Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1- A frase redigida em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é: a) A velhice, contra a qual muitos lutam, é inevitável. b) O Leblon, que fica o Baixo Vovô, é um bairro festivo do Rio. c) O rock, que muitos jovens se dedicam, também agrada aos velhos d) Há 60 anos, os idosos, de cujas vidas eram mais pacatas, viviam menos e) Jovens e velhos gostam de esportes, os quais os benefícios são visíveis. 2- A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) Nestas férias de verão, as famílias têm lotado clubes e praias. b) Nestas férias de verão, clubes e praias tem sido lotado pelas famílias. c) Nestas férias de verão, clubes e praias ficam lotadas pelas famílias. d) Nestas férias de verão, as famílias mantém clubes e praias lotado. e) Nestas férias de verão, estão ficando lotado, pelas famílias, clubes e praias. 3- A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) Há pessoas que, mesmo conhecendo seus direitos, não lutam por eles. b) Todos, deveriam ter consciência, do que é cidadania. c) Ser, cidadão, é ter direitos garantidos. d) A educação deve conscientizar, sobre direitos, e deveres. e) Muitas ONGs, ajudam sempre que podem, os mais necessitados. 4- A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) Pedro, o cozinheiro do hotel, aproveita bem os alimentos. b) É grande, o número de pessoas, que comem além do necessário. c) Precisamos, nos educar, para evitar desperdícios. d) A fome, atinge muita gente, no mundo. e) Mesmo sabendo que, é um erro, joga-se comida fora. 5- Leia o texto para responder à questão. ‘Você deságua em mim, e eu, oceano’ Sempre ouço música com o encarte do disco nas mãos. Quero saber de quem é o arranjo, quem toca e quem compôs. As letras merecem atenção especial. Nada de preocupação com “erros” de português. Quero captar a mensagem, alcançar a beleza da tessitura do texto. E o “grande público”? Será que dá importância às letras? Será que presta atenção ao enredo, à tessitura, à construção das orações e dos períodos, ao sentido das letras? Sei não... O pior é que nem mesmo grandes cantores escapam da demonstração de desprezo pelo texto. Quer exemplos, caro leitor? Vamos lá. Em sua genial “Oriente”, de 1972, Gilberto Gil escreveu: “Se oriente, rapaz, (...) pela constatação de que a aranha vive do que tece”. No ano seguinte, uma das nossas maiores cantoras gravou a canção, desta forma: “Se oriente, rapaz, (...) pela constatação de que a aranha duvido que tece”. Isso faz sentido? Djavan compôs algumas maravilhas, entre as quais “Oceano”, em cuja letra se encontra esta passagem: “Amar é um deserto e seus temores”. Dia desses, um amigo me mostrou alguma coisa da internet em que as pessoas dizem como cantam certas canções, como entendem as letras. Na compreensão de muitas dessas pessoas, esse trecho de “Oceano” virou isto: “Amarelo é o deserto e seus temores”. Ainda nessa letra, há uma passagem que diz isto: “Você deságua em mim, e eu, oceano, esqueço que amar é quase uma dor”. Nem vou dizer como muita gente entende esses versos. A questão é simples: assim como o rio deságua no mar, você (ser amado) deságua em mim, portanto eu sou oceano, ou seja, o receptor da água desse rio que você é. E isso tudo me faz esquecer que amar é quase uma dor. (Pasquale Cipro Neto, www.folha.uol.com.br, 21.05.2015. Adaptado) A concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) O encarte do disco contém informações acerca de arranjadores, intérpretes e compositores, as quais despertam o interesse do autor b) Alguns cantores não se atém ao enredo original da canção que interpretam, pois importam-lhes mais a melodia. c) O autor questiona se a maior parte do público sabe apreciar devidamente as canções com que estão habituadas. d) Na internet, tornaram-se popular os sites que apresentam interpretações equivocadas para canções famosas. e) A interpretação da letra de Djavan recebeu um sem-número de comentários, dos quais se destacou alguns muito elogiosos. 6- A pontuação está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) O cachorro, estava sem rumo, sem lógica, sem sentido e com muita pressa. b) A vasilha do cachorro, com comida e a hora de dar o passeio, nada mais, era certo. c) O cachorro, olhou para um lado e para o outro, parecia ansioso em tomar uma decisão. d) Em determinado, momento, o cachorro resolveu se livrar, das pessoas e das ruas transversais. e) O cachorro, aos olhos do narrador, parecia perdido. 7- A concordância entre as palavras obedece à norma-padrão da língua portuguesa em: a) Muitos casais, depois de certo tempo, demonstra pouco carinho. b) A filha ficava meia decepcionada ao ver os pais se desrespeitar. c) Os inícios de romance, geralmente, é vivido com muito respeito. d) Algumas esposas sequer diz obrigado quando os maridos trazem flores. e) Existem relações em que o cuidado e o respeito permanecem. 