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Psicologia(Introdução), Distúrbios e 
Transtornos, Estresse Ética e Moral, 
Ética no Serviço Público, Bioética, 
Código de Ética dos Técnicos e 
Tecnólogos em Radiologia, 
Humanização e Profissionalismo na 
Radiologia, Relações Interpessoais 
Auxiliam o Técnico em Radiologia em 
suas Atribuições, Antipatia, Apatia, 
Simpatia e Empatia. 
APOSTILA 
PSICOLOGIA, ÉTICA 
e LEGISLAÇÃO da 
RADIOLOGIA, 
RELAÇÕES 
HUMANAS. 
RONALDO LIRA 
1 
 
Psicologia e História 
 
Para compreender a diversidade que a Psicologia se encontra hoje, é indispensável recuperar 
sua história. As exigências de conhecimento da humanidade, às demais áreas de 
conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade econômica e social e 
pela insaciável necessidade do homem de conhecer a si mesmo. Entre os filósofos gregos 
surge a primeira tentativa de sistematizar a psicologia. O próprio termo psicologia vem do 
grego, psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. Etimologicamente, 
psicologia significa “estudo da alma”. A alma ou espírito era concebido como parte imaterial 
do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o 
desejo, a sensação e a percepção. 
Os filósofos pré-socráticos preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo 
através da percepção. Discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou o homem vê o 
mundo que já existe. Havia uma oposição entre os idealistas (a idéia forma o mundo) e os 
materialistas (a matéria que forma o mundo já é dada para a percepção). 
A psicologia com Sócrates (469-399 a.C.) ganha consistência, sua principal preocupação era 
com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma postulava que a principal 
característica do homem era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, 
que seria a base da irracionalidade. 
Platão (427-347 a.C.) discípulo de Sócrates dá o passo seguinte. O filósofo procurou definir 
um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar como sendo a cabeça, 
onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma 
e do corpo. Este elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada 
do corpo. 
Aristóteles (384-322 a.C.) discípulo de Platão foi um dos mais importantes da história da 
Filosofia. Postulou que a alma e o corpo não poderiam ser dissociados. Para Aristóteles, a 
psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce se reproduz e se alimenta possui 
a sua psyché ou alma. 
 
A Psicologia Científica 
 
O berço da psicologia moderna foi na Alemanha no final do século 19. Seu status de ciência 
é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, que marcou sua história até aqui, e atrai novos 
estudiosos e pesquisadores, que sob novos padrões de produção passam: 
- Definir seu objeto de estudo (o comportamento, a vida psíquica, a consciência); 
- Delimitar seu campo de estudo, diferenciando-o de outras áreas de conhecimento, 
como Filosofia e Fisiologia; 
- Formular métodos de estudo desse objeto; 
-Formular teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área. 
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científica, isto é, deve-se 
buscar a neutralidade do conhecimento científico, os dados devem ser passíveis de 
comprovação, e o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida para outros 
experimentos e pesquisas na área. 
 
Saúde Mental 
"A Organização Mundial de Saúde (OMS), orgnismo sanitário integrante da Organização 
das Nações Unidas, fundado em 1948, define saúde como ausência de enfermidade ou 
invalidez". 
A referência de ausência de enfermidade ou invalidez é componente essencial desse conceito 
de saúde e dele não deve ser separado sob pena de reluzi-lo a total utopia, principalmente do 
2 
 
ponto de vista médico. 
O conceito de saúde nos permite resignar seu conceito como a promoção de saúde mental, 
pensar o homem na sua totalidade, como um ser biológico, psicológico e social. 
Considerando outro ponto de vista saúde (melhor seria dizer ação, estabelecimento ou 
sistema de cuidados com a saúde), quer dizer atividade sanitária consubstanciada nas ações e 
serviços da saúde; na atividade dos trabalhadores e dos estabelecimentos ou agências de 
saúde, nos programas e planos de saúde e nas ações de saúde públicas e privadas. O termo 
comumente utilizado que “Saúde é direito do cidadão e dever do Estado “visa enfatizar o 
sentido da assistência ou cuidado com a saúde. Migrando para a Constituição do Brasil é 
possível verificar que saúde significa “políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco da doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços 
para sua promoção, proteção e recuperação” (art. 196). 
 
A Neurose e a Psicose 
 
Para questão da normalidade e da patologia devemos considerar as contribuições de Freud 
para a questão. Para a Psicanálise, o que distingue o normal do anormal é uma questão 
de grau e não de natureza, isto é, nos indivíduos “normais” e nos “anormais” existem as 
mesmas estruturas de personalidade e de conteúdos, que, se mais, ou menos, “ativadas”, são 
responsáveis pelos distúrbios no indivíduo. Essas são as estruturas neuróticas e psicóticas. 
Freud tomou a terminologia da Psiquiatria clássica do século 19 e definiu os quadros clínicos 
assim: Neurose — “os sintomas (distúrbios do comportamento, das ideias ou dos sentimentos) 
são a expressão simbólica de um conflito psíquico que tem suas raízes na 
história infantil do indivíduo”. 
As neuroses podem ser subdivididas em: 
- Neurose obsessiva — esse tipo de conflito psíquico leva comportamentos compulsivos 
(por exemplo, lavar a mão com freqüência não usual); ter idéias obsedantes, por exemplo, de 
que alguém pode estar perseguindo-o e, ao mesmo tempo, ocorre uma luta contra esses 
pensamentos e dúvidas quanto ao que faz ou fez. 
-Neurose fóbica ou histeria de angústia — a angústia é fixada, de modo mais ou menos 
estável, num objeto exterior, isto é, o sintoma central é a fobia, o medo. Medo de altura, 
medo de animais, medo de ficar sozinho etc. 
-Neurose histérica ou histeria de conversão — o conflito psíquico simboliza-se nos 
sintomas corporais de modo ocasional, isto é, como crises. Por exemplo, crise de choro com 
teatralidade, ou sintomas que se apresentam de modo duradouro, como a paralisia de um 
membro, a úlcera etc. Todas as formas de manifestação da neurose têm sua origem na vida 
infantil, mesmo quando se manifestam mais tarde, desencadeadas por vivências, situações 
conflitivas etc. Nos dois últimos tipos apresentados, a neurose está associada a conflitos 
infantis de ordem sexual. 
-Neurose traumática, em que os sintomas — pensam obsessivamente no acontecimento 
traumatizante, ter perturbações do sono etc. — aparecem após um choque emotivo do 
indivíduo, ligado a uma experiência em que ele correu risco de vida. Mas, mesmo nesse 
caso, existiria segundo Freud, uma predisposição, isto é, o traumatismo desencadeou uma 
estrutura neurótica preexistente. 
 
