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ANÁLISE DA ARMAZENAGEM, DA MOVIMENTAÇÃO, E DOS TRANSPORTES DE PRODUTOS E SERVIÇOS LOGÍSTICOS.
	
Salvador - BA
Julho/2020
AVERLAN DE JESUS SOUSA
SANIEVERSIN DOS SANTOS PINHEIRO 
ANÁLISE DA ARMAZENAGEM, DA MOVIMENTAÇÃO, E DOS TRANSPORTES DE PRODUTOS E SERVIÇOS LOGÍSTICO.
Atividade avaliativa da Disciplina Seminário Interdisciplinar: Produtos e serviços logísticos orientada pelo docente Cintia de Jesus Fraga Gonzaga.
Salvador - BA
Julho/2020
1. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, as empresas buscam alcançar seus objetivos com redução de gastos e despesas e mais ganhos financeiros e sociais. Para alcançar essas metas, essas entidades utilizam a logística como base fundamental. Através desta, as instituições podem ter o controle de análise de armazenagem, movimentação e transporte de produtos e serviços.
A logística está divindade em várias atividades que compreendem a armazenagem, movimentação e controle de estoque, produtos e serviços e transportes, que são repetidos diversas vezes até chegar ao cliente. “Uma vez que as fontes de matérias primas, fábricas e pontos de vendas em geral não tem a mesma localização e o canal representa uma sequência de etapas de produção, as atividades logísticas podem ser repetidas várias vezes” (...) (BALLOU, 2007, p. 29).
A análise correta da armazenagem de produtos evita e assegura as empresas a não terem prejuízos ligados a perda de produtos com avarias, uma maximização de estocagem obtendo um ganho no espaço físico e na organização de movimentação e transporte, de acordo com a demanda.
A movimentação dos produtos é uma parte essencial da logística, sendo diretamente ligada ao transporte. Isso porque, os produtos precisam ser movimentados com transportadoras seguras para que não ocorra avarias, extravios e seja armazenado da forma correta. Desse modo, a empresa não terá prejuízos, desde que essa logística seja coerente.
Portanto o propósito desse trabalho é mostrar a capacidade de visualizar como a teoria demonstra possibilidades de aumento e eficiência na logística e suas operações. Principalmente nas ações referentes à armazenagem, movimentação e transporte inserindo estas ações em sua empresa.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A logística é a área da gestão responsável por prover informações, equipamentos e recursos para a execução de toda e qualquer atividade de uma empresa. Ou seja, proporcionar um maior controle e identificação de oportunidades de redução de custos, redução nos prazos de entrega e aumento da qualidade no cumprimento dos prazos, disponibilidade constante dos produtos, programação das entregas, facilidade na gestão dos pedidos e flexibilização da fabricação, análises de longo prazo com incrementos em inovações tecnológicas, novas metodologias de custeio, novas ferramentas para redefinição de processos e adequação dos negócios, entre outros (CYRINO, 2010).
Diante disso,
A logística é a ciência que estuda os meios de se levar itens de produção ao consumo, buscando atender os prazos, com o menor custo. Ela é parte no processo de gerenciamento da cadeia de suprimentos, planejando, implementando e controlando o eficiente fluxo e armazenagem de bens, serviços e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades do consumidor (MOTTA, 2013)
Assim, “Logística é importante porque é capaz de auxiliar empresas e organizações na agregação e criação de valor ao cliente. Ela pode ser a chave para uma estratégia empresarial de sucesso” [...] (ARBACHE, et al, 2011, p.09).
2.1. Análise de armazenagem
A armazenagem é a parte da logística que trata do estoque de produtos, tanto nas indústrias, nas fábricas quanto nos locais de recebimento de produto pronto como centro de distribuição, essa parte do processo tem como objetivo armazenagem de forma segura e eficiente de bens e produtos. 
Pra Moura em 1997, o objetivo básico da armazenagem é estocar mercadoria da maneira mais eficiente possível, utilizando os espaços nas três dimensões. O estudo da armazenagem demonstra que esses locais têm em sua funcionalidade a preocupação em melhor aproveitamento de espaço, de demanda, e posicionamento geográfico quanto às entregas, acarretando em maior lucro e menor despesa; os custos desse serviço se apresentam na forma de aluguel, mão de obra, equipamentos, manutenção a apreciação de instalações e equipamentos.
