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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA IMPLANTODONTIA ENXERTOS DE TECIDO CONJUNTIVO 2021.1 DOCENTES PAULO FONSECA ALEXANDRE BATISTA LUCAS ALEXANDRE DISCENTES BRUNELLE COSTA DA SILVA CRISLAYNE FELIX DA SILVA DÉBORA MANUELE SANTOS MARTINS ELISSANDRA MENEZES FRANCINE QUEIROZ PEREIRA HENRIQUETA NÚBIA PEREIRA DA SILVA MARIA BEATRIZ SOATHMAN BEZERRA DE MELLO MARINA MOURA CHATEAUBRIAND NILTON JOSÉ DA SILVA FILHO MANIPULAÇÃO DE TECIDO MOLE AO REDOR DE IMPLANTES NA ZONA ESTÉTICA MANIPULAÇÃO DE TECIDO MOLE AO REDOR DE IMPLANTES NA ZONA ESTÉTICA Implante instalado enxerto de tecido duro Avaliar necessidade de manipular tecido mole Diagnóstico estético inicial Avaliando necessidade aumento de rebordo com tecido mole ou modificação da posição da margem gengival Coloração e textura gengiva Presença de gengiva ceratinizada Aparência de sombra metálica Simetria da margem gengival ( BLOCK, 2012 ) Exame físico-detalhes anatômicos e restauradores Posição horizontal da gengiva ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL PARA AUMENTO DO REBORDO Camada de tecido conjuntivo removida do palato Enxerto de tecido conjuntivo subepitelial Indicações em regiões de implantes Aumento de espessura da gengiva(eliminar aparência metálica implante submerso; Melhorar qualidade da gengiva da crista; Aumentar contorno convexo vestibular do tecido mole; Aumentar espessura gengiva permitindo sua conformação; Corrigir a altura vertical do rebordo ( BLOCK, 2012; PINTO et al., 2014; SOUZA et al., 2019) MOMENTO DE COLOCAÇÃO DOS ENXERTOS DE TECIDO MOLE Depende do profissional Procedimento isolado ( BLOCK, 2012 ) instalação/ reabertura do implante Elimina a necessidade procedimento cirúrgico adicional Decréscimo suprimento vascular ao enxerto Qual melhor momento para colocar os enxertos de tecido conjuntivo? Resultado estético? Respeitar a cronologia da terapia de implantes Realizar 3,5 meses pós instalação implante Necrose – colapso da incisão- expulsão do enxerto do local PREPARAÇÃO DO SÍTIO RECEPTOR: ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Incisão supracristal na região edêntula px as papilas; Incisão palatinizada Dissecação ; Compartimento maior q o enxert0; Formato pera(porção apical mais larga e a porção coronal mais fina Cortado no contorno apropriado, modelado e suturado em posiçao ( BLOCK, 2012 ) Guia Utilizado folha laminada como guia. Este guia é colocado sobre o sítio do implante e aparado no tamanho desejado REMOÇÃO DO ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Técnica aberta ( BLOCK, 2012; LAUREANO, 2012 ) 3 incisões: Duas incisões verticais; Recomenda-se largura extra 2mm na borda vertical anterior e posterior; Uma incisão horizontal distância apx 2mm do sulco gengival; Incisão horizontal – até o osso ou superficialmente. A mucosa palatina é incisada e um retalho é levantado, expondo o tecido palatino submucoso REMOÇÃO DO ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL ( BLOCK, 2012; LAUREANO, 2012 ) Incisões são feitas dentro do retalho separando as bordas verticais do enxerto 1º Incisão horizontal-2-3mm da margem gengival palatina; Comprimento mais longo que o enxerto. 2º incisão de 1-2mm da margem da incisão inicial Lâmina angulada em direção aos processos do palato Técnica fechada Remoção com descolador de periósteo; Hemostasia da área e sutura. Mais grosso ao longo da borda da incisão e se torna mais fino ao alcançar a borda fechada no fundo do sítio receptor permite que o enxerto seja removido com uma morbidade mínima pós-operatória MANUSEANDO E MODIFICANDO O ENXERTO DE TECIDO CONJUTIVO (BLOCK, 2012; HASSUMI; MORAIS; NUNES, 2014) O tecido conjuntivo da submucosa é removido em forma de uma lâmina, e a mucosa palatina sobrejacente é reposicionada em sua posição original, evitando a desepitelização do palato. O enxerto de tecido conjuntivo subepitelial contém uma camada de periósteo, ocasionalmente