Psicose — é o termo usado até meados do século 19 para se referir, de modo geral, à 
doença mental. Para a Psicanálise, refere-se a uma perturbação intensa do indivíduo na 
relação com a realidade. Na psicose, acontece uma ruptura entre o ego e a realidade, ficando 
o ego sob domínio do id, isto é, dos impulsos. Posteriormente, na evolução da doença, o ego 
reconstrói a realidade de acordo com os desejos do id. 
 
3 
 
As psicoses subdividem-se em: 
 
-Paranóia— é uma psicose que se caracteriza por um delírio mais ou menos sistematizado, 
articulado sobre um ou vários temas. Não existe deterioração da capacidade intelectual. Aqui 
se incluem os delírios de perseguição, de grandeza. 
-Esquizofrenia — caracteriza-se por: afastamento da realidade — o indivíduo entra num 
processo de centramento em si mesmo, no seu mundo interior,ficando, progressivamente, 
entregue às próprias fantasias. Manifesta incoerência ou desagregação do pensamento, das 
ações e da afetividade. Os delírios são acentuados e mal sistematizados. A característica 
fundamental da esquizofrenia é ser um quadro progressivo, que leva a uma deterioração 
intelectual e afetiva. 
-Mania e melancolia ou psicose maníaco depressivo — caracteriza-se pela oscilação entre 
o estado de extrema euforia (mania) e estados depressivos (melancolia). Na depressão, o 
indivíduo pode negar-se ao contato com o outro, não se preocupa com cuidados pessoais 
(higiene, apresentação pessoal) e pode mesmo, em casos mais graves, buscar o suicídio. 
 
Psicopatologias 
 
- Transtorno - fóbico - ansioso - é uma neurose que se caracteriza por um medo anormal, 
desproporcional e persistente diante de um objeto ou situação específica. Dentre os quadros 
fóbicos ansiosos destacam-se três tipos: 
- Ansiedade - É um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações 
físicas como vazio (ou frio) no estômago ou na espinha, opressão no peito, palpitações, cor de 
cabeça, falta de ar, dentre outras. É um sinal de alerta que adverte sobre perigos iminentes e 
capacita o indivíduo a tomar decisões para enfrentar as ameaças. O medo é a resposta a uma 
ameaça conhecida a ansiedade é uma resposta a uma ameaça desconhecida. As reações de 
ansiedades normais não precisam ser tratadas por ser naturais e auto-limitadas. Já a ansiedade 
patológica que é ansiedade anormal requer tratamento específico. A ansiedade patológica 
caracteriza-se pela excessiva intensidade e prolongada duração proporcionalmente a situação 
precipitante. Ao invés de contribuir, atrapalha, dificulta ou impede a ação. 
Transtorno do Pânico – Ocorrência espontânea de ataques do pânico tem a duração de 
menos de uma hora com intensa ansiedade e medo. Os sintomas são: palpitações, respiração 
ofegante, medo de morrer. A pessoa pode ter múltiplos ataques durante o dia. Esses ataques 
podem ocorrer por agorafobia que é o medo de estar sozinho, em lugares públicos. Pode haver 
dificuldade de concentração, confusão, aceleração do coração, dificuldade para falar, além do 
medo enorme de morrer. 
Fobia Simples – medo intenso provocado pela exposição a objeto ou situação definido 
freqüentemente em uma situação de esquiva. Ex.: Medo de altura. 
Agorafobia – comportamento de evitação provocados por lugares ou situações onde o escape 
seria difícil ou embaraçoso caso se tenha uma crise de pânico ou mal estar. Os temores 
agorafóbicos são: andar desacompanhado, estar em meio à multidão, permanecer em uma fila, 
estar em uma ponte, viajar de trem, ônibus. 
- Transtorno – obsessivo - compulsivo (TOC) - caracterizado por obsessões –pensamentos 
recorrentes que causam ansiedade e desconforto acentuados e/ou compulsões-
comportamentos estereotipados ou rituais que servem para aliviar a ansiedade. Primeiramente 
surgem os pensamentos obsessivos, são pensamentos intrusivos interrompendo as atividades. 
A pessoa sente o desejo de pensar sobre algo dezenas de vezes ou até centena de vezes até que 
os pensamentos se acalmem. A segunda diz respeito à verificação, como lavar as mãos 
diversas vezes, retornar diversas vezes para verificar se fechou a porta, se o gás está 
desligado, se limpa a casa muitas vezes, recomeça-se a limpeza porque “não ficou bom” 
afetando diretamente a qualidade de vida do paciente. E a terceira forma os dois aparecem 
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juntos. As causas podem ter vários fatores o que sempre está presente são fatores hereditários 
e conflitos internos iniciando na infância. 
- Transtorno de estresse pós – traumático – reviveu do acontecimento extremamente 
traumático (acidentes, agressões, calamidades) acompanhada de hiper vigilância e esquiva de 
estímulos associados ao trauma. 
- Depressão -Os distúrbios depressivos incluem a depressão maior, a destina e tipos não 
especificados de depressão. A depressão maior caracteriza-se por um ou mais episódios 
depressivos com pelo menos duas semanas de humor deprimido ou perda de interesse na 
maior parte das atividades, acompanhados por pelo menos quatro sintomas adicionais de 
depressão. 
- Transtorno Afetivo Bipolar(TAB) - Caracteriza-se por variações cíclicas do humor. A 
pessoa está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevados 
e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Dentre esses episódios 
é normal pessoa passar por períodos de normalidade. O paciente bipolar pode chegar ao 
extremo da depressão e se suicidar e no extremo da euforia e escrever um livro em um dia. A 
pessoa bipolar vai de 8 a 80: desânimo, tristeza, ansiedade, falta de sono com euforia, agitação, 
agressividade, aumento de riscos e gastos. 
 
Stress 
 
Palavra latina usada na área da saúde no século XVII foi somente em 1926 que o pai da 
“estressologia”, Dr. Hans Selye, a usou para descrever um estado de tensão patogênico do 
organismo. Hoje em dia já existe a palavra “estresse” nos dicionários da nossa língua, mas os 
especialistas continuam a fazer uso da forma “stress”. Chama-se de stress a um estado de 
tensão que causa uma ruptura no equilíbrio interno do organismo. É por isso que às vezes, em 
momentos de desafios, nosso coração bate rápido demais, o estômago não consegue digerir a 
refeição e a insônia ocorre. Em geral, o corpo todo funciona em sintonia, como uma grande 
orquestra. Desse modo, o coração bate no ritmo adequado às suas funções, pulmões, fígado, 
pâncreas e estômago têm seu próprio ritmo que se entrosa com o de outros órgãos. Mas quando 
o stress ocorre esse equilíbrio, chamado de homeostase pelos especialistas, é quebrado e não 
há mais entrosamento entre os vários órgãos do corpo. Cada um trabalha em um compasso 
diferente devido ao fato de que alguns órgãos precisam trabalhar mais e outros menos para 
poderem lidar com o problema. Isso é o que se chama de stress inicial. 
 
