Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
E-BUSINESS E E-COMMERCE AULA 6 Prof. Armando Kolbe Jr. Prof. Daniel Weigert Cavagnari 2 CONVERSA INICIAL Créditos: Panimoni/Shutterstock. O mesmo fio condutor de raciocínio usado para o e-commerce deve ser adotado no e-business, que trata de negócios efetivados nos ambientes virtuais. Assim, acabamos por atender ao apelo de muitas empresas, que ainda se encontram em diferentes níveis de desenvolvimento, sujeitas a problemas similares na grande rede. CONTEXTUALIZANDO Nesta aula trataremos de dois temas: e-commerce e e-business, que diferenciamos anteriormente. O e-business abrange, especificamente, o desenvolvimento de negócios na internet, que podem ou não ter como finalidade a efetivação de uma compra ou de uma venda. Já o e-commerce representa uma iniciativa individual: o cliente procura, diretamente, produtos ou serviços e efetiva a compra. Falaremos ainda do processo de negociação desenvolvido na grande rede. Nesse contexto, pesquise dois exemplos na web, um de e-business e outro de e-commerce. É importante que você destaque as diferenças entre eles. 3 TEMA 1 – CARACTERÍSTICAS ADMINISTRATIVAS DOS NEGÓCIOS BASEADOS NA WEB Créditos: whiteMocca/Shutterstock. Nesta aula também iremos além da citação das siglas correntes e daremos uma visão diferenciada sobre os negócios desenvolvidos na web, com destaque para os aspectos sociais que podem motivar ou desmotivar a finalização das negociações. É uma proposta complementar àquela que foi apresentada no início de nossos estudos. Além de citar grandes empresas, referenciar pequenas e médias empresas também é necessário. A internet é o suporte para todas as startups dos mais diversos setores, e dicas de como anda o desenvolvimento dos negócios na web se revela uma atividade importante. A primeira constatação é que pequenas e médias empresas apresentam menor produtividade, fato que responde pelo fechamento de um grande número delas antes do primeiro ano de vida. Esse obstáculo pode ser superado com a utilização de práticas e técnicas que são resultado da observação do dia a dia dessas empresas. Os especialistas indicam adotar diversas práticas organizacionais, entre as quais se destaca a do e-business, como afirma André Penha, criador de uma das empresas startups de maior sucesso, a Quinto Andar (Quinto Andar, 2018). Em suas colocações, o autor considera de vital importância para as empresas startups a inserção do e-business em sua prática organizacional, com o objetivo de melhorar seu desempenho. O autor considera que a prática do e-business pode afetar de forma significativa um modelo mais tradicional de negócios, além de ajudar empresas a superar a limitação de nichos específicos. Penha ainda considera que, apesar de não ser um trabalho fácil, ele é possível, especialmente se for bem 4 direcionado e as escolhas de propostas alternativas para o estabelecimento de um plano de ação forem bem desenvolvidas desde o início. É preciso colocar em primeiro lugar a necessidade de divulgação da marca, pois ela identifica serviços e produtos oferecidos pela empresa. Caso a empresa escolha atuar em duas frentes (lojas físicas e lojas virtuais), é recomendável separá-las completamente, como se fossem empresas diferentes, cada uma com sua proposta e tipo de trabalho particulares. O trabalho com tecnologias exponenciais exige novas formas de gerenciamento para que se obtenham vantagens competitivas com o processo de inovação disruptiva, mudando procedimentos já existentes. Para o negócio avançar é preciso ter capital inicial suficiente, principalmente na rede, apesar de gastos com estrutura física não existirem (lembre-se de que se a empresa atua nos dois segmentos, deve tratar cada um de forma individual). São muito poucos os casos de crescimento rápido e acelerado, ainda que possam acontecer com empresas que estiverem no lugar certo, na hora certa e com a proposta certa. A soma desses fatores pode levar a um sucesso imediato, mas isso nem sempre acontece. Tudo deve ser resultado de um planejamento detalhado que busque nas minúcias as formas de tratamento com o cliente, na outra ponta da negociação. Tudo precisa ser reinventado, como propõem Kim e Mauborgne (2018), ao citarem a estratégia do oceano azul como a mais indicada para quem busca por diferenciais no desenvolvimento dos negócios. Do trabalho desenvolvido por Moraes e Escrivão Filho (2006), é possível desenhar uma proposta de gestão apoiada nos seguintes aspectos: • Superar a proposta de utilizar apenas trabalho próprio ou de familiares, providenciando a contratação de administração especializada; • Programar uma produção de maneira a sempre atender necessidades de vendas inesperadas; • Incentivar e bancar processos de formação permanente e continuada de seu quadro de colaboradores; • Desenvolver formas de manutenção de uma relação bem aproximada com aqueles que podem colaborar com a empresa, em