células adiposas, vasos sanguíneos e nervos pequenos, e predominantemente tecido conjuntivo fibroso. O pedaço removido de tecido conjuntivo é colocado em uma gaze embebida com soro fisiológico enquanto a ferida do palato é suturada MANUSEANDO E MODIFICANDO O ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO (BLOCK, 2012; HASSUMI; MORAIS; NUNES, 2014) A superfície do enxerto deve ser aparada para se tornar plana e sem irregularidades. O tecido adiposo permanece no enxerto, já que a gordura e os tecidos a ela associados são planos e sem irregularidades de superfície. A regularidade do enxerto será refletida em uma superfície gengival lisa após a cicatrização do mesmo COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Exemplo de caso (BLOCK, 2012) Esta paciente de 35 anos possui agenesia dos incisivos laterais. Ela extraiu recentemente os incisivos laterais decíduos como preparação para instalação de implantes; São mostradas aqui incisões intrassulculares combinadas com incisões na crista nas regiões edêntulas. Um retalho do tipo envelope foi levantado para expor os dois sítios edêntulos.. COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Relato de caso (BLOCK, 2012) Os montadores dos implantes projetam-se para fora do guia cirúrgico após a instalação dos implantes. O implante é instalado 3 mm apicais à margem gengival planejada. Nenhum enxerto de tecido duro é utilizado, apesar de existir uma concavidade. COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Relato de caso (BLOCK, 2012) Após 3 meses e meio, é visto o defeito gengival esperado. Uma incisão na crista é feita, e um retalho dividido é criado. A dissecção é realizada com uma pequena lâmina de bisturi (15c) de forma cortante. COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Relato de caso (BLOCK, 2012) Pedaço de tecido conjuntivo subepitelial de 10 × 15 mm é removido para os locais que precisam de enxerto e dividido para fornecer tecido para os dois lados. Os enxertos são então posicionados e suturados. Após 6 semanas, a região do enxerto mostra contornos adequados para uma prótese estética. COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Sequência (BLOCK, 2012) A seta indica o local da incisão na crista planejada. COLOCAÇÃO DE UM ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL Sequência (BLOCK, 2012) Diagrama mostrando o descolamento realizado por, pelo menos, 10 mm apicalmente à crista. ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL COM REMOÇÃO SIMULTÂNEA DE UMA MEMBRANA NÃO REABSORVÍVEL Várias roscas do implante expostas Uma membrana não reabsorvível fixada no implante pelo parafuso de cobertura e por pequenos parafusos apicalmente (BLOCK, 2012; BISEGNA, 2013; COSTA et al., 2016) ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL COM REMOÇÃO SIMULTÂNEA DE UMA MEMBRANA NÃO REABSORVÍVEL Exposição e remoção total da membrana não devendo deixar nenhum fragmento Enxerto de tecido conjutivo subepitelial é removido do palato recortado e encaixado sobre o rebordo (BLOCK, 2012; BISEGNA, 2013; COSTA et al., 2016) CORREÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL NOS IMPLANTES ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL PARA MOVIMENTAÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL E ELIMINAÇÃO DE CICATRIZES VERTICAIS (AROEIRA, 2007; BLOCK, 2012) Essa técnica consiste na remoção cirúrgica da cicatriz invertida, que surge após a colocação de um implante e se estende até o periósteo, através da reposição de um enxerto de tecido conjuntivo. É necessário: - Tirar medidas no planejamento pré-operatório; Mapeamento detalhado da margem gengival em todos os dentes maxilares anteriores; Anotar as distâncias das bordas incisais às margens gengivais correspondentes para os ângulos distal e mesial. Essas informações precisam ser colhidas antes da cirurgia do paciente e são necessárias para haver o posicionamento coronal preciso da gengiva e aumentos de coroa clínica ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL PARA MOVIMENTAÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL E ELIMINAÇÃO DE CICATRIZES VERTICAIS(AROEIRA, 2007; BLOCK, 2012) Uma sutura vestibular é feita através da mucosa na margem apical do compartimento, saindo pela incisão na crista no sulco da coroa, depois o enxerto deve ser aproximado da borda da incisão parcialmente. Uma segunda sutura é passada de forma similar à primeira sutura, resultando na manutenção do enxerto em sua correta posição vertical por duas suturas. ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO SUBEPITELIAL PARA MOVIMENTAÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL E ELIMINAÇÃO DE CICATRIZES VERTICAIS (AROEIRA, 2007; BLOCK, 2012) Suturas são apertadas, e o enxerto é posicionado de forma adequada no compartimento. As suturas são então amarradas. O pilar é colocado pelo cirurgião para garantir que o enxerto continue posicionado de forma plana e em sua posição vertical correta. Seis semanas após a colocação do enxerto, é notado o volume de tecido agora presente sob a cicatriz invertida. CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BITTENCOURT, 2006; BLOCK, 2012) Originalmente criado por Tarnow; Procedimento para ser utilizado para cobrir superfícies radiculares sem a necessidade de suturas; Requisitos: - Largura adequada de gengiva ceratinizada; Ausência de contornos do rebordo excessivamente protraídos para a vestibular; Gengiva relativamente espessa. Pacientes que possuem fenestrações de raízes ou com fenótipo de gengiva fino NÃO são candidatos para este tipo de procedimento. CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BITTENCOURT, 2006; BLOCK, 2012) Abordagem Simples Comorbidade Mínima Para pacientes que receberam implantes e que possuam uma margem gengival deficiente devido a uma dilaceração gengival e subsequente recessão gengival sobre a prótese sobre implante. Pode ser usada para o recobrimento radicular dos dentes e para o reposicionamento coronal da margem gengival em próteses sobre implante. EX: Técnica Semilunar CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BLOCK, 2012) Técnica Semilunar CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BLOCK, 2012) Técnica Semilunar CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BLOCK, 2012) Técnica Semilunar CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BLOCK, 2012) Técnica Semilunar CRIAÇÃO DE RETALHO SEMILUNAR PARA REPOSIÇÃO CORONAL DA MARGEM GENGIVAL (BLOCK, 2012) Técnica Semilunar OBRIGADO! REFERÊNCIAS BLOCK, M.S. Atlas Cirúrgico na Implantodontia. Elsevier Brasil, 2012. SOUZA, L. S et al. Implante Dentário Imediato com Inserção de Enxerto Conjuntivo e Carga Imediata: Relato de Caso. Revista de psicologia, v. 13, n. 47, p. 670-684, 2019. AROEIRA, P. R. Utilização do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial na implantodontia. Rio de Janeiro, p.12-59, 2007. LAUREANO, N. K. Análise das diferentes técnicas cirúrgicas de recobrimento radicular utilizando tecido conjuntivo. 2012. PINTO, F. R et al. Enxerto de tecido conjuntivo em paciente com implante dentário na região anterior-caso clínico. revista da associacao paulista de cirurgioes dentistas, V. 68, n. 2, p. 106-111, 2014. HASSUMI, M.Y. M. et al. Manipulação de tecidos moles na implantodontia: uma revisão da literatura. Revista Amazônia, v. 2, n. 1, p. 12-18, 2014. ISEGNA, M. Membranas não reabsorvíveis VS reabsorvíveis. Tese de Doutorado. 2013. COSTA, J. B. Z. et al. O uso de membranas biológicas para regeneração óssea guiada em implantodontia. Revista Bahiana de odontologia, v. 7, n. 1, p. 14-21, 2016. BITTENCOURT,S. R . Estudo clínico comparativo de 6 meses de um retalho semilunar coronalmente posicionado e enxerto de tecido conjuntivo subepitelial para o tratamento de recessão gengival. J. Periodontol, 2006. IMAGENS Atlas cirúrgico(BLOCK,2012).
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