E de onde vem o stress? 
 
Aquilo que gera stress é chamado de estressor ou fonte de stress. Existem vários tipos de 
estressores e muitas vezes o que estressa uma pessoa não estressa outra. Para facilitar a 
identificação do que está criando stress, dividimos os estressores em duas categorias: fontes 
externas e internas. 
- Fontes externas são constituídas de tudo aquilo que ocorre em nossas vidas e que vem de 
fora do nosso organismo: a profissão, a falta de dinheiro, brigas, Assalto, perdas, falecimentos. 
Tudo o que exija do organismo uma maior adaptação cria stress. Pela definição, compreende-
se que não são somente os acontecimentos negativos que dão 
origem ao stress. Determinados eventos, mesmo que nos tragam muita felicidade, podem 
também exigir uma adaptação grande e, por isso, se tornam fontes positivas de stress. 
- Fontes internas se referem ao nosso modo de serem, nossas crenças e valores, nosso modo 
de agir. O presente livro foi elaborado para tratar as fontes internas mais comuns e mais 
graves Também. Os estressores externos são mais fáceis de serem identificados porque são 
passíveis de inspeção objetiva de qualquer um. Sabemos perfeitamente bem que qualquer um 
que passou pela morte de um ente querido deve estar sob um stress excessivo. Mas quando 
5 
 
nos referimos àquilo que está dentro do ser humano, escondido, às vezes dormente, torna-se 
muito difícil de avaliar. A própria pessoa muitas vezes não consegue perceber que certos 
modos de pensar e Analisar o mundo podem estar lhe criando stress. 
 
O que é ÉTICA? 
 
 Ética é o nome dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais. 
 A palavra ética é derivada do grego (Éthos), e significa aquilo que pertence ao caráter. Num 
sentido menos filosófico e mais prático podemos compreender um pouco melhor esse conceito 
examinando certas condutas do nosso dia a dia, quando nos referimos por exemplo, ao 
comportamento de alguns profissionais tais como um médico, jornalista,advogado, 
empresário, um político e até mesmo um professor. 
 Para estes casos, é bastante comum ouvir expressões como: ética médica, ética jornalística, 
ética empresarial e ética pública. 
 A ética pode ser confundida com lei, embora, com certa frequência, a lei tenha como base 
princípios éticos. Porém, diferentemente da lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo 
Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela 
desobediência a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas pela ética. 
 A ética abrange uma vasta área, podendo ser aplicada à vertente profissional. Existem 
códigos de ética profissional que indicam como um indivíduo deve se comportar no âmbito 
da sua profissão. A ética e a cidadania são dois dos conceitos que constituem a base de uma 
sociedade próspera. 
 
ÉTICA e MORAL 
 
 Ética e moral são temas relacionados, mas são diferentes, porque moral se fundamenta na 
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos e a ética, 
busca fundamentar o modo de viver pelo pensamento humano. 
 Na filosofia, a ética não se resume à moral, que geralmente é entendida como costume, ou 
hábito, mas busca a fundamentação teórica para encontrar o melhor modo de viver; a busca 
do melhor estilo de vida. A ética abrange diversos campos, como psicologia, sociologia, 
economia, pedagogia, política, e até mesmo educação física e dietética dentre outros. 
 
ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO 
 
 O tema da ética no serviço público está diretamente relacionado com a conduta dos 
funcionários que ocupam cargos públicos. 
 Tais indivíduos devem agir conforme um padrão ético, exibindo valores morais como a boa 
fé e outros princípios necessários para uma vida saudável no seio da sociedade. 
 Quando uma pessoa é eleita para um cargo público, a sociedade deposita nela confiança, e 
espera que ela cumpra um padrão ético. Assim, essa pessoa deve estar ao nível dessa confiança 
e exercer a sua função seguindo determinados valores, princípios, ideais e regras. 
 De igual forma, o servidor público deve assumir o compromisso de promover a igualdade 
social, de lutar para a criação de empregos, de desenvolver a cidadania e de robustecer a 
democracia. Para isso ele deve estar preparado para pôr em prática políticas que beneficiem o 
país e a comunidade no âmbito social, econômico e político. 
 Um profissional que desempenha uma função pública deve ser capaz de pensar de forma 
estratégica, inovar, cooperar, aprender e desaprender quando necessário, elaborar formas mais 
eficazes de trabalho. Infelizmente os casos de corrupção no âmbito do serviço público são 
fruto de profissionais que não trabalham de forma ética. 
6 
 
 
 
 
 
O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL 
 
Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do profissional e 
representam imperativos de sua conduta. 
O indivíduo que tem ética profissional cumpre com todas as atividades de sua profissão, 
seguindo os princípios determinados pela sociedade e pelo seu grupo de trabalho. 
Cada profissão tem o seu próprio código de ética, que pode variar ligeiramente, graças a 
diferentes áreas de atuação. 
No entanto, há elementos da ética profissional que são universais e por isso aplicáveis a 
qualquer atividade profissional, como a honestidade, responsabilidade, competência e etc. 
 
 BIOÉTICA 
 Bioética, é a ética da vida todas as ciências e derivações técnicas que pesquisam, manipulam 
e curam os seres vivos ética da saúde, ocupa-se de questões que têm haver com a manutenção 
da vida no caso dos seres humanos. 
 Teorias éticas ou as escolas éticas apresentam a sua doutrina como uma série de normas para 
agir bem ou de modo correto chamadas de éticas normativas. Dia-a-dia muitos profissionais 
pautam o seu agir profissional por normas ou regras provenientes dos chamados códigos 
deontológicos (deveres e obrigação) de uma determinada profissão códigos de ética ou 
códigos de ética profissional. 
 Originariamente a maioria dos códigos deontológicos profissionais pretendiam manter e 
proteger o prestígio de seus profissionais perante a sociedade. Expressões como punir 
disciplinar, fiscalizar, fazer denúncias frequentes nos códigos profissionais, pouco tem a ver 
com a linguagem da ética, tem a ver com assuntos do Código Penal. 
 Bioética integraliza ou completa a Ética prática que se ocupa do agir correto ou bem-fazer 
em oposição à Ética teórica se ocupa em conhecer, definir e explicitar. Abrange os problemas 
relacionados com a vida e a saúde ética prática. 
 Bioética como reflexão caráter transdisciplinar focalizada prioritariamente no fenômeno 
vida humana ligada aos grandes avanços da tecnologia, das ciências biomédicas e do cuidado 
da saúde de todas as pessoas que dela precisam, independentemente de sua condição social. 
 Pluralismo (diversidade) ético ou a diversidade de valores morais dominantes num mesmo 
país torna difícil a busca de soluções harmônicas e generalizadas no que se refere a problemas 
como doações de órgãos, transplantes, laqueadura de trompas, abortos, decisões sobre o 
momento oportuno da morte etc. 
 
