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Aula 1. Legislações_Emergência

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O Sistema de Emergências Médicas
A Cadeia de Sobrevivência 
Aspectos legais e Éticos nos atendimentos de emergência
Profa Ms Raffaela Angel e Cinthia Rocha
1
Introdução
Qual a situação atual no Brasil, relacionada a morbidades e mortalidades?
2
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Tabela 1 - Óbitos segundo Capítulo CID-10. Brasil, 2014.
3
Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), SVS/MS, 2014.
	CID – BR - 10	N° 
	Doenças do Aparelho Circulatório	337.611
	Neoplasias	200.979
	Causas Externas de Morbidade e Mortalidade	155.610
	Doenças do Aparelho Respiratório	138.487
	Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas	73.229
	Doenças do Aparelho Digestório	62.453
	Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias	51.971
	TOTAL	1.222.381
Endocrinas, ntri, met: DM, desnutrição, doenlas met.
1° doenças isquêmicas do coração, segundo doenças cérebro vasculares
3
Epidemiologia
Tabela 2- Principais cargas de morbimortalidade no País (por faixa etária)
Fonte: SIM/SVS/MS, 2010.
Doenças do aparelho circulatório (DAC);
Doenças do aparelho respiratório (DAR); 
Doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
4
Causas externas violências e acidentes
4
5
DIANTE DESTAS SITUAÇÕES O QUE FAZER?
Sistema de Emergências Médicas
Conjunto de ações coordenadas
De âmbito extra-hospitalar, hospitalar e inter-hospitalar. Resultam:
Da intervenção ativa e dinâmica
Atuação rápida e eficaz
Compreende toda a atividade de urgência/emergência, nomeadamente o sistema de socorro pré-hospitalar, o transporte, a receção hospitalar e a adequada referenciação do doente urgente/emergente.
6
AFINAL QUAL A DIFERENÇA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA?
Definições
Emergência: 
Constatação médica de condições de agravo a saúde que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
7
Urgência: 
Ocorrência imprevista de agravo a saúde com ou sem risco potencial a vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.
MS. PORTARIA Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014
Atendimento Pré-Hospitalar
Envolve todas as ações efetuadas com o paciente, antes da chegada dele ao ambiente hospitalar. 
Compreende, portanto, três etapas:
1. assistência ao paciente na cena (no local da ocorrência)
2. transporte do paciente até o hospital
3. chegada do paciente ao hospital
8
Atendimento Pré-Hospitalar
Envolve importantes fatores que dão maior segurança e garantia de sobrevivência:
Atendimento precoce
Qualificado
Encaminhamento rápido e seguro para centros de tratamento definitivo
9
A Cadeia de Sobrevivência 
10
Composta por 5 elos ou ações:
Atitudes que modificam os resultados no socorro às vítimas de PCR
Pedir ajuda acionando de imediato o sistema de emergência médica;
Iniciar de imediato manobras de SBV de qualidade;
Aceder à desfibrilação tão precocemente quanto possível, sempre que indicado.
Os 5 Elos da Cadeia de Sobrevivência do adulto antes de 2020 
Reconhecimento imediato da PCR e acionamento do sistema de resposta de urgência/emergência
Ressuscitação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas compressões torácicas
Rápida desfibrilação
Suporte Avançado de Vida eficaz
Cuidados pós-PCR integrados
11
Normalmente no adulto a PCR pode ser súbita na criança é diferente
11
12
A Cadeia de Sobrevivência Pediátrica
Em crianças normalmente PCR decorre de insuficiência respiratória e choque
Elo  trabalhar com prevenção e identificação precoce
Prevenção da PCR
RCP precoce de alta qualidade
Rápido acionamento do Sistema de Urgência/Emergência
Suporte Avançado de Vida Eficaz
Cuidados pós-PCR integrados
13
Na criança para aumentar a sobrevida é importante trabalhar com prevenção e identificação de alterações
13
Pontos Principais no Atendimento Pré-Hospitalar (APH)
Identificação da situação
Emergência ou Urgência?
