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Análise do Filme Coach Carter Carter estava satisfeito com sua vida e realizações, mas olhou além e aceitou o desafio, começou a treinar o time de basquete. O time passava por muitas derrotas nos jogos, as causas de tantas derrotas eram inúmeras, desde a falta de habilidade dos jogadores, até indisciplina, agressividade, insubordinação, indiferença dos alunos. Tudo isso no contexto de uma comunidade com problemas sociais, tráfico de drogas e desemprego elevado. Quando assumiu como técnico, Carter estabeleceu a condição de ter o controle total sobre o programa de basquete. Carter impõe regras aos alunos, impedindo-os de participar dos jogos caso não aceitam o acordo, estabelecido em contrato, como, por exemplo, ter boas notas acima da média, frequência nas aulas, respeito aos professores e demais adultos. Além de todas estas regras, Carter se preocupava com a vida dos jogadores fora de quadra, e incentivava os jovens a superarem seus medos e suas fraquezas, o posterior sucesso foi devido ao interesse que ele teve em seus jogadores fora da quadra. Porem vários jogadores não cumpriram os termos do contrato. O técnico Carter toma uma atitude drástica, trancando as portas do ginásio proibindo os treinos para os membros da equipe oficial incluindo seu filho que se transferiu para o colégio. Nesta fase, os jogadores reagiram, fizeram plantão na biblioteca da escola, onde os professores estavam à espera para auxiliá-los na recuperação do tempo perdido. Ao longo do tempo, embora os jogadores tenham começado a mostrar mudanças de comportamento e sucessos do time, Carter, fora demitido da escola. Ao se despedir do colégio, Carter vai à quadra, onde encontra os alunos se recusando a continuar sem ele. Contextualizando o filme com o processo de coaching podemos dizer que o técnico Carter atuou como líder-coach, alguns princípios encontrados no enredo e que nos fazem refletir são: - Resistência em um aluno é um sinal de falta de empatia do professor. Não existe aluno incompetente, apenas professor com falta de flexibilidade; - Se você quer entender, aja. O aprender está no fazer; - Para ter empatia com outra pessoa, é essencial respeitar seu modelo de mundo. A chave para ensinar e influenciar as pessoas é entrar no seu modelo de mundo; - As pessoas já possuem os recursos de que precisam ou podem criá-los. A questão é saber como ajudá-las a ter acesso aos recursos, quando adequado. Carter exerce uma liderança transacional ao inspirar, estimular e ao considerar a equipe.. Carter, também, aplica sanções às desobediências e impertinências dos jogadores de modo, a alcançar os objetivos que estabeleceu, assim, como para eles refletirem sobre as suas atitudes. Em o “Coach Carter”, há o exemplo do líder transformador, pois, além de Carter ser o treinador da equipe de basquetebol vai acompanhar os estudos de cada elemento, um dos objetivos dele era que eles fossem campeões no basquetebol, e campeão para ele, tinha uma noção um pouco diferente do habitual, caso ganhassem era uma recompensa, mas se perdessem teriam de saber que deram tudo o que puderam. “Jogaram como campeões, nunca desistiram” (Carter, no último jogo, que por uma diferença mínima não se consagraram campeões.). Este não era o objetivo primordial. O seu grande objetivo era “Farei tudo o que puder para irem para a Universidade e terem uma vida melhor”. Em “Coach Carter” temos o exemplo vivo de um líder que exerce uma liderança na sua plenitude. Carter, ao testar os jogadores, começa a colocá-los nas posições mais adequadas. Nas empresas, muitas pessoas são colocadas em posições que não possuem a competência necessária e por isso, muitas vezes são descartadas ou discriminadas. Deve-se haver um estudo mais aprofundado das competências profissionais para termos pessoas certas nos lugares certos. Carter podia exigir resultados, pois sabia que era possível, afinal ele, também, fora aluno daquela escola, passou pelas mesmas situações daqueles estudantes, foi um brilhante jogador e conseguiu dar a volta por cima, estudar e se tornar num empresário. Quantos líderes que vemos nas empresas que elaboram estratégias maravilhosas, mas não sabem como executá-las. O líder precisa de dar a direção, mostrar que é possível e que está com a equipa em todo o processo, caso contrário, a credibilidade do líder começa a cair e os seus funcionários não o seguem. Imagine o treinador Carter dizer aos seus rapazes que eles podem ter uma vida diferente se a dele não tivesse sido… será que eles o seguiriam? Os líderes precisam ser um exemplo! O verdadeiro líder é um transformador de pessoas e do ambiente em que vive e por isso precisa encontrar o seu autoconhecimento e conhecer as pessoas com quem se relaciona para ajudá-las no seu desenvolvimento e fazer com que elas brilhem e saibam lidar com isso. No momento em que cada um encontre o seu caminho e saiba que para obter um melhor resultado (um brilho maior) precisa de outras pessoas, o líder conseguiu formar uma verdadeira equipe. A maior riqueza de uma empresa/ organização são as pessoas, daí todos os esforços em prol destas nunca são demasiados ou em vão.
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