ASPECTOS LEGAIS 
 
 Com o final da II Grande Guerra a questão dos Direitos Humanos ganhou nova forma e 
força, foram criados órgãos que visavam estabelecer e defender esses direitos Assembleia 
Geral das Nações Unidas (AGNU), lançou a Declaração dos Direitos Humanos, após ±10 anos 
Declaração dos Direitos da Criança. 
 Movimento dos Direitos do Paciente indivíduos, familiares e comunidade começaram a se 
questionar enquanto ao seu papel como pacientes e consumidores do produto médico, 
passaram a reivindicar, implementar, agir e finalmente exigir os seus direitos este movimento 
7 
 
pioneiro é quase que exclusivamente norte-americano outros países começam a discutir essa 
temática. 
• O indivíduo se dá por satisfeito se tiver um Médico num raio de 50km? 
 No Brasil Foram os médicos e não a comunidade que deram origem aos movimentos dos 
Direitos do Paciente e à sua implementação. Grupo de médicos de Brasília foram os mais 
verbais, articulados e dinâmicos nesse sentido, tornando conhecida e lutando pelo que se 
chama de “Proposta do Grupo de Brasília” serviu de base para o novo Código de Ética Médica. 
 Consulta Médica é legal levar um gravador a consulta é sua, quem está pagando por ela é 
você, direta ou indiretamente tem inúmeras vantagens: permite por ex: ao indivíduo ouvir 
novamente, em detalhes, o que foi discutido, a gravação reflete algo não distorcido de ambas 
as partes quando ouvida fora da situação do consultório , temos assim a possibilidade de 
compreender melhor e assimilar mais adequadamente o que foi discutido. 
 Paciente pode ir acompanhado à consulta, exame médico ou hospital fica mais relaxado, 
mais tranquilo aproveita melhor a interação com o profissional. 
 Acompanhante pode levantar questões que o paciente não cogitou e discuti-las com o 
paciente durante a consulta ou depois. Em algumas situações é vantajosa para o profissional 
a presença do acompanhante ou responsável. 
 Consultas Ginecológicas ou de pacientes menores por questões de sigilo e autorização para 
intervir terapeuticamente são particularmente delicadas, Consultas Obstétricas deve ser 
acompanhada do pai da criança pois tal contato favorece a relação pai/filho e pai/mãe, 
consultas Pediátricas aproximação do pai com seus filhos, consultas Psicoterápicas 
particularmente de crianças e adolescentes. 
 A vantagem de se trabalhar com acompanhante chegou a tal ponto que a recomendação é de 
cada vez mais, se partir para uma terapia familiar a criança não é mais o centro único das 
atenções e culpas (também o adolescente) e o responsável pelo que vem acontecendo na 
família. 
 A aceitação do acompanhante está se estendendo à hospitalização, é recomendação dasentidades que lidam com crianças e adolescentes que os mesmos sejam acompanhados pelos 
pais, familiares ou responsáveis grandes vantagens psicológicas para todos, inclusive para os 
profissionais. 
 Exames laboratoriais ou Rx pertencem ao paciente pagos direto ou indiretamente, através 
de convênios, assistência securitária ou governamental exames são guardados, estando sob 
custódia do laboratório, do profissional de saúde ou hospital são de prioridade do paciente 
diz respeito a ele, à sua saúde e ao seu corpo podem ser lidos pelo paciente, algumas situações 
a leitura do exame deve ser precedida de um preparo psicológico adequado. 
 
➢ IMPORTANTE - Quando se fala em direitos, devemos também mencionar deveres 
precisamos atingir um equilíbrio entre direitos e deveres. Só assim atingiremos a 
maturidade, o equilíbrio, o meio, a ponderação posição anterior e atual, radicais Sec. 
XXI mais harmonia, equilíbrio e respeito mútuo. 
 
 
 
 
 
 
 
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CÓDIGO DE ÉTICA DOS TÉCNICOS E TECNÓLOGOS 
EM RADIOLOGIA 
 
PREÂMBULO 
 
 I - O código de Ética Profissional enuncia os fundamentos éticos e as condutas necessárias 
a boa e honesta práticas das profissões do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia e 
relaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais inscritos no sistema 
CONTER/CRTR’s e das pessoas jurídicas correlatas. 
 II - Para o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico ou Auxiliar de Radiologia impõe-
se a inscrição no Conselho Regional da respectiva Jurisdição (CRTR). 
 III - Os preceitos deste Código de Ética têm alcance sobre os profissionais das Técnicas 
Radiológica e Auxiliares de Radiologia, quaisquer que sejam seus níveis de formação, 
modalidades e especializações. 
 
CAPITULO I - DA PROFISSÃO 
 
 Art. 1 - É objeto da profissão do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia o disposto na 
Lei nº 7.394, de 29 de outubro de 1985, regulamentada pelo Decreto nº 92.790 de 17 de junho 
de 1986, nas seguintes áreas; 
 
 I - Radiologia, no setor de diagnóstico médico; 
 II - Radioterápicas, no setor de Terapia médica; 
 III - Radioisotópicas, no setor de Radioisótopos; 
 IV - Radiologia Industrial, no setor Industrial; 
 V - De medicina nuclear. 
 
CAPITULO II - NORMAS FUNDAMENTAIS 
 
 Art. 2 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no desempenho de suas atividades 
profissionais, deve respeitar integralmente a dignidade da pessoa Humana destinatária de seus 
serviços, sem restrição de raça nacionalidade, partido político, classe social e religião. 
 
 Parágrafo 1º - Respeitar integralmente a dignidade da pessoa humana destinatária de seus 
serviços, sem restrição de raça, nacionalidade, sexo, idade, partido político, classe social e 
religião. 
 
 Parágrafo 2º - Pautar sua vida observando na profissão e fora dela, os mais rígidos princípios 
morais para a elevação de sua dignidade pessoal, de sua profissão e de toda a classe, exercendo 
sua atividade com zelo, probidade e decoro, em obediência aos preceitos da ética profissional, 
da moral, do civismo e da legislação em vigor. 
 
 Parágrafo 3º - Dedicar-se ao aperfeiçoamento e atualização de seus conhecimentos técnicos 
científicos e a sua cultura geral, e assim para a promoção do bem-estar social. 
 
 Art. 3 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, no exercício de sua função 
profissional, complementará a definição de suas responsabilidades, direitos e deveres nas 
disposições da legislação especial ou em geral, em vigor no país 
 
 
 
9 
 
CAPITULO III 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE/PACIENTE 
 
 Art. 4 - O alvo de toda a atenção do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é o 
cliente/paciente, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua 
capacidade técnica e profissional. 
 