toda sua cadeia de valor (fornecedores, colaboradores, parceiros e clientes); • Ter um planejamento adequado e também uma forma adequada de analisar o retorno do investimento (ROI – Return of Investment); • Criar um processo de e-business que apresente como características lojas virtuais facilmente acessáveis; de amplo espectro geográfico de alcance; construídas com baixo custo envolvido; uso e abuso das tecnologias exponenciais, que apresentam custo cada vez menor, em uma escala geométrica; 5 • É preciso procurar meios de atuar na perspectiva de um desempenho estratégico que diminua os custos de transação, tenha baixo custo de entrada e proporcione facilidades de pagamento aos seus clientes, ainda que em convênio com sistemas que podem entrar com participação na ocasião do fechamento de análises de resultado financeiro; • Entender o e-business como uma inovação organizacional necessária; • Adotar uma proposta de inovação organizacional que esteja sujeita a mudanças em seus locais de trabalho (considerando a mobilidade como redutora de custos) e novas formas de comunicação com as relações externas que elas podem proporcionar; • Dentro das limitações das empresas startups, ainda assim é necessário o aumento da diversificação de sua linha de serviços e/ou produtos de forma a pode aproveitar fenômenos sazonais, que costumam ocorrer com frequência nos ambientes virtuais; • Colocar como linha de frente de trabalho extensivo a obtenção de criar serviços e negócios que tenham elevada agregação de valor para os clientes diferenciados como aqueles que atuam nos ambientes de negociações virtuais. O que é possível concluir das diversas colocações encontradas é que há uma convergência de apontamentos no sentido de que é necessário elaborar um modelo de negócio diferenciado para a atuação em ambiente virtual. Ela é necessária e pode aproveitar o e-business, com seu ferramental e diferentes técnicas de utilização, para atingir competitividade necessária que garanta sua estabilidade no mercado. Outro ponto de convergência: a utilização de tecnologias exponenciais exige mudanças, tanto organizacionais quanto pessoais, quanto à formação de competências e habilidades diferenciadas em seus colaboradores. Na tabela apresentada anteriormente, baseada em Signorini (2018), pudemos ver que a inovação é uma constante, e que uma formação diferenciada se destaca como uma atividade de suma importância. Representam um caminho de sucesso para as pequenas e médias empresas na web: • Planejamento adequado; • Uso do big data1 e da curadoria digital;2 • Apresentação de interfaces agradáveis com os clientes em todos os tipos de negócio requisitados e necessários, com cuidados com o UX e a UI;3 1Visite: <https://www.tableau.com/pt-br/asset/top-10-big-data-trends> e saiba maissobre as tendências do big data. Acesso e: 26 mar. 2019. 2 Saiba mais sobre curadoria digital visitando a página: <http://portaldobibliotecario.com/base- de-dados/curadoria-digital-uma-introducao/>. Acesso em: 26 mar. 2019. 3 Para dicas sobre design UI e UX, visite a página: <http://blog.netzee.com.br/18-dicas-de- design-ui-e-ux-para-e-commerce/>. Acesso em: 26 mar. 2019. https://www.tableau.com/pt-br/asset/top-10-big-data-trends http://portaldobibliotecario.com/base-de-dados/curadoria-digital-uma-introducao/ http://portaldobibliotecario.com/base-de-dados/curadoria-digital-uma-introducao/ http://blog.netzee.com.br/18-dicas-de-design-ui-e-ux-para-e-commerce/ http://blog.netzee.com.br/18-dicas-de-design-ui-e-ux-para-e-commerce/ 6 • Alta capacidade para analisar tendências e o surgimento de novos negócios na rede; • Adotar como foco a agilidade de tratamento em todos os contatos com os clientes; • Ter o e-business como atividade descentralizada das demais desenvolvidas pela empresa; • Estar preparado para o aumento de vendas, como consequência do trabalho desenvolvido; • Desenvolver rotinas específicas para melhorar a exposição e a conceituação da marca e de seus produtos e serviços; • Utilizar abordagens práticas, mais do que aquelas provenientes de estudos teóricos qualitativos, mas pobres em conexão com a realidade do mercado em constante mutação. De uma forma geral, estabelecemos um caminho que, se seguido, poderá levar as pequenas e médias empresas ao sucesso em suas iniciativas em rede. TEMA 2 – MERCADO DE NEGÓCIOS E E-PROCUREMENT Créditos: julia.m/Shutterstock. Schutz, Freitas e Luciano (2002) consideram o e-procurement como resultado direto do processo de globalização que atinge todas as empresas, sem exceção, desde que elas desejem atingir um elevado nível de vendas e de liderança nos mercados digitais. Os autores fazem considerações levando em conta o elevado desenvolvimento observado na área de telecomunicações, com novas tecnologias digitais de informação e comunicação se sucedendo no palco das inovações, que podem ser notadas para observadores mais atentos. 