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Questões de Língua Portuguesa - Vunesp - 2019

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1- 
 
 
A frase redigida em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é: 
 
a) A velhice, contra a qual muitos lutam, é inevitável. 
b) O Leblon, que fica o Baixo Vovô, é um bairro festivo do Rio. 
c) O rock, que muitos jovens se dedicam, também agrada aos velhos 
d) Há 60 anos, os idosos, de cujas vidas eram mais pacatas, viviam menos 
e) Jovens e velhos gostam de esportes, os quais os benefícios são visíveis. 
 
2- A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 
a) Nestas férias de verão, as famílias têm lotado clubes e praias. 
b) Nestas férias de verão, clubes e praias tem sido lotado pelas famílias. 
c) Nestas férias de verão, clubes e praias ficam lotadas pelas famílias. 
d) Nestas férias de verão, as famílias mantém clubes e praias lotado. 
e) Nestas férias de verão, estão ficando lotado, pelas famílias, clubes e praias. 
 
3- A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 
a) Há pessoas que, mesmo conhecendo seus direitos, não lutam por eles. 
b) Todos, deveriam ter consciência, do que é cidadania. 
c) Ser, cidadão, é ter direitos garantidos. 
d) A educação deve conscientizar, sobre direitos, e deveres. 
e) Muitas ONGs, ajudam sempre que podem, os mais necessitados. 
 
4- A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 
a) Foi feito, a um número indeterminado de famílias, perguntas concernente a 
dívidas com cheque pré- datado, cartão de crédito, etc. 
b) De acordo com pesquisa divulgada pela CNC, houveram menos famílias com 
dívidas contraída em janeiro de 2015. 
c) Outros recursos recebidos, tal qual o 13° salário, foram responsável pela redução 
do endividamento das famílias brasileiras. 
d) Dado a moderação do crescimento do crédito, constatou-se menos famílias 
endividadas em janeiro. 
e) Concluiu-se que os inadimplentes, eles próprios, cuidaram de resolver suas 
pendências com credores. 
 
5- A frase redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é: 
 
a) A grande quantidade de satélites que beiram o sol e a lua tornou os discos voadores 
menos atraentes. 
b) Algo mais sensacional e comovente estão tomando a atenção daqueles aos quais 
olham para o céu do Rio de Janeiro. 
c) À contemplar um drama bem antigo, foi formado dois partidos na cidade: o das 
pombas e o do gavião. 
d) O autor alegou de que os gaviões comem suas pombas com a mesma inocência 
com que tal come o seu milho. 
e) É impossível pomba e gavião conviver sem que exista confrontos de algum tipo, 
pois este se alimenta daquelas. 
 
6- Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão. 
 Todos chegarão lá 
 O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 
60 anos em 2030. 
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o 
volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir. 
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de 
antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor 
nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho. 
 Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do 
Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou 
septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas 
mortíferas. A vida para eles nunca parou. 
 Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – 
apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho 
era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-
se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando 
todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que 
velhos eram humilhados publicamente por ser velhos). 
 Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas 
cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por 
velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode 
confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá. 
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado) 
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada 
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público 
Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. 
 
a) A velhice é um período da vida para o qual todos nós, em princípio, vamos chegar. 
b) Para os septuagenários esportistas do Leblon, cujos saques e cortadas são 
mortíferos, a vida nunca parou. 
c) Nelson Rodrigues, cuja a carreira literária e jornalística é notória, criou a 
expressão “a razão da idade”. 
d) Em 1968, onde o Poder Jovem chegou ao apogeu, ser velho era quase uma ofensa. 
e) As tradicionais bandas de rock, onde o grupo de fãs é formado por moças e 
rapazes, continuam fazendo sucesso. 
 
7- A frase redigida em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é: 
 
a) Dona Ineide considerava os programas da tarde ruins, mas a TV fazia-lhe 
companhia. 
b) Quando o homem entrou na casa de dona Ineide, ela ofereceu-o café com 
biscoitos. 
c) Dona Ineide alegou de que o casarão era bem localizado e só iria requerer uma 
boa pintura. 
d) Muitos tentaram persuadir-lhe de baixar o preço da casa, mas a mulher estava 
irredutível. 
e) A mulher recebeu propostas de compra, às quais não estava nem um pouco 
interessada. 
 