 Art. 5 - Fica vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, obter vantagem 
indevida aproveitando-se da função ou em decorrência dela, sejam de caráter físico, emocional 
econômica ou política, respeitando a integridade física e emocional do cliente/paciente, seu 
pudor natural, sua privacidade e intimidade. 
 
 Art. 6 - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é expressamente vedado fornecer 
ao cliente/paciente, informações diagnósticas verbais ou escritas sobre procedimentos 
realizados, sabendo-se que somente o médico tem autorização de diagnosticar e laudar exame 
do mesmo. 
 
CAPITULO IV - DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS 
 
 Art. 7 - É vedado ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia: 
 
 Parágrafo 1º - Participar de qualquer ato de concorrência desleal contra colegas, valendo-se 
de vantagem, física, emocional, política ou religiosa. 
 
 Parágrafo 2º - Assumir emprego, cargo ou função de um profissional demitido ou afastado 
em represália a atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria e da aplicação deste 
código. 
 
 Parágrafo 3º - Posicionar-se contrariamente a movimentos da categoria, com a finalidade de 
obter vantagens. 
 
 Parágrafo 4º - Ser conivente em erros técnicos, infrações éticas e com o exercício irregular 
ou ilegal da profissão. 
 
 Parágrafo 5º - Compactuar, de qualquer forma, com irregularidades dentro do seu local de 
trabalho, que venham prejudicar sua dignidade profissional, devendo denunciar tais situações 
ao Conselho Regional de sua jurisdição. 
 Parágrafo 6º - Participar da formação profissional e de estágios irregulares. 
 
CAPITULO V - DAS RELAÇÕES COM OUTROS 
PROFISSIONAIS 
 
 Art. 8 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia tem obrigação de adotar uma atitude 
de solidariedade e consideração a seus colegas, respeitando sempre os padrões de ética 
profissional e pessoal estabelecidos neste código, indispensáveis a harmonia e a elevação de 
sua profissão, dentro da classe e no conceito da sociedade. 
 
 Parágrafo Único - As relações do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar de Radiologia, com os 
demais profissionais, no exercício da sua profissão, devem basear-se no respeito mútuo, na 
liberdade e independência profissional de cada um, buscando sempre o interesse e o bem-estar 
do cliente/paciente. 
10 
 
 Art. 9 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia se obriga, caso seja solicitado seu 
depoimento em processo administrativo, judicial ou procedimento de dispensa por justa causa 
a depor compromissado com a verdade, sobre fatos que envolvam seus colegas, de que tenha 
conhecimento em razão do ambiente profissional, jamais dando falso testemunho para obter 
vantagens com alguma das partes ou prejudicar injustamente os mesmos. 
 
 Parágrafo único - Ao Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é terminantemente 
vedada a obtenção de informações prejudiciais ao seu colega, utilizando-se de meio ilícito ou 
imoral a fim de obter qualquer vantagem pessoal e profissional, em detrimento(dano) da 
imagem do outro. 
 
 Art. 10 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve reconhecer as limitações de 
suas atividades, procurando desempenhar suas funções segundo as prescrições médica e 
orientações técnicas do Coordenador Técnico do serviço. 
 
 Art. 11 - Quando investido em função de Chefe, Coordenador ou Supervisor, deve o 
Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, em suas relações com colegas, auxiliares e demais 
funcionários, pautar sua conduta pelas normas do presente Código, exigindo deles igualmente 
fiel observância dos preceitos éticos. 
 
CAPITULO VI - DAS RELAÇÕES COM OS SERVIÇOS 
EMPREGADORES 
 
 Art. 12 - O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia deverá abster-se junto aos clientes de fazer 
crítica aos serviços hospitalares, assistenciais, e a outros profissionais, devendo encaminhá-
la, por escrito, à consideração das autoridades competentes. 
 
 Art. 13 - Deverá o Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, empregado ou sócio, respeitar as 
normas da instituição utilizadora dos seus serviços, desde que estas não firam o presenteCódigo de Ética. 
 
 Art. 14 - O Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, tem o dever de apontar falhas nos 
regulamentos e normas das instituições em que trabalhe, quando as julgar indignas do 
exercício da profissão ou prejudiciais aos clientes, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos 
competentes e ao Conselho Regional de Técnicos em Radiologia de sua jurisdição. 
 
 Parágrafo único - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, uma vez constatado 
condições indignas de trabalho que possam prejudicar a si ou a seus clientes/pacientes deve 
encaminhar, por escrito, à Direção da instituição relatório e pedido de providencias, caso 
persistam comunicar às autoridades competentes. 
 
 Art. 15 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve recusar-se a executar 
atividades que não sejam de sua competência legal. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CAPITULO VII - DAS RESPONSABILIDADES 
PROFISSIONAIS 
 
 Art. 16 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia deve: 
 
 Parágrafo 1º - Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, 
zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e 
profissional. 
 
 Parágrafo 2° - Reconhecer as possibilidades e limitações no desempenho de suas funções 
profissionais e só executar técnicas radiológicas, radioterápicas, nuclear e industrial, mediante 
requisição ou solicitação do especialista. 
 
 Parágrafo 3º - Assumir civil e penalmente responsabilidades por atos profissionais danosos 
ao cliente/paciente a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligencia ou 
omissão. 
 
 Parágrafo 4º - Assumir sempre a responsabilidade profissional de seus atos, deixando de 
atribuir, injustamente, seus insucessos a terceiros ou a circunstancias ocasionais, devendo 
primar pela boa qualidade do seu trabalho. 
 
 Art. 17 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, deve observar, rigorosa e 
permanentemente, as normas legais de proteção contra as radiações ionizantes no desempenho 
de suas atividades profissionais, para resguardar sua saúde, a do cliente, de seus auxiliares e 
de seus descendentes. 
 
 Art. 18 - Será de responsabilidade do Tecnólogo ou Técnico em Radiologia, que estiver 
operando o equipamento emissor de Radiação a isolação do local, a proteção das pessoas nas 
áreas irradiadas e a utilização dos equipamentos de segurança, em conformidade com as 
normas de proteção Radiológica vigentes no País. 
 
 Art. 19 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia é obrigado a exigir dos serviços 
em que trabalhe todo o equipamento indispensável de proteção radiológica, cumprindo 
determinações legais e adotando o procedimento descrito no parágrafo único do art. 16 deste 
Código, podendo, caso persistam, negar-se a executar exames, procedimentos ou tratamentos 
na falta dos mesmos. 
 