7 As empresas de maior porte, que têm recursos financeiros para bancar processos de formação permanente e continuada de seus colaboradores, utilizam duas importantes ferramentas para negócios desenvolvidos de forma on-line: o supply chain management (SCM) e o customer relationship management (CRM). Para aumentar a rapidez de atendimento e entrega, são desenvolvidas atividades de atendimento de pedidos utilizando os fundamentos do avaliable to promise (ATP). Com essa proposta, os negócios eletrônicos podem ter uma sustentação mais fortalecida que favorece o cliente, levando-o a confiar mais no desenvolvimento de negócios de forma on-line. Nesse contexto, surge o e-procurement, como tecnologia de suporte. O e-procurement pode ser definido como o processo de negociação de materiais e serviços desenvolvidos pela empresa vendedora, garantindo um bom negócio aos clientes interessados em efetivar suas compras. Hoinaski (2014) amplia essa definição inicial e confirma que essa atividade se refere à compra e à venda de produtos e serviços por meio da internet, considerando que as localidades que praticam esse tipo de comércio trabalhem com usuários que estejam devidamente qualificados e registrados, o que facilita a localização de compradores e fornecedores. Nessas localidades pode haver maior concorrência, o que pode provocar diminuição no custo final das operações, que acontecem em benefício dos compradores. A atividade é atendida por softwares especificamente desenvolvidos para ela, complementado por um conjunto de aplicativos (apps) desenvolvidos especificamente para aumentar a funcionalidade dessas localidades. A utilização de apps se dá em nichos de mercado pontuais e são geralmente desenvolvidos com a intervenção de empresas de grande porte. Na imagem a seguir apresentamos a página de um site que pratica o e-procurement. Recomendamos, para evitar a poluição visual que a apresentação de múltiplas telas pode provocar, que você faça a sua pesquisa por áreas de interesse. 8 Figura 1 – Página web da empresa Veracel Disponível em: <http://www.veracel.com.br/>. Acesso em: 26 mar. 2019. Todos os sites que localizamos são de empresas de grande porte em ambas as pontas do processo. As empresas que adotam esse modelo de efetivação de negócios eletrônicos trabalham com ferramentas de avaliação do tipo key performance indicator (KPI) para apresentar resultados. O resultado de sua utilização é o aumento do desempenho dos negócios desenvolvidos com intervenção da empresa que possibilitam atividades de e-procurement. Os indicativos mais utilizados, segundo estudos desenvolvidos pelos pesquisadores que trabalham na empresa Performance Digital (2014) recomendam os seguintes levantamentos: • Observar detidamente o comportamento dos visitantes, registrando quem acessou o site, que páginas consultou, quanto tempo demorou e outros dados que possam ser de interesse. Essas atividades podem dar um indicativo seguro sobre o comportamento dos visitantes; • Monitorar cuidadosamente as taxas de conversão que permitem mensurar a usabilidade de seu produto e do efeito, positivo ou negativo, das campanhas que foram desenvolvidas pelo fornecedor; 9 • Obter estatísticas de abandono de carrinho de compras, que podem registrar o porquê de a compra não ter sido efetivada, possivelmente identificando as falhas de fluxo no interior da loja virtual; • Levantar as origens de tráfego, que atua como indicador, possibilitando a compreensão da origem do comprador e a identificação do que se pode ofertar em localidades específicas. Outros dados podem ser levantados. A finalidade é identificar o comportamento do fornecedor e definir a efetividade de sua loja virtual. Os resultados representam estatísticas que podem alterar a forma como os serviços e produtos podem ser oferecidos, com possíveis adaptações recomendadas. Essas atividades são comuns no e-procurement e são identificadas como atividades de business inteligence (BI), outra área de destaque que busca o levantamento de dados, como pontuam os autores Schutz, Freitas e Luciano (2002). Ao adotar uma linha de inteligência de negócios, o processo de coleta ganha importância com a captação de dados que dão suporte ao processo de gestão de negócios on-line. A inteligência empresarial pode aumentar a vantagem competitiva da empresa no mercado e proporcionar a ela uma vida longa e estável. Os trabalhos de e-procurement são mais comuns quando analisam: • Atividades de enterprise resource planning (ERP), fornecendo a possibilidade de agendamento para facilitar estabelecer um ciclo ideal de produção; • Atividades de e-sourcing ou leilão reverso, em que o e-procurement é efetivado em sua totalidade tendo a busca de novos fornecedores como objetivo principal, de modo a atender necessidades de seus clientes; • Atividades de e-informing, que proporcionam importante troca de informações comerciais entre compradores e vendedores, permitindo a criação de um banco de fornecedores de forma a facilitar o acesso a dados estruturados de acordo com necessidades específicas. Segundo Hoinaski (2014), o e-procurement está diretamente relacionado ao e-business, desenvolvendo a ideia simples de implantar regras de negócios via web. Ele oferece como benefícios redução de custos e economia de tempo, duas propostas muito atraentes. 