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Resumo de técnicas de exame psicológicos I AV1 E AV2

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Resumo de técnicas de exame psicológicos I (AV1)
IMPORTANTE: TESTES E AVALIAÇÕES NÃO SÃO SINONIMOS: 
OS TESTES SÃO UMA DAS FERRAMENTAS USADAS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO.
Testes Psicológicos: Os testes psicológicos costumam ser descritos como padronizados por dois motivos. O primeiro está ligado à uniformidade de procedimentos em todos os aspectos importantes da administração, avaliação e interpretação do teste. O objetivo da padronização dos procedimentos é tornar tão uniformes quanto possível todas as variáveis que estão no controle do examinador, para que todos que se submetam ao teste o façam da mesma forma; O segundo diz respeito ao uso de padrões para avaliação dos resultados. Estes padrões costumam ser normas derivadas de um grupo de indivíduos – conhecidos como amostra normativa – no processo de desenvolvimento do teste. (padrão pelo qual o desempenho dos outros indivíduos que se submeterem ao teste depois de sua padronização será medido)
Testes Psicológicos como ferramentas: são ferramentas, sempre é um meio para alcançar um fim, e nunca um fim em si mesmos. 
Testes Psicológicos como Produtos: os testes são produtos comercializados e usados primariamente por psicólogos e educadores profissionais. Muitos, se não a maioria dos testes psicológicos são concebidos, desenvolvidos, anunciados e vendidos para fins aplicados no contexto da educação, administração ou saúde mental, e devem gerar lucros para as pessoas que os produzem como qualquer outro produto comercial.
Padrões de Testagem: Os padrões de testagem são a fonte mais importante de critérios para a avaliação de testes, práticas de testagem e feitos do uso de testes. 
USOS ATUAIS DOS TESTES PSICOLÓGICOS: O uso atual pode ser classificado em três categorias: (a) tomada de decisões, (b) pesquisas psicológicas e (c) autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. 
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
A Avaliação Psicológica tem por objetivo medir fenômenos ou processos psicológicos. Surgiu de uma série de situações praticas e explicação sobre problemas humanos (transtornos e descompensações psicológicas relacionadas ao aprendizado, à interação social e à adaptação na atividade de trabalhos).Refere-se à coleta e interpretação de informações psicológicas, resultantes de um conjunto de procedimentos confiáveis que permitam ao Psicólogo julgar um compto. Aplica-se ao estudo de casos individuais ou de grupos ou situações. 
CARACTERIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO PSICOLOGICA E SUAS DEFINIÇÕES: 
Definições de avaliação psicológicas mais utilizadas: Exame psicológico, psicotécnico e psicodiagnóstico. 
O termo “exame psicológico” é comumente associado a procedimentos de avaliação psicológica utilizada para fins de seleção de profissionais nas empresas, concursos públicos e obtenção de carteira de motorista. Historicamente, para a maioria das pessoas, os exames psicológicos na área do transito são conhecidos como sinônimos de psicotécnicos, especialmente em razão da associação como trabalho dos técnicos que realizavam esses exames, antes mesmo da profissão de psicológico existir no Brasil.
O psicodiagnóstico, por sua vez, é um termo intimamente associado ao trabalho de avaliação psicológica realizado na clínica, tem por finalidade realizar diagnóstico e encaminhamentos específicos para processos terapêuticos. 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PSICOLOGICA:
A Avaliação Psicológica é resultante de três critérios interdependentes: a medida, o instrumento e o processo de avaliação. 
QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA – Q.I.
É uma medida obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades cognitivas de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário. A medida do QI é normalizada para que o seu valor seja 100 e que tenha um determinado desvio-padrão, como 15.
Alfred Binet e Theodore Simos criaram o primeiro teste de inteligência em 1905 (escala Binet-Simon), que abriu as portas para os atuais teste de QI.
O conceito de Avaliação na Prática Psicológica:
A avaliação psicológica é uma função privativa do psicólogo, e como tal se encontra definida na Lei 4.119 de 27/08/62.
Há, na avaliação psicológica, procedimentos com regras e situações bem definidas e um código operacional de tal forma que permita a qualquer psicólogo-examinador chegar ao mesmo resultado obtido por outro psicólogo. 
O objetivo da avaliação psicológica pode cobrir diferentes aspectos do comportamento em geral. 
Qualidade e Segurança dos Instrumentos de Avaliação:
Os instrumentos de avaliação psicológica se dividem basicamente em dois grandes grupos: os clínicos e os psicométricos. 
Os clínicos são aqueles em cuja avaliação o psicólogo se baseia no conhecimento da teoria na qual o teste se fundamenta, o que lhe permite chegar a diagnósticos clínicos. 