 Art. 20 - O Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia jamais poderá deixar de cumprir 
as normas emanadas dos Conselhos Nacional e Regionais de Técnicos e Tecnólogos em 
Radiologia e de atender as suas requisições administrativas, intimações ou notificações no 
prazo determinado. 
 
 Art. 21 - A fim de garantir o acatamento e cabal execução deste Código, cabe ao Tecnólogo, 
Técnico e o Auxiliar em Radiologia comunicar ao Conselho Regional de Radiologia, com 
discrição e fundamento, fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem possível 
infringência do presente Código e das normas que regulam o exercício das Técnicas 
Radiológicas no país. 
 
 
 
12 
 
CAPÍTULO VIII - DA REMUNERAÇÃO PROFISSIONAL 
 
 Art. 22 - Os Serviços profissionais do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, devem 
ser remunerados em níveis compatíveis com a dignidade da profissão e sua importância 
reconhecida na área profissional a que pertence. 
 
 Parágrafo único - Ao candidatar-se a emprego, deve procurar estipular as suas pretensões 
salariais, nunca aceitando ofertas inferiores às estabelecidas na legislação em vigor e nas 
negociações feitas pelo órgão de classe. 
 
 Art. 23 - A remuneração do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia será composta de 
salários, comissões e produtividade, por qualidade, participações em faturamento de empresas 
ou departamentos radiológicos, cursos, aulas, palestras, supervisão, chefia e outras receitas 
por serviços efetivamente prestados, sendo terminantemente vedado o recebimento de 
gratificações extras de cliente/paciente ou acompanhante. 
 
 CAPÍTULO IX - DO SIGILO PROFISSIONAL 
 
 Art. 24 - Constitui infração ética: 
 
 I - Revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício 
de sua profissão; 
 
 II - Negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional; 
 
 III - fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir clientes ou seus retratos em 
anúncios profissionais ou na divulgação de assuntos Radiológicos em programas de rádio, 
televisão ou cinema, e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais, revistas, congressos 
e/ou simpósios, ou outras publicações legais, salvo se autorizado pelo cliente/paciente ou 
responsável. 
 
 Parágrafo único - Compreende-se como justa causa, principalmente: 
 
 1.Colaboração com a justiça nos casos previstos em Lei; 
 2.Notificação compulsória de doença; 
 3.Perícia radiológica nos seus exatos limites; 
 4.Estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos; 
 5.Revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz. 
 
CAPÍTULO X - DA PESQUISA CIENTÍFICA 
 
 Art. 25 - Constitui infração ética: 
 
 I - Desatender às normas do órgão competente à Legislação sobre pesquisa envolvendo as 
Radiações; 
 
 II - Utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer 
os horizontes do conhecimento das Radiações e, consequentemente, de ampliar os benefícios 
à sociedade; 
 
13 
 
 III - Realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante 
legal, tenha dado consentimento, livre e estabelecido, por escrito, sobre a natureza das 
consequências da pesquisa; 
 
 IV – Usar experimentalmente, sem autorização da autoridade competente, e sem o 
conhecimento e o consentimento prévios do cliente ou de seu representante legal, qualquer 
tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no País; 
 
 V – Manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições; 
 
 VI - Divulgar assunto ou descoberta de conteúdo inverídico; 
 
 VII - Utilizar-se sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa de dados ou 
informações publicadas ou não. 
 
 VIII - Publicar em seu nome trabalho científico do qual não tenha participado ou atribui-se 
autoria exclusiva quando houver participação de subordinado ou outros profissionais, 
tecnólogos/técnicos/Auxiliar ou não. 
 
CAPÍTULO XI - DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES 
NO ÂMBITO DA RADIOLOGIA 
 
 Art. 26 - Aplicam-se as disposições deste Código de ética e as normas dos Conselhos de 
Radiologia a todos aqueles que exerçam a radio-imaginologia, ainda que de forma indireta, 
sejam pessoas físicas ou jurídicas. 
 
 Art. 27 - Os profissionais quando proprietário ou responsável Técnico responderão 
solidariamente com o infrator pelas infrações éticas cometidas. 
 
 Art. 28 - As entidades mencionadas no artigo 26 ficam obrigadas a: 
 
 Parágrafo 1º - Indicar o Supervisor técnico, de acordo com a legislação vigente; 
 
 Parágrafo 2° - Manter a qualidade técnica científica dos trabalhos realizados; 
 
 Parágrafo 3º - Propiciar ao profissional, condições adequadas de instalações, recursos 
materiais, humanos e tecnológicos os quais garantam o seu desempenho pleno e seguro. 
 
DOS CONSELHOS NACIONAL E REGIONAIS E DA 
OBSERVÂNCIA E APLICAÇÃO DO CÓDIGO 
 
 Art. 29 - Compete somente ao Conselho Nacional e aos ConselhosRegionais orientar, 
disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em 
Radiologia, bem como aplicação de medidas disciplinares que possam garantir a fiel 
observância do presente Código. 
 
 Parágrafo único - Ao se inscrever em qualquer Conselho Regional o Tecnólogo, Técnico e 
Auxiliar em Radiologia assume silenciosamente a obrigação de respeitar o presente Código. 
 
CAPITULO XIII - DAS PENALIDADES 
Art. 30 - Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o 
infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda de forma omissa 
as seguintes penas: 
14 
 
 1.Advertência confidencial 
 2.Censura Confidencial 
 3.Censura Pública em publicação oficial; 
 4.Multa no valor de até 10 anuidades; 
 5.Suspensão do exercício profissional por 30 dias; 
 6.Cassação do exercício profissional "ad referendum"(Aprovação) do Conselho Nacional. 
 
 Parágrafo Único - Salvo nos casos de manifesta gravidade, que exijam aplicação mediata 
das penalidades mais sérias, a imposição das penas obedecerá a graduação conforme a 
reincidência; 
 
 Art. 31 - Considera-se de manifesta gravidade, principalmente: 
 
I - Levantar falso testemunho ou utilizar-se de má-fé e meios ilícitos contra colega de profissão 
com o objetivo de prejudicá-lo; 
 
II - Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão; 
 
III - Manter atividade profissional durante a vigência de penalidade suspensiva; 
 
IV - Exercer atividade privativa de outros profissionais; 
 
V - Exercer, o Auxiliar, atividade inerente ao Tecnólogo e ao Técnico em Radiologia; 
 
VI - Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de movimento 
classista; 
 
VII - Ofender a integridade física ou moral do colega de profissão ou do cliente / paciente; 
 
VIII - Atentar contra o decoro e a moral dos dirigentes do órgão a que pertence. 
 
 Art. 32 - São circunstâncias que podem atenuar (diminuir) a pena: 
 
I - Não ter sido antes condenado por infração ética; 
 
II - Ter reparado ou minorado o dano. 
 