10 TEMA 3 – PORTAIS B2B Créditos: serknor/Shutterstock. A primeira coisa a se saber é o que são os portais, para depois, na sequência dos estudos, conhecer alguns portais B2B e saber qual a tendência do mercado para desenvolver trabalhos com eles. Um portal B2B é uma plataforma baseada na internet que coleta informações de diferentes fontes. Eledeve apresentar interfaces agradáveis, de fácil utilização e que apresentem elevado nível de usabilidade, que é identificada pela razão entre o número de sucessos e o número de acessos. Para os usuários, quanto mais informações importantes ele trouxer nas pesquisas, melhor o resultado da pesquisa. Esses portais existem de forma diferenciada para a efetivação do comércio ou de negócios eletrônicos. Tal diferenciação é recomendável e normalmente é providenciada pelos fornecedores. O principal objetivo é oferecer o maior volume possível de metadados. Veja exemplos de dois portais nas imagens a seguir. 11 Figura 2 – Portal da Uninter: um portal voltado à educação como o dessa instituição tem o propósito de reunir todas as informações sobre esta e captar alunos; observe as técnicas utilizadas: elas são comuns a praticamente todos os portais de educação Fonte: Uninter, 2019. Um outro portal que pode ser interessante conhecer é o da Amazon, uma das primeiras empresas a utilizar de forma extensiva esses elementos. Aos poucos, o portal da Amazon expande seus negócios e passa a trabalhar em diferentes segmentos, além do da venda de livros, sendo a maior empresa trabalhando com essa proposta atualmente. O mesmo acontece com praticamente todos os outros portais sejam eles de comércio ou negócios. Figura 3 – Portal da Amazon Disponível em: <https://www.amazon.com.br/>. Acesso em: 26 mar. 2019. 12 Esse comportamento é comum. Outro portal de muito interesse é o do Alibaba, em que é possível efetuar compras no exterior utilizando cartões de crédito internacionais. É fácil perceber que, aos poucos, o comércio e os negócios na internet começam a invadir tanto as rotinas de empresas quanto a vida pessoal dos cidadãos que, assim, tem sua privacidade perdida. Uma das atividades mais desenvolvidas na web é a determinação de taxonomias voltadas a apresentar os portais mais pelo que eles representam do que pelos conteúdos que expõem. Assim, os portais podem ser classificados em dois tipos: portais de vendas e portais de compra. Dentre os portais de venda, há os transacionais, que possibilitam transações desenvolvidas on-line. Eles podem ser informativos e trazem benefícios como conter um grande volume de metadados que fornecem explicações para tudo e para todos. Eles também podem ser privados ou públicos. Os primeiros exigem senhas de entrada e tratam de um assunto específico; já os públicos são abertos e têm o acesso liberado. Os portais de negócios podem ser classificados em portais horizontais e portais verticais. Os portais horizontais podem ser considerados como aqueles que contêm informações sobre vários e diferentes tipos de serviço, são divididos em diversas categorias e estão disponíveis para aqueles que entram em sua esfera de domínio. Eles foram dominantes durante todo o processo de evolução da grande rede. Quando esse desenvolvimento explodiu em uma bolha (o que ocorreu nos anos 2000, mas até agora podemos sentir seus efeitos), surgiu um segundo tipo de portal: o vertical. Os portais verticais são considerados como o futuro dos portais na internet, e se diferenciam dos portais horizontais pelo fato de buscarem usuários interessados em conteúdo e serviços personalizados. Por enquanto, os portais horizontais estão ganhando a pretensa batalha com os portais verticais, mas, na realidade, eles têm propósitos diferentes. O que têm em comum é que buscam, no final de contas, efetivar negócios na grande rede. Independentemente de classificações, os portais dominam o ambiente da rede nos dias atuais. Não existem previsões de mudança, pelo menos não na bibliografia e nos estudos existentes. O que pode acontecer é uma expansão com aplicação de uma divisão que apresente dados mais segmentados e níveis de atendimento diferenciados. TEMA 4 – REDES DE COMUNICAÇÃO E EXTRANET PARA B2B 13 Créditos: Alexander Limbach/Shutterstock. Você já deve ter ouvido muito os termos intranet e extranet. Algumas pessoas integram ambas as redes, desconsiderando suas características diferenciadas. Elas enxergam nesta nova forma de conceituação que a empresa está integrada ao mundo exterior. Ela tem uma entrada aberta ao seu portal principal e apresenta áreas reservadas, antes colocadas disponíveis na rede intranet, protegidas por senha e distribuída em diferentes servidores. Aparentemente não há diferença. Esta ideia ainda não tem muitos adeptos que preferem a manutenção da conceituação que é adotada e aceita por todos nos dias atuais. Por isso, cabe uma explicação natural sobre o que cada um deles significa. 