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@medsurtoo Nivya Moraes P2/UC6 UNIT – AL 1 HABILIDADE LABORATORIAIS PROVAS REUMÁTICAS TIPOS PCR (PROTEÍNA C REATIVA) Proteína de fase aguda de infecção bacteriana; Elevações em inflamações, colagenoses (lúpus), neoplasias, IAM, febre reumática Junto com o ASLO e VHS aumentados é um ótimo indicativo de Febre Reumática. Deve ser solicitada com outro exame complementar como Hemograma ou VHS, pois individual torna o diagnóstico limitado. PCR QUANTITATIVA: exige técnica mais apropriada e quantifica de fato quantas proteínas de fase aguda estão presentes ASLO (ANTIESTREPTOLISINA O) Indicador de infecções estreptocócicas causada pelo Streptococus beta hemolítico do grupo A. Quando positivo individualmente não fecha diagnóstico de problemas reumáticos e indica apenas um contato recente ou antigo com a bactéria. Representa extrema ligação com glomerulonefrite aguda. Títulos reagentes até 1⁄2 indicam contato com a bactéria e não infecção reumática. Deve ser analisado em conjuntos com os demais exames do perfil reumático. Geralmente o contato com esta bactéria tem início com infecções de garganta ou feridas na pele, muito comum em crianças entre 5 a 15 anos. Valores de referência: Até 200 Ul/mL REUMALÁTEX: FATOR REUMATOIDE Marcador de fator reumatoide Avalia imunoglobina IgM contra a fração Fc de uma IgG. Métodos :Fixação do látex ( revestido IgG), diluição Nefelometria ( padrão ouro) – Unidades internacionais. Representa positividade: 50- 80% dos pacientes com artrite reumatoide; 95% com síndrome de Sjogren ; 35% dos pacientes com LES e 10-50% com doenças virais, parasitárias e bacterianas. Deve ser analisado de acordo com a clínica do paciente. Valor de referência: inferior ou igual a 14.0UI/mL VHS (VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO) Função: Exame inespecífico Hemácias carregadas por citocinas inflamatórias tendem a aumentar o processo de sedimentação É utilizado para demonstrar processos infecciosos em fase agudas ou processos inflamatórios crônicos. o Agudos: pneumonias, amigdalites, faringites, apendicites. o Crônicos: lúpus (les), artrite reumatóide, febre reumática, tuberculose. COMO É FEITO? 1 – coloca o sangue no paciente na pipeta de graduação e deixa por uma hora 2 – depois que sedimenta, observa quanto sedimentou, quantas frações sedimentaram Valores de referência: Normal até 10/15 mm em uma hora Pequenas diferenças entre homens e mulheres; @medsurtoo Nivya Moraes P2/UC6 UNIT – AL 2 Valores de referência aumentam depois dos 50 anos de idade devido ao aumento de fibrinogênio; Encontram-se falsamente elevados em anemias ferropênicas, e falsamente diminuídos em anemia falciforme. Valores considerados pela clínica médica estão acima de 30mm Valores acima de 100mm sugerem patologias mais graves como neoplasias e necrose tecidual Quando utilizado para monitorar pacientes em uso de corticoides em doenças como lúpus, sua diminuição significa uma melhora e os níveis de corticoides podem ser diminuídos Em pacientes com linfomas seu aumento tem um pior prognóstico CAUSAS DE DIMINUIÇÃO DA VHS: Insuficiência cardíaca congestiva Policitemia vera (devido a produção de hemácias) Hipofibrinogenemia/afibrinogenemia Hipoproteinemia (diminuição de proteínas plasmáticas – demora a sedimentar) FAN (FATOR ANTINUCLEAR) Pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos celulares Indicado para casos suspeitos de lúpus e doenças autoimunes no geral Natureza: DNA, proteínas nucleares e citoplasmáticas, fosfolipídeos IF1 em células herp.-2 Teste de triagem Se positivo : solicitar anticorpos Infecções, neoplasias e indivíduos saudáveis Se negativo: não descarta doença reumatológica Mais de 95% dos pacientes LES tem FAN positivo COMO É FEITO? Através de técnica indireta de imunofluorescência utilizando células tumorais de laringe (herp-2) 1 – coloca as células tumorais em contato com o soro do paciente para ter uma reação 2 – observa os pontilhados (como indicado na seta) e dependendo do padrão, irá indicar quais anticorpos específicos deverá pedir para detectar o tipo da patologia e fechar diagnóstico. AUTO-ANTICORPOS: Direcionados para qualquer estrutura celular Diagnóstico e acompanhamento Métodos: Elisa IF1 Aglutinação e nefelometria Immunoblotting MARCADORES ESPECÍFICOS PARA COLAGENOSES E DOENÇAS AUTOIMUNES: Anti Sm: marcador com boa especificidade de Lúpus Anti Sm RNP: Anticorpos contra antígenos nucleares Anti Ro: Lúpus Anti La: Lúpus, lúpus neonatal, síndrome de Sjogren Anti DNA: diagnóstico e monitoração do Lúpus Anticorpos antipeptídeo citrulinado cíclico (anti- CCP): artrite reumatoide Anti LKM: hepatites autoimunes CH100 e complemento total: lúpus e glomerulonefrite OBSERVAÇÃO: SEMPRE OBSERVAR OS TÍTULOS! Títulos baixos -> investigar falsos positivos Títulos muito altos -> praticamente impossível ser falso positivo: indica certeza do resultado
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