 Art. 33 - Avalia-se a gravidade pela extensão do dano e por suas consequências. 
 
 Art. 34 - A pena de multa aplicada em casos de transgressões não prejudica a aplicação de 
outra penalidade concomitantemente; 
 
 Art. 35 - As referidas penas serão aplicadas pelos Conselhos Regionais e comunicadas ao 
Conselho Nacional que dará ciência aos demais Conselhos Regionais. 
 
 Art. 36 - Ao penalizado caberá recurso suspensivo ao Conselho Nacional até 30 (trinta), dias 
após a notificação. 
 
 Parágrafo único - A parte reclamante ou a acusação, também caberá recurso até 30 (trinta), 
dias após o julgamento. 
 
 Art. 37 - Em caso de reincidência, a pena de multa deverá ser aplicada em dobro. 
 
 
15 
 
Art. 38 - Somente na secretaria do Conselho Regional poderão as partes ou seus procuradores 
terem vistas do processo, tirar cópias mediante pagamento das custas, podendo, nesta 
oportunidade tomar as notas que julgarem necessárias a defesa ou acusação. 
 
 Parágrafo Único - É expressamente vedada a retirada de processos pelas partes ou seus 
procuradores, sob qualquer pretexto, da secretaria do Conselho Regional, sendo igualmente 
vedada lançar notas nos autos ou sublinhá-los de qualquer forma. 
 
CAPITULO XIV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 Art. 39 - As dúvidas e os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Nacional, para o 
qual podem ser encaminhadas consultas que, não assumindo caráter de denúncia, incorrerão 
nas mesmas exigências de discrição e fundamentação. 
 
 Art. 40 - Caberá ao Conselho Nacional (CONTER) e aos Conselhos Regionais (CRTR’s), 
bem como a todo Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, promoverem a mais ampla 
divulgação do presente Código. 
 
 Art. 41 - O presente Código de Ética do Tecnólogo, Técnico e Auxiliar em Radiologia, 
elaborado pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia, atende ao disposto do artigo 
16, do Decreto nº 92.790/96, de 17 de julho de 1986. 
 
HUMANISMO E PROFISSIONALISMO NA 
RADIOLOGIA 
 
 Cuidado em Saúde significa o profissional de saúde ter conhecimento de outro ser, suas 
necessidades e atendê-las de maneira adequada. 
 
OS CUIDADOS QUE O TÉCNICO EM RADIOLOGIA 
DEVE TER COM A SAÚDE DOS PACIENTES 
 
➢ Atender o paciente como um indivíduo único; 
➢ Devemos ser capazes de entender as necessidades do outro e de responder a elas de 
forma adequada; 
➢ Ser capaz de modificar seu comportamento diante das necessidades do paciente, 
adotando atitudes mais flexíveis; 
➢ Procure tratá-lo pelo nome, realizando um atendimento individualizado; 
➢ Use expressões, mesmo que técnicas, de modo claro para que o paciente entenda; 
➢ Explique o procedimento que será realizado dados todas as informações necessárias 
e tirando dúvidas do cliente. 
➢ Outras atitudes pertinentes ao trabalho. 
 
A saúde não se resume à ausência de doença e ao bem-estar físico, mas, por ser 
multidimensional, envolve três domínios, a saúde física, psicológica e social. 
 A saúde física implica ter um corpo não apenas livre de doenças, mas também envolve 
hábitos relacionados ao comportamento e ao estilo de vida. 
 A saúde social engloba as boas habilidades interpessoais, relacionamentos com amigos e 
família e atividades socioculturais. Todo profissional de saúde necessita de algumas noções 
de psicologia para que possa relacionar-se de maneira adequada com a equipe de trabalho, 
com os pacientes e seus familiares, estabelecendo com todos eles um relacionamento 
interpessoal profissional e livre de estresse. 
16 
 
 A Psicologia dá suporte para o entendimento teórico de alguns comportamentos emitidos 
pelo paciente, fazendo com que o profissional sinta maior segurança ao lidar com tais 
situações. 
 "Personalidade é a organização dinâmica dos traços no interior do eu, formados a partir dos 
genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das 
percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua 
maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social". 
 
RELAÇÕES INTERPESSOAIS AUXILIAM O TÉCNICO 
EM RADIOLOGIA EM SUAS ATRIBUIÇÕES 
 
 A base de trabalho do profissional da área de saúde são as relações humanas com 
pacientes/clientes, familiares e outros profissionais, em que a comunicação deve ser utilizada 
de maneira clara e objetiva. Comunicação eficaz é aquela que tenta diminuir conflitos, mal-
entendidos e atinge os objetivos com a solução de problemas detectados na interação com o 
cliente. 
 A comunicação requer um código para formular uma mensagem e enviá-la na forma de sinal 
(letras, símbolos, ondas sonoras) por meio de um canal (ar, fios, papel) para um receptor que 
irá decodificar e interpretar a mensagem. Seria de fácil constatação de que o processo de 
comunicação envolve a existência de quatro elementos básicos: um emissor, um receptor, uma 
mensagem e um canal a ser utilizado. 
 
O QUE É RELAÇÕES INTERPESSOAIS 
 
 Destaca a importância das relações humanas no trabalho para a adequada condução do 
atendimento dos pacientes em Radiologia. 
 O ser humano vive em sociedade e suas relações humanas determinam a qualidade de vida 
e no trabalho. 
 
 
Pontos que podem ajudar o bom relacionamento 
 
➢ Leve as coisas pelo lado profissional, não pessoal. 
➢ Detecte o estresse prematuramente e previna-o 
➢ Trate cada pessoa como única para conseguir mais cooperação. 
➢ Vise a satisfação da equipe e não apenas do serviço. 
➢ Solucione problemas sem culpar a si próprio ou os outros. 
➢ Pratique o bom senso. 
➢ Estimule o Feedback contínuo. 
 
TODOS EM UM ÚNICO OBJETIVO 
 
17 
 
 
 
Pontos que podem prejudicar o relacionamento interpessoal: 
 
➢ Não ouvir o outro; 
➢ Interromper o outro quando fala; 
➢ Falar em tom agressivo; 
➢ Impor suas ideias semse preocupar com a ideia do outro; 
➢ Não compreender as outras pessoas 
➢ Não se colocar no lugar do outro - “Antipatia”. 
 
RELAÇÃO PROFISSIONAL - CLIENTE/PACIENTE 
E COMO TRATA O CLENTE/PACIENTE 
 
➢ É um erro tratar o outro como você gostaria de ser tratado, o correto é tratar o outro 
como ele gostaria de ser tratado. 
➢ Nosso foco precisa estar nas necessidades do cliente/paciente. 
➢ Atender suas necessidades oferecendo soluções satisfatórias, que lhes possibilitem 
alcançar seus objetivos, deve ser nosso compromisso. 
➢ A satisfação dos clientes/pacientes leva a relacionamentos em longo prazo, baseados 
em confiança mútua. 
 
