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Resumo (parte I) Capítulo 9 - Princípios de Finanças Corporativas - Brealey, Myers e Allen

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Resumo – Capítulo 9: Risco e o custo de capital 
 
 
 
Hoje em dia, a maioria das empresas utiliza o custo de capital da empresa 
como uma maneira de ajustar as taxas de desconto dos fluxos de caixa em razão 
dos riscos em novos investimentos. O custo de capital da empresa é a taxa de 
desconto correta somente para investimentos que comportem um risco idêntico 
ao das atividades gerais da organização. Para projetos com maior risco, o custo 
de oportunidade do capital é maior do que o custo de capital 
da empresa; para os de menor risco, ele é menor. 
O risco varia de projeto para projeto, e, também, pode variar com o tempo 
para determinado projeto. Alguns projetos, por exemplo, têm mais risco na sua 
fase inicial do que na final. Mas, na maioria dos casos, os gestores financeiros 
pressupõem que o risco de um projeto será idêntico em todos os períodos futuros 
e utilizam apenas uma taxa de desconto baseada no mesmo risco para todos os 
fluxos de caixa futuros. 
O custo de capital da empresa é definido como a taxa de retorno esperada 
em uma carteira com todos os títulos da empresa. E o custo de oportunidade do 
capital para os investimentos nos ativos da empresa e, portanto, a taxa de 
desconto correta para os projetos de risco médio da organização. 
Se uma empresa não tem uma dívida significativa, o custo de capital da 
empresa e a taxa de retorno esperada de suas ações. O verdadeiro custo do 
capital depende do risco do projeto, e não da empresa que o empreende. Por 
isso, porque é que se perde tanto tempo estimando o custo de capital da 
empresa. 
Primeiro, muitos projetos, talvez mesmo a maior parte deles, podem ser 
considerados de risco médio, ou seja, com um risco nem maior nem menor do 
que a média dos outros ativos da empresa. Para esses projetos, o custo de 
capital da empresa e a taxa de desconto correta. Segundo, o custo de capital da 
empresa e um ponto de partida útil para estabelecer taxas de desconto 
para projetos particularmente arriscados ou seguros. E mais fácil somar ao custo 
de capital da empresa, ou subtrair dele, do que estimar o custo do capital de 
cada projeto a partir do zero. 
Quando as empresas forcam a utilização de um custo único de capital da 
empresa, o ajustamento do risco desloca-se da taxa de desconto para os fluxos 
de caixa do projeto. Os executivos da alta administração podem exigir previsões 
de fluxos de caixa muito conservadoras para projetos com risco superelevado. 
Podem se recusar a autorizar um projeto com risco adicional 
a menos que o VPL, calculado ao custo de capital da empresa, seja bastante 
superior a zero. 
Definimos o custo de capital da empresa como “o retorno projetado de 
uma carteira composta por todos os seus títulos”. Essa carteira inclui, 
geralmente, o passivo e os capitais próprios. O custo do capital e estimado, 
portanto, como uma mescla do custo do passivo (a taxa de juro) e o custo dos 
capitais próprios (a taxa esperada de retorno exigida pelos investidores das 
ações ordinárias da organização). 
Os gerentes financeiros conseguem resolver esse problema com uma de 
duas formas: a primeira simplesmente utiliza uma taxa de juros livre de risco de 
longo prazo na fórmula do modelo CAPM. Se for utilizado esse atalho, o prêmio 
de risco do mercado deve ser redefinido como a diferença média entre os 
retornos do mercado e os retornos nos títulos do Tesouro de longo prazo.10 
A segunda forma retém a definição usual do prêmio de risco do mercado como 
a diferença entre os retornos do mercado e os retornos das taxas das notas do 
Tesouro de curto prazo. Mas, agora, teremos de prever o retorno esperado ao 
deter notas do Tesouro durante a vida do projeto. 
 
Uma empresa que pretenda fixar um custo de capital para uma linha particular 
de negócios normalmente procura as pure plays nessa mesma linha de 
negócios. As corporações pure plays são sociedades publicas especializadas 
em uma atividade. Os custos de capital globais de uma empresa são 
praticamente inúteis para conglomerados. Estes buscam se diversificar em 
diversos setores não correlacionados, de modo que tem de considerar 
os custos de capital específicos de um setor de atividade.

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