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1 CFSH 2 | Genética | Lucas Silva Erros inatos do metabolismo ▪ Mutações que não foram corrigidas e passaram para adiante, sendo perpetuadas e herdadas → padrão autossômico recessivo. ▪ Tem diagnóstico muito confundido com outras doenças, por ser doenças muito específicas (exame molecular) → o diagnóstico clínico é muito difícil pela diversidade dos sintomas, o que faz com que praticamente nenhum médico associe aos erros inatos. ▪ São distúrbios genéticos que correspondem a defeitos enzimáticos capaz de interromper uma via metabólica (seja de aminoácidos, carboidratos, lipídeos ou qualquer outro) → falha de síntese, degradação, armazenamento ou transporte de moléculas no organismo. ▪ Nenhuma doença é totalmente monogênica, visto que outros alelos dos genes podem alterar a sintomatologia e o fenótipo da doença → 1 gene contém vários alelos, que podem sofrer mutações em locais diferentes → Alteração na estrutura das proteínas e alterando os sintomas, apesar de ser a mesma doença. ▪ Não tem cura, mas há o tratamento de acordo com os sintomas ▪ A eficácia na terapia depende do reconhecimento e da intervenção precoce no distúrbio enzimático → importância dos exames moleculares precoces. o Teste do pezinho → Diagnóstico precoce de algumas doenças metabólicas. ▪ Didaticamente os EIM classificam-se segundo a natureza e função da molécula: o Metabolismo Intermediário o Vias degradativas o Produção de energia o Sistemas de transporte Relação entre o genótipo e o fenótipo em doenças genéticas ▪ Heterogeneidade alélica → Múltiplos alelos em um único locus. Doenças causadas por 1 gene com vários alelos (mutações em vários alelos de um mesmo gene, alterando as conformações das proteínas → diversos sintomas) ▪ Heterogeneidade de locus → Associação de mais de um locus a uma condição clínica específica. Doenças causadas por genes diferentes em lugares diferentes (ex: alzheimer e nanismo) ▪ Genes modificadores → Genes que afetam a relação genótipo-fenótipo. Não há relação com a doença em si (mutações nesses genes não causam a doença), mas influencia na sintomatologia dela. ▪ A FC é uma doença hereditária autossômica recessiva ▪ Alterações nos alelos do gene que codifica um RNAm que produz uma proteína transmembrana reguladora de transporte iônico (CFTR) → Todos têm o gene dessa proteína, porém a FC só ocorre em pessoas que possuem mutações nos seus alelos. ▪ A CFTR é essencial para o transporte de íons através da membrana celular, estando envolvida na regulação do fluxo de Cl, Na e água ▪ Diferentes mutações da CFTR alteram o DNA e a proteína formada, podendo ter vários sintomas em diversos órgãos – não são mutações silenciosas → heterogeneidade alélica ▪ Além dessa grande heterogeneidade alélica, os genes modificadores podem atuar também, fazendo com que 2 pacientes apesar de terem a mesma mutação, tenham sintomas diferentes de gravidade variável ▪ Os fatorem ambientais podem agravar a sintomatologia da fibrose cística. ▪ Existem sintomas divididos no pré-natal, neonatal, bebês/crianças e adultos que são associados aos EIM ▪ Não há muita investigação pré-natal desses sintomas, pois não vai poder ser feito quase nada no tratamento, por isso se dá mais importância no neonatal. ▪ O autismo pode ser a cronificação de um EIM 2 CFSH 2 | Genética | Lucas Silva ▪ Existem diversos EIM conhecidos → porém o diagnóstico precoce para todos torna-se inviável → O rastreio poderia seguir a realidade de cada país. ▪ Doenças genéticas podem ser congênitas ou não. ▪ EIM ocorre por deficiência na atividade de enzimas essenciais, logo essa deficiência vai provocar o acúmulo de alguns substratos e a falta de seus produtos. ▪ Existem proteínas que são comuns a todas as células (proteínas de manutenção) e outras que são específicas em tecidos diferentes → por estarem em todas células, danos em proteínas de manutenção geram maiores danos (sintomatologia diversa), porém vai depender da proteína que foi afetada. ▪ Farmacogenômica/farmacogenética → estuda a influência de fatores genéticos na resposta à administração de fármacos (a genética do paciente diz se uma droga vai fazer efeito ou não) ▪ Nutrigenômica → estuda qual o melhor alimento para determinada pessoa, de acordo com sua carga genética. Perda de função ▪ Proteína com estrutura anormal, perdendo sua função e ficando com concentração celular reduzida ▪ Pode ser produzida por mutações nos éxons ou em regiões controladoras da expressão (stpocódon) ▪ Cânceres hereditários causados por deleção de genes supressores de tumor, como a p53 Ganho de função ▪ A proteína intensifica sua função ou a capacidade de executar determinada função ▪ Nanismo → alta expressão de um gene impede o crescimento do osso Propriedade nova ▪ A proteína ganha uma nova função ▪ Há alteração na sequência dos aminoácidos ▪ Anemia falciforme Expressão heterocrônica / ectópica ▪ Alteração da região reguladora do gene em época ou local anormal ▪ Heterocrônica → proteína executa sua função fora do tempo ▪ Ectópica → proteína executa sua função em outro lugar ▪ Câncer
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