 
 
ANTIPATIA, APATIA, SIMPATIA e EMPATIA 
 Digamos que num determinado dia houve um acidente com um motoqueiro e ele ficou 
ensanguentado e imobilizado no chão. 
Como seria os 4 comportamentos? 
 
ANTIPATIA 
 
 Seria uma pessoa que passaria no local do acidente, veria que o trânsito ficou congestionado 
por causa dele e olharia para o seu relógio com raiva porque vai se atrasar no seu compromisso. 
 
18 
 
Ele(a) xingaria, gritaria e buzinaria para quem estivesse perto do local do acidente. Chamaria 
o acidentado por nomes feios e continuaria seu caminho bufando de raiva. 
 Ou seja, os antipáticos são em sua maioria pessoas EGOÍSTAS e EGOCÊNTRICAS, que 
não conseguem de forma alguma olhar para o outro e se possível ainda tenta prejudicá-lo. 
 
APATIA 
 
 Esse é o comportamento clássico das pessoas que são INDIFERENTES, o que considero 
um sentimento terrível e gosto sempre de complementar que indiferença é o oposto do amor, 
e não o ódio como muitos pensam. O apático seria aquela pessoa que ficaria inerte ao acidente 
e pensaria assim: 
– Como é que eu faço para pegar outra rota já que essa está congestionada? 
 Perguntaria a alguém sobre outro caminho e seguiria impassível ao que ocorreu. 
Infelizmente dentro desse grupo existem muitas pessoas com transtornos psiquiátricos e por 
conta deles tem um comportamento frio na maioria das vezes. 
 Apesar de tudo, ser apático é menos prejudicial do que ser antipático, já que a pessoa fica 
isolada no seu mundo, sem causar nada nos outros. 
 
SIMPATIA 
 
 Esse já é um comportamento bem melhor, pois quem tem simpatia sabe olhar para a 
necessidade do outro, porém, existe um detalhe importantíssimo, ela o faz com certo 
distanciamento. É tipo: “Eu cá, você lá”. Não há tanta troca, não há tanta conversa. Você sabe 
o que a outra pessoa precisa, tenta fazer algo de positivo em prol dela, mas não passa muito 
disso. Os afetos ficam totalmente de fora! 
 Uma pessoa simpática nessa hora pensaria: 
– Caramba, esse cara precisa de ajuda, vou parar meu carro e ligar para o SAMU. 
O SAMU atende, ele diz qual o endereço do ocorrido e segue viagem. Enfim, ele pode ajudar, 
mas à distância, o que pode ser considerado positivo. 
 
EMPATIA 
 
 Essa é a mais nobre das atitudes. Uma pessoa empática é aquela que sente a dor do outro 
como se fosse nela própria e faz de tudo para conseguir ajudar, para conseguir resolver o que 
quer que seja e que esteja ao seu alcance. Ela imediatamente colocaria placas ou sinalizadores 
para que ninguém com seus carros passe por cima do motoqueiro, liga para o SAMU, tenta 
ajudar dando palavras de conforto e segurança para ele e não sai de lá enquanto o motoqueiro 
não é levado com segurança para o hospital. Percebe como é bem diferente? 
 
 Vivemos numa sociedade onde o número de pessoas empáticas verdadeiramente é muito 
reduzido. Existem muitos simpáticos, um número bem maior de apáticos e talvez os 
antipáticos sejam a minoria. 
 A empatia está no topo, enquanto a antipatia está na pior postura. Todos nós, absolutamente 
todos nós, já nos comportamos das 4 maneiras. 
 O que acontece é que aqueles que buscam se aperfeiçoar, melhorar o jeito de ser, vencer os 
conflitos internos, se aprofundar na espiritualidade etc., pouco a pouco vão se tornando 
empáticos. 
 Que você busque cada vez mais nutrir esse comportamento nobre e que está tão carente no 
mundo atual onde as pessoas têm se voltado cada vez mais para si mesmas e olham somente 
para o seu umbigo. Seja mais empático e procure ajudar os outros na medida do possível, 
utilizando suas qualidades e seus dons para promover o bem do maior número de seres. 
19 
 
PADRÃO DE VESTIMENTA PROFISSIONAL NA ÁREA 
DA SAÚDE 
 
 Se vestir adequadamente, existem alguns hospitais que permitem que os funcionários 
trabalhem com vestimentas comuns e apenas o jaleco e/ou uniforme, não sendo necessário o 
uso de roupa branca. 
 Mesmo assim você estagiário ou funcionário, deve seguir o padrão do Hospital ,Clínica 
dentre outros, o ideal seria a roupa branca, que é a roupa do profissional da saúde, entenda 
que mesmo que seja permitida roupa comum naquele hospital, você estará sendo visto por 
muitas pessoas que trabalham ali e também em outros hospitais para os quais podem estar 
indicando você. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
CONCLUSÃO 
 
 O Profissional da saúde, inclusive na Radiologia, precisa desenvolver suas percepções sobre 
si mesmo e sobre outro, e a partir da motivação e os processos de percepção, estabelecer 
relacionamentos cada vez mais receptivos, objetivos e eficazes no atendimento de seus 
pacientes. 
 O Técnico em Radiologia deve ter uma visão do ser humano como um todo, sem dissociar 
mente e o organismo, e assim, oferecer a cada atendimento, um tratamento individualizado. 
 O profissional de saúde deve ser capaz de prestar o cuidado emocional adequado para que 
o paciente não desenvolva um quadro de pessimismo e desesperança durante o atendimento 
radiológico. 
 Não basta o profissional ter conhecimentos técnicos e saber executar brilhantemente os 
procedimentos radiológicos e não ter sensibilidade e maturidade para perceber as necessidades 
de saúde e emocionais dos pacientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
 
1. Apostila Psicologia Aplicada – Colégio Técnico São Bento 
2.COSTA, S. I. F.; Garrafa, v. Oselk. Iniciação à Bioética.São 
Paulo: CFM, 1998. 
3. GAUDERER, E. C. Os direitos do paciente: um manual de 
sobrevivência. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2 ed. 
4.PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P. 
Fundamentos da Bioética. São Paulo: Ed. Papilus, 1996. 
5. PESSINI, L. B.; BARCHOFONTAIRE, C. de P. Problemas 
Atuais de Bioética.São Paulo: Ed. Loyola, 3 ed, 1996. 
6. www.unai.ada.com.br/etica 
7. VANGHETTI, H.H. et al. Grupos sociais e o cuidado na 
trajetória humana. Rio de Janeiro: UERJ, 2007. 
8.Código de Ética da Radiologia; 
Conter.gov.br/site/código_etico

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