Segundo Rodrigues (2009), as operações de armazenagem vêm adquirindo grande importância, não apenas como amortecedor destinado a equilibrar produção com demanda, sobretudo para garantir continuidade à cadeia de suprimentos, agregando valor na oferta de serviços diferenciados aos clientes, como exemplo, a redução dos níveis de avarias, a obtenção de registros confiáveis, disponibilidade de acesso online, rastreamento via satélite, roteirizarão e outros serviços incorporados através do desenvolvimento tecnológico.
2.2 Movimentação e armazenagem
De uma forma geral as mercadorias, quando produzidas, nem sempre se encontram no mesmo local onde serão consumidas. Posto isto, é necessário superar as distâncias existentes entre produtores e consumidores através do transporte e estocagem de produtos em armazéns. Vale ressaltar que o grau de eficácia dos processos de movimentação e armazenagem só será mantido por meio do contínuo manuseio do produto ao longo de todo o fluxo físico. Por outro lado, Ballou (1993) reitera que o risco de dano ou perda dos produtos aumentará de forma proporcional à quantidade de vezes que estes forem manuseados.
2.2.1 Movimentação de materiais
Segundo Ballou (1993), esta atividade de apoio à logística pode ser compreendida como o transporte de pequenas quantidades de bens por distâncias relativamente pequenas e dentro do espaço físico em que estão acondicionados. É bastante executada em diversas fábricas, depósitos, assim como no transbordo entre modais de transporte. A maior finalidade 0desta atividade é movimentar materiais ou produtos de maneira rápida e com baixos custos para a mercadoria. Bowersox; Closs; Cooper (2006), de maneira similar, afirmam que o principal propósito da atividade de movimentação de materiais é facilitar o fluxo de mercadorias, de maneira ordenada e eficiente, desde o fabricante até o ponto de venda.
2.2.2 Sistemas de Movimentação de Materiais
Os avanços relacionados à atividade de movimentabvção de materiais serão 1eeapropriados. Bowersox; Closs; Cooper (2006) classificam tais tipos de sistemas da seguinte forma: 
1- Mecanizados: neste cenário, é utilizada uma combinação de mão-de-obra e equipamentos de manuseio para facilitar o recebimento, o processamento, e o embarque. No geral, os maiores custos deste sistema de manuseio referem-se à mão-de-obra. Este tipo de sistema também emprega uma ampla variedade de equipamentos de manuseio mecanizado.
2- Semi-automatizados: na maioria dos casos o manuseio mecanizado é complementado por equipamentos semi-automatizados. 
3- Sistemas Automatizados: diferente dos sistemas mecanizados, este tipo de sistema tenta reduzir a mão-de-obra tal como for possível pela utilização de investimentos de capital em equipamentos. Dessa forma, este sistema opera mais rápido e com maior precisão do que os sistemas mecanizados. Os computadores são equipamentos imprescindíveis nos sistemas automatizados já que são eles que controlam a seleção automática de equipamentos e fazem interface com o Sistema de Gestão de Armazenagem. Este sistema usualmente utiliza redes integradas de esteiras transportadoras movidas à energia ou por gravidade, ligando toda a área. Tanto no recebimento como na saída de mercadorias há um direcionamento automático que orienta os materiais para suas devidas posições. Todo o processo é controlado por computador em conjunto com os sistemas de gerenciamento de pedidos e de armazenagem. Os sistemas altamente automatizados possuem como desvantagens o alto capital para investimento, a complexidade de desenvolvimento e a falta de flexibilidade.
2.2.3 As Leis de Movimentação
Segundo Francischini; Gurgel (2002)existe algumas leis básicas elaboradas especificamente para a atividade de movimentação de materiais que têm em vista maximizar os fluxos existentes no interior dos armazéns, são elas:
· Obediência ao fluxo das operações: consiste em oferecer a trajetória dos materiais de maneira que a mesma seja a sequência de operações. Ou seja, utilizar sempre que possível, o arranjo tipo linear.