Os psicométricos estão basicamente fundamentados em valores estatísticos que indicam sua sensibilidade, sua precisão, sua validade e sua padronização. 
Precisão (Fidedignidade) – A precisão ou fidedignidade é a característica dos instrumentos de medida de apresentar pares de resultados, similares para cada individuo, quando o teste é reaplicado ao mesmo grupo. 
Validade – é a característica que tem o teste de medir aquilo que ele se propõe a medir. 
Normas (Padronização) – Os resultados dos testes psicológicos são interpretados através de normas, ou seja, pelos conjuntos de resultados obtidos em amostras de padronização. A amostra constitui-se em um grupo representativo de pessoas às quais o teste foi aplicado. Para determinar mais precisamente a posição de um individuo em relação à amostra de padronização, o resultado bruto é transformado em alguma medida relativa.
Para que a norma possa ser utilizada com confiança, é necessário saber quais os critérios considerados na obtenção da amostra e quais as suas características, como: sexo, idade, escolaridades, etc.
Qualquer norma é restrita à população da qual foi derivada. Elas não são absolutas, universais ou permanentes. 
Em geral são expressas em: normas de idade, em percentis, e em valores expressos em termos de desvio-padrão. 
Normas Gerais para Interpretação de Resultados e para Comunicação aos Interessados:
O resultado de uma avaliação psicológica deve ser interpretado como uma estimativa do desempenho ou do compto do examinando sob um dado conjunto de circunstancias. O psicólogo, ao analisar e interpretar os resultados deve considerar sua inter-relação, sua integração, as convergências e discrepâncias no contexto global dos dados obtidos. 
A interpretação dos resultados deve ser feita com referencia a um conjunto de normas apropriadas ao individuo testado e para as finalidades da testagem. 
Ao dar o resultado do teste ao examinado, o Psicólogo não deve fornecer as respostas esperadas ou os critérios de avaliação, porque inviabilizaria o futuro uso do instrumento. 
O Processo psicodiagnóstico: 
Abrange aspectos passados, presentes (diagnostico) e futuros (prognóstico) do paciente.
Tem como perspectiva conseguir uma descrição e compreensão, o mais profundamente possível da personalidade do paciente ou do grupo familiar, e sua conclusão serão posteriormente transmitidos, por escrito, através de um documento denominado Laudo Psicológico. 
Laudo Psicológico: O laudo é uma peça escrita na qual expõe observações e conclusões a que chegou num processo de diagnóstico ou avaliação psicológica. Esse documento deve ser conclusivo e se restringir às informações estritamente necessárias à solicitação (objetivo da avaliação), com a intenção de preservar a privacidade do examinando. 
Ele deve conter: 
Dados de identificação (do solicitante, do avaliado e do avaliador); Motivo ou objetivo da avaliação; Técnicas utilizadas; Sumário dos resultados quantitativos e qualitativos (escores/pontuações, percentis, fatores de desempenho e dinâmica da personalidade – se for o caso); Conclusão (diagnóstico; e se for o caso, usando o CID-10 e o DSM-IV); Identificação, assinatura do profissionale número do registro no CRP.
OBS: Do ponto de vista de conteúdo, a redação deve conter uma análise descritiva dos eventos ou situações sob sua investigação.O Rapport – Esse momento do Rapport consiste em o profissional respaldar os pacientes ou examinandos, de modo a trazê-los para o principio de realidade, quebrando tabus conceitos mal formamos de senso comum sobre a aplicação do teste. 
RESUMO TEC DE EXAMES PSIC. Iav2
Caracterização dos instrumentos psicológicos:
É possível caracterizar o processo de avaliação com base em três dimensões: a observação, a inquirição e a medida de aspectos correlatos do comportamento (ação representada).
Dimenção Observacional : foco na manifestação da conduta, expressa o mais imediato dos meios para emitir uma apreciação da ação e reação do avaliando; Pode-se exemplificar essa dimensão na observação do comportamento infantil no jogo, na forma, conteúdo e estrutura de suas atividades.
Tecnicas: 
a)   REGISTROS DE COMPORTAMENTO 
b)   ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO 
Dimensão Inquiridora : representa a possibilidade de verificação, mediada pela autopercepção do avaliando, de suas manifestações comportamentais. É possível representar a inquirição por meio de duas formas, a escrita (questionários e inventário) e a verbal (entrevistas) onde, por meio de perguntas, pode-se conhecer mais o comportamento compreendido pelo próprio agente.Tecnicas : 
a)  QUESTIONÁRIO: Inventários; Escalas de Atitudes; Levantamento de Opinião.
b)  ENTREVISTA: Estruturada; Não-estruturada; Semi-estruturada. 
