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CARCINOMAS DE PELE

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CARCINOMAS DE PELE 
Lesões Pré-Malignas: 
Alterações displásicas com grande potencial para evolução para carcinoma invasivo. 
Queratoses Actínicas: 
• Lesões pré-malignas + comuns 
• Potencial para transformar em CEC 
• Relação direta com exposição 
crônica ao sol.  Dano cumulativo 
por radiação ultravioleta, que leva 
a alterações do DNA de 
queratinócitos 
• Pacientes transplantados sob 
terapêutica de imunossupressores 
tem maior risco de desenvolver 
queratoses actínicas e CECs. 
• Clínica: 
o Lesões eritemato-
descamativa  pequenas 
placas de aspecto 
verrucoso (aspecto de 
chifre). 
o Em áreas foto-expostas 
(face, couro cabeludo e 
antebraços) 
 
• Dx: o diagnóstico é clínico e deve-
se considerar biópsia para 
diferenciação com CEC. 
• Avaliação dermatológica semestral 
pelo risco de transformar-se em 
lesão maligna. 
Doença de Bowen: 
• Carcinoma espinocelular in situ 
com proliferação em extensão 
• Clínica: 
o Placas eritemato-
escamosas com bordas 
definidas e contornos 
irregulares 
o Lesão de grande extensão 
o Quando na glande peniana 
= Eritroplasia de Queyrat 
• Dx: pelo anatomopatológico 
• Diagnóstico diferencial: psoríase, 
queratose actínica, doença de 
Paget (auréola e mamilo) e 
carcinoma basocelular superficial 
 
 
Ceratose Arsenical: 
• Histórico de contato com arsênio 
• Clínica: 
o Lesões ceratóticas 
puntiformes múltiplas em 
regiões palmares e 
plantares 
 
Úlcera de Marjolin: 
• Cicatriz de queimadura antiga 
 
 
 
CARCINOMA BASOCELULAR (CBC) 
• Tumor maligno mais comum. 
• Associação com exposição crônica à radiação. 
• Células semelhantes à camada basal da epiderme  NÃO produz queratina 
• Clínica: 
o Crescimento LENTO 
o Destruição LOCAL  Invasão de tecidos adjacentes 
o NÃO tem tendência a METÁSTASES 
o 90% tem apresentação cefálica 
o A forma nodular é a mais comum: Lesão elevada com cor 
eritematoviolácea, aspecto perolado, com superfície lisa e 
telangiectasias visíveis. 
▪ Com o crescimento do tumor, pode haver 
ulceração central  lesão pápulo-ulterada. 
▪ Pacientes referem sangramentos aos mínimos 
traumas diários 
 
• Síndromes clínicas associadas: 
o XERODERMA PIGMENTOSO- autossômica recessiva, com fotossensibilidade 
severa, envelhecimento precoce e câncer de pele na juventude. 
o SÍNDROME DE GORLIN- = síndrome nevoide basocelular. Múltiplos tumores 
basocelulares e outros tumores neurais e de partes moles 
• Dx: Biópsia com exame anatomopatológico 
• Tratamento: Excisão cirúrgica com margem de 0,5 – 1cm 
o Fechamento simples 
o Retalho 
o Enxerto 
## Variantes clínicas do CBC: 
• Nodular: forma mais comum 
 
 
• Superficial: placas eritematoescamosas e crostosas irregulares, de 
bordas bem delimitadas. Também apresenta áreas de erosão e sangramentos 
esporádicos. 
 
• Esclerodermiforme: lesões atróficas de aspecto cicatricial que 
costumam ser invasivas em profundidade. Forma mais agressiva de CBC. 
 
• Micronodular: formação de placa papulosa infiltrativa com pontos de 
necrose. 
• Pigmentado: pápulas e nódulos bem delimitados de coloração 
acastanhada. Dix diferencial com melanoma! 
 
• Cístico: pápulas e nódulos translúcidos de conteúdo mais líquido e por 
isso consistência mais flácida. 
 
 
 
 
 