· Mínima distância: diminuir a distância e transporte pela eliminação de “ziguezagues” no fluxo dos materiais.
· Mínima manipulação: reduzir a frequência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento.
· Segurança e satisfação: levar sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
· Padronização: utilizar equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados. 
· Flexibilidade: competência de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho.
· Máxima utilização da gravidade: utilizar a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos motorizados de transportadores podem aumentar a carga a uma altura conveniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.
· Máxima utilização do espaço disponível: empilhar cargas ou utilizar suportes especiais para isso.
· Método alternativo: consiste em realizar uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falhas.
· Menor custo total: Optar por equipamentos na base de custos totais e não apenas do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento selecionado deve ser aquele que possui o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.
2.3 Transporte de produtos e serviços
Para Bertaglia em 2009, p.33 “A distribuição é um processo que está normalmente associado ao movimento de material de um ponto de produção ou armazenagem até o cliente”. Esse processo envolve atividades internas, acompanhadas por gestores e documentos legais que podem ser divididos em muitas funções como recebimento e armazenagem, controle de estoques, administração de frotas e fretes, separação de produtos, cargas de veículos, transportes, devoluções de materiais e produtos, entre outras.
Segundo Hallmann (2012), com a evolução tecnológica e sua expansão houve uma maior abrangência do comércio internacional incentivando assim exportações do mercado interno. Diante desse contexto, a logística tem que acompanhar o desenvolvimento fornecendo suporte e contribuindo no sucesso do comércio. Deste modo, os modais são indispensáveis nesse processo, fazendo com que a mercadoria chegue ao consumidor com pontualidade e no local determinado.
Existe os seguintes modais: 
A) Transporte Aéreo: usado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega, oferece custo maior em relação ao outros, pois, tem necessidade de gastar força motriz para manter as aeronaves em voo e o alto custo de exploração, porém fornece tempo menor para locais distantes. (LUDOVICO, 2007). 
B) Transporte Ferroviário: O não é tão ágil e não possui tantas vias de acesso quanto o rodoviário, porém é mais barato, propiciando menor frete, transporta quantidades maiores e não está sujeito a riscos de congestionamentos. Normalmente, é utilizado para itens de baixo valor agregado, mas com grandes volumes de movimentação 12 como minérios e produtos agrícolas, atua em longas e pequenas distâncias, com baixa velocidade (FARIA, 2005). 
C) Transporte Rodoviário: mais expressivo no transporte de cargas no Brasil e atinge praticamente todos os pontos do território nacional. Emprega menor capital em seu investimento comparado com o ferroviário (CASTIGLIONI, 2009).
 D) Transporte Aquaviário: menor custo por peso comparado com as distâncias percorridas, opera lentamente e não oferece um serviço porta a porta, mais utilizado em grandes volumes de carga que podem aguardar o tempo de viagem para chegarem aos seus destinos. Em regiões onde foram construídos canais artificiais, existem semelhanças tanto como o transporte por estrada de rodagem como por via férrea (LUDOVICO, 2007).
No Brasil existe poucas opções de modais. As ferrovias não formam uma rede com boa cobertura do território nacional. As opções de transporte marítimo também não são amplas. Na distribuição interna, a esmagadora parte do transporte de produtos manufaturados é constituída pelo transporte rodoviário, visto na figura 01.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho apresenta uma pesquisa bibliográfica embasado em livros, artigos científicos, entre outros. Para a obtenção das referências, foram utilizados sites de busca eletrônica como: Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Para a realização das buscas foram utilizadas as palavras-chave: Logística; Armazenagem; Redução de custo; Distribuição; Modais; Estocagem; Transporte. Foram utilizadas publicações dos anos de 1997 a 2020, que apresentam relevância para a temática e escrita no idioma português. Além disso, foi selecionado fontes que obtivessem definições e conceitos relacionados à logística, estoque, armazenagem e transporte, a fim de promover a difusão das informações e o claro entendimento das questões abordadas, seguindo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
4. DISCUSSÃO
Segundo Novaes em 2001, a logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor. Assim como, Bowersox e Closs afirmaram que a logística integrada promove a integração de informações de transporte, estoque, armazenagem, manuseio de materiais e embalagens. O objetivo da logística é tornar disponíveis produtos e serviços no local certo e no período em que são solicitados.
