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Condução da Obstrução das Vias Aéreas na Criança

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Suporte Básico à Vida 
Tammi Ráisla 
Condução da Obstrução das Vias Aéreas 
na Criança 
OVACE corresponde a um dos problemas 
principais de parada cardiorrespiratória em 
crianças de até 5 anos. 
a) Causas principais da obstrução: 
− Líquidos: geralmente em crianças menores 
de 1 ano. 
− Sólidos: ocorre mais em crianças maiores. 
b) Tipos de obstrução: 
− Leve: geralmente o paciente consegue 
respirar, tossir e emitir palavras; é 
recomendável pedir para o paciente tossir 
para desengasgar 
− Grave: paciente não consegue respirar e 
emitir sons, começa a ficar cianótico; 
presença do sinal universal da asfixia; 
recomendável realizar manobras. 
c) Manobras de desengasgo: 
− Manobra de Heimlich: crianças maiores 
até adultos; deve-se posicionar atrás do 
paciente com uma mão fechada sobre a 
outra e aplicar uma força no abdome, 
poupando o apêndice xifoide, até o 
paciente desobstruir ou até ele ficar 
irresponsivo. 
 
− Manobra do desengasgo: crianças de até 
1 ano; deve-se colocar a criança deitada 
no braço do socorrista, de modo que ele 
consiga segurar com a mão a mandíbula 
da criança; a cabeça deve ficar mais 
abaixada do que o corpo; em seguida 
deve-se dar cinco pancadas nas costas da 
criança no meio da escápula com força 
intermediária; depois deve-se virar a 
criança, visualizar as vias aéreas da 
criança e realizar cinco compressões, para 
tentar desobstruir a criança; ou a criança 
desengasga ou o menor fica irresponsivo. 
 
Iniciar Suporte Básico de Vida na 
Crianças 
Indicado quando o paciente começa a ficar 
irresponsivo. 
• Checar: 
a) Responsividade: dá palmadas nos pés de 
crianças menores; 
b) Pulso: artérias braquial ou femoral em até 10 
segundos (geralmente quando < 60bpm é 
considerado parada cardiorrespiratória) 
c) Movimentos respiratórios: avaliar 
expansibilidade torácica em até 10 segundos. 
 
• Manobras de RCP: 
1. Compressões torácicas: 
✓ Posição: 
− Tórax; 1/3 inferior do esterno, abaixo da 
linha intermamilar, poupando o apêndice 
xifoide. 
− Presença de 1 socorrista com criança 
menor: utiliza-se dois dedos 
perpendicularmente ao esterno. 
− Presença de 2 socorrista com criança 
menor: deve-se abraçar as crianças com 
as duas mãos e fazer as compressões com 
os dois polegares. 
− Em crianças maiores: deve-se realizar as 
compressões com apenas uma mão, 
utilizando a região hipotênar. 
✓ Importante: 
− Minimizar interrupções; 
− Profundidade de 4 a 5 cm. 
Suporte Básico à Vida 
Tammi Ráisla 
− Frequência de 100 a 120 compressões por 
minuto. 
 
 
2. Ventilações: 
− Fazer a hiperextensão da cabeça e 
elevação do queixo em pacientes sem 
suspeita de traumas. 
− Boca-boca e nariz. 
− Boca-máscara (AMBU). 
 
Relação compressão  ventilação 
1 socorrista = 30: 2 
2 socorristas = 15:2 
A cada 5 ciclos ou 2 minutos deve-se trocar 
de socorrista e checar pulso 
Obs.: Caso o socorrista tenha presenciado a 
criança começando a ter PCR, geralmente deve-
se realizar 5 ciclos de compressão e ventilação 
antes de pedir ajuda. Caso o socorrista não tenha 
presenciado a PCR da criança, deve-se chamar 
ajuda antes de começar as compressões. 
 
Utilização do DEA na criança 
a) Usar de imediato 
b) Pás específicas ou atenuadas de carga 
c) Posição das pás: inframamária esquerda e 
infraclavicular direita ou uma no peito e outra 
nas costas; deve-se obter uma distância de no 
mínimo 4 cm. 
 
d) OVACE gera hipóxia → assistolia. 
− Crianças não cardiopatas vítimas de 
OVACE: ritmo mais encontrado é assistolia 
e atividade elétrica sem pulso, sendo o 
choque não recomendável; o que salva a 
criança é a RCP. 
− Crianças cardiopatas: fibrilação ventricular 
e taquicardia elétrica sem pulso, ritmos 
chocáveis; menos comum.

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