4.1 Intranet No interior de médias e grandes empresas é comum haver uma rede interna, utilizada pelos funcionários, o que muitas vezes não se justifica para as pequenas empresas, ainda que elas possam utilizá-la. As intranets são redes privadas, internas e com níveis de proteção mais ou menos rígidos. A permissão de uso é geralmente obtida pela identificação do usuário seguida da solicitação de uma senha de segurança. As proprietárias ou administradoras dessa rede interna podem ser uma única empresa ou um grupo de empresas. Sua utilização tem a proposta de efetivar um processo de comunicação extensivo entre colaboradores, clientes e fornecedores. As intranets são, normalmente, alvo de crackers, e seus mecanismos de defesa devem ser definidos cuidadosamente. A escolha dessa defesa envolve cuidados e planos de avaliação do nível de risco que ela pode apresentar. 4.2 Extranet 14 Para além da internet, a empresa também pode criar uma rede que pode ser acessada pelo público externo e que tem como objetivo não mais a comunicação interna, mas a comunicação externa. Empresas de varejo ou de efetivação de negócios têm sites, cada um com características particulares e que podem ser classificados como portais. As redes extranet, como são chamadas as redes externas, podem ter outras finalidades que não sejam exclusivamente o desenvolvimento do comércio eletrônico ou dos negócios na rede. Elas podem ser públicas ou privadas, e para acessá-las o usuário precisa se identificar e criar uma senha individualizada. Normalmente, uma rede extranet com tais características é desenvolvida com o objetivo de conectar a empresa à sua cadeia de valor, formada por clientes, fornecedores e colaboradores. Foi a extranet que deu início ao desenvolvimento de redes classificadas como B2B, tidas como o único caminho para aumentar o rendimento de uma empresa em termos de contatos comerciais desenvolvidos. Seu desenvolvimento tem como objetivo, como já dissemos, permitir a troca de informações de compra, venda, distribuição e outras informações necessárias para que outras pessoas saibam de sua existência, o que fazem e como interagir como fornecedor ou comprador. As técnicas para desenvolvimento da extranet estão diretamente relacionadas com o público-alvo que ela pretende atingir. Há diversas formas de efetivar o seu desenvolvimento, e podemos, consultando empresas especializadas, conhecer o mapa organizacional de desenvolvimento de uma rede extranet. Especialistas que atendem diversas empresas consideram que o desenvolvimento de uma rede extranet deve seguir os seguintes passos: • Análise do negócio; • Determinação da arquitetura de navegação; • Estudos para criação do layout da nova rede; • Estudos da interface; • Desenvolvimento do sistema pela equipe de análise e programação. O principal na primeira etapa, a de análise do negócio, é entender a necessidade dos clientes, o que pode direcionar todo o desenvolvimento da aplicação. Isso é feito pelos analistas de sistema em reuniões e estudos sobre as características do público-alvo. 15 A segunda etapa, de determinação da arquitetura de navegação, tem como preocupação tornar a rede extranet visível e facilmente acessível. Isso éfeito com tecnologias de ponta, e o processo envolve engenharia de comunicações. Na terceira etapa, de estudos para a criação do layout da nova rede, a proposta é atender necessidades específicas. Participam dessa fase projetistas visuais e o analista de sistemas. A quarta etapa, de estudos da interface gráfica, tem o objetivo de tornar a rede acessível via uma interface homem-máquina altamente intuitiva e um elevado nível de usabilidade. Aqui, interferem o projetista das interfaces gráficas e o analista, além de programadores. Na quinta etapa, de programação do sistema, é desenvolvido um sistema altamente eficiente em termos de velocidade de atendimento, em que se utilizam todos os recursos tecnológicos aos quais poderá ter acesso. Esse trabalho final envolve analistas e programadores. O que o usuário enxerga como resultado final é o resultado de um extensivo trabalho que envolve uma equipe multidisciplinar voltada a causar a melhor primeira impressão e provocar a curiosidade do usuário, além de uma navegação altamente facilitada. Os esforços foram todos dirigidos para isso. O mais importante de uma rede extranet, depois de todo o esforço dispendido para seu desenvolvimento, é que ela será a porta de entrada e de saída da empresa, que conheça o mundo lá fora e que também seja conhecida por ele. É a efetivação da utilização da tecnologia em benefício do aumento da competitividade da empresa no mercado atual, mergulhada nas luzes e cores de ricas interfaces gráficas com os usuários, muitas telas ineficientes, mas, via de regra, com a intenção de permitir um acesso facilitado às pessoas interessadas em seus serviços e produtos. 