Dimensão Representativa (de testagem):Estes procedimentos são os testes que representam ações, reações, condutas, expressões de afeto ou habilidades, cujo interesse do avaliador está em representar uma expressão do comportamento antes mesmo de sua emergência.
Tecnicas :a)  TESTES PADRONIZADOS; b)  TESTES NÃO-PADRONIZADOS 
A escolha de técnicas de AP
Um aspecto inicial sobre a escolha de técnicas diz respeito à necessidade da avaliação propriamente dita. Essa escolha deve basear-se em 3 pontos fundamentais:
A) O objetivo da avaliação em si (para quê);
B) Fundamentação teórica que sustente a avaliação em si e o posicionamento científico;
C) O método a ser adotado. Só então chega-se às técnicas, que são as atividades específicas, coerentes com os princípios gerais estabelecidos pelo método. 
O Processo da AP
Geralmente, o processo consiste em (1) uma entrevista inicial, anamnese e/ou uma observação das condições psicológicas do cliente ou da situação a ser avaliada, (2) na aplicação de um ou mais instrumentos de medida, (3) na realização de uma entrevista mais estruturada, e (4) a partir do obtido nos passos anteriores, produz-se um diagnóstico.
Classificação Geral:
· Testes Psicométricos: basicamente medem e atribuem um valor a determinada qualidade ou processo psicológico (inteligência, memória, atenção, funcionamento cognitivo, dano cerebral, entendimento verbal, etc.), e dirigem-se a atividades de avaliação e seleção, como também ao diagnóstico clínico, sua organização, administração, correção e interpretação costuma estar mais estandarizada e objetivizada. A aplicação pode ser coletiva ou individual.
· Testes Projetivos: partem de uma hipótese menos estruturada que põe a prova a individualidade da resposta da cada pessoa para assim presumir traços de sua personalidade. A atividade projetiva pode ser gráfica (Bender, DFH, Palográfico, Koppitz, HTP), ou narrativa (TAT, CAT, Testes das Fábulas, Rorschach, Zulliger). Seu uso costuma ser mais clínico, forense e infantil. A aplicação deve ser individual.
Aplicação de Testes:
No processo de aplicação, levam-se em consideração alguns aspectos indispensáveis para a realização satisfatória dessa atividade: 
· Qualidade do ambiente físico; 
· Qualidade do ambiente psicológico; e
· Material de testagem.
Condições Técnicas do Aplicador:
· Conhecimento atualizado da literatura e de pesquisas disponíveis sobre o comportamento humano e sobre o instrumental psicológico; 
· Treinamento específico para o uso dos instrumentos; 
· Domínio sobre os critérios estabelecidos para avaliar e interpretar resultados obtidos; 
· Capacidade para considerar os resultados obtidos à luz das informações mais amplas sobre o indivíduo, contextualizando-os; 
· Seguir as orientações existentes sobre organizações dos laudos finais e, acima de tudo, garantir princípios éticos quanto ao sigilo e à proteção ao(s) indivíduo(s) avaliado(s)
Principais técnicas de Avaliação Psicológica
· Técnicas Vivenciais: são técnicas planejadas, tendo como referência situações reais que pressupõem a participação ativa do sujeito ou grupo, permitindo a ele ampla participação e comprometimento com o momento vivenciado.
Vantagens:a) Definição das vivências de acordo com as competências definidas no perfil do cargo ou de acordo com a demanda.b) Flexibilidade para adaptar as atividades à cultura e ao contexto da empresa.c) Possibilidade de observar as pessoas em ação, favorecendo a objetividade na avaliação.
Desvantagens:a) Custo relativamente alto;b) Exige especialistas em facilitação de grupos;c) Exige infraestrutura para o desenvolvimento das ações.
Tipos de Vivências:Provas situacionais; Jogo; Dinâmica de Grupo.
· Provas Situacionais:São constituídas por situações-problema, questões relacionadas à rotina do exercício profissional, onde os participantes devem posicionar-se apresentando soluções para as situações apresentadas. 
Geralmente acompanham outra(s) técnica(s).
· Dinâmica de Grupo: Toda atividade que se desenvolve com um grupo, que objetiva integrar, desinibir, “quebrar o gelo”, divertir, refletir, aprender, apresentar, promover o conhecimento, incitar a aprendizagem e aquecer. 
Sendo uma estratégia presencial, costuma ser usada em seleção de pessoas, treinamento de pessoas, em sala de aula, em processos terapêuticos, em reuniões diversas, etc. 
