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UNIP
Universidade Paulista
Prática como Componente Curricular Bioquímica
3º semestre
Aluno: Leandro Thomazini Caetano da Silva
Matricula: 2016826
Polo
Jundiai- SP
Índice
INTRODUÇÃO........................................................................................................................2
DIFERENÇA SOBRE O TRANSPORTE DE LIPIDEOS ENTRE INSETOS E MAMIFEROS...........................................................................................................................2
A DIGESTÃO DE LIPIDEOS E A FORMAÇÃO DA LIPOFORINA EM INSETOS...........3
REFERENCIA..........................................................................................................................3
INTRODUÇÃO
Neste trabalho foi pesquisado e analisado a diferença entre o transporte de lipídeos entre insetos e mamíferos, analisando também a digestão de lipidios e a formação da lipoforina em insetos, onde ambos os textos apresentados abordam a lipoforina que dá o destaque na diferença entre esses seres vivos mencionados ampliando todos os meios de transporte de lipídeos.
DIFERENÇA SOBRE O TRANSPORTE DE LIPIDEOS ENTRE INSETOS E MAMIFEROS
Uns dos responsáveis pelo transporte de lipídios dos insetos é lipoforina que é a lipoproteína que está presente em maior quantidade na hemolinfa dos insetos. Ela é estruturalmente similar às lipoproteínas de mamíferos, consistindo em um núcleo composto por lipídios apolares. Nos insetos, em geral, ela contém colesterol, hidrocarbonetos e diacilglicerol envolvidos por uma camada de moléculas anfipáticas, como fosfolipídios e apolipoproteínas.
 A função da lipoforina é o transporte de várias classes de lipídios entre os tecidos dos insetos e ela está envolvida na síntese, absorção, estocagem e utilização de lipídios. Além disso, a lipoforina também é capaz de transportar moléculas como carotenóides, precursores do hormônio juvenil, triacilglicerol e ácidos graxos livres. Um importante processo fisiológico no qual a lipoforina está envolvida é a ovogênese, ou seja, a produção de ovos pela fêmea. Durante esse processo, a lipoforina pode entregar lipídios aos ovários ou até mesmo ser depositada nos ovócitos, dependendo do inseto. De qualquer maneira, os lipídios presentes nessa lipoproteína são uma importante fonte para o desenvolvimento posterior do embrião.
Já em mamíferos que conseguem sintetizar a maioria dos compostos lipídicos necessários ao seu funcionamento, exceto alguns ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis como as vitaminas A, D, E e K. No transporte de colesterol com lipoproteínas, um complexo solúvel como quilomicra que transporta o colesterol da dieta e as proteínas densas do transporta o colesterol do fígado. O Transporte solúvel hidrofílica tendo o colesterol, fosfolipídio e as Apolipoproteína. Já a hidrofóbica transportando colesterol Ester, sendo o conteúdo proteico praticamente constante, mas o conteúdo hidrofóbico varia e isso configura as diferentes densidades.
Os lipídios são compostos apolares que podem ser de origem animal e vegetal, são popularmente conhecidos como gordura sendo encontrado no fígado e no musculo, responsável pelos hormônios e também sintetizada no fígado, lipoproteínas transportadoras que são quilomicra, VLDL, IDL, LDL E HDL, absorvidos no intestino delgado e transportado pela quilomicra para corrente sanguínea que são transportados pelos seus respectivos transportadores já citados. A principal diferença se dá sobre o transporte, que nos insetos geralmente a lipoforina atua como transporte reutilizável de lipídios ao órgão aceptor sem que a parte proteica das lipoproteínas sejam acumuladas ou degradadas, podendo ser reabastecida e reutilizada, diferente dos mamíferos onde o transporte é feito por diversas lipoproteínas, nos insetos a lipoforina desempenha esse papel sozinha, transportando as diversas classes entre os órgãos.
A complexidade e diferenças no transporte de lipídios entre mamíferos e insetos é bem acentuado pelo diferente método de transporte dos lipídios com diferentes moléculas e sintetizastes.
 
A DIGESTÃO DE LIPIDEOS E A FORMAÇÃO DA LIPOFORINA EM INSETOS
O sistema digestório dos insetos é completo. O tubo digestório apresenta glândulas acessórias (glândula salivar, cecos gástricos) e presença de mandíbulas e peças bucais para auxiliar a manipular e triturar o alimento. A digestão é extracelular, através de enzimas secretadas pelo ceco gástrico. Os nutrientes são absorvidos pelas células do intestino e distribuídos pela hemolinfa para o resto do corpo. No lúmen intestinal, os lipídios mais complexos são hidrolisados, e são liberados ácidos graxos que são absorvidos pelo epitélio intestinal. Após a absorção os ácidos graxos são utilizados na síntese de lipídeos mais complexos.
Os lipídios são transportados entre os diferentes órgãos associados a principal lipoproteína hemolinfática, a lipoforina ou Lp. A proteína atua como aceptora de lipídios recebendo-os dos tecidos e também como doadora, fornecendo lipídio a eles. Ela é composta por duas Apolipoproteína, apoliprofinas.
REFERENCIA
Tópicos Avançados em Entomologia Molecular Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Entomologia Molecular INCT – EM – 2012. CAPÍTULO 6 1 Metabolismo de Lipídeos. Georgia C. Atella, David Majerowicz e Katia C. Gondim. Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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