16 TEMA 5 – PERSPECTIVAS PARA NEGÓCIOS ELETRÔNICOS Créditos: spainter_vfx/Shutterstock. O mundo dos negócios é mutável, e, por extensão, também o são os administradores e marqueteiros. Em tempos de design thinking, as coisas pioram. Hoje, temos nas taxonomias apresentadas para caracterização dos negócios digitais, diferentes faces de um mesmo negócio. Com o B2B, um mercado que trabalha com cifras astronômicas não poderia ser diferente. O mundo dos negócios digitais se mostra extremamente mutável e mostra, a cada momento, uma diferente imagem, com mudança de aspectos sutis que acabam por nada. Em fase de recuperação de prestígio quase perdido, a figura do chief executive officer (CEO) parece ter renascido com a evolução dos negócios eletrônicos e o trabalho profícuo de seus atores. No mundo B2B, temos três executivos de destaque que recentemente foram entrevistados em um artigo da McKinsey Quarterly, e que corroboram a afirmativa da imagem radicalmente mutável no mundo do marketing. Os executivos entrevistados foram Steve Rigway, John Hayes e Duncan Watts, figuras de destaque no marketing digital e que acabaram por apresentar as tendências do B2B para o futuro imediato. O artigo é considerado como um dos documentos mais esclarecedores sobre a área e trata tanto do comércio eletrônico quanto dos negócios eletrônicos, e serve como uma boa introdução que permite montar uma visão do futuro. Há uma convergência de opiniões que assinalam que “...não há caminho rápido na nova era de engajamento do consumidor...”. Os entrevistados consideram que há, sim, necessidade de planejar cuidadosamente os negócios desenvolvidos em ambientes virtuais. Eles consideram que o progresso, quando vem, é um prêmio, e certamente chega como resultado incremental, como resultado da busca da opinião dos consumidores, da tentativa de atender aos 17 seus anseios, e de ajustar as estratégias de engajamento e aprender por meio de tentativa e erro. Rigway, Hayes e Watts apresentam o que consideram ser os caminhos para o sucesso no e-business (com conclusões válidas também para o e- commerce), além de tendências do marketing digital. É um conjunto de recomendações de elevado valor para qualquer pessoa que queira iniciar seus negócios, especialmente startups, mais rápidas e com maior capacidade de adaptação às necessidades e aos desejos dos consumidores: O primeiro caminho se refere ao fato de o marketing estar presente em todas as estratégias desenhadas para efetivação de uma presença sustentável e competitiva no mercado. Sem ele, as empresas que desenvolvem seus negócios na grande rede ignoram diversos aspectos de interesse que permitiriam um conhecimento mais profundo do cliente e de sua experiência de compra na internet. O segundo caminho analisa o sucesso nos negócios e credita às mídias de massa a constatação de que, para além de representar uma visão da realidade, deve-se continuar a ter uma participação cada vez mais ativa, desempenhando um papel vital e influente. O terceiro caminho está representado pela capacidade (que pode ser delegada aos setores de TI, que têm tecnologias de ponta) de captar a experiência do cliente com o produto, de oferecer um inestimável valor ao marketing digital e favorecer negócios entre as empresas. A empresa vendedora incorpora a figura do cliente satisfeito, e o cliente satisfeito responde à altura, tornando-se engajado e fiel às propostas da empresa. É uma atividade de aprendizado desenvolvida sobre um elevado volume de dados captados junto aos clientes e que permitem transformar a forma como os negócios on-line são desenvolvidos. O quarto caminho mostra como utilizar a experiência que o consumidor adquire com o tempo, agora como modo de redesenhar as formas de desenvolvimento do marketing digital. Muitos clientes estão saturados da massiva agressividade de muitas empresas, e a procura e a localização de maneiras de contornar esse problema representam um caminho para o sucesso. O quinto caminho busca o envolvimento de clientes em um diálogo franco e honesto, que será adotado como a pedra angular do marketing digital e o novo direcionador de estratégias a serem adotadas pelas empresas. Pelo menos para 18 os negócios desenvolvidos na internet, o marketing tradicional não apresenta funcionalidade. O sexto caminho busca formas de orientar os profissionais de marketing a trabalharem com um inédito volume de dados. A quantidade de dados disponíveis nos dias atuais já assoberba todos os marqueteiros, e esse volume que comprova o fenômeno do big data deve crescer de forma exponencial. A capacidade de analisar o volume de dados representa uma grande vantagem competitiva. O marketing