Para Fleury e cools., a armazenagem passou por profundas transformações, por isso exige uma nova abordagem gerencial. Essas mudanças refletem-se na adoção de novos sistemas de informação aplicados ao gerenciamento da armazenagem, em sistemas automáticos de movimentação e separação de produtos e até mesmo na revisão do conceito de armazém como uma instalação cuja finalidade principal é estocagem e produtos. 
Então Carlos Junior em 2014, afirmou que implantar um sistema eficiente de armazenagem pode trazer diversos benefícios para qualquer empresa, já que possibilita o conhecimento de onde suas receitas são desperdiçadas e é uma forma de buscar a redução de custos e melhoria na qualidade do serviço prestado aos clientes. Em contrapartida, um mau aproveitamento do espaço pode levar ao aumento dos custos logísticos e prejuízos com a movimentação inadequada de materiais.
Contudo, Gamberini e cools., em 2008, apontaram que a gestão da armazenagem é uma questão fundamental para a satisfação dos clientes, de forma que leva a obtenção de vantagem competitiva em relação a concorrência.
Ao se tratar da movimentação, Paoleschi em 2008 afirmou que na logística industrial integrada o setor de movimentação de materiais tem como atividade fundamental manter a fábrica operando sem interrupção nas suas atividades, com o contínuo e incessante trabalho de movimentação e abastecimento dos insumos, embalagens, componentes, produtos gerados e equipamentos utilizados pela produção.
Além disso, Ballou em 1993 defendeu que o correto gerenciamento do manuseio e armazenagem é essencial. Produtos entregue com danos ou em volumes de difícil manuseio contribuem negativamente para a satisfação do cliente e, portanto, para que ele volte a comprar. Além disso, o custo destas atividades é elevado. Apenas o acondicionamento sozinho pode absorver aproximadamente 12% das despesas em logística.
Segundo Neuschel e Russellem 1988, a demanda dos serviços de transporte vem passando por transformações oriundas do ambiente concorrencial. Para os prestadores de serviços, tais transformações são percebidas na forma de aumento da competição, da necessidade de integração com prestadores de serviços de outras modalidades, para a movimentação de uma carga, do incentivo de mercado a novos entrantes, reflexo das baixas barreiras a entrada e da desregulação dos mercados, que implicou a liberdade para fixação de preço e agregação de serviços, e da pressão severa por preço, custo e melhoria do serviço por parte dos embarcadores.
Em 2008, Holter e cools. explanaram a idéia de que as decisões do transporte interagem com a produção, tanto para a disponibilidade de materiais quanto para produtos acabados. No que diz respeito aos materiais, a eficiência do transporte pode garantir que a produção planejada seja executada, contando com a disponibilidade de materiais para garantir a execução do processo. Além do mais, o cumprimento dos prazos acordados com os clientes dependerá também dos serviços de transporte contratados e executados.
5.CONCLUSÃO
A logística tem um propósito de providenciar níveis de serviço ou produto no melhor nível aos clientes a um custo razoável, fazendo com que suas atividades de transporte e armazenagem sejam facilitadas com o fluxo de produtos desde o ponto inicial de aquisição da matéria prima, até o consumo final, incluindo os fluxos de informação que colocamos produtos em movimentação. Diante do estudo, foi exposto que estoques são materiais e suprimentos que uma empresa mantém, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção. Já a armazenagem refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques, envolve problemas como localização, dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque, projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém.
Diante disso, conclui-se que o controle de movimentação e de armazenagem é essencial para um processo logístico adequado, promovendo a entrada e saída de mercadorias, evitando assim que estas possam ser estocadas por um longo prazo. Contudo, é necessário seguir um sistema de medida e avaliação de desempenho, além de uma estrutura organizacional apropriada para atingir excelência nas operações. Deste modo, as entidades empresariais possuem um retorno positivo, apresentando melhor qualidade dos produtos e serviços, adquirindo uma grande vantagem no mercado competitivo.
REFERÊNCIAS
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BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER M. B. Gestão Logística de Cadeias de Suprimentos.Porto Alegre: Bookman, 2006.
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