8- No princípio era o caderno Quando mocinhas, elas podiam escrever seus pensamentos e estados d’alma (em prosa e verso) nos diários de capa acetinada com vagas pinturas representando flores ou pombinhos brancos levando um coração no bico. Nos diários mais simples, cromos coloridos de cestinhos floridos ou crianças abraçadas a um cachorro. Depois de casadas, não tinha mais sentido pensar sequer em guardar segredos, que segredo de mulher casada só podia ser bandalheira. Restava o recurso do cadernão do dia a dia, onde, de mistura com os gastos da casa cuidadosamente anotados e somados no fim do mês, elas ousavam escrever alguma lembrança ou uma confissão que se juntava na linha adiante com o preço do pó de café e da cebola. Minha mãe guardava um desses cadernos que pertencera à minha avó Belmira. Me lembro da capa dura, recoberta com um tecido de algodão preto. A letrinha vacilante, bem desenhada, era menina quando via minha mãe recorrer a esse caderno para conferir uma receita de doce ou a receita de um gargarejo. “Como mamãe escrevia bem! – Observou ela mais de uma vez. – Que pensamentos e que poesias, como era inspirada!”. Vejo nas tímidas inspirações desse cadernão (que se perdeu num incêndio) um marco das primeiras arremetidas da mulher brasileira na chamada carreira de letras – um ofício de homem. (A disciplina do amor. Rocco, 1998.) Assinale a alternativa correta de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa. a) Os diários, em cujas capas traziam imagens românticas, eram muito apreciados pelas mocinhas da época. b) Nas páginas dos cadernões, cujo o valor das compras era registrado minuciosamente, também havia lembranças e confissões. c) No tempo presente, onde se relembra de sua mãe, a narradora a descreve manuseando um desses antigos cadernos. d) O cadernão do dia a dia, companheiro inseparável das mulheres casadas, era onde jamais se deveriam anotar segredos. e) Existia o caderno da avó Belmira, guardado com muito carinho, ao qual a mãe da narradora admirava a escrita caprichosa e a escolha dos poemas. 9- assinale a alternativa correta, de acordo com o padrão culto escrito da língua portuguesa. a) A educação brasileira nem chegou à convalescença: ainda está na UTI. b) A medicina é uma carreira estritamente profissional, não prepara para outras funções. c) É lamentável que as associações médicas manifestam uma atitude tíbia diante das faculdades fracas. d) Os médicos, como os pilotos de avião, deveria passar por provas periódicas, para demonstrar sua atualização. e) Ao reivindicarem uma supervisão nas faculdades de medicina, as associações médicas mostram preocupação com a saúde da população. 10- assinale a alternativa correta, de acordo com o padrão culto escrito da língua portuguesa. a) O aquecimento global está causando a perda de espécies numa velocidadecomparável ao desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos. b) Por que nossos líderes se furtam o dever de lutar pelo meio ambiente? c) Se continuar no ritmo atual, em 2090 não haverá mais matas nativas. d) A recuperação da camada de ozônio na atmosfera é um exemplo de como os países conseguem remediar um problema global. e) Hoje dispomos toda a tecnologia que precisamos para começar a combater o aquecimento global. 11- Matrimônio à brasileira No Brasil, essas tradições foram implantadas desde os primeiros tempos coloniais, seguindo as mesmas regras do modelo social português católico, que regeu os valores e costumes da colônia durante séculos. Embora os grupos familiares fossem dispersos, a instituição familiar firmou-se no país tendo como base o casamento, a priori realizado entre grupos de convívio ou parentelas, para não dispersarem o patrimônio adquirido. Diante disso, urgia que viessem para a colônia mulheres brancas. Poderiam ser órfãs ou meretrizes, diziam os jesuítas. Pouco importava que essas mulheres não fossem de família. O importante é que estivessem em condições de se casar com os colonos, pertencentes a diferentes classes sociais, pois casar-se com mulheres nativas, ou negras escravas, não teria o mesmo valor social de casar-se com mulheres da corte. Contrariando esses ideais, os homens que vieram povoar a colônia deitavam-se constantemente com as mulheres nativas e negras, comprovando que as práticas da irracionalidade do instinto se contrapunham à racionalidade das normas, gerando repúdio aos que pretendiam moralizar a sociedade em formação no Brasil. Degredo, confisco de bens, acusações de crime, entre outras, eram as punições impostas para quem fosse preso sob a alegação de ter realizado ou testemunhado um casamento fora dos moldes cristãos. Pelo tipo de casamento imposto pelo Arcebispado da Bahia para efetivar o casamento cristão, os noivos deveriam apresentar à autoridade uma documentação provando serem solteiros e batizados, além de aguardar denúncias do pregão colocado na porta da igreja durante três domingos. (...)Mas essa documentação custava muito caro e se constituiu em grande entrave para a realização do casamento cristão, levando os homens a se envolverem com mulheres nativas ou negras, desviando-se dos interesses da Igreja. Para burlar essas normas, homens e mulheres uniam-se em concubinato, que pouco se afastava da prática do casamento cristão.