Qualidade e habilidade no atendimento
Acionamento rápido das equipes de salvamento
14
Atualmente 
Atuação Integrada ao Corpo de Bombeiros, no serviço Resgate-Grau 193
Integração com SAMU
15
Existe a unidade avançada com bombeiro, médico e enfermeiros
15
16
	 Central 192 SAMU	Avaliação e decisão sobre os pedidos que necessitem atendimento de saúde, tanto traumáticos como clínicos, assim como aqueles que lidem com pacientes/vítimas graves. 
Interlocução com a rede de saúde e definição e preparo da unidade quereceberá o paciente/vítima.
	Central 193 Corpo de Bombeiros 	Avaliação e decisão sobre os pedidos de socorro que necessitem resgate, salvamento, combate a incêndios e trabalhos com eventos onde ocorram riscos ambientais, e riscos físico-químicos que necessitem equipe especializada na sua abordagem.
	 Central 190 Polícia Militar 	Avaliação e decisão sobre os pedidos que necessitem atuação policial, proteção ao indivíduo ou coletividade ou que necessitem de segurança.
Existe a unidade avançada com bombeiro, médico e enfermeiros
 Nas solicitações de atendimento de casos traumáticos graves (acidentes, violências), que dêem entrada através das centrais 190 ou 193, o envio de viaturas poderá ser feito diretamente pelas referidas centrais, devendo imediatamente ser comunicado a central do SAMU, 192, da ocorrência, dos dados da mesma e unidades enviadas ao local do ocorrido, onde o médico regulador avaliará a gravidade e decidirá a resposta mais adequada, seja o envio de unidades do SAMU ou aguardar o relato das equipes enviadas para a tomada de decisão; OBS 2. Nos atendimentos de casos traumáticos graves, as três centrais permanecerão acompanhando a ocorrência, decidindo medidas que competem à sua área de atuação e ativando meios necessários para a resolução da ocorrência(alerta triangular); 
16
SAMU
Serviço de Atendimento Móvel às Urgências
Atendimento precoce e transporte adequado, rápido e resolutivo às vítimas acometidas por agravos à saúde de natureza:
 Clínica, cirúrgica, gineco-obstétrica, traumática e psiquiátricas 
17
Tel 192
O SAMU é responsável pelo atendimento de urgência e assume, através da regulação, os casos onde haja a caracterização de quadro urgente grave que necessite o atendimento em um hospital de referência garantindo para isto através da autoridade sanitária do médico regulador, que a situação de urgência seja esclarecida e/ou resolvida no Hospital de Referência, onde utiliza inclusive do conceito de "vaga zero" quando necessário. A Portaria Ministerial 2048 em seu capítulo II coloca como uma das atividades gestoras da regulação de urgência: "decidir os destinos hospitalares não aceitando a inexistência de leitos vagos como argumento
para não direcionar os pacientes para a melhor hierarquia disponível em termos de serviços de atenção de urgências, ou seja, garantir o atendimento nas urgências, mesmo nas situações em que inexistam leitos vagos para a internação de pacientes (a chamada "vaga zero" para internação).
 everá decidir o destino do paciente baseado na planilha de hierarquias pactuada e disponível para a região e nas informações periodicamente atualizadas; sobre as condições de atendimento nos serviços de urgência, exercendo as prerrogativas de sua autoridade para alocar os pacientes dentro do sistema regional, comunicando sua decisão aos médicos assistentes das portas de urgência" 
17
SAMU
Serviço de Atendimento Móvel às Urgências
Atendimento rápido e no transporte de vítimas de intoxicação exógena, de queimaduras graves, de maus-tratos, tentativas de suicídio, acidentes/traumas, casos de afogamento, de choque elétrico, acidentes com produtos perigosos e em casos de crises hipertensivas, problemas cardiorrespiratórios, trabalhos de parto no qual haja risco de morte para a mãe e/ou o feto, bem como na transferência inter-hospitalar de doentes com risco de morte.