Objetivos:criar um clima descontraído e informal; promover a interação do grupo; propiciar condições para o relacionamento interpessoal; observar atitudes referentes à criatividade, iniciativa, persuasão, liderança; observar comportamentos em situações de conflito, de socialização, decompetição, etc.
· Observação:Pode ser utilizada como procedimento científico, à medida que atende aos seguintes requisitos: 
Serve a um objetivo formulado de avaliação;é sistematicamente planejada; 
é submetida à verificação e controle de validade e precisão.
Desvantagens :O principal problema da observação, é que a presença do avaliador pode provocar alterações no comportamento dos observados, destruindo a espontaneidade dos mesmos, e produzindo resultados pouco confiáveis. 
Tipos de Obsevação :
O avaliador pode ir a campo com um roteiro previamente estabelecido, ou sem ele. Por isso, segundo os meios utilizados, a observação pode ser:Estruturada ou Não-estruturada;
A observação pode ser classificada, ainda, segundo o grau de participação do pesquisador: 
Observação simples : Ocorre quando o pesquisador permanece alheio à comunidade, grupo ou situação que pretende estudar, observando de maneira espontânea os fatos
Observação participante : Consiste na participação real do pesquisador na vida da comunidade, do grupo ou de uma situação determinada. O observador assume o papel de membro do grupo. Daí pode se dizer que por meio da observação participante, se pode chegar ao conhecimento da vida de um grupo a partir do interior dele mesmo. A observação participante pode apresentar-se de duas formas distintas: 
Natural (quando o observador é parte do grupo que investiga); 
Artificial (quando o observador se integra ao grupo com o objetivo de realizar a investigação). 
Observação sistemática : Antes da coleta de dados, o avaliador elabora um plano específico para a organização e registro das informações. Isto implica em estabelecer, antecipadamente, as categorias necessárias à análise da situação. É utilizada em avaliações que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou o teste de hipóteses. Pode ocorrer em situações de campo ou de laboratório. 
· Entrevista:É uma técnica adequada para obter informações sobre: o que as pessoas sabem, crêem, esperam, sentem, desejam, pretendem fazer, fazem ou fizeram, bem comoacerca das suas explicações ou razões a respeito das coisas precedentes.
Entrevista Psicológica:
A entrevista psicológica é uma conversação dirigida a um propósito definido de avaliação (com fins de realizar uma investigação, diagnóstico, entre outros objetivos psicológicos). É um instrumento exclusivo dos psicólogos. 
Função básica: prover o avaliador de subsídios técnicos acerca da conduta do candidato, completando os dados obtidos pelos demais instrumentos utilizados.
A entrevista é um instrumento fundamental do método clínico e é uma técnica de investigação científica em psicologia: tem procedimentos e regras.
A entrevista está sujeita a interpretações subjetivas do examinador: valores, estereótipos, preconceitos.
Tipos de entrevista: 
Fechada ou Estruturada ou Diretiva ou Sistemática:É aquela onde você já tem uma série de informações pré-estabelecidas.  
Aberta ou Não-diretiva ou não-estruturada ou não-sistemática: O entrevistado escolhe por onde vai começar a falar. As perguntas são de caráter geral, objetivando colher maior número de informações. A diferença é que aqui você não tem questões a priori sobre o sujeito.  A não diretividade encoraja o sujeito a se expressar do modo que desejar e os comentários feitos por ele são o material que o entrevistador usa para avaliar a sua opinião e sua atitude em relação a alguma coisa. Apesar de não ter uma ordenação rígida, há um objetivo específico a ser atingido. Cabe ao entrevistador intervir, quando necessário, no sentido de reconduzir o sujeito ao assunto de interesse.  
Entrevista Mista ou Semi-diretiva ou Semi-estruturada: Pode acontecer que muitos dados deixam de ser falados na entrevista aberta, então o entrevistador deve esclarecê-los através da investigação mais sistemática. Assim, na entrevista mista a entrevista estruturada segue-se à não estruturada com o objetivo de melhorar a qualidade e a quantidade das informações colhidas. 
Transferência e Contratransferência: 
A transferência é designada pela psicanálise como um processo através do qual os desejos inconscientes se atualizam sobre determinados objetos, num certo tipo de relação estabelecida, onde o entrevistado atribui papéis ao entrevistador, e se comporta em função dos mesmos, transfere situações e modelos para a realidade presente e tende à configurar esta última como situação já conhecida, repetitiva. 
Na contratransferência, as emoções vividas pelo analista são consideradas reativas às do paciente, vinculando-se ao passado dele, e não dizendo respeito diretamente à pessoa do analista.

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