 
 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 
• Até 25% dos cânceres de pele não melanoma 
• Forma agressiva de tumor cutâneo 
• Provém dos Queratócitos epidérmicos  Produz queratina 
• Associação com exposição crônica à radiação solar 
• Outros fatores: Radiação ionizante 
 Vírus HPV – 6, 11, 16 e 18 
 Inflamação crônica 
 Exposição química – arsenicismo crônico 
 Imunossupressão – pacientes transplantados principalmente 
 Xeroderma Pimentoso 
• Locais: 64% em face 
o 1/3 das lesões ocorre em lábio inferior  em lábio, remoção em cunha 
quando a lesão não é muito grande 
• Clínica: 
o Crescimento RÁPIDO 
o Potencial METASTÁTICO 
o Carcinoma bastante agressivo!! 
o Início: pápula ou nódulo com superfície dura e áspera com 
crescimento constante. 
▪ Muitas vezes iniciam em mucosas, muitas vezes 
como queilite actínica 
o Com evolução: placa de aspecto verrucoso e ulcerado, 
bordas mal delimitadas 
o DOR, PRURIDO e SANGRAMENTO aos mínimos traumas 
o Importante à palpação de linfonodos da região, pela 
possibilidade de metástase 
• Dx: Biópsia com exame anatomopatológico 
• Pior prognóstico: lesões não associadas à exposição crônica à radiação 
UV. 
• Pode ser: exofítico ou endofítico (no interior da pele) 
• Tratamento: 
o Prognóstico: 90 -98% são lesões iniciais e lesões pequenas que curam com a 
terapia inicial! 
o Excisão Cirúrgica: 
▪ Margem de segurança: 0,5 – 1,5 cm 
o Curetagem e eletrocoagulação: para lesões muito pequenas 1-2mm 
o Linfadenectomia: 
▪ Profilática: tumores grandes >2,5com, ou recidivantes 
▪ Curtativa: quando há comprometimento de linfonodos. Tumor + toda 
a cadeia de linfonodos 
• Quimioterapia e Radioterapia não são muito comuns, pois geralmente a excisão 
cirúrgica basta. 
o Radioterapia pode ser isolada ou coadjuvante à cirurgia. 
▪ Quando: lesões > 1cm, região nasal, pálpebra, lábios, prega labial, área 
pré-auricular. 
Queilite actínica 
CEC em mucosa oral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MELANOMA 
• Tumor de pele maligno 
• Tumor mais agressivo 
• Origem em melanócitos 
o Pode ocorrer em qualquer parte do corpo: mucosas, meninge, esclera 
o Mais 70% surgem em áreas fotoexpostas 
• Ocorre mais em zona urbana que rural  POA é a capital na incidência de melanoma 
no Brasil. 
• Melanoma: 40% de nevos pre-existentes 
 60% em pele sã de indivíduos 
predispostos 
• A evolução é rápida Crescimento tumor, 
sangramento, aumento de sensibilidade... 
 
• Clínica: ABCDE do Melanoma: 
o A = Assimetria da lesão 
o B = Bordas irregulares 
o C = Cores  coloração heterogênea, ou 
seja, não há cor única na lesão. 
o D = Diâmetro  Comum que meçam > 
6mm. Mas não é a regra. 
o E = Evolução em curto espaço de tempo 
• Subtipos Clínicos: 
o Melanoma Extensivo Superficial: 
▪ Borda/placa levemente elevada, contornos irregulares, coloração 
heterogênea 
▪ Alterações focais: ulcerações e elevações 
▪ Crescimento radial 
o Melanoma Nodular: 
▪ Pápula ou pequeno nódulo, coloração enegrecida ou azulada 
▪ Sangramento aos menores traumas 
▪ Cresce em profundidade 
o Lentigo Maligo Melanoma: 
▪ Comum em idosos 
▪ Mácula ou placa com contornos e coloração irregulares 
▪ Comum de aparecer na FACE 
▪ São os que levam mais tempo para invadir a derme 
o Melanoma Lentiginoso Acral: 
▪ Em extremidades palmoplantares e periungueais 
▪ Mais comum em negros 
▪ Melhor pronóstico 
▪ Pápula enegrecida de crescimento rápido. 
▪ Não respeita a regra do ABCDE  Diagnosticadas tardiamente 
o Melanoma Amelanótico: 
▪ Lesão nodular não pigmentada que mimetiza um CEC ou CBC. 
 
• Dx: Biópsia para exame anatomopatológico 
o SEMPRE retirar a lesão assim que detectada, NÃO NECESSITANDO resultado de 
biópsia!! 
o Avaliação níveis de Clark e de Breslow 
Espessura de 
Breslow 
Sobrevida em 5 
anos 
 < 1 mm 95 – 100% 
1 – 2mm 80 – 96% 
2,1 – 4mm 60 – 75% 
.> 4mm 50% 
 
 
A cirurgia é o único tratamento eficaz para o melanoma NÃO metastático! 
• Metástases são frequentes, principalmente por via linfática 
o Linfadenectomia: 
▪ Terapêutica: se linfonodos palpáveis 
▪ Do linfonodo sentinela quando Breslow >1mm 
 
Níveis de Clark Espessura Margem Cirúrgica 
1 – In situ = restrito à epiderme In situ 0,5 – 1cm 
2 – Até a derme papilar < 1mm 1cm 
3 – Até junção dermes papilar e reticular 1 – 2mm 1 – 2cm 
4 – Até derme reticular >2mm 2cm 
5 – Além da derme reticular / subcutâneo

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