(...) O casal ia à missa, com suas testemunhas, e esperava a hora em que o padre se voltasse ao público, ou para dar a bênção ou para descer do altar, para juntos se receberem em voz alta como marido e mulher. O padre, desprevenido, não podia negar sua condição de testemunha do ato, sacramentando a união. Mas nem todos os casais buscavam a bênção e, diante da enorme clandestinidade, a Igreja insistia para que o Estado português acabasse de vez com essas uniões. (Maria Beatriz Nader. História Viva. ed.119. set.2013. Adaptado) (www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/matrimonio_a_brasileira.html?) A regência verbal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em a) A população nem sempre se simpatizava com o tipo de casamento cristão. b) O povo, muitas vezes, optava o concubinato do que o casamento cristão. c) Muitos casais interessavam-se sobre a bênção do padre durante a missa. d) As nativas e as negras eram envolvidas aos homens brancos. e) Muitos casais contentavam-se com o concubinato e não se casavam. 12- Assinale a alternativa em que a concordância segue a norma-padrão da língua portuguesa. a) A nutricionista conta que já havia sido realizados estudos sobre o mesmo assunto. b) As informações obtidas a partir desse estudo aparentam ser muito interessante. c) Foi percebido alguns indícios de que os jovens estavam insatisfeitos com seus corpos. d) A pesquisa começou com algumas hipóteses, que foram testadas posteriormente. e) Foi necessário a comparação entre as escolhas do grupo experimental e do grupo de controle. 13- Você abusou Me magoa, maltrata e quer desculpa Me retruca, me trai e quer perdão Me ofende, me fere e não tem culpa Jesus Cristo, eu não sei quem tem razão. Esse fogo, essa farsa, essa desgraça Me corrompe e corrói meu coração Há momentos que eu paro e acho graça Procuro, e não acho a solução. Você abusou, Tirou partido de mim, abusou Mas não faz mal É tão normal ter desamor É tão cafona sofrer dor Que eu já não sei Se é meninice ou cafonice o meu amor. Que me perdoem, se eu insisto neste tema Se o quadradismo dos meus versos, Vai de encontro aos intelectos, Que não usam o coração, Como expressão... Considerando a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa cuja afirmação está correta. a) No 1.º verso, a construção – Me magoa... é própria da linguagem coloquial. Na linguagem culta seria – Magoa-me... b) No 4.º verso – Jesus Cristo, eu não sei quem tem razão. – não deveria haver vírgula após o nome Jesus Cristo, pois não se separa com vírgula o sujeito do verbo c) No 6.º verso – Me corrompe e corrói meu coração – as ações verbais em destaque são praticadas pelo “coração” d) No 7.º verso – Há momentos que eu paro e acho graça – se o verbo Haver for substituído por Existir, a construção correta será: Existe momentos... e) No 7.º verso – Há momentos que eu paro e acho graça – se o verbo Haver for empregado no tempo futuro, considerando a correta concordância, será: Haverão momentos... 14- A frase redigida com correção, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, está em: a) Na história de quaisquer sociedades, observa-se registros de cerimônias religiosas e pagãs; isso por que tais cerimônias são inerentes ao processo civilizatório. b) Para bem se compreender uma cultura, há que se examinar com acuidade a execução, tanto no âmbito público quanto no privado, de seus rituais, cujos sentidos podem variar ao longo do tempo. c) Os estudos de viés antropológico acerca dos rituais, se enriquecem ao analisar as vestimentas, que, não raro, representa a organização hierárquica do grupo em uma dada circunstância. d) Uma seção de julgamento, com a presença do juiz, do júri, do réu, dos advogados de defesa e acusação, cada um desempenhando um papel específico, constitui uma espécie de ritual. e) A Constituição de 1988 assegura a liberdade de crença, proscrevendo também, a liberdade de culto religioso, e proteção às organizações religiosas, assegurando- lhe imunidade tributária. 15- A concordância verbal está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em: a) Devem-se levar a sério a possibilidade de existir discriminações e estridências moralmente injustificáveis. b) Faz-se um alerta para o risco de que se manifestem discriminações e estridências moralmente injustificáveis. c) O autor teme que, se abrirmos espaço, possa surgir discriminações e estridências moralmente injustificáveis. d) O filósofo sugere que existe a chance de haverem discriminações e estridências moralmente injustificáveis. e) Deve-se considerar o perigo de que ocorra discriminações e estridências, as quais poderão ser moralmente injustificáveis. ____________________________________________________________________ Gabarito: 1 A, 2 A, 3 A, 4 A, 5 A, 6 E, 7 E, 8 D, 9 E, 10 A, 11 E, 12 D, 13 A, 14 B, 15 B
Compartilhar