços 
empregados por ambos. 
Relacionamento Terapêutico
“Relacionamento Terapêutico é uma tecnologia de cuidado 
da enfermagem psiquiátrica e de saúde mental, que permite 
melhor compreensão das experiências de vida dos 
pacientes/usuários, estimulando os usuários a participar nas 
tomadas de decisões que lhe são terapêuticas, e o 
reconhecimento de paciente enquanto seres humanos dotados 
de saberes próprios, limitações pessoais e potencialidades” 
Kantorski, 2005. 
Alguns componentes da relação 
terapêutica
- Empatia;
- Interesse genuíno;
- Aceitação;
- Autopercepção.
Referências
▪ Kantorski, et al. Relacionamento terapêutico e ensino de enfermagem 
psiquiátrica e saúde mental: tendências no estado de São Paulo, 2005.
▪ Santos SSC, Nóbrega MML. Teoria das relações interpessoais em 
enfermagem de Peplau: análise e interpretação. R. Bras. Enferm. 
Brasília. 49(01). Jan/mar. 55-64. 1996.