passa a ser cada vez mais dependente dos dados, e saber analisa-los é fundamental. O sétimo mandamento propugna a mudança da empresa para que ela possa enfrentar diversos desafios que exigem que ela ganhe, ao seguir todos os caminhos anteriores, uma proposta de mudança de estratégia (estar pronto, mirar e atirar – no original, em inglês, ready, aim, fire) que leve a um outro modelo que, com base em tentativas e erros, torne o atendimento aos clientes mais rápido e fluido. Dessa forma ela se tornaria capaz de desenvolver ajustes mais rápidos em seus esforços de aquisição de liderança no mercado. É possível observar que essa nova abordagem é diferente da do marketing tradicional, que tentava “empurrar” a mensagem do produto para as pessoas, estivessem elas interessadas ou não. Tal proposta não encontra eco no marketing digital. O princípio do marketing digital, que representa o futuro do comércio eletrônico e dos negócios em ambientes virtuais, está na criação de conteúdos relevantes que apresentem soluções para o atendimento dos desejos e vontades dos consumidores; não se trata de um “produto” que deva ser empurrado goela abaixo do consumidor. Ele fica colocado na grande rede e o desafio é que o cliente seja chamado, revele sua experiência e seja valorizado. Ao se sentir parte integrante de uma estrutura, o consumidor, por meio de sua reação, confirma o que tem se tentado dizer, desde o começo, tanto para investidores quanto para os marqueteirosde plantão: quem manda nos negócios na era digital não é mais o dinheiro; quem manda é a qualidade do produto, que somente é enxergada quando se utilizam estratégias de marketing diferenciadas. 19 TROCANDO IDEIAS Quem nunca se viu na difícil situação de operar um determinado aplicativo, ou de entender a configuração geral do sistema operacional no celular? Isso mesmo, dificuldades que dependem da inteligência – e, desta vez, nada artificial. Sempre que acessamos um programa ou um aplicativo, temos que poder operá-lo de forma fácil, intuitiva. O iPhone foi lançado em 2007 como smart principalmente por essa característica: seu uso era baseado na intuição, e operá- lo era possível sem o uso de um manual ou treinamento. Hoje em dia, os programas, corporativos ou aqueles de lojas virtuais, devem ter essa característica intuitiva também, e para isso é necessário que se tenha uma “equipe smart”. E você? Já teve dificuldades com algum programa, aplicativo ou configuração no celular? Compartilhe conosco a sua experiência. NA PRÁTICA Agora que chegamos ao final da aula, faremos algumas provas que avaliarão o seu desempenho. O critério principal é a assimilação do conhecimento. Ao longo de nossas vidas há sempre necessidade de avaliar o desempenho de algo. Fazemos isso até mesmo com o profissional que faz uma reforma em nossas casas e é avaliado quanto ao seu desempenho em acabamento, tempo e custo. Já que o key performance indicator (KPI) faz parte de tantas interações em nossas vidas, pesquise pelo menos cinco indicadores KPI relacionados ao e-commerce. Apresente-os e justifique cada um deles, descrevendo seus benefícios. FINALIZANDO Vimos nesta aula algumas questões relacionadas ao panorama do e- business, suas características administrativas, e-procurement, portais e redes de comunicação para o B2B. 20 Com isso, finalizamos esta etapa e nos preparamos para compreender todas as demais áreas que se baseiam ou, pelo menos, interagem com o e- business e o e-commerce. 21 REFERÊNCIAS ADOLPHO, C. Os 8 Ps do marketing digital: o guia estratégico de marketing digital. São Paulo: Novatec, 2011. AMARAL, D. Você sabe a diferença de lammer, cracker e hacker? Recanto do Dragão, 10 set. 2013. Disponível em: <https://recantododragao.com.br/2013/10/09/ voce-sabe-a-diferenca-de-lammer-cracker-e-hacker/ >. Acesso em: 22 mar. 2019. BENTIVEGNA, S. Rethinking politics in the world of ICTs. European Journal of Communication, v. 21, n. 3, p. 331-343, 2006. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/249720654_Rethinking_Politics_in_t he_World_of_ICTs>. Acesso em: 22 mar. 2019. BERSELLI, D. Manual de perguntas e respostas: e-commerce: tributação e práticas. Brasília, DF: SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, 2016. Disponível em: <https://bibliotecas.sebrae.com.br/c hronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/cc0fb328c23842f78188438fa10c5 e73/ $File/5050.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2019. CHAVES, N.; TAKADA, L. Coletânea de casos em gerenciamento de processos na administração pública. São Paulo: Elogroup, 2015. COLEMAN, R. et al. Public life and the internet: if you build a better website, will citizens become engaged? New Media & Society, v. 10, n. 2, p. 179-201, 2008. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/249689571_Pu blic_Life_and_the_Internet_If_You_Build_a_Better_Website_Will_Citizens_Bec ome_Engaged>. Acesso em: 22 mar. 2019. COMSCHOOL. Os KPIS indispensáveis para o sucesso de seu e-commerce. Performance Digital, 3 nov. 2014. Disponível em: <https://news.comschool.com.br/os-kpis-indispensaveis-para-o-sucesso-seu-e- commerce/>. Acesso em: 24 mar. 2019. CURADORIA digital: uma introdução. Portal do Bibliotecário, 27 ago. 2015. Disponível em: <http://portaldobibliotecario.com/base-de-dados/curadoria- digital-uma-introducao/>. Acesso em: 26 mar. 2019. https://recantododragao.com.br/2013/10/09/voce-sabe-a-diferenca-de-lammer-cracker-e-hacker/ 22 DESENVOLVIMENTO da Extranet. Alcdigital. Disponível em: <https://www.alcdigital.com.br/desenvolvimento-de-extranet>. Acesso em: 22 mar. 2019. DI MASI, D. A economia do ócio. Rio de Janeiro: Sextante, 2001. FAFICH – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. História da internet. [S.i.]. GARROCHO, C. T. B. Computação pervasiva em redes sem fio: princípios, middlewares, frameworks e aplicações. São Paulo: Createspace Independent Pub, 2016. GAVIOLI, G. O que é o social commerce? E-commerce News. Disponível em: <https://ecommercenews.com.br/glossario/social-commerce/>. Acesso em: 24 mar. 2019. GUIMARÃES, V. Como trabalhar com vendas na Internet e se destacar da concorrência? Escola de e-commerce, 12 set. 2017. Disponível em: <https://www.escoladeecommerce.com/artigos/como-trabalhar-com-vendas-na- internet-e-se-destacar-da-concorrencia/>. Acesso em: 24 mar. 2019. HOINASKI, F. E-procurement. Você sabe o que é? Blog Ibid, 23 dez. 2014. Disponível em: <https://ibid.com.br/blog/e-procurement/>. Acesso em: 24 mar. 2019. KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A estratégia do oceano azul. Rio de Janeiro: Sextante, 2018. KOTLER, P. Marketing 4.0: do tradicional ao digital. Rio de Janeiro: Sextante, 2017. LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. MATTAR, J. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson, 2012. MELLO, A. E-business e e-commerce. Revista Científica do Unisalesiano, Lins, SP, ano 2, n. 3, jan./jun. 2011. Disponível em: <http://www.salesianolins.br/universitaria/artigos/no3/artigo5.pdf>. Acesso em: 24 mar. 2019. MICELI, A. L.-C.; SALVADOR, D. O. Planejamento de marketing digital. São Paulo: Editora Brasport, 2017. 23 MORAES, G. D. A.; ESCRIVÃO FILHO, E. A gestão da informação diante das especificidades das pequenas empresas. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 35, n. 3, p. 124-132, set./dez. 2006. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-19652006000300012>. Acesso em: 24 mar. 2019. MORE, T. A utopia. São Paulo: Edipro, 2014. O´BRIEN, J. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na área da Internet. São Paulo: Saraiva, 2004. OLIVEIRA, S. A. M. A indústria cultural como instrumento de alienação e dominação na sociedade do espetáculo. São Paulo: Paco Editorial, 2018. PIVA, J. 18 dicas de Design UI e UX para melhorar o seu e-commerce. Netzee, 21 maio 2018. Disponível em: <http://blog.netzee.com.br/18-dicas-de-design-ui- e-ux-para-e-commerce/>. Acesso em: 26 mar. 2019. QUINTO andar. O Tal Negócio, 21 fev. 2018. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=mlmpvek__lA>. Acesso em: 24 mar. 2019. SACCOL, A. Z.; REINHARD, N. Tecnologias de informação móveis, sem fio e ubíquas: definições, estado-da-arte e oportunidades de pesquisa. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v. 11, n. 4, out./dez. 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 65552007000400009>. Acesso em: 24 mar. 2019. SCHUTZ, P. A.; FREITAS, H.; LUCIANO, E. M. Análise e seleção de uma solução procurement para uma empresa petroquímica. In: CONSEJO LATINOAMERICANO DE ESCUELAS DE ADMINISTRACIÓN (CLADEA), 27., Porto Alegre, 2002. Anais... Porto Alegre: Cladea, 2002. SIGNORINI, R. A nova era do e-commerce e as 20 maiores tendências. E- commerce Brasil, 25. jun. 2018. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/nova-era-do-e-commerce-e-as- 20-maiores-tendencias/>. Acesso em: 24 mar. 2019. TAPSCOTT, D. The digital economy anniversary edition: rethinking promise e peril in the age of networked intelligence. 2. ed. Nova York: McGraw-Hill, 2014. 24 TENDÊNCIAS Gartner: as principais previsões do mercado até 2022. TD, 2 jul. 2018. Disponível em: <https://transformacaodigital.com/tendencias-gartner-as- principais-previsoes-do-mercado-ate-2022/>. Acesso em: 22 mar. 2019. TURBAN, E. Administração da tecnologia da informação:teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. ULMAN, L. O poder das redes sociais. São Paulo: Gente, 2010. WALKER, J. Launch: an internet millionaire’s secret formula to sell almost anything online, build a business you love, and live the life of your dreams. Nova York: Morgan James Publishing, 2014. WOOD JR., T. Destruição criativa, 2017. Disponível em <https://www.cartacapital.com.br/revista/942/destruicao-criativa>. Acesso em: novembro de 2018. Conversa inicial Contextualizando Trocando ideias NA PRÁTICA FINALIZANDO REFERÊNCIAS
Compartilhar