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Comunicação em rede - resumo psicologia

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EDUARDA SILVANO
Comunicação em rede
Tipos de redes de comunicação
REDE EM CÍRCULO: É do tipo horizontal, existem tão somente em grupos onde o clima é igualitário, cada integrante se percebe como integrante, desfruta de um status de igualdade em relação aos demais. Estrutura de trabalho, exercício do poder é democrático. 
Líder democrático: catalisa e coordena o grupo mantendo sempre a aberta a comunicação entre todos. Todos se manifestam, todos sentem que é acessível falar, participar e se percebem em relação de complementaridade e não de subordinação.
REDE EM CADEIA: tipicamente lideradas pelo líder do tipo laissez-faire, “deixa fazer”. Comunicação se estabelece sem direção, objetivo, mas pelas afinidades e atrações entre os integrantes. Como o líder não exerce seu papel, fatalmente ocorrerão exclusões, esquecimentos, marginalizações. A execução, o objetivo e a metodologia se perdem.
REDE EM Y: é um grupo aparentemente democrático, mas em vias de se tornar autocrático. A comunicação que era aberta ou espontânea, se fecha e se torna mais artificial pois um dos integrantes deseja controlar e assumir o poder absoluto sobre o grupo.
REDE EM RODA: comunicação típica de grupos autocráticos, em que a autoridade está concentrada nas mãos de 1, que exerce o poder de maneira arbitrária, sem objetivo, método e varia conforme o seu prazer. Controla a comunicação para o grupo. Controla a comunicação entre os integrantes. Permite um sentido único, não um sentido plural.
KURT LEWIN E OS ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO
· Emissor: é quem transmite uma informação, inicia a comunicação. A informação tem que ser inteligível para o outro. Considerar o outro e a partir dele iniciar a comunicação.
· Receptor: a quem se dirige a mensagem, tem que estar em sintonia com o emissor. Também precisa estar em contato com o outro, para favorecer o entendimento e o registro. Perceber, ter atenção, memorizar.
· Mensagem: é o conteúdo da comunicação, é uma Informação. Pode ser ideacional ou afetiva.
· Código: formula a mensagem de tal modo que ela faça sentido para o receptor. A linguagem, escrita ou oral, é o código mais frequentemente utilizado. Pintura, dança, mímica, fotografia, teatro, TV, dentre outros, também são códigos. Pode ser público (inteligível a todos) ou secreto (passível de ser decifrado por alguns, apenas). 
· Destaque ou camuflagem: é o conjunto de decisões que o emissor precisa tomar antes de entrar em comunicação. Decidir o modo, a tonalidade afetiva, a sequência da mensagem, o código a utilização de um código para melhor atingir o interlocutor; sua preocupação será por em destaque a mensagem emitida.
· Bloqueios, filtragens e ruídos: gerados quando a comunicação é mal estabelecida – acontece no canal de comunicação 
· Bloqueio: interrompe. 
· Filtragem: comunicada apenas uma parte do que o interlocutor sabe/pensa/representa. 
· Ruídos: mensagens em paralelo.
· Bloqueio parcial, quando percebido, leva o interlocutor a buscar resolução e pode vir a favorecer a mobilização por uma comunicação mais autêntica. Afeta o clima.
· A filtragem pode não ser percebida, e quando é detectada tende a vir acompanhada de perda de confiança. A filtragem pode levar a degradação ou degeneração dos sentidos da mensagem. 	
· Bloqueios, filtragens e ruídos tendem a destruir o clima do grupo, gerar problemas, discussões, afrontas por vezes dolorosas.
	FONTE de BFR (bloqueio/ filtragem/ruido)
	CARACTERÍSTICAS
	Emissor fonte interna
	Inibição. Traumas. Afetos mobilizados. Sentido da mensagem a ser emitida.
	Emissor fonte externa
	Coação. Tabu. Interdito. Censura. Pressão. Espaço vital (espaço de movimento livre) reduzido. Os não ditos. Pecado. O proibido.
	Código
	Diferenças culturais. O óbvio. Participação da cultura sobre os significados e os sentidos dos códigos.
	Receptor
	Relação com o emissor. Relação com o código. Relação com a mensagem. Perceber e guardar apenas o que encontra ressonância afetiva. 
Estado de alienação: eventos emocionais extraordinários realizam uma mediação emocional.
	Todos
	Educação para comunicação verbal.
Educação para comunicação não verbal
	Liderança no estilo autocrático
	Exerce poder absoluto sobre os integrantes e regride na relação que constrói, ao ponto de se tornar inconsciente acerca da existência do outro. De egocentrismo para um autismo funcional.
O grupo não tem razão de existir ou de evoluir, a não ser para a glória do líder.
É inadmissível que o outro exista enquanto ser de direito à fala, ao prazer, à ouras atividades que não sejam a de servi-lo.
	Grupo liderado por líder autocrático
	Transmissão seletiva.
É desencorajado à livre expressão.
Integrantes selecionam as mensagens a serem ouvidas, memorizadas.
Integrantes se recusam ou se esquivam a comunicar outra mensagem que não seja a desejada pelo líder.
Por sobrevivência selecionam o que, o como, a quem, o quando fazer.
	RESULTADOS DOS BFR
	CARACTERÍSTICAS
	Distância Psicológica
	Fenômeno intragrupo em que o outro é percebido como incompatível.
O outro é mantido a distância.
A comunicação é considerada como impossível.
	Distância social
	Fenômeno intergrupal.
O outro é mantido a uma distância intransponível simplesmente pelo fato de pertencer a um outro grupo.
Generalização e despersonalização do outro do outro: não se vê o singular, mas a dimensão genérica, o pertencimento a uma classe, função
Impactos sociais de bfr na comunicação entre grupos
Preconceito:
· Ideias prontas sobre o outro, ideias deturpadas e fixas
· Conformismo a uma leitura deturpada
· Incapacidade de diálogo
· Preconceito pode ser adquirido
· Preconceito pode ser um sintoma: uma resposta à frustração.
· Generalização gratuita, sem provas de apoio
· Deslocamento ou a descarga agressiva sobre bodes expiatórios
· Racionalização
· Auto justificação (provar que não podia ser diferente)
· Regressão a um estágio anterior de socialização 
· Tendem a ter traços de personalidade do tipo autoritário.
· Medo de perder o domínio sobre o outro
· Fobia que o outro possa ser mais 
· Processo de socialização não concluído
· Camufla seu medo com artifícios de suposta força.
É importante...
Para promovermos uma comunicação autêntica e promotora de desenvolvimento mútuo, é preciso educarmos continuamente as pessoas, de todas as idades, para que aceitem, convivam, dialogue e apreciem a diferença.
Precisamos nos libertar do conceito de que apenas os semelhantes se afetam, de que apenas os semelhantes interessam, de que apenas os semelhantes promovem segurança, saúde e tem direitos.
É preciso educar para o diálogo com e a partir da diferença.
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