Mediante o envio de veículos tripulados por equipe capacitada
18
Tel 192
18
Atendimento Especializado dos Bombeiros
Serviço de Guarda Vidas
Combate a incêndios florestais
Salvamento aquático
Resgate em altura
Resgate em montanha
Intervenção em incidentes com produtos perigosos; tais como: gases, inflamáveis, substâncias tóxicas, etc.
Vistorias técnicas das condições de segurança em edificações,estádios, ou qualquer outro local de grande concentração de público
Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar
19
Modalidades de APH
Aspectos Éticos 
20
Suporte Básico de Vida 
Compreende ao atendimento prestado a uma vítima de mal súbito ou trauma
Visa à manutenção de seus sinais vitais e à preservação da vida
Visa evitar o agravamento das lesões existentes, até que uma equipe especializada possa transportá-la ao hospital e oferecer um tratamento definitivo.
21
22
Noções Básicas do SBV:
Compressões torácicas
Via aérea
Respiração
Desfibrilação 
23
Suporte Avançado de Vida
Caracteriza-se pela realização de procedimentos invasivos de suporte ventilatório e circulatório, como, por exemplo:
Intubação orotraqueal
Acesso venoso
Administração de medicamentos.
Geralmente, o suporte avançado é prestado por equipe composta por médico e enfermeiro.
24
Conflitos Éticos
São enfrentados por todos os prestadores de cuidados
Quais são as dificuldades encontradas no APH?
Distâncias dos recursos demandados
Falta de informações sobre cuidados médicos
Demora em solicitar ajuda
Chegada em cenários de crimes
Falta de espaço para a equipe trabalhar
25
CONFLITOS
VALORES
NORMAS
FALAR SOBRE A RESSUSCITAÇÃO EM PCR EM CUDADOS PALIATIVOS E SOLICITAÇÃO
25
Conflitos Éticos
Legislação do Exercício da Enfermagem
Representa um importante instrumento que poderá resguardar a tomada de decisão diante de situações da práxis profissional.
Lei 7.498/1986 regulamenta o exercício profissional da enfermagem.
Artigo 11 – O Enfermeiro exerce todas as atividades de Enfermagem, cabendo-lhe: I – privativamente:
Cuidados diretos de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;
Cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas.
26
Responsabilidade ´´ETICA
26
RESOLUÇÃO COFEN 311/2007
Aprova a Reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem
27
PROIBIÇÕES
Art. 26 – Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência.
Negligência:
Consiste na inação, inércia, passividade ou omissão, entendendo que é negligente quem, podendo ou devendo agir de determinado modo, por indolência ou preguiça mental, não age ou se comporta de modo diverso.
Imperícia:
Reveste-se da falta de conhecimento ou de preparo técnico ou habilidade para executar determinada atribuição. Expondo o cliente a riscos e com a possibilidade de acometimento danoso à integridade física ou moral.
Imprudência:
Decorre da ação açodada, precipitada e sem a devida precaução. 
É imprudente quem expõe o cliente a riscos desnecessários ou que não se esforça para minimizá-los
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Alteração do Local do Crime
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29
Todo local de acidente é potencialmente local de crime e alvo de investigação, razão pela qual deve ser preservado para a análise e perícia e apuração, pela autoridade policial de responsabilidade penal
Pena: detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses
O local poderá ser alterado em casos previstos por lei
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília-DF. 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Regulação Médica das Urgências. Brasília-DF. 2006.
Winck DR; Bruggemann OM. Responsabilidade legal do enfermeiro em obstetrícia. Rev Bras Enferm. 2010; 63((3): 464-9.
BRASIL. SAMU 192. Núcleo de Educação em Urgência (NEU). Escola de Saúde Pública de Santa Catarina. Acesso em: http://samu.saude.sc.gov.br/index.php/rotinas/apostila-do-samu-sc
5. Brasil. Resolução COFEN n. 311/2007, aprova a reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, Disponível em: www.portalcofen.gov.br
6. PORTARIA 2.048/02 GM que aprova o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência.
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