8- Leia trecho de entrevista com o escritor moçambicano Mia Couto e responda a 
questão: 
 
 Revista Nova Escola: Em algum momento, a escola seduziu você? 
 Mia Couto: Eu sempre conto essa mesma história. Foi de um professor que não deu 
uma aula, e sim uma lição – que é uma coisa diferente. Ele nos mandou fazer uma redação 
que seria apresentada à turma. No dia seguinte, ele trouxe um caderno e sentou-se em 
uma das nossas cadeiras. Ele era um homem enorme, muito grande. Ficou ali todo 
desajeitado. Converteu-se num menino, como nós, numa criança – e com as mãos 
tremendo, leu a redação que tinha feito em casa, à noite, como se fosse um de nós. O texto 
dele chamava-se As mãos da minha mãe. E as mãos da mãe dele também eram as mãos 
da minha mãe: ele falava de mãos marcadas pelo trabalho, pelo sofrimento, pela vida e 
de como ele gostava daquelas mãos marcadas. Eu tinha talvez uns 9 ou 10 anos, mas 
nunca me esqueci disso. Esse foi o momento em que eu pensei que a escola fazia algum 
sentido. 
 NE: Como esse episódio se reflete na sua carreira como escritor? 
 Couto: Aquilo deixou uma grande impressão por duas razões: a primeira é que percebi 
que o que eu via como um texto obrigatório era sem sabor nenhum. Simplesmente porque 
tinha que estar atento à ortografia e normas da gramática. Eu notei que o prazer que tinha 
ao escrever uma história é o de viver no texto o que está dentro do nosso peito. A segunda 
razão é que aquele professor, de repente desamparado na cadeira, transformou-se num 
colega meu. Não é só uma questão curricular, uma questão de programa. É uma questão 
de atitude do professor. 
 
(Wellington Soares. “Mia Couto: ‘O professor tem que ser um contador de histórias’”. 
https://novaescola.org.br, 10.04.2018. Adaptado) 
 
Encontra-se escrita corretamente, segundo a norma-padrão da língua portuguesa, a frase: 
 
a) Mia Couto lembra de uma história que conta para ilustrar como a escola o seduziu. 
b) Os alunos viram o professor transformar-se em aluno e se surpreenderam. 
c) Educadores precisam estar atentos de não interferirem na criatividade dos alunos. 
d) O professor pediu para os alunos lerem ao texto que escreveram em casa. 
e) É preciso tornar acessível os currículos e os programas que todo aluno tem direito. 
 
9- Um grande teste de sustentabilidade 
 
 Ao se considerarque a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do 
que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos 
alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as 
estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas 
nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente. 
 Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade 
de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como 
minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, 
impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume 
de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o 
desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas. 
 Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta 
da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa 
ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre 
os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a 
alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das 
proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo. 
 Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem 
vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo 
uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco 
brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe 
também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai 
lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos 
que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta. 
 (Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado) 
A pontuação está de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em: 
 
a) O churrasco para muitos brasileiros, é um hábito difícil de ser, modificado. 
b) A produção agrícola, destina-se, em boa parte, a alimentar os bovinos. 
c) Os vegetarianos, pessoas que não comem carne, têm outro estilo de vida. 
d) A sustentabilidade, é um assunto de extrema importância, para todos nós. 
e) A sobrevivência, do planeta, depende da, consciência do ser humano. 
 
10- A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: 
 
a) A venda, de automóveis novos, vem diminuindo nos últimos meses. 
b) Aos domingos, ele e a mulher costumam deixar o carro na garagem. 
c) Sempre que podem; eles, vão visitar os pais usando bicicleta. 
d) Os jovens vêm tendo, pouco interesse, em dirigir nas grandes cidades. 
e) Os automóveis, mais modernos: têm um preço muito alto. 
____________________________________________________________________ 
Gabarito: 1 A, 2 A, 3 A, 4 E, 5 A, 6 B, 7 